O presidente Jair Bolsonaro voltou a se queixar dos jornalistas em Ipatinga (MG), ao ser perguntado sobre os depósitos que somam R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e mais uma vez deu uma resposta atravessada aos repórteres. Em um mundo de bilhões desviados por corrupção é estranha a insistência nessa pergunta.
O questionamento deveria ser direcionado a quem está conduzindo o
inquérito de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.Bolsonaro
sabe que desrespeitar jornalista dá Ibope e só faz aumentar o aplauso de seus
apoiadores. Tanto que foi recebido na cidade mineira com gritos de “mito, mito,
mito”, “minha bandeira jamais será vermelha” e “eu vim aqui de graça”. Logo no
início do pronunciamento, o presidente disse que se a imprensa o estivesse elogiando,
algo estaria errado. Essa briga com jornalistas vai continuar e enquanto isso
ele ganha mais apoio dos seus seguidores.
Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/pergunta-depositos-conta-michelle-bolsonaro/
As primeiras informações sobre depósito de Queiroz na conta de Michelle estão em um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) produzido em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Esse documento — revelado no final de 2018, logo após a eleição presidencial — apontou uma série de movimentações bancárias suspeitas de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, somando R$ 1,2 milhão. Umas das transações era o depósito de R$ 24 mil em cheque na conta da mulher de Bolsonaro. Naquele momento, o presidente disse que seria o pagamento por uma dívida que Queiroz tinha com ele. Afirmou também que o dinheiro foi depositado para Michelle porque ele não tem "tempo de sair".
"Emprestei
dinheiro para ele (Queiroz) em outras oportunidades. Nessa última agora, ele
estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se
acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um
pouquinho mais, vai chegar nos R$ 40 mil", disse Bolsonaro em dezembro de
2018.Queiroz, por sua vez, disse inicialmente que a movimentação na sua conta
vinha de negócios que ele fazia, como compra e venda de carros usados. Depois,
ele admitiu que recolhia parte dos salários dos funcionários do gabinete de
Flávio Bolsonaro, mas afirmou que usava esse dinheiro para contratar outras
pessoas, ampliando a equipe a serviço do mandato. Segundo Queiroz, o então
deputado estadual não tinha conhecimento disso. A apuração do Ministério Público
do Rio de Janeiro indica que Queiroz seria o operador de um esquema de
rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro e aponta que ele teria feito até
2018 diversos pagamentos em dinheiro vivo de contas do então deputado estadual,
como boletos de plano de saúde da família e mensalidades escolares de suas duas
filhas. Em entrevista ao jornal O Globo publicada na quarta-feira (05/08),
Flávio reconheceu pela primeira vez que Queiroz pagava contas suas, mas negou
ilegalidades.
"Pode
ser que, por ventura eu tenha mandado, sim, o Queiroz pagar uma conta minha. Eu
pego dinheiro meu, dou para ele, ele vai ao banco e paga para mim. Querer
vincular isso a alguma espécie de esquema que eu tenha com o Queiroz é como
criminalizar qualquer secretário que vá pagar a conta de um patrão no banco.
Não posso mandar ninguém pagar uma conta para mim no banco?", justificou o
senador.
Fonte:https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53703685
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