RESUMO
DOS "PRINCÍPIOS NORTEADORES" DO APOSTOLADO BERAKASH:
O Apostolado e o blog Berakash não surgiram repentinamente, mas foram fruto de um processo gradual de inspiração e amadurecimento. Tudo começou quando me deparei com um folheto católico, contendo reflexões e assinado como "EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", em Fortaleza-CE. Na época, achei a proposta ousada e interessante, principalmente por ser realizada por católicos, mas não fiz nada. Anos depois, vivi minha experiência com a misericórdia de Deus em 1996, por meio de um SVE promovido pela Comunidade Maranathá em Aracati-CE. Essa comunidade, que foi meu berço espiritual, durante um evento da festividade de Cristo Rei, realizado na quadra do Colégio das Irmãs de Caridade local, trouxe uma banda musical que, na abertura de sua apresentação, após um breve momento de oração, disse algo que jamais esqueci: "Meus irmãos(as), com nossas músicas e instrumentos somos apenas aquele jumentinho que carregou Jesus em sua entrada triunfal em Jerusalém. Os aplausos e méritos são para Ele, e não para nós, que, pelo nosso ministério, apenas levamos Cristo aonde Ele nos chama." Dessa reflexão nasceu a inspiração para a logomarca do nosso apostolado: Jesus montado no jumentinho. Em 2002, entrei para a Comunidade Católica Shalom e fui apresentado à espiritualidade de desejar ser o FELIZ TERCEIRO, buscando não disputar o primeiro lugar, mas o último, como ensina Santa Teresinha do Menino Jesus. Já no Shalom, fui também inserido na espiritualidade da BERAKÁ — a oração familiar — de onde veio a inspiração para o nome do apostolado.

Somos, portanto, Católicos Apostólicos Romanos e, como tais, fiéis ao SAGRADO MAGISTÉRIO. Damos nossa adesão a tudo o que ensina o Magistério da Igreja, em suas diferentes formas e na proporção da exigência de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou subterfúgios. Em matéria de política ou questões sociais, nossa posição é a da Doutrina Social da Igreja. Por isso, defendemos a subordinação da ordem social à ordem moral estabelecida por Deus, a dignidade da pessoa humana, a busca do bem comum, a atenção evangélica preferencial aos pobres (não exclusiva nem ideológica), a rejeição do socialismo e do marxismo em suas diferentes formas, o direito de propriedade, o princípio da subsidiariedade e os legítimos direitos humanos, especialmente a defesa da vida desde a concepção até o seu término natural. É claro que, na crise atual, há quem se diga católico e não siga, nessa matéria, o critério do Magistério da Igreja, mas são vozes fora do caminho. Por mais numerosas que sejam, não se pode apoiá-las se não estão em conformidade com o Magistério Petrino. Mesmo quando pessoas em posição de liderança na Igreja — bispos ou padres — não seguem os autênticos ensinamentos do Magistério, não temos a obrigação de segui-los. Se tivermos ciência e competência para tal, temos o justo dever de manifestar, respeitosamente, esses equívocos aos Pastores e às instituições responsáveis da Igreja (conf. CIC, cânon 212, §3), sempre respeitando a reverência que lhes é devida. Somos contra a esquerda, contra a direita e contra o centro, tanto na desgraçada e corrompida política civil quanto na política eclesiástica, que também se afasta da graça de Deus quando faz opções ideológicas contrárias ao Evangelho de Cristo. Somos contra o panteísmo, a gnose, doutrinas reencarnacionistas, ideologias ateias, amorais e não cristãs, bem como contra todas as falsas doutrinas, tais como: Teologia da Prosperidade (I Tm 6,10); a fé que nega as boas obras (Tg 2,14-26); somente as Escrituras, negando a Tradição (Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5; Jo 21,25; At 2,42; 1 Ts 2,13; 2 Ts 2,15; 2 Tm 2,2; 1 Cor 11,2); e somente a graça sem colaboração alguma por parte do cristão (2 Pd 1,5-11; Fl 2,12). Principalmente, negamos a interpretação livre das Escrituras fora do contexto bíblico e tradicional (2 Pd 1,20), que fragmenta o Cristianismo em inúmeras seitas contraditórias entre si. Negamos também a doutrina do arrebatamento protestante (1 Ts 4,16-17; Ap 1,7; Ap 22,12; Mt 24,27.30; Mt 25,31; 1 Ts 4,15; 2 Pd 3,10; At 1,11; Jo 5,28-29), que propõe não duas, mas três vindas de Cristo, o que é completamente infundado e não encontra respaldo nas Escrituras sobre as TRÊS vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao Sagrado Magistério da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos e na tradição de nossa civilização — uma ordem moral herdada e testada pela história, sobre a qual construímos nosso presente com vistas ao futuro. Reconhecemos o valor da boa tradição e dos bons costumes e, sobre esse alicerce, fundamentamos nossa opinião política, sempre buscando a ordem social e o bem comum. Apesar das falhas humanas, a Moral Católica permanece como o caminho mais seguro para o desenvolvimento das virtudes e para a construção de uma ordem moral e social justa, orientada à salvação de todos, segundo o mandato de Cristo: Ide e evangelizai (Mt 16,15).
"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo." (Gl 1,10)
O que é
Evangelizar para a Igreja?
“Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da
humanidade, mas para a Igreja não se trata tanto de pregar o Evangelho a
espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de
massa, mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho
os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as
linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da
humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o
desígnio da salvação.” (Evangelii Nuntiandi Nº 18-19. Papa Paulo VI)
QUAL O MAIOR DESAFIO DA
IGREJA HOJE ?
“Certamente, a Igreja já fez, está fazendo muito no campo
social, e precisará fazer mais ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é
essa a missão originária, "própria” da Igreja, como repete expressamente o
Vaticano II (cf. GS 42,2; e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma
missão segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de
natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo
pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera
função social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem
celebres mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem
tudo isso coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade
e até mesmo dentro da Igreja. Agora,
se perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o
maior desafio do homem: o sentido de sua vida. Essa é uma questão que
transcende tanto as sociedades como os tempos. É uma questão eterna, que,
porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se, particularmente angustiante e
generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa questão, profundamente
existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a Igreja precisa responder,
como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a partir de sua essência, as
"especialistas do sentido”. Quem não viu a gravidade desse
desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e insiste em ver na questão
social "a grande questão”, está "desantenado” não só da teologia, mas
também da história.”- (Frei Clodovis M. Boff).
POR QUE A "REVELAÇÃO
CRISTÃ" É PLENAMENTE SUPERIOR A OUTRAS RELIGIÕES TAIS COMO: Judaísmo, Islamismo,
Hinduísmo, Budismo e incluindo as "revelações particulares"?
“A Igreja
reconhece nas outras religiões a busca, "ainda nas sombras e sob
imagens", do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos
vida, respiração e tudo o mais, e porque quer que todos os homens sejam salvos.
Assim, a Igreja considera tudo o que
pode haver de bom e de verdadeiro nas religiões "como uma preparação
evangélica dada por Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a
vida".(Catecismo
da Igreja Católica § 843).
Caros irmãos e irmãs em Cristo, O Cristianismo representa a vitória da razão no mundo das religiões. Como bem ensina a Igreja, Deus também é buscado e encontrado, ainda que de forma incompleta, nas religiões não cristãs, onde existem apenas sementes da verdade. Contudo, a plenitude da verdade se encontra em Cristo, que é o centro e o fundamento de toda a fé cristã. Não é a Igreja em si que confere poder ao Cristianismo, mas Cristo. Seu nome tem autoridade única e incomparável, superior a Maomé, Moisés ou qualquer outro líder religioso da história. Cristo é o único que provou ser Deus e morreu afirmando essa verdade publicamente. Por isso, podemos afirmar com segurança: o Cristianismo é a religião revelada diretamente por Deus, que viveu entre nós como homem, desde o nascimento, perseguido por Herodes, até a morte na cruz. Basta lembrar os mártires da Igreja, que preferiram a morte a abandonar Cristo e prestar culto aos deuses pagãos ou ao imperador de Roma. É para refletirmos:
"Por que homens, mulheres, jovens e até crianças, que acreditavam na messianidade e divindade de Jesus Cristo, escolheram morrer antes de abandonar a fé e adorar deuses falsos?"
Isso demonstra mais do que qualquer outra religião: o Cristianismo, apesar de suas divisões, fraquezas e erros de seus membros, conseguiu florescer em virtudes e gerar incontáveis exemplos de santidade. Por meio disso, o Cristianismo transformou o mundo, humanizou e moldou a civilização ocidental, deixando valores perenes e seguros.
O cristianismo é realmente “pleno e superior nas respostas humanas” em relação a outras religiões?
Sim! Toda a minha obra tem sido um esforço para mostrar que o cristianismo é superior e não apenas mais uma mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida mobiliza-se contra bodes expiatórios, responsabilizando-os por grandes crises. O sacrifício da vítima, culpada pela violência coletiva, encerra a crise e estabelece uma nova ordem supostamente ordenada pelo divino.
A violência e o uso de bodes expiatórios estão sempre presentes na definição mitológica do divino!
De fato, a estrutura dos Evangelhos apresenta certa semelhança — mas não igualdade — com a mitologia, em que uma crise é resolvida por meio de uma única vítima, unindo a comunidade contra ela e promovendo reconciliação. Para os gregos, a morte do herói provoca uma catarse, extinguindo o apetite pela violência e permitindo que as pessoas comuns retomem suas vidas pacatas. No entanto, no caso de Cristo, a vítima é totalmente inocente, enquanto os “vitimizadores” são culpados. A violência coletiva contra o bode expiatório, apresentada como ato sagrado, revela-se uma mentira. Cristo, ao suportar seu sofrimento, redime os “vitimizadores” e ora a Deus: “Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” — um acontecimento ímpar, sem paralelo em qualquer outra religião. Ele não busca vingança, não responde à violência com violência; pelo contrário, mostra a outra face. A vitória da cruz é a vitória do amor sobre o ciclo de ódio e violência do bode expiatório. Ela invalida a ideia de que o ódio possa ser um dever sagrado, como ocorre em certas doutrinas. Nos Evangelhos, Cristo faz o que toda a Bíblia, desde o Velho Testamento, já havia iniciado: reabilita o profeta vítima, a vítima injustamente acusada, e transforma o sofrimento em redenção.
Mas eles também universalizam essa reabilitação. Revelam que, desde a fundação do mundo, todas as vítimas da violência coletiva — à semelhança da Paixão de Cristo — sofreram sob o mesmo contágio da multidão, vítimas inocentes de uma lógica de ódio que atravessa a história. Os Evangelhos transformam essa denúncia em revelação concreta: mostram como falsos deuses e sistemas culturais violentos surgem e se perpetuam, enraizados na idolatria e na busca de poder sobre os outros. Essa é a verdade que destrona o panteão da mitologia, que coloca em xeque o ciúme, a rivalidade e a violência entre deuses mitológicos, contrastando-os com o amor perfeito da Trindade. No Pai, no Filho e no Espírito Santo, plenamente revelados na encarnação de Jesus, encontramos o amor que redime, que rompe o ciclo da violência e da injustiça, e que estabelece a ordem verdadeira do coração humano, universal e eterna.
É importante compreender que a superioridade do Cristianismo não consiste em mera preeminência cultural ou em ser “a última Coca-Cola gelada no deserto”, mas em sua plenitude de revelação e salvação, alcançada exclusivamente por meio de seu fundador: Jesus Cristo, Deus encarnado.
2)-Cristianismo: Deus se fez carne e, por amor, entregou-se à morte na cruz por toda a humanidade — inclusive pelos fundadores de outras religiões, que necessitam da salvação operada por Cristo. Sua crucificação ocorreu porque proclamava ser o próprio Deus, ato considerado blasfemo pelo Judaísmo (Jo 8,24; Mc 14,62), mas que revela a singularidade da revelação cristã: a união perfeita do divino e do humano em Jesus e o oferecimento de salvação universal por meio de seu sacrifício.
2) Judaísmo: O Judaísmo foi a religião de preparação para a vinda de Cristo. Legou à humanidade os Profetas, os Dez Mandamentos e os ensinamentos do Antigo Testamento. No entanto, não possui a plenitude da Revelação, que se dá somente em Cristo, o Messias prometido.
3) Budismo: Buda não é divino e tampouco fundou uma religião com pretensão de oferecer salvação universal. Sua trajetória evidencia uma busca pessoal pelo sentido do sofrimento e pela libertação individual. Assim, a salvação plena, operada por Cristo, é necessária para todos, inclusive para aqueles que seguem o budismo.
4) Islamismo: O Islã é, em essência, uma seita judaica que buscou consolidar o monoteísmo na Península Arábica. Maomé não se considerava Deus, mas pretendia unificar a Nação Árabe sob um único Deus. Mesmo assim, a salvação completa, segundo a perspectiva cristã, é operada unicamente por Cristo na cruz.
5) Hinduísmo: O Hinduísmo é uma religião politeísta que sustenta múltiplos deuses e justifica o sistema de castas pela doutrina da reencarnação. De acordo com a teologia cristã, todos os hindus necessitam da salvação operada por Cristo para a redenção plena.
6) Espiritismo: Fundado por Allan Kardec, o Espiritismo se apresenta como religião filosófica. Apesar de seus ensinamentos éticos, ele carece da plenitude da revelação, e seus adeptos necessitam da salvação operada por Cristo.
É importante ressaltar que não se pretende desvalorizar estas religiões, nas quais reconhecemos sementes da verdade. Contudo, somente no Cristianismo se manifesta a plenitude da Verdade, revelada por Cristo em sua vida, paixão e morte. Isso não significa negar os erros e falhas de seus seguidores ao longo da história; mesmo assim, a Revelação plena em Cristo permanece intacta.
Conheça agora os “Nove
Princípios Básicos” do APOSTOLADO e BLOG BERAKASH
I - Neste
Apostolado promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos
apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos!
Jesus Cristo: Fonte da Verdade
Cristo afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14,6). Como católicos, reconhecemos que a Verdade não é uma opinião humana, mas a própria Pessoa de Cristo, confiada à Igreja como “coluna e sustentáculo da verdade” (1 Tm 3,15). Defender a Verdade não é um exercício de autoridade arbitrária, mas de caridade, pois amar implica corrigir, conduzindo os fiéis à salvação.
Caridade e firmeza: uma tensão necessária
Há quem sustente que a caridade seria incompatível com a firmeza no combate à heresia. Tal visão, porém, é fruto de um romantismo sentimental desprovido de racionalidade. A Escritura demonstra que a firmeza, quando guiada pela Verdade, é expressão máxima de caridade, pois visa à salvação das almas e à justiça divina.
Exemplo de João Batista
Quando os fariseus se aproximam de João Batista para receber o batismo, ele os repreende com palavras duras:
"Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da cólera de Deus?" (Mt 3,7)
Apesar da severidade, João Batista exercia caridade heroica. Sua firmeza não negava amor; ao contrário, visava à conversão dos pecadores. Este episódio demonstra que a correção enérgica pode ser perfeitamente compatível com o amor cristão, quando motivada pela Verdade.
Exemplo de Jesus Cristo
Nos Evangelhos, Jesus também utiliza firmeza em situações de injustiça e idolatria. Ao expulsar os vendilhões do Templo, Ele recorre à ação direta e às palavras fortes:
"E, tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do Templo, inclusive as ovelhas e os bois; derrubou o dinheiro dos cambistas e suas mesas"(Jo 2,13).
Mesmo sendo manso e humilde de coração, Jesus demonstra que a defesa da Verdade e da justiça divina exige coragem e ação decisiva.A caridade cristã não exclui a firmeza; antes, a complementa. A correção justa, quando orientada pela Verdade revelada em Cristo, é um ato de amor supremo, que visa à conversão, à salvação e à defesa da ordem moral estabelecida por Deus. Tanto João Batista quanto Jesus nos mostram que a defesa da Verdade pode e deve ser acompanhada de coragem, rigor e clareza, sem jamais abandonar o objetivo central: o amor divino e a salvação das almas.
Caridade e Rigor no Ensino de Jesus: Uma Perspectiva Teológica
É necessário compreender que Cristo não foi jamais bruto, ríspido ou carente de misericórdia. Pelo contrário, Ele é o modelo perfeito de caridade e amor, conforme ensina São Tomás de Aquino: “Amor verdadeiro dirige-se sempre ao bem do outro” (Suma Teológica II-II, Q.26, a.3). A prática da caridade, portanto, não exclui a firmeza necessária para corrigir o erro ou combater o pecado.Os Evangelhos oferecem exemplos claros dessa conjugação entre amor e rigor. Nos confrontos com os fariseus, Cristo utiliza palavras severas e advertências enérgicas:
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas” (Mt 23,13)
“Serpentes, raça de víboras” (Mt 23,33)
“Sepulcros caiados” (Mt 23,27)
São expressões que, segundo o comentário patrístico de Orígenes e de Santo Agostinho, não indicam ausência de caridade, mas sim a aplicação da correção verbal com rigor moral, orientada para a conversão dos pecadores.Cristo vai ainda mais longe ao afirmar:
"Vós sois filhos do demônio e quereis fazer a vontade de vosso pai" (Jo 8,44)
Como explica Santo Agostinho em De Natura et Gratia, esta designação não é literal; o diabo, sendo um anjo, não gera filhos biológicos. Trata-se de uma descrição moral e espiritual: são filhos do demônio aqueles que persistem em rejeitar a vontade de Deus, permanecendo no pecado e promovendo a injustiça. Tal interpretação é reforçada pelo próprio Cristo em Apocalipse 2,9, quando denuncia a “Sinagoga de Satanás” como uma comunidade de resistência à verdade divina. A ação firme de Cristo se manifesta também em gestos concretos. Ao expulsar os vendilhões do Templo, Jesus demonstra que a defesa da santidade exige ação decisiva:
"E, tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do Templo, inclusive as ovelhas e os bois; derrubou o dinheiro dos cambistas e suas mesas" (Jo 2,13).
Este episódio confirma o ensinamento de São Tomás de Aquino (Suma Teológica II-II, Q.33, a.4), segundo o qual a firmeza e a correção são virtudes compatíveis com a caridade quando orientadas ao bem maior: a salvação das almas e a restauração da ordem moral. Portanto, Cristo nos ensina que a verdadeira caridade não é sentimentalismo passivo, mas um amor ativo, que combina misericórdia e firmeza. A correção verbal, a repreensão e, quando necessário, a ação decisiva, não contradizem o amor divino; ao contrário, são manifestações da caridade mais elevada, dirigida à conversão e à defesa da verdade revelada.
Quem são os inimigos de Deus?
Os inimigos de Deus são, primeiramente, os hereges: aqueles que, ao invés de alimentar os fiéis com o pão da verdade, lhes oferecem mentiras como alimento espiritual. A concepção de um Deus adocicado, sentimental ou ingênuo é criação humana, não corresponde ao Deus revelado plenamente em seu Filho, Jesus Cristo. Santo Agostinho afirma com clareza:
"A verdade deve ser sempre dita na caridade, mas jamais se deve negar a verdade em nome da caridade."
De forma complementar, Santo Tomás de Aquino reforça o princípio da responsabilidade moral diante da falsidade:
"Não se opor ao erro é aprová-lo; não defender a verdade é negá-la."
Portanto, a defesa da verdade cristã, mesmo com firmeza, é um dever de caridade, orientado não pelo julgamento humano, mas pelo compromisso com a Revelação e a salvação das almas.
II -
COMBATEMOS AS FALSAS ACUSAÇÕES CONTRA A SANTA IGREJA CATÓLICA – "Coluna e
sustentáculo da Verdade" (I Tim 3,15) e defesa do Nosso apostolado:
A Igreja Católica e a Defesa da Verdade: Perspectiva Histórico-Teológica
É comum observar entre certos protestantes uma postura aparentemente conciliadora, mas que, na prática, se revela parcial. Eles afirmam rejeitar “discussões vãs”, mas frequentemente argumentam exclusivamente em favor de suas seitas, sem esclarecer sua filiação — seja a seita dos primeiros dias, últimos dias ou ao sétimo dia. Em contraste, a Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Cristo (Mt 16,18), mantém clareza doutrinária e histórica, e o estudo contínuo reforça essa certeza.
Hereges e a defesa da fé
Historicamente, os hereges são aqueles que se levantam contra a fé e a moral transmitidas por Cristo e seus legítimos sucessores: bispos e Padres da Igreja. São Paulo orienta Tito a “fechar a boca de certos hereges” (Tt 1,10) e, na Primeira Carta a Timóteo, alerta contra os que propagam falsidades (1 Tm 4,1-3), incluindo Himeneu e Alexandre, entregues a Satanás para que aprendam a não blasfemar (1 Tm 1,20). Estes exemplos mostram que a correção firme sempre foi instrumento de preservação da verdade cristã.
Contexto histórico e polêmicas
As acusações sobre violência histórica da Igreja exigem análise criteriosa. As Cruzadas, assim como as guerras santas de Moisés, Davi e dos Macabeus, ocorreram em contextos específicos de defesa e justiça, e foram abençoadas por Deus segundo a tradição bíblica. Quanto à Inquisição, estudos sérios demonstram que as execuções foram muito menores do que a narrativa popular sugere. Por exemplo, em Toulouse, epicentro da heresia cátara, entre 1100 e 1200, apenas 42 pessoas foram condenadas à morte, muitas vezes simbolicamente, queimando-se bonecos representativos, pois os acusados já haviam falecido por causas naturais (Kamen, The Spanish Inquisition, 1997).O problema é a leitura parcial de fontes tendenciosas. Para compreender corretamente a fé e a história, é necessário estudo guiado, imparcial e fundamentado, evitando interpretações superficiais que confundem a verdade com distorções apologéticas.
O apostolado individual e o fruto da divulgação online
O trabalho apostolado Berakash mesmo realizado de forma modesta, pode gerar frutos espirituais significativos. A analogia do lavrador que semeia à noite (Mt 13,3-23) ilustra bem essa realidade: o esforço pode parecer invisível, mas seus frutos se manifestam na conversão e fortalecimento de almas. Testemunhos de leitores indicam que este tipo de trabalho reacende a fé, fortalece a devoção e apoia os fracos na vida espiritual, demonstrando que textos doutrinários sérios têm impacto real na vivência cristã.
Rigor doutrinário e falso irenismo
Este apostolado mantém uma postura firme contra o falso irenismo, definido como tentativas de ecumenismo que obscurecem a doutrina católica. Documentos como a encíclica Humani Generis (Pio XII, 1950) e o decreto Unitatis Redintegratio (Vaticano II, 1964) denunciam tais distorções. A firmeza na defesa da verdade não se opõe à caridade, mas a complementa, orientando o cristão a corrigir erros, instruir fiéis e combater heresias em amor à Verdade revelada por Cristo. A defesa da fé católica exige coragem, rigor e fidelidade à Verdade, sem sentimentalismo ou superficialidade. A caridade cristã não é passiva: ela se manifesta ativamente na correção dos erros, na preservação da doutrina e na orientação dos fiéis, com o objetivo último de conduzir à salvação das almas e à glorificação de Deus. Este equilíbrio entre firmeza e amor é o legado que Cristo nos deixou e que a Igreja, mesmo em meio a falhas humanas, continua a preservar.
Fazemos isto com o
respaldo do próprio magistério da Igreja conforme está exposto no decreto do CONCÍLIO
VATICANO II “APOSTOLICAM ACTUOSITATEM” sobre o Apostolado Individual dos Leigos:
CAPÍTULO II
OS FINS DO APOSTOLADO DOS LEIGOS
Introdução: a obra de Cristo e da
Igreja
5. A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí que a missão da Igreja consiste não só em levar aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades temporais. Por este motivo, os leigos, realizando esta missão da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em Cristo, o universo inteiro, numa nova criatura, dum modo incoativo na terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simultâneamente fiel e cidadão, deve sempre guiar-se, em ambas as ordens, por uma única consciência, a cristã.
O apostolado para a
evangelização e santificação do mundo
6. A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente confiado ao clero, no qual também os leigos têm grande papel a desempenhar, para se tornarem «cooperadores da verdade» (3 Jo. 8). É sobretudo nesta ordem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente. Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus; diz o Senhor: «Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que vejam as vossas boas obras e dêem glória ao vosso Pai que está nos céus» (Mt. 5, 16).Este apostolado, contudo, não consiste apenas no testemunho da vida; o verdadeiro apóstolo busca ocasiões de anunciar Cristo por palavra, quer aos não crentes para os levar à fé, quer aos fiéis, para os instruir, confirmar e animar a uma vida fervorosa; «com efeito, o amor de Cristo estimula-nos» (2 Cor. 5, 14); e devem encontrar eco no coração de todos aquelas palavras do Apóstolo: «ai de mim, se não prego o Evangelho» (1 Cor. 9,16) (1).E dado que no nosso tempo surgem novos problemas e se difundem gravíssimos erros que ameaçam subverter a religião, a ordem moral e a própria sociedade humana, este sagrado Concílio exorta ardentemente os leigos a que, na medida da própria capacidade e conhecimentos, desempenhem com mais diligência a parte que lhes cabe na elucidação, defesa e reta aplicação dos princípios cristãos aos problemas de nosso tempo, segundo a mente da Igreja.
CAPÍTULO
IV
AS
VÁRIAS FORMAS DO APOSTOLADO
Introdução: apostolado individual ou
associado
15. Os leigos podem exercer a sua ação apostólica "quer como indivíduos, quer unidos" em diversas comunidades e associações.
Necessidade e natureza do apostolado
individual
16. O apostolado individual que deriva com abundância da fonte de uma vida verdadeiramente cristã (cfr. Jo. 4,14), é origem e condição de todo o apostolado dos leigos, mesmo do associado, nem nada o pode substituir. A este apostolado, sempre e em toda aparte proveitoso e em certas circunstâncias o único conveniente e possível, são chamados e, por isso, obrigados todos os leigos, de qualquer condição; ainda que não se lhes proporcione ocasião ou possibilidade de cooperar nas associações. São muitas as formas de apostolado pelas quais os leigos edificam a Igreja, santificam o mundo e o vivificam em Cristo. A forma peculiar do apostolado individual, e sinal muito acomodado também aos nossos tempos, porque manifesta Cristo vivo nos seus fiéis, é o testemunho de toda a vida laical que flui da fé, esperança e caridade. Porém, pelo apostolado da palavra, em certas circunstâncias absolutamente necessário, os leigos anunciam a Cristo, expõem a sua doutrina, difundem-na segundo a sua própria condição e capacidade, e professam-na com fidelidade. Além disso, como cidadãos deste mundo, os leigos, ao cooperarem na construção e governo da ordem temporal, devem, na vida familiar, profissional, cultural e social, buscar, à luz da fé, normas de ação mais elevadas e manifestá-las aos outros oportunamente, conscientes de que assim se tornam cooperadores de Deus criador, redentor e santificador, e Lhe dão glória. Finalmente, vivifiquem os leigos a sua vida com a caridade e mostrem-no por obras na medida do possível. Lembrem-se todos que pelo culto público e pela oração, pela penitencia, pelos trabalhos e livre aceitação das agruras da vida; pelas quais se conformam a Cristo paciente (cfr. 2 Cor. 4,10; Col. 1,24), podem atingir todos os homens e contribuir para a salvação de todo o mundo.
O apostolado individual em
circunstâncias especiais
17. Este apostolado individual é urgentemente necessário naquelas regiões em que a liberdade da Igreja é gravemente impedida. Nestas circunstâncias dificílimas, os leigos, suprindo, na medida do possível, o sacerdote, põem em risco a própria liberdade e, às vezes, a vida. Ensinam aos que os cercam a doutrina cristã, formam-nos na vida religiosa e na mentalidade católica, induzem-nos a frequência dos sacramentos e fomentam a piedade, sobretudo a eucarística. O sagrado Concílio dá graças do fundo do coração a Deus que não deixa de suscitar, também em nossos dias, leigos de fortaleza heróica no meio das perseguições, e abraça-os com afeto paterno e ânimo agradecido. O apostolado individual tem especial campo de ação nas regiões onde os católicos são poucos e dispersos. Os leigos, que exercem nelas só apostolado individual pelas causas acima mencionadas ou por razões especiais, mesmo nascidas da própria atividade profissional, reunam-se oportunamente para dialogar em grupos menores, sem forma estrita de instituição ou organização, de modo que sempre se manifeste aos outros o sinal da comunidade da Igreja como verdadeiro testemunho de amor. Deste modo, pela amizade e pela comunicação de experiências e com a , ajuda espiritual mútua, fortalecem-se para superar as dificuldades da vida e da ação demasiado isolada e produzir mais abundantes frutos de apostolado.
33. Por isso, o sagrado Concílio pede instantemente no Senhor a todos os leigos que respondam com decisão de vontade, ânimo generoso e disponibilidade de coração à voz de Cristo, que nesta hora os convida com maior insistência, e ao impulso do Espírito Santo. Os mais novos tomem como dirigido a si de modo particular este chamamento, e recebam-no com alegria e magnanimidade. Com efeito, é o próprio Senhor que, por meio deste sagrado Concílio, mais uma vez convida todos os leigos a que se unam a Ele cada vez mais intimamente, e sentindo como próprio o que é d'Ele (cfr. Fil. 2,5), se associem à Sua missão salvadora. É Ele quem de novo os envia a todas as cidades e lugares aonde há-de chegar (cfr. Lc. 10,1); para que, nas diversas formas e modalidades do apostolado único da Igreja, se tornem verdadeiros cooperadores de Cristo, trabalhando sempre na obra do Senhor com plena consciência de que o seu trabalho não é vão no Senhor (cfr. 1 Cor. 15,28).
III -
DEFENDEMOS QUE JESUS E OS APÓSTOLOS "NÃO FUNDARAM UM MOVIMENTO TOLERANTE E
ECUMÊNICO ABERTO ÀS DOUTRINAS DO FARISAÍSMO, SADUCEÍSMO, E PAGANISMO”, MAS,
ROMPERAM COM ELES!

O Concílio de Jerusalém e a Autonomia da Igreja Primitiva em relação ao Judaismo
O Concílio de Jerusalém (Atos 15), provavelmente realizado por volta do ano 52 d.C., representa o primeiro ato concreto de autonomia da Igreja Cristã em relação ao Judaísmo. Sob a direção do Espírito Santo, os líderes da Igreja decidiram que os cristãos gentios não estavam obrigados a cumprir certas prescrições da Lei Mosaica, como a circuncisão e a observância de determinadas restrições alimentares. Essa decisão marcou o início do caminho próprio do cristianismo, independente do Judaísmo, permitindo sua universalização e estabelecendo a base para a expansão da fé cristã em contextos culturais e étnicos diversos, apesar das perseguições iniciais provenientes de setores judaicos.
Jesus e a postura firme diante do erro
Jesus demonstrou, durante seu ministério, uma postura combativa frente aos erros e às distorções da verdade religiosa de sua época. Ele denunciou tais equívocos com clareza e firmeza, sem recorrer a meias verdades ou concessões indevidas para agradar os homens. Quando necessário, foi severo, evidenciando que a correção e a proclamação da verdade podem coexistir com a misericórdia.A instrução de Cristo aos Apóstolos evidencia essa postura:
"Ide e ensinai" (Mt 28,19).
Jesus não ordenou: “Ide e dialogai” ou “Ide e sede evangelizados”. Ele confiou aos Apóstolos e, por extensão, a todos os cristãos, a responsabilidade de serem portadores da Boa Nova, mesmo que isso envolva enfrentamento, incompreensão e tribulações.
O Evangelho apresenta o caminho estreito da fidelidade à verdade, em contraste com o caminho largo das facilidades e concessões ao erro:
"No mundo tereis tribulações; mas coragem, eu venci o mundo" (Jo 16,33).
Essa orientação sublinha que o cristianismo, desde seus primórdios, exige perseverança, coragem e firmeza na proclamação da Verdade, enquanto confia à graça de Deus a condução final dos fiéis.
IV - A IGREJA CATÓLICA "NÃO TEM
PARTIDO POLÍTICO"
A posição católica frente às ideologias políticas: comunismo e capitalismo
Como Católicos Apostólicos Romanos, mantemos uma postura independente de correntes políticas — seja à esquerda, à direita ou ao centro — tanto na política civil quanto na eclesiástica, quando esta adota ideologias contrárias à Revelação Cristã. Nosso compromisso é exclusivamente com a Verdade revelada por Cristo, rejeitando todas as heresias e desvios ideológicos que se oponham aos princípios do Evangelho, incluindo tanto o comunismo quanto formas extremas de capitalismo.
A incompatibilidade entre comunismo e cristianismo
O comunismo marxista é estruturalmente incompatível com o Cristianismo. Como observa São João Paulo II em Centesimus Annus (1991), o materialismo histórico marxista e o ateísmo comunista negam a dimensão transcendente do homem e o papel da graça divina na salvação. Um cristão autêntico não pode ser comunista de forma coerente, pois as duas filosofias são antitéticas: enquanto o comunismo postula que o homem é a medida de todas as coisas e que a história é determinada exclusivamente por fatores materiais, o Cristianismo reconhece a primazia de Deus sobre a história e a necessidade da salvação sobrenatural.
Principais pontos de divergência:
-Materialismo histórico: O comunismo considera a matéria e as relações econômicas como únicas forças determinantes da história, desconsiderando o espírito, a consciência moral e a transcendência divina (Marx, O Capital).
-Ateísmo e secularismo: Para o comunismo, Deus é um mito, a religião é um instrumento de opressão social e a Igreja é vista como criação dos governantes para controlar as massas. Tal visão ignora a função social e espiritual da fé, promovendo a falsa ideia de que o homem pode salvar-se sozinho (Centesimus Annus, 36).
-Negação da necessidade da salvação divina: A fé cristã afirma que o homem, limitado pelo pecado, não pode salvar-se sozinho. O Estado e a sociedade não são deuses; a salvação provém exclusivamente de Cristo (Catecismo da Igreja Católica, 1992, §§ 1847-1848).
O idealismo teísta do Cristianismo
O Cristianismo é fundamentalmente teísta, afirmando a existência de um Deus infinito, amoroso e criador, sustentador de todas as coisas. A realidade não se reduz a forças materiais ou relações econômicas; existe uma ordem moral e espiritual fundada por Deus, que orienta a História para a salvação da humanidade. Como observa Santo Tomás de Aquino, a providência divina governa todas as coisas, e o homem, em sua limitação, necessita da graça para alcançar a virtude e a salvação (Summa Theologica, I, q. 19, a. 8).O Estado, a economia ou qualquer sistema material não substituem a ordem moral divina. Cristo é o Redentor, e o centro da vida cristã reside na aceitação de Sua graça e na conformidade à Lei moral revelada. Assim, a fé cristã estabelece parâmetros éticos universais, que orientam a ação social e política em consonância com a verdade e a dignidade humana (Centesimus Annus, 38). A Igreja Católica rejeita tanto o materialismo ateu do comunismo quanto o capitalismo selvagem, quando este nega valores morais fundamentais. A verdadeira liberdade e justiça social só podem ser entendidas à luz da Revelação cristã, que harmoniza razão, moralidade e transcendência. O cristão deve, portanto, agir segundo princípios éticos sólidos, guiado pela fé, rejeitando ideologias que substituam Deus por sistemas humanos e reafirmando a primazia do Redentor na história e na vida pessoal.
O relativismo ético do comunismo
O comunismo, em sua essência, sustenta um relativismo ético e não admite absolutos morais. O bem e o mal são avaliados apenas à luz da eficiência para a consecução da luta de classes. Tal perspectiva se manifesta na famosa máxima maquiavélica, adotada por muitos teóricos comunistas: “os fins justificam os meios”. Apesar de proclamar a construção de uma sociedade sem classes, os métodos empregados frequentemente incluem a mentira, a violência, o assassinato e a tortura como instrumentos justificáveis para alcançar esse objetivo.Lênin, arquiteto da teoria comunista na Rússia, explicita essa lógica:
“Devemos estar prontos a empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade, a verdade encoberta ou incompleta.”
A experiência histórica confirma que essa filosofia produziu noites de agonia e dias de terror, tanto na Rússia quanto em outros países, inclusive no Brasil.Em contraste, o Cristianismo estabelece um sistema de valores morais absolutos, fundamentado na criação e na lei moral divina. Deus inscreveu princípios imutáveis no universo, e a norma suprema de ação humana é o amor (Mt 22,37-40; Catecismo da Igreja Católica, §§ 1803-1829). Diferentemente do comunismo, os meios não podem ser separados dos fins: meios imorais jamais podem produzir fins verdadeiramente bons, pois a ética cristã requer que cada ação esteja em conformidade com a virtude e a verdade.
O Estado e a dignidade do homem no comunismo
O comunismo atribui primazia absoluta ao Estado, reduzindo o homem a mero instrumento para a realização dos objetivos estatais. Embora, em teoria, o Estado deva “desaparecer” em uma sociedade sem classes, na prática, ele assume um poder absoluto, restringindo direitos fundamentais como liberdade de imprensa, associação, voto, expressão cultural e religiosa. O indivíduo torna-se subordinado ao Estado, perdendo a autonomia que lhe é devida por ser filho de Deus e criado à Sua imagem (Gn 1,26-27).O Cristianismo, por sua vez, sustenta que o homem é um fim em si mesmo, dotado de alma, razão e liberdade. Como observa Paul Tillich, “o homem é homem porque é livre; e essa liberdade se expressa na capacidade de deliberar, decidir e agir”. O comunismo, ao restringir essa liberdade, despoja o indivíduo de sua dignidade, transformando-o em instrumento do Estado e negando-lhe a responsabilidade moral e a transcendência espiritual.
Comunismo como heresia social e filosófica
Apesar de seu discurso sobre justiça social, o comunismo desconsidera dimensões essenciais do ser humano: ética, espiritualidade e transcendência. O arcebispo de Cantuária, William Temple, considerou o comunismo uma heresia cristã, reconhecendo que ele incorpora algumas preocupações legítimas com justiça social, mas misturadas a teorias e práticas incompatíveis com a doutrina cristã. Na prática, o comunismo não apenas falha em abolir as classes sociais, mas cria novas hierarquias ainda mais opressivas, reforçando a injustiça e a tirania. Sua filosofia, embora atraente em termos de igualdade material, desconsidera a natureza integral do ser humano e a necessidade da salvação e da ordem moral superior proposta pelo Cristianismo.
Cristianismo, Justiça Social e Críticas às Ideologias Contemporâneas
Teoricamente, a filiação ao comunismo não exige raça ou origem, mas sim adesão inquestionável à ideologia e ao Estado. Os cristãos, por sua vez, são chamados a reconhecer a importância da justiça social, que deriva da doutrina da Paternidade de Deus e da fraternidade universal. Nenhum pensador comunista expressou com a mesma intensidade o cuidado pelos pobres e oprimidos como Jesus Cristo, que declarou:
“O Espírito do Senhor está sobre Mim… para anunciar a boa-nova aos pobres, sarar os contritos de coração, anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista; para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).
O Cristianismo repudia o racismo e promove a unidade em Cristo, afirmando que em Deus não há distinção de cor, origem ou status social. Entretanto, historicamente, a Igreja nem sempre atuou com eficácia na promoção da justiça social ou racial, sendo desafiada a integrar a transformação das condições materiais com a salvação das almas.
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(Credo Reacionário) |
Ao avaliar o capitalismo, deve-se reconhecer suas limitações: embora permita desenvolvimento econômico e reformas sociais, frequentemente gera desigualdade extrema, promovendo indiferença diante da miséria alheia. O lucro como princípio absoluto estimula egoísmo e materialismo, prejudicando a solidariedade humana. Nem o capitalismo nem o marxismo contêm a verdade completa; ambos captam aspectos parciais da realidade. O capitalismo tradicional negligenciou a dimensão coletiva da vida, enquanto o marxismo subestima a dimensão individual e espiritual. O Reino de Deus, por sua vez, reconcilia essas perspectivas, propondo uma síntese que valoriza o indivíduo e a comunidade, orientada pelo amor e pela justiça divina.O cristianismo autêntico exige dedicação e zelo comparáveis àqueles encontrados nos movimentos ideológicos, como o comunismo, mas direcionados à promoção do Evangelho e à edificação do Reino de Deus. Hoje, muitos cristãos tratam a fé como atividade dominical, descomprometida com a realidade cotidiana. A vivência genuína do Evangelho requer ardor, consistência e ação transformadora, integrando cuidado social, promoção da justiça e santificação pessoal.
Reconquista do Espírito Cristão e a Defesa da Verdade
Entreguemo-nos novamente à causa de Cristo com parrésia, retomando o espírito da Igreja primitiva. Por todo o mundo, os primeiros cristãos foram testemunhas audaciosas do Evangelho, proclamando a Boa Nova nas ruas, aldeias e prisões. O martírio — seja a cruciante agonia nos covis de feras ou o sofrimento nas prisões — não diminuía a intensidade de sua fé; para eles, a causa de Cristo era tão sublime que qualquer sacrifício parecia pequeno diante da transformação operada pelo Salvador.Ao chegarem a uma cidade, abalavam as estruturas do poder e introduziam um novo calor espiritual em corações endurecidos pelo tradicionalismo. Convidavam os homens a desafiar regimes de injustiça e estruturas de imoralidade, inspirando até mesmo aqueles próximos do poder a reconhecerem a verdade do Evangelho.
Perguntamo-nos: onde está hoje tal fervor? Encontramo-lo oculto atrás de cortinas de conveniência ou da rotina eclesiástica? Enterrado sob a respeitabilidade social ou aprisionado por hábitos e normas rígidas? Urge despertar essa devoção, reentrar Cristo em nossas vidas, e retomar o ardor transformador que marcou os primeiros seguidores.
Essa renovação espiritual constitui a melhor defesa contra o Comunismo. A guerra não resolverá o problema; nenhuma arma, por mais potente, poderá destruir uma ideologia que se alimenta de estruturas sociais e do coração humano. Não devemos, portanto, ceder à histeria ou ao ódio, nem classificar de comunista ou pacifista todo aquele que busca soluções racionais, prudentes e conforme o evangelho. Em vez de um anticomunismo negativo, a verdadeira estratégia cristã consiste em afirmar uma confiança positiva na democracia e agir em prol da justiça integral, entendida como o equilíbrio harmonioso entre direitos e deveres. Somente através dessa ofensiva ética e espiritual, inspirada pelo Evangelho, poderemos efetivamente transformar a sociedade e vencer, não com violência, mas com a força da verdade e da caridade de Cristo.
Após a crítica fundamentada à filosofia comunista, é necessário adotar uma ação positiva, buscando eliminar as condições de pobreza, insegurança, injustiça e discriminação racial, que constituem terreno fértil para a propagação do Comunismo. Este só floresce quando as oportunidades são negadas e as aspirações humanas são reprimidas.
Assim como os primeiros cristãos, devemos caminhar em um mundo muitas vezes hostil, armados com o Evangelho revolucionário de Jesus Cristo, capaz de desafiar o status quo e as estruturas de injustiça, antecipando o cumprimento da promessa bíblica:
“Todo vale seja entulhado, toda montanha e colina sejam abaixadas, os cimos aplainados e as escarpas niveladas, para que se manifeste a glória de Deus” (Isaías 40,4-
Nosso desafio e oportunidade consistem em construir um mundo autêntica e integralmente cristão, que testemunhe o espírito de Cristo. Com dedicação e perseverança, é possível superar as ideologias totalitárias, promovendo um futuro mais justo, livre e democrático, seguro para cristãos e para todas as pessoas de boa vontade.
V - NÃO
OBJETIVAMOS A POLÊMICA PELA POLÊMICA, MAS A "AUTÊNTICA APOLOGÉTICA
CATÓLICA" (A DEFESA DA FÉ)!
ISTO É A "VÃ DISCUSSÃO" A SER
EVITADA:
Tito
3,9: “Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias,
discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas
contendas são vazias e sem valor...”
II
Tim 2,23-26: “E rejeita as questões insensatas e improdutivas, sabendo que geram apenas discussões..."
QUAL É A
VERDADEIRA APOLOGÉTICA REVELADA NAS ESCRITURAS?
A apologética cristã tem fundamento bíblico claro:
-1 Pedro 3,14-16: "os fiéis são chamados a manter boa consciência e responder com humildade e respeito a quem questiona sua esperança em Cristo."
-2 Timóteo 4,1-5: "a defesa da fé exige proclamar a Palavra, convencer, repreender e exortar, com paciência, mesmo diante da resistência à sã doutrina."
-2 Timóteo 2,23-26: "a correção deve ser feita com mansidão e paciência, guiando os que se desviam para o conhecimento da verdade e o arrependimento."
Essas passagens demonstram que a apologética bíblica combina firmeza doutrinal, paciência, humildade e caridade.
Aprofundamento Teológico
Apesar de equívocos modernos, como a interpretação de que o Concílio Vaticano II teria abolido a apologética, a Igreja continua a defender a fé de forma racional e respeitosa, distinguindo-se do sentimentalismo moderno que banaliza o amor. A apologética não se opõe ao ecumenismo; pelo contrário, ambos são complementares: o diálogo ecumênico aproxima e esclarece, enquanto a apologética preserva a unidade dos fiéis.
Características da Nova Apologética Pós-Vaticano II
-Fundamento sacramental: O Espírito Santo capacita os fiéis a testemunhar e difundir a fé (Catecismo, §1285).
-Ação leiga: Os leigos são exortados a aprofundar e defender a fé em sua aplicação à sociedade (Apostolicam Actuositatem, nº6).
-Identidade e abertura: Fortalece a identidade católica e reconhece elementos de santidade fora da Igreja visível (Unitatis Redintegratio, nº3).
-Disciplina teológica: Enquadra-se no conjunto da teologia pastoral (Pastores Dabo Vobis, nº51).
-Autocrítica e discernimento: Reconhece sinais dos tempos e pratica autocorreção (Ut Unum Sint, nº34).
-Testemunho e anúncio: Combina vida cristã autêntica com anúncio explícito do Evangelho (Evangelii Nuntiandi, nº22).
-Profética, não triunfalista: A verdade é apresentada com firmeza e suavidade (Ut Unum Sint, nº3).
Complementaridade com o ecumenismo: Preserva a unidade interna da Igreja e busca reconciliação externa (Unitatis Redintegratio).
Apologética no Magistério Episcopal
-Objetividade: Não favorece nem combate seitas, apenas instrui e esclarece (CELAM, nº146).
-Fortalecimento da fé: Capacita os católicos a dar razões de sua esperança (Comissão Doutrinária do México, nº55).
-Riqueza espiritual: Destaca a plenitude dos meios de salvação na Igreja Católica (Sínodo da América, nº282).
-Pastoral preventiva: Previne desvios e fortalece os fiéis (Comissão Doutrinária do México, nº61 e 70).
-Missão e diálogo: Reabilita fiéis afastados e protege contra o proselitismo de seitas (Documento de Aparecida, 2007, nn. 226-229).
A nova apologética pós-conciliar não é confrontativa nem triunfalista, mas uma defesa racional, caridosa e missionária da fé. Ela busca esclarecer, preservar a unidade e guiar os afastados de volta à sã doutrina, em plena consonância com o Magistério da Igreja. É, assim, um instrumento essencial para a vivência autêntica do cristianismo em todas as áreas pastorais.
Apologética e Defesa da Fé no Concílio Vaticano II
Além de propor o diálogo ecumênico, o Concílio Vaticano II enfatizou explicitamente a defesa da fé:
-Lumen Gentium exorta os bispos a “afastar os erros que ameaçam seu rebanho” (n. 25a) e afirma que os fiéis leigos têm o dever de “difundir e defender a fé” (n. 11a).
-Optatam Totius determina que os seminários formem os futuros sacerdotes de modo que possam “anunciar, expor e defender” a doutrina (n. 16a).
-Dignitatis Humanae reforça que os discípulos têm o dever de proclamar a verdade recebida de Cristo “com fidelidade e coragem” (n. 14d), demonstrando que liberdade religiosa não implica relativismo ou “direito ao erro”.
O ecumenismo promovido pelo Concílio não equivale a um falso irenismo. Em nenhum documento se afirma que todos os credos são igualmente válidos ou que a salvação é indiferente à adesão à fé católica. Pelo contrário, os textos conciliares enfatizam a ortodoxia e a fidelidade à doutrina, distinguindo-se de interpretações modernistas que distorcem o “espírito do Concílio”.
Apologética e Conversão
A nova apologética não busca polemizar, mas conduzir à conversão sincera a Cristo e à Sua única Igreja, fundada sobre Pedro (cf. Mateus 16,18). O objetivo é fortalecer os fiéis e guiar os afastados de volta à sã doutrina, defendendo a Igreja contra erros históricos e contemporâneos, sem abandonar o diálogo pastoral.
Contexto Histórico e Moral
A Reforma protestante, iniciada por Lutero, promoveu desvios graves da moral cristã, exemplificados por orientações que toleravam o pecado em prol da autoridade ou do apoio político. Essa postura contrasta com a doutrina católica, que enfatiza o amor à verdade e a santidade das almas. A Igreja, ao longo da história, tem preservado a integridade da fé frente a heresias e interpretações distorcidas de Cristo.
A leitura crítica dos documentos do Vaticano II revela que a apologética permanece essencial:
-Para instruir e fortalecer os fiéis;
-Para corrigir equívocos doutrinários;
-Para guiar à conversão sincera;
-Para conciliar diálogo ecumênico com fidelidade à verdade.
Assim, a defesa da fé não é incompatível com o diálogo, mas constitui seu complemento necessário, assegurando que a Igreja continue a ser “Mãe e Mestra”, fonte de salvação e guia moral para todos os homens.
VI – SOMOS CONSERVADORES DA MORAL E BONS
COSTUMES, “SEM SERMOS CONSERVADORISTAS” DO TIPO: CEGO, ENGESSADO,FANÁTICO e
EXTREMISTA!
Sobre o Verdadeiro Conservadorismo e a Tradição Católica
Sou adepto do Verdadeiro Conservadorismo, entendido como um conjunto de valores e princípios transmitidos de geração em geração, que orienta a interpretação da realidade à luz da Palavra de Deus e da Sagrada Tradição, sob o magistério da Igreja. Conforme Russell Kirk, em seus Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, na existência de princípios morais sólidos e na relevância da tradição civilizacional como alicerce para a ordem social, o bem comum e a construção de um futuro estável.O segundo motivo de minha adesão é minha fé católica. Como católico, defendo os princípios morais da Igreja, que considero fundamentais para o desenvolvimento das virtudes, a promoção de uma vida digna e a consolidação de uma ordem moral e social justa. A moral católica, em minha perspectiva, permanece o melhor guia para a vida individual e comunitária.No entanto, certos “conservadores fanáticos” caem em erro análogo ao dos protestantes. Enquanto estes adotaram a sola Scriptura e o livre exame, minando a Tradição e o Magistério, alguns conservadores contemporâneos parecem praticar uma espécie de sola Traditio seletiva, interpretando o Magistério apenas conforme conveniência pessoal. Esse procedimento ignora o Primado integral do Papa — desde Pedro (Mt 16,18), passando por Santo Inácio de Antioquia até o Pontífice atual — que garante a autenticidade da Tradição viva.
Essa postura leva, paradoxalmente, a uma tradição fragmentada, tal como os protestantes ficaram com uma Escritura parcial ao rejeitar o Magistério. A autoridade legítima para definir o que pertence à fé é do Magistério da Igreja, como demonstrado por estudiosos como F. Marín Solá (Evolución homogénea del dogma católico, Ed. BAC, Madrid), que comprovam que é o Magistério que explicita o que estava implícito na Tradição. Além disso, a evolução da Tradição e da liturgia é obra do Espírito Santo e não pode ser interrompida por tentativas de retorno purista ao rito romano codificado por São Pio V, à leitura exclusiva da Bíblia em latim ou a versões antigas do Catecismo. O verdadeiro conservadorismo é positivo quando preserva princípios sólidos e a continuidade histórica, mas se torna prejudicial quando se transforma em puritanismo cego, extremismo excludente e ruptura com a realidade, a crítica construtiva e a modernidade.
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(mudar para continuar fiel a seus princípios) |
Conservadorismo e Extremismo
O conservadorismo consiste em zelar pela preservação dos princípios éticos, morais e sociais fundamentados nos valores cristãos. Contudo, o conservadorismo radical ou extremista se caracteriza pela intolerância às diferenças, pelo desprezo ao livre-arbítrio e às liberdades individuais, e pela imposição autoritária de ideias próprias, muitas vezes sem respeito à Tradição integral da Igreja.
Embora seja louvável resgatar valores históricos, é necessário separar esses valores de preconceitos e práticas arcaicas que não correspondem à realidade contemporânea. O conservadorismo extremo tende a travar a Igreja em normas e discursos descontextualizados, divergindo do Magistério integral, que permanece como guia seguro e salvífico.
Portanto, é prudente alinhar-se ao discurso oficial da Igreja, baseado no Magistério e na Tradição, e não em opiniões isoladas de autoridades ou líderes, que podem estar sujeitas a erros e revisões. Entre opiniões pessoais e Magistério, a fidelidade à Tradição e ao Magistério infalível da Igreja deve prevalecer.

Um problema que tem causado impacto negativo entre os fiéis católicos é a atuação de grupos tradicionais radicais (fanáticos). Esses grupos frequentemente negam a autoridade do Papa Francisco, questionam a validade da Missa segundo o rito de Paulo VI, e rejeitam canonizações reconhecidas pela Igreja. Além disso, sua prioridade é atrair seguidores para sua própria “tribo”, promovendo um rigorismo extremo que pode gerar escrúpulos de consciência — distorções patológicas da consciência moral. Tal excesso de zelo resulta frequentemente em fadiga espiritual, pois os fiéis são submetidos a exigências que nem mesmo os líderes radicais conseguem sustentar. O efeito prático é que muitos abandonam a vivência da fé católica, reduzindo-a a um episódio passageiro em suas vidas. Portanto, recomenda-se cautela em relação a esses grupos, especialmente para pessoas propensas a escrúpulos. Eles não representam a verdadeira face da fé católica. Ainda assim, é importante manter a oração por aqueles que se encontram envolvidos nesse tipo de rigorismo, buscando sua conversão e integração à fé autêntica da Igreja.
VII - Significado da palavra hebraica
"Berakah" para nosso APOSTOLADO!
A palavra hebraica berakah representa uma dinâmica central da espiritualidade bíblica, presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Ela expressa admiração, louvor e ação de graças à benevolência de Deus, que cuida de todas as suas criaturas. No grego cristão, corresponde a eucharistia e eulogia, no latim a benedictio e gratiarum actio, e em português, à "bênção" ou "ação de graças".
A berakah pode ser formulada de forma passiva:
“Abençoa-nos, Senhor nosso Deus…”
Ou ativa:
“Eu vos bendigo, Senhor nosso Deus…”
Exemplos no Novo Testamento:
-Jesus reza uma berakah pelos pequeninos (Mt 11,25-27; Lc 10,21-22).
-Na Eucaristia: Ele toma o pão e, recitando a berakah, o parte e distribui (Mc 14,22-24).
-Multiplicação dos pães e peixes (Mc 8,6-7).
-Ressurreição de Lázaro (Jo 11,41).
-Acolhimento das crianças (Mc 10,16).
-Exortação de São Paulo à ação de graças contínua (Ef 5,18-20; Cl 3,17).
Dimensão teológica e prática da Berakah
A berakah não se limita às situações positivas; também se aplica às adversidades — doença, injustiça ou sofrimento — transformando o profano em sacro. Essa prática revela uma inteligência espiritual que enxerga toda a realidade como dom, permitindo ao fiel participar da obra divina e reconhecer a presença de Deus em todas as coisas.
Ela estabelece uma tríplice relação inseparável
entre:
1ª)-Deus – fonte e norma de toda criação;
2ª)-O homem – intérprete e beneficiário dos dons divinos;
3ª)-O mundo – como dom a ser recebido e compartilhado.
A oração da berakah afirma que Deus é o verdadeiro proprietário das coisas, e o homem apenas usufrui desses dons, promovendo uma passagem da possessão à aceitação. Assim, bens materiais, acontecimentos e experiências tornam-se meios de participação na ação salvífica de Deus.
Funções centrais da Berakah:
-Dom e gratuidade: Reconhece que tudo provém de Deus, afastando o espírito possessivo e o consumismo.
-Partilha: Ensina a viver a justiça e a medida dos dons recebidos (Êx 16).
-Alegria: Expressa a percepção da benevolência divina e da harmonia do cosmos.
-Petição: Combina louvor e invocação, fortalecendo a fé e a perseverança em meio às dificuldades.
Fundamentação bíblica e simbólica
Na tradição hebraica, berakah (BaRUK) está ligada à raiz Bet-Resh-Kaf, que significa "joelho", simbolizando genuflexão e reverência. Ao proferir uma bênção, o fiel não apenas louva a Deus, mas também reconhece sua dependência e participação nos dons divinos. Exemplos incluem:
-A promessa feita a Abraão: “Por ti todas as gerações da terra serão abençoadas” (Gn 12,3).
-A centralidade da vontade divina na oração do Pai Nosso: “Seja feita a Vossa vontade”.
Assim, a berakah é uma expressão verbal e prática do relacionamento do homem com Deus, transformando a percepção do mundo, guiando a ação ética e fortalecendo a espiritualidade cristã.
Abençoar é também mais que um bom desejo ou a
força de pensar positivamente. Como
forma de linguagem de fé, a bênção vive da relação a Deus, recebe a força e realidade
dessa, encontrando na vontade de Deus a sua margem e limites. A Berakah concede o que a fé aceita de
Deus. Confiança
contra toda razão como a de Abraão e de Jó, o qual, também no sofrimento, não
amaldiçoa a Deus, mas O louva apesar de:
“O
Senhor o deu, o Senhor o tirou; louvado seja o nome do Senhor (Jó 1,21)”
A ORAÇÃO DA BERAKAH: A
ORAÇÃO MAIS BELA DOS JUDEUS!
“Bendito és Tu,
Senhor nosso Deus! Rei do mundo que
alimentas todo o mundo com tua bondade, graça, fidelidade e piedade, és Tu quem
dás o pão a toda carne, porque eterna é a Tua fidelidade e na Tua grande e
perene bondade não nos faltou e não nos faltará o alimento eterno e para
sempre, por causa de Teu Nome grande, porque és Tu que alimentas e nutres e
beneficiais a todos e dispões o
alimento para todas as tuas criaturas que criaste.”
“Bendito és Tu, Senhor nosso Deus, que alimentas a todos! Nós Te
confessamos, Senhor nosso Deus, da terra do Egito, e nos libertaste da casa da
servidão, e por tua aliança que marcaste em nossa carne, e por tua Lei que nos
ensinaste, e por teus estatutos que nos fizeste conhecer, e pela vida, a graça
e a fidelidade com que nos agraciaste, e por ter comido o alimento com que nos
alimentas e nos nutres perenemente a cada dia e em todo tempo e em toda hora. E, por todas essas coisas, Senhor nosso Deus, nós Te confessamos e
te bendizemos: seja bendito teu Nome na boca de todo vivente perenemente,
eternamente e para sempre, como está
escrito: “E comerás e te saciarás e bendirás o Senhor Deus teu, pela terra boa
que te deu”.(Dt 8, 10).”
“Bendito és Tu, Senhor, pela terra e pelo alimento. Tem, pois,
piedade, Senhor nosso Deus, de Israel, teu povo, e de Jerusalém, tua cidade, e
de Sião, habitação de tua glória, e do reino da casa de Davi, teu messias, e da
casa grande e santa sobre a qual foi invocado o teu Nome.”
“Nosso Deus, Pai nosso, apascenta-nos, alimenta-nos, nutre-nos,
e sustenta-nos e faze que tenhamos alento , dá-nos maneira de ter alento,
Senhor nosso Deus, depressa, em todas as nossas tribulações; e te rogamos: não
nos faças sentir necessidade, Senhor nosso Deus, nem das mãos que dão um dom de
carne e sangue nem das mãos que dão seu empréstimo, mas só de tua mãos cheia,
aberta, santa e generosa, da qual não nos envergonharemos, e pela qual não
seremos confundidos eternamente e para sempre”.
“Nosso Deus e Deus de nossos pais, sobe, vem e junta-te e se
veja agradável e seja escutada e seja considerada e seja rememorada diante de
ti a memória de nós e a consideração de nós e a memória de nossos pais e a
memória do Messias, filho de Davi, teu servo, e a memória de Jerusalém, tua
cidade santa, e a memória de todo o teu povo, a casa de Israel; para o “resto”,
para o bem, para a graça, e para a fidelidade e para a piedade, para a vida e
para a paz, neste dia da festa dos ázimos; faze memória de nós, Senhor nosso
Deus, nele para o bem, e considera-nos nele para a benção, e salva-nos nele
para a vida, e com a palavra de salvação e de piedade sê compassivo, e faze-nos
graça e tem piedade de nós e salva-nos, porque para ti são nossos olhos, porque
um Deus de graça e de piedade és Tu. E reconstrói-nos Jerusalém, cidade santa,
prontamente, em nossos dias. Bendito és tu, Senhor, que nos reconstróis
Jerusalém (em tua piedade). Amém”.
Fonte: Livro
A Missa, Pe.Humberto R. de Carvalho,Editora Salesiana,ano 2008, pgs. 13 -14.
VIII - NESTE
APOSTOLADO DEUS NOS CONSTITUIU "ATALAIAS" DA VERDADE
No Antigo Testamento, o profeta Ezequiel descreve a função do atalaia, ou vigia, como responsável por alertar o povo sobre os perigos iminentes e exortar à conversão:
“Filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: ‘Certamente morrerás’, e tu não falares, eu o requererei da tua mão. Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, e ele não se converter, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma” (Ez 33,1-12).
O chamado do atalaia é claro: denunciar o pecado, proclamar a verdade e buscar a conversão do povo, reconhecendo que Deus não deseja a morte do ímpio, mas sua salvação.
No Novo Testamento, São Paulo reforça esta missão apostólica:
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina… Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério” (2 Tm 4,1-5).

O apostolado, portanto, exige destemor e fidelidade à verdade, reconhecendo que a busca da verdade é inseparável da busca de Deus:
“A busca pela verdade é a busca pelo próprio Deus, pois Deus é a verdade” (Santo Agostinho).
A Cruz de Cristo é o ponto central desta missão:
“Quando Eu for levantado, atrairei tudo a Mim” (Jo 12,32).
Eleva-se a Cristo e à Verdade, e tudo converge para Ele. Especialmente a juventude é atraída pelo heroísmo, autenticidade e radicalidade evangélica, nunca pela complacência ou pelo pacifismo superficial, que apenas posterga a derrota e promove a vergonha do silêncio cúmplice.Como afirmava João Paulo II, a paz não se reduz à ausência de conflito; ela exige compromisso e luta espiritual contínua. A vida do homem é marcada pela batalha constante:
“A vida do homem sobre a terra é uma luta” (Jó 7,10).
Ser Igreja Militante implica estar sempre em defesa da Fé. Um católico que se entrega ao comodismo, conformista ou relativista, perde o sentido de sua missão e a própria vitalidade espiritual. Frente à indiferença do mundo, a resposta do cristão militante é inequívoca:
“Se eu não continuar tentando, é porque abandonei a verdade de Cristo e fui conquistado pelo mundo, e o mundo me mudou.”
Este chamado nos lembra que a fidelidade à verdade é inseparável da coragem e da ação, e que cada cristão é chamado a ser um vigilante na construção do Reino de Deus, proclamando a fé com integridade, destemor e amor.

O Sacramento do Crisma e a Missão do Combatente Cristão
Não ignoramos que o Sacramento do Crisma nos configura como soldados de Cristo. A participação nesse sacramento implica a inserção do cristão em uma vida de combate espiritual e apostólico, confirmando que a Graça recebida não nos foi concedida em vão.O combate contra os inimigos de Deus e da Santa Igreja Católica não é motivo de desalento, mas de alegria profunda. Ele nos permite:
-Defender a Verdade católica;
-Confirmar os irmãos na Fé;
-Contribuir, pela Graça de Deus, para a conversão de numerosas almas, utilizando os argumentos que Deus inspira em nosso coração ou na ponta de nossos dedos.
Tais combates consistem em confrontar sofismas, mentiras e falácias que ameaçam a fé, não perdendo tempo com questões fúteis, tais como debates sobre criaturas imaginárias ou especulações sem sentido.O Salmo 144,1 se mostra profético para os tempos atuais, em que a guerra espiritual se manifesta também nos teclados e telas digitais:
“Bendito seja o Senhor Deus, que formou minhas mãos para o combate e meus dedos para a guerra.”
Os inimigos da Igreja talvez desejassem que os católicos fossem mansos, silenciosos, sem fibra nem argumentos, aceitando passivamente ataques à honra de Deus e da Igreja. Porém, tal postura não condiz com o mandato cristão.
Cristo nos ordena:
“Ide e evangelizai” (Mt 28,19).
Não somos meros espectadores da verdade, mas portadores da Verdade em vasos de argila, chamados a manifestá-la com coragem, autenticidade e fidelidade ao Magistério da Igreja.A cordialidade superficial ou a busca por aprovação dos maus não substitui a missão de defender a Fé. Ser popular ou querido não é nossa meta; nossa glória está em combater o bom combate, enfrentar desafios, cantar, aceitar provações e manter-se firme na defesa da honra de Deus e de Sua Santa Igreja.E se este compromisso nos atrai ódio, desprezo, calúnias ou isolamento, aí reside nossa verdadeira honra, conforme a promessa de Cristo:
“Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e vos perseguirem, e disserem todo o mal falsamente contra vós por causa de meu nome” (Mt 5,11).
Em síntese, o Crisma nos convoca a ser soldados ativos, destemidos e firmes na defesa da verdade, conscientes de que a vitória final não depende de nossas forças, mas da graça de Deus que nos sustenta em toda luta.

Permitam-me, a propósito, recorrer a uma paráfrase poética de Edmond Rostand, em Cyrano de Bergerac:
“Ah, se você soubesse, meu caro, que divertidas manchas fazem, sobre nossa roupa, o fel dos invejosos e a baba dos covardes.”
De fato, se não compreendemos a alegria e a plenitude que se encontram na luta pela Verdade, pouco entendemos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando Ele nos declara:
“Para isso nasci e para isso vim ao mundo: a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18,37).

E acrescenta:
“Quem vos ouve, a mim me ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16).
Jesus não engana a ninguém. Ele nos adverte, mas também nos consola:
“No mundo tereis tribulação; mas coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
Assim, compreender o valor da luta pela Verdade é perceber que os obstáculos, as críticas e as perseguições não diminuem nossa missão, mas a tornam mais significativa, pois cada adversidade é oportunidade de crescer em fidelidade e coragem cristã.
Equivocam-se aqueles que imaginam que uma vida de luta e polêmica necessariamente conduz à infelicidade. Não perceberam que Jesus Cristo, durante sua vida pública, engajou-se constantemente em confrontos dialéticos com fariseus, escribas e doutores da Lei, denunciando a mentira e proclamando a verdade? Não é evidente que Sua morte na cruz foi consequência dessa postura combativa, após três anos de incessante denúncia contra os hipócritas de Seu tempo? Será que hoje não existem hipócritas? Fariseus modernos? Ou será que são poucos os cristãos chamados a ser outros Cristos, imitando a Sua conduta, inclusive no combate doutrinário, ou seja, na polêmica saudável e fundamentada? Christianus, alter Christus: o cristão é chamado a ser um outro Cristo.
Cristo foi combativo; Cristo foi um polemista. Sua polêmica, porém, não era gratuita, mas dirigida à defesa da verdade, de modo que a Verdade ainda hoje causa divisão. Ele mesmo afirmou:
“Não julgueis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, e a nora de sua sogra” (Mt 10,34-35).
O termo grego pólemos (πóλεμος), frequentemente traduzido como “guerra”, remete também à reflexão de Heráclito, filósofo do século VI a.C., para quem o conflito é constitutivo da realidade. Segundo Heráclito, a luta entre opostos é necessária para a transformação e o movimento da vida, antecipando a noção dialética.Dessa forma, compreende-se que não existe paz sem verdade, pois a verdade é o fundamento que antecede e sustenta qualquer paz duradoura. Somente a clareza da verdade torna possível uma convivência justa e autêntica, livre de falsas conciliações e omissões diante do erro.
Escolhi a luta e assumi as consequências dela. É justamente esse compromisso que nos proporciona uma vida plena de alegria e significado. Há, de fato, um gozo singular em confrontar os inimigos de Deus: desmascarar seus sofismas, revelar suas mentiras e resistir à falsidade. Nosso cântico é o louvor à verdade que possuímos e à fidelidade a ela. Há uma alegria profunda em testemunhar a conversão de um jovem ou de qualquer pessoa à pureza da verdade católica, uma alegria que transcende o esforço da batalha. Rimos na luta, cantamos no combate — pois a vitória não se mede apenas pelo confronto, mas pelo testemunho constante da Verdade que nos sustenta.

IX -
Respeitamos o “direito ao Contraditório” e condenamos o pensamento único nas
Ciências humanas (inexatas) Principalmente na Política!
Respeitar o direito ao contraditório é um princípio fundamental, especialmente nas ciências humanas e na política, campos permeados por múltiplas perspectivas e interpretações. Pensar de forma diversa é saudável e necessário para a construção de uma democracia autêntica. Portanto, afirmamos com convicção: não ao pensamento político único e uniforme que setores esquerdistas e progressistas buscam impor. Somos defensores da verdadeira democracia, aquela que permite o debate racional e respeitoso, a contestação fundamentada e o intercâmbio de ideias. Discordar não é apenas um direito; é um dever cívico. Entretanto, a imposição de um único ponto de vista é prepotência, contrário à pluralidade de pensamentos que caracteriza sociedades livres. A democracia verdadeira exige ouvir e dialogar, não apenas exigir submissão.

Politicamente, cada indivíduo deve buscar seu próprio caminho, sem condenar as escolhas alheias. Nossa responsabilidade é expor com clareza nossas convicções, fundamentadas na verdade e na fé, sem recorrer a cartilhas ideológicas ou pseudo-inteligências de escritório. O espaço do debate pertence a todos, e é nosso dever preservá-lo.Este apostolado rejeita qualquer tentativa de imposição ideológica ou doutrinária que negue o discernimento individual. Aqui, não se encontrará sentimentalismo superficial ou espiritualidade desligada da realidade; encontrará-se a verdade de Cristo e de Sua Igreja, que salva e liberta integralmente. Não buscamos popularidade, mas fidelidade à tradição petrina que sustenta o Reino de Deus (Lucas 12,40), consciente de que nossa vigilância exige testemunho até às últimas consequências.Além disso, a vocação cristã implica engajamento ativo tanto na dimensão transcendente quanto na imanente da vida. Não podemos nos alienar do mundo nem depositar todas as esperanças apenas no futuro. Devemos viver em constante preparação para o encontro com o Senhor, transformando o cotidiano em oportunidade de evangelização e superação do que obscurece a presença de Deus e Seu Reino, na tensão saudável entre o já e o ainda não.
A escolha de nove princípios — em vez de dez — remete à obra inacabada de Santo Agostinho e Santa Teresa d’Ávila, cujo “castelo interior” não possui teto. Nove simboliza abertura contínua ao novo de Deus, discernimento atento aos sinais dos tempos e docilidade à condução do Espírito.
Por fim, fazemos um chamado à luta pela fé:
Se você deseja defender a Igreja, propagar a verdade de Cristo e formar novos discípulos, junte-se a nós. Não se ausente nem se limite à crítica; colabore, interceda, apoie e, acima de tudo, lute! A Igreja militante precisa de homens e mulheres corajosos, prontos a servir em todas as frentes, conscientes de que quem contribui para a evangelização recebe a mesma recompensa do evangelizador.
Que a coragem, a fé e a vigilância nos conduzam na obra de Cristo, hoje e sempre!
A SANTA INDIFERENÇA
Dificilmente reagiremos
com tranqüilidade a certos acontecimentos se não tivermos um mínimo de
conhecimento de nós mesmos! Aprendendo a permanecermos equilibrados diante de
todas as coisas que experimentamos, desenvolvemos o desapego também, a tudo o
que se encontra nas situações exteriores.
Aprendemos a "santa
indiferença" - como estar totalmente compromissados, totalmente envolvidos
em ajudar os outros, enquanto, ao mesmo tempo, mantemos o equilíbrio mental.
Dessa forma, permanecemos pacíficos e felizes enquanto trabalhamos para a paz e
a felicidade de outros. Perguntaram,
certa vez, a santo Ignácio de Loyola quais seriam os seus sentimentos se o papa
viesse a suprimir a Companhia de Jesus. Respondeu ele:
"Um quarto de hora
de oração, e não pensaria mais nisso.
Esta é a mais difícil de todas as mortificações - atingir uma Santa
Indiferença pelo êxito ou fracasso de uma obra a que dedicamos nossas melhores
energias. Se ela triunfa, muito bem; se
ela fracassa, muito bem também, ainda que para nossa mente limitada e ligada ao
tempo seja inteiramente incompreensível”.
(fazemos nossas essas palavras)
ORAÇÃO PELO APOSTOLADO BERAKASH:
Pai de infinita bondade e amor,
Venho, neste instante, à Tua Santa, Gloriosa e Majestosa Presença
para Te louvar e bendizer por todas as graças recebidas,
pelos obstáculos vencidos e pelo cuidado constante com que nos sustentas (1Sm 7,12).
Que a Tua paz, a Tua graça, a Tua misericórdia e a Tua perfeita harmonia
reine sobre este apostolado,dedicado inteiramente ao Teu serviço e à nossa Santa Mãe Igreja,coluna e sustentáculo da Verdade (1Tm 3,15).
Senhor, abençoa cada pensamento, cada palavra escrita e publicada aqui,
conforme a Tua Santíssima Vontade.
Multiplica, Senhor, tudo aquilo que for de Teu agrado,
para que até os menores frutos sejam testemunhos da Tua grandeza e sabedoria (1Cor 4,7).
Abençoa, Senhor, todas as pessoas e famílias que terão contato com este trabalho.
Consagro tudo a Ti pela mãos de nossa mãe, Maria Santíssima.
Renova minhas forças, concede-me coragem e parresia
para anunciar a Verdade e conquistar almas para o Teu Reino.
Concede-me, Senhor, um coração generoso para atender com amabilidade os que se aproximam, uma mente lúcida para compreender aqueles que acompanham este apostolado,
e a graça do otimismo cristão para silenciar diante de rumores, palavras, e atitudes que afastam do Teu amor e tua verdade.
Fortalece minhas mãos para a batalha espiritual (Ef 6,12; Sl 144,1),
abre minha mente para discernir com sabedoria Tuas inspirações novas e antigas, e ensina-me a respeitar aqueles que pensam diferente, mas que buscam a Tua Glória e não a própria.
Especialmente, Senhor, dá-me uma fé profunda,
para acreditar plenamente na Tua Palavra revelada e no Sagrado Magistério,
convicção firme e inabalável, capaz de dar as razões da nossa fé (1Pd 3,15).
Quando eu estiver fraco, confuso ou ferido, guia-me e fortalece-me
com a luz do Espírito Santo.
Ao término da minha missão neste mundo, que eu possa, com esperança, dizer:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está reservada,
a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia,
e não somente a mim, mas a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4,7-8).
E, como São Tomás de Aquino, baluarte deste apostolado,
que eu possa cantar e rezar a Ti, ó meu Senhor e Salvador:
“Ó Jesus, que nesta vida pela fé eu vejo,
Realiza, eu Te suplico, este meu desejo:
Ver-Te, enfim, face a face, meu divino amigo!
Lá no Céu, eternamente, ser feliz contigo!”
Amém!
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas somente ao Vosso nome dai Glória...” (Sl 115,1)
CASO QUEIRA SABER MAIS
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A Paz em
Cristo e o Amor de Maria, a mãe do meu Senhor (Lucas 1,43)
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Gostaria de saber porque o catecismo ensina os 10 mandamentos diferentes do que está escrito em Êxodo cap. 20, qual seria a intenção?
Prezado Protestante papagaio de pastor Geraldo Goulart,
CRISTO E A IGREJA MUDOU OS 10 MANDAMENTOS ?
Não queiramos ser legalistas e maiores que Cristo.
Então Cristo mudou ? ao resumir os 10 mandamentos em Dois ?
Ama a Deus acima de tudo e de todos (incluindo dinheiro) e ao próximo como a si mesmo - Ele errou ?
A igreja usou esta forma resumida dos mandamentos de forma PEDAGÓGICA para decorar melhor, já que como está na bíblia é muito difícil decorar tudo.
Vc consegue ?...
Os Dez Mandamentos da Lei de Deus RESUMIDAMENTE são:
1º Amarás a Deus sobre todas as coisas.
2º Não tomarás o Nome de Deus em vão.
3º Santificarás as festas.
4º Honrarás a teu pai e a tua mãe.
5º Não matarás.
6º Não cometerás ADULTÉRIO.
7º Não roubarás.
8º Não dirás falso testemunho.
9º Não pecar contra a CASTIDADE.
10º Não cobiçarás os bens alheios.
Simples assim.
“Pregando a Verdade e confirmando os irmãos na verdadeira fé, com a graça de Deus construo Catedrais nas almas para que nelas possam habitar o Espírito Santo de Deus” ( Pierry de Craon).
Prezado Beraká!Parabéns pelo blog.Sou católico e apostólico,mas não romano(sou reformado,calvinista e presbiteriano kkkk só para te irritar um pouquinho kk).Estava pesquisando sobre os salmos e encontrei teu blog,em poucos lugares encontrei uma exposição tão fidedigna,como disse sou presbiteriano e defendo a salmodia,não exclusiva.Porque o Santo Espírito que inspirou os autores do Salmos hoje ilumina pessoas para compor canções belíssimas.As igreja protestantes históricas sempre cantou salmos e hinos congregacionais e hoje muitas delas deram lugar ao "gospel".Na sua declaração de fé(princípios básicos do que Somos) não concordo com tudo(sou protestante kk só para te irritar),mas muita convicta,PARABÉNS!
Que Deus possa derramar da sua Graça e Misericórdia sobre sua vida e família,encerro com uma das solas da reforma(só para brincar com você kk,mas essa Sola você gosta)
Soli Deo Gloria!!!!!!
pode deixar que vou indicar seu blog para muitos protestantes aprenderem,mas só um pouquinho kkk
Prezado Protestante Wellington,
Sou Cristão, porém isto não me faz melhor e mais salvo que ninguém, pois diz a palavra de Deus que nem todo aquele que diz Senhor, entrará no reino dos céus (Mateus 7,21), e nos revela também no Salmo 15,2: “SENHOR, quem poderá hospedar-se em teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica a justiça, que de coração fala a verdade, e não usa a língua com maledicência, que nenhum mal faz a seu semelhante...", vou sempre a Igreja, não tanto quanto eu deveria ir, adoro Jesus Cristo e amo a sua mãe Maria Santíssima, bem como a todos os Santos provados e comprovados, que não são o caminho, mas SETAS ao longo do verdadeiro caminho que é Cristo, e que para mim, os santos mais que pessoas a pedir favores e milagres pelas suas intercessões junto a Cristo, eles são exemplos a serem imitados conforme o apóstolo Paulo nos pede em I Cor 11,1.Creio que sou apenas um ser humano que deve buscar ser agradável mais a Deus que aos homens,(Conf. Galatas 1,10).Creio que apesar das muitas falhas que tenho, não devo parar nelas e seguir em frente(Conf. Filip 3,13-14).Creio firmemente que Jesus é o único Filho de Deus, e que também é Deus, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, que se encarnou e nasceu da virgem Maria por obra da terceira pessoa da Santíssima Trindade o Espírito Santo, que também é Deus. Creio que este mesmo Jesus foi crucificado numa cruz, morrendo por meus pecados e de toda humanidade do passado, presente e do futuro porvir, pagando um preço que eu não posso jamais pagar, e que nenhum outro poderia pagar no seu e meu lugar, creio que Ele ressuscitou dos mortos e que está a direita do Pai a interceder por nós, e que de novo ha de vir uma segunda e última vez para o Juízo final (Conf. Mateus 25,32).Creio que a fé é necessária a salvação,pois sem fé é impossível agradar a Deus (Heb 11,6), porém creio que somente a fé é insuficiente a salvação, pois diz a revelação que a fé sem obras é fé morta(Tiago 2,20). Creio que apesar de sermos salvos pela graça, as obras da fé devem comprovar a fé professada (Efesios 2,10).Creio que como nos revela as escrituras, não seremos julgados pela fé, mas pelas obras da fé não praticadas (Mateus 25,41-42). Creio que Jesus perdoa todos os nossos pecados, e nos ama infinitamente, mas Ele nos diz: " Se você me negar na frente de seus amigos, eu o negarei diante de meu Pai . " (Mateus 10,33). Por fim creio firmemente que Jesus é a verdadeira vida e nosso único Deus e verdadeiro Senhor e salvador, creio que sua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho, creio que a sua Igreja fundada sobre Pedro (Mateus 16,18) é a coluna e sustentáculo da Verdade (Conf I Tim 3,15) e que o reino de Deus é a minha meta aqui na terra.
Shalom !!!
Salve Jesus e Maria! Tanto tempo que deveria ter encontradoeste blog! Mas tudo tem o seu tempo determinado.Deus continue abençoando voçê, querido irmão e toda a sua família. Avante!
Prezados amigos do Blog Berakash
Gostaria que me explicassem o que entendem por Gnose. Bem sei que se trata de uma palavra de origem grega relacionada com o conhecimento (gnoseologia ou teoria do conhecimento ou epistemologia, etc), mas tal como ela aparece no Vosso texto não se me torna clara. Agradeço antecipadamente qualquer tomada de posição vossa relativamente a esta minha solicitação. Com os meus respeitosos e cordiais cumprimentos. Luciano Caetano da Rosa ljcdrpt@gmail.com
Prezado Luciano,
A Gnose é uma doutrina herética que afirma que a Divindade é evolutiva, e que, evoluindo, caiu no mundo material. O espírito divino teria ficado aprisionado na matéria como num cárcere ou num sepulcro. Em todas as coisas haveria então uma partícula divina, que aspiraria ser libertada e retornaria à Divindade original.
Para esta libertação seria necessário tomar conhecimento de que, no fundo da alma humana, há essa partícula. A evolução, pouco a pouco, permitiria uma peregrinação dessas partículas da matéria bruta para o vegetal, deste para o animal, e daí para o homem. Neste, conforme ele tivesse o conhecimento do íntimo de sua natureza divina, ela se libertaria, livrando-se do corpo material. As reencarnações seriam etapas dessa libertação progressiva.
A Gnose considera que o Criador do mundo seria o deus do mal, por ter criado a matéria e nela aprisionado as partículas divinas. Outras prisões das partículas divinas seriam a inteligência e a lei moral, os dez mandamentos, que, como dizia o gnóstico Lutero, seriam a lei de Satã.
Esta, em síntese muito simplificada, esta é a doutrina da Gnose.
Shalom !!!
Q BENÇAO! E QTA SABEDORIA AMADO IRMAO FICO MUITO FELIZ POR TER TE CONHECIDO E LIDO TUDO O Q VC ESCREVEU E EU QUERO COMPARTILHAR C\ TODOS POIS O MUNDO PRECISA SABER DA VDD E COMO VC SABE TAO BEM EXPLICAR EU TE PEÇO Q ME AJUDE NESTA EMPREITADA CONTRA O ABORTO, A IDEOLOGIA DE GENERO, A CULTURA DE MORTE E DO RELATIVISMO ENFIM FINAL DOS TEMPOS MESMO AMADO...ENTAO TEMOS Q CORRER CONTRA O TEMPO AMADO POIS O ANTICRISTA O DEMONIO ESTA AÍ NA CARA DE TODOS E A REDE GLOBO É A MAIS PERIGOSA POIS FEZ E FAZ AINDA MUITA LAVAGEM CEREBRAL EM TODOS POR FAVOR ME AJUDE A LUTAR CONTRA TODA ESSA NOJEIRA DO DIABO PELO FUTURO DO MEUS NETOS E DAS OUTRAS GERAÇÕES Q VIEREM...E TE AGRADEÇO DESDE JÁ E PODE CONTAR C\ MEU TOTAL APOIO AMADO!!!
Prezado Beraká. Quem bravamente luta como ti nos dias de hoje? Parabéns pela verdade e defesa da verdade. Mais palavras de congratulação ficarão vazias se eu as expuser diante de tão grandes ensinamentos e catequese. Deus de abençoe e a sua família eternamente.
Tava lendo aqui o conteúdo do blog e concordo com seu pensamento, para alguns possa parecer radical demais, mais para mim foi bastante firme e claro a posição que o senhor defende.
Queria eu ter ainda esse ardor de outrora.
Deus te abençoe meu irmão em Cristo e Maria lhe proteja das certas do inimigo.
,��������������
Amado irmão Vicente Filho
Como Deus é bom e misericordioso ao permitir-se utilizar-se deste seu servo mais inútil e pecador ao ver um fruto de agradecimento nascido de minhas postagens,na sua grande maioria por falta de tempo copiadas de outros sites, e às vezes escritas na solidão de meu birot e lançadas ao mundo pela internet, sem saber que olhos as lerão, sem saber que fruto terão nos leitores espalhados no Brasil e no mundo afora.Tudo isto equivale ao labutar de um lavrador que lança sementes à noite, num campo que não vê, e que não pode nem ao menos depois verificar o resultado, e de hábito, sem poder colher a seara.Só no dia do juízo ver-se-ão os frutos que este mísero e insignificante apostolado semeou na Internet e nos corações de alguns, de sorte que, chegando agradecimentos e reconhecimentos pelos inúmeros comentários como podem conferir no link dos comentários dos leitores, que só me motivam a continuar neste caminho.Deus às vezes me permite ver os frutos bons, numa alma que eu não conhecia. Como me permite entrever que existem tantas outras pessoas abandonadas às quais este apostolado está ajudando sem o saber.”Sem falsa modéstia e humildade, é claro que o lavrador sabe que pela qualidade da semente, com toda a certeza, e que lançando a boa semente, virá o bom fruto pela graça de Deus, tocando a pessoas e afervorando outras.Temos soprado brasas que estavam apagando, e suscitado labaredas de amor a Deus e à Santa mãe Igreja. Temos dado apoio a canas torcidas, que estavam para quebrar.” Este blog não tem figurinhas, não tem anjinhos esvoaçando,nem muito menos espiritualidade emotiva e desencarnada.Tem textos doutrinários longos. Reconheço que é um blog polêmico, devido a certas circunstâncias nada ecumênico, pois não defendemos o IRENISMO.Porém, consegue que pessoas com quem debateu, escrevam-nos, depois, agradecendo, e nos elogiando.Isto só nos motiva a ficar escrevendo horas e horas a fio, discutindo, debatendo, incentivando, lutando, entre injúrias e ofensas, conclamando a Igreja militante para a luta em defesa da verdadeira fé.Não deixe de colocar este inútil apostolado em suas orações. Fique na paz de Cristo e no amor de nossa mãezinha Maria Santíssima!
Shalom !!!
Parabéns ótima catequese, Deus seja louvado
Tudo com Jesus nada sem a Virgem Maria!!!!
Olá à todos do Blog Berakash.blogspot
Acompanho vocês a muito tempo, sou Católico conheço "minha" fé, o suficiente
para refultar a prole Protestante, quando acusado mas, vocês me deram
um "leque" maior ainda de conhecimento, principalmente sobre o Protestantismo!
Mero preceito humano e diabólico, muito obrigado!
Quero muito lhes fazer umas perguntas, tudo bem?
1. Eu fico muito surpreso a forma como vocês respondem a determinadas
perguntas, rico em detalhes! Quem é que elabora tais respostas?
Vocês são Teólogos? Sacerdotes? Doutores da Igreja?
2. Eu já ouvi dizer que as Bíblias Católicas estão "cheias" de comunismo,
isto é verdade? Se não for, qual a "melhor" pra leigos?
3. O que é o Estudo Bíblico Católico? Teólogo, Doutor da Igreja, qual
o processo pra ser um?
4. O que é a Teologia Reversa, tem um canal no Youtube, Antonio de Miranda,
que diz ser a Rainha Ester uma deusa, pelo que entendo, a Rainha Ester é uma referencia
à Nossa Senhora intercedendo a Jesus por nós, (é isso?), vocês podem me explicar?
Obrigado, Deus seja louvado!
Beraká - o blog da família
A paz de Cristo e amor de Maria esteja com vocês!
Deus abençoe grandemente este Canal de Verdadeira Sabedoria, volto a falar mais uma vez, As respostas que vocês dão são surpreendentes, muito obrigado, e sim, minhas dúvidas (essas) foram respondidas.
Aproveitando a ocasião, vocês me permitem fazer outras perguntas?
1. O Nome de Deus... "Não falo do nome que nós o chamamos, Javé, ou os Protestantes (Jeová)... eu digo, que eu já ouvi, mas não entendi, que não pode falar o Nome Verdadeiro de Deus que é pecado!" - desculpe se a pergunta não está bem clara."
2. O que Jesus quis realmente dizer: "Tudo que ligares na terra, será ligado no céu e o que desligares na terra, será desligado no céu!" - tem essa resposta aqui no site?
3. O que Jesus escreveu na terra? A passagem da mulher adultera!
talvez não tenha relevância esse acontecimento, é que surgiu um Short no youtube, que um rapaz dizia ter descoberto o que Jesus Cristo escreveu! Pelo que já ouvi de alguns padres, já lí em sites católicos que nem Teólogos, Historiadores sabem o que foi escrito(se é que escreveu) pois isso não tem relevância ou tem? Mais uma vez, por favor, me deem a resposta!
OBS: se estiver respondido no blog, eu não achei, ou não tenha procurado corretamente, poste aqui o texto!
Obrigado, Deus e Maria os abençoe!
Prezado irmão em Cristo Berlandio,
A paz de Cristo e o amor de Maria!
Respondendo às suas dúvidas:
1. O Nome de Deus... "Não falo do nome que nós o chamamos, Javé, ou os Protestantes (Jeová)... eu digo, que eu já ouvi, mas não entendi, que não pode falar o Nome Verdadeiro de Deus que é pecado!" - desculpe se a pergunta não está bem clara."
RESPOSTA: O nome inefável de Deus do tetagrama, em que o sumo sacerdote entrava no santo dos santos e o pronunciava uma vez por ano, jamais realmente no presente saberemos como seria.Os 10 mandamentos pedem que evitemos pronunciar o nome de Deus(não necessariamente o do tetagrama) indevidamente, principalmente em juramentos. Disse Jesus: que teu sim seja sim, que o não seja não, o que vem além disso é do maligno.
2. O que Jesus quis realmente dizer: "Tudo que ligares na terra, será ligado no céu e o que desligares na terra, será desligado no céu!" - tem essa resposta aqui no site?
RESPOSTA: Toda decisão colegiada com Pedro à frente (ou seus sucessores, os papas), e reunidas em nome da inerrante Trindade, Deus a aprova nos céus para nossa direção e salvação.Simples assim!
3. O que Jesus escreveu na terra? A passagem da mulher adultera!
talvez não tenha relevância esse acontecimento, é que surgiu um Short no youtube, que um rapaz dizia ter descoberto o que Jesus Cristo escreveu! Pelo que já ouvi de alguns padres, já lí em sites católicos que nem Teólogos, Historiadores sabem o que foi escrito (se é que escreveu) pois isso não tem relevância ou tem? Mais uma vez, por favor, me deem a resposta!
RESPOSTA: Não verdade, realmente os evangelhos não falam o que Jesus escreveu, tudo é dedução teológica, mas com certeza foi algo que reforçou a sentença dita na hora: aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra.
Esperamos ter-lhe ajudado em suas dúvidas,
Shalom!
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