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Conheça os nove princípios básicos do Apostolado e blog Berakash

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 24 de fevereiro de 2013 | 13:20




 

 

RESUMO DOS "PRINCÍPIOS NORTEADORES"  DO APOSTOLADO BERAKASH:

 









O Apostolado e blog Berakash não surgiu repentinamente, mas foi fruto de um processo de inspiração e amadurecimento gradual. Tudo começou quando me deparei com um folheto Católico com reflexões  católicas e assinado como "EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", oriundo de Fortaleza-CE. Achei na época a proposta ousada e interessante, principalmente sendo feita por católicos, mas nada fiz! Passados alguns anos, fiz minha experiência com a misericórdia de Deus em 1996 através de um SVE pela Comunidade Maranathá em Aracati-CE. Essa comunidade que foi meu berço, durante um evento na festividade de Cristo Rei na quadra do Colégio das Irmãs de Caridade local, trouxe uma banda musical a qual na abertura de sua apresentação, após um breve momento de oração, disse algo que nunca esqueci: "meus irmãos(as), com nossas músicas e instrumentos somos apenas aquele jumentinho que carregou Jesus na sua entrada triunfal em Jerusalém, os aplausos e méritos são para Ele, e não para nós que pelo nosso ministério apenas levamos o Cristo aonde Ele nos chama" - dai veio a inspiração para a logomarca de nosso apostolado, ou seja, Jesus montado no jumentinho. Em 2002 entrei na Comunidade Católica Shalom, e fui apresentado a espiritualidade de desejar ser o FELIZ TERCEIRO, e não querer disputar o primeiro lugar, mas o último como ensina Santa Teresinha do Menino Jesus. Já no Shalom, fui também sendo inserido na espiritualidade da BERAKÁ a oração familiar, e dai veio a inspiração para o nome do apostolado. Somos portanto, Católicos Apostólicos Romanos, e como Católicos fieis ao SAGRADO MAGISTÉRIO. Damos nossa adesão a tudo o que ensina o seu Magistério, nas suas diferentes formas e na proporção da exigência de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou subterfúgios. Em matéria de política ou questões sociais, nossa posição é a da Doutrina Social da Igreja. Por isso, defendemos a subordinação da ordem social à ordem moral estabelecida por Deus, a dignidade da pessoa humana, a busca do bem comum, a atenção evangélica preferencial aos pobres (não exclusiva e nem ideológica), a rejeição do socialismo e do marxismo, nas suas diferentes formas, defendemos o direito de propriedade, o princípio da subsidiariedade e os legítimos direitos humanos, principalmente a defesa da vida desde a concepção até o seu término natural.É claro que, na crise atual, há quem se diga católico e não siga nessa matéria o critério do Magistério da Igreja,mas são vozes fora do caminho, e mesmo que muitas,não se pode apoiá-las, se não está em conformidade com o Magistério Petrino. E se há pessoas de liderança na Igreja, mesmo que sejam bispos,ou padres, que não seguem os autênticos ensinamentos do magistério, não temos a obrigação de segui-los e, se tivermos ciência e competência para tal, temos o justo dever de respeitosamente manifestar esses equívocos aos Pastores e instituições responsáveis da Igreja (Conf. CIC cânon 212, §3), ressalvando a reverência que lhes é devida. Somos contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro, quer na desgraçada e bem corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus quando faz opções ideológicas estranhas ao evangelho de Cristo. Somos contra o Panteísmo, a Gnose, doutrinas reencarnacionistas, contra ideologias ateias, amorais e não Cristãs, bem como a todas as falsas doutrinas, tipo: Teologia da Prosperidade ( I Tim6,10), somente a fé negando as boas obras (Tiago 2,14-26), somente as escrituras negando a tradição (Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5; Jo 21,25; At 2,42; 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2),e somente a graça sem colaboração alguma por parte do Cristão (IIPedro 1,5 – 11; Filip 2,12) e principalmente negamos a ante bíblica livre interpretação das escrituras (II Pedro 1,20) que pulveriza o Cristianismo em várias seitas contraditórias entre si. Negamos também a doutrina do arrebatamento protestante(1Ts 4,16-17; Ap 1,7; Ap 22,12; Mt 24,27.30; Mt 25,31; 1Ts 4,15; 2Pd 3,10; At 1,11; Jo 5,28-29), que propõe não duas vindas de Cristo, mas três, o que é completamente infundada e não encontra respaldo nas escrituras destas três vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo. 











Entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15).




Gálatas 1,10: "É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo."













O que é Evangelizar para a Igreja?

 

 



“Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, mas para a Igreja não se trata tanto de pregar o Evangelho a espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de massa, mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação.” (Evangelii Nuntiandi Nº 18-19. Papa Paulo VI)







QUAL O MAIOR DESAFIO DA IGREJA HOJE ?

 

 








 
“Certamente, a Igreja já fez, está fazendo muito no campo social, e precisará fazer mais ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é essa a missão originária, "própria” da Igreja, como repete expressamente o Vaticano II (cf. GS 42,2; e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma missão segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera função social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem celebres mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem tudo isso coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade e até mesmo dentro da Igreja. Agora, se perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o maior desafio do homem: o sentido de sua vida. Essa é uma questão que transcende tanto as sociedades como os tempos. É uma questão eterna, que, porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se, particularmente angustiante e generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa questão, profundamente existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a Igreja precisa responder, como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a partir de sua essência, as "especialistas do sentido”. Quem não viu a gravidade desse desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e insiste em ver na questão social "a grande questão”, está "desantenado” não só da teologia, mas também da história.”- (Frei Clodovis M. Boff).












POR QUE A REVELAÇÃO CRISTÃ É PLENAMENTE SUPERIOR A OUTRAS RELIGIÕES TAIS COMO: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo e Budismo?

 

 











“A Igreja reconhece nas outras religiões a busca, "ainda nas sombras e sob imagens", do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos vida, respiração e tudo o mais, e porque quer que todos os homens sejam salvos. Assim, a Igreja considera tudo o que pode haver de bom e de verdadeiro nas religiões "como uma preparação evangélica dada por Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a vida".(Catecismo da Igreja Católica § 843).










Caros irmãos e irmãs em Cristo,em outras palavras, o Cristianismo é a vitória da razão no mundo das religiões,pois como a Igreja se pronuncia muito bem a respeito das religiões não – cristãs. Lá Deus também é procurado e encontrado não em plenitude ,mas nas sombras, e com sementes da verdade.Isto não significa que a hegemonia do Cristianismo sobre as demais religiões seja fruto unicamente da nossa Igreja Católica, pois o grande referencial de todas as denominações cristãs é o próprio Jesus Cristo,o poder da Igreja vem de Cristo.Ou seja, o nome de Cristo tem poder e importância maior que o de Maomé ou Moises ou de qualquer outro líder religioso da História.Cristo é um nome sem igual, o único que provou ser Deus,morreu por afirmar isto publicamente.É correto afirmar que o Cristianismo é a religião revelada por Deus e por um Deus que viveu entre nós como um humano,que teve uma trajetória de vida extraordinária desde o nascimento, perseguido por Herodes, até a sua morte na cruz.Imaginemos todos os mártires da Igreja, que foram mortos por se recusarem à prestar culto ao imperador de Roma,crendo que somente Cristo é aquele que se deve adoração.É para se pensar: "porque aqueles homens e mulheres que já acreditavam em Cristo e que Ele é o filho de Deus, por que preferiam morrer do que simplesmente abandonar o Cristianismo e se tornarem pagãos ?"












Isto prova que mais do que qualquer outra religião, o Cristianismo apesar de suas divisões,e fraquezas e erros de seus membros, conseguiu prosperar em virtudes, e incontáveis exemplos de santidade, e com isso o Cristianismo mudou o mundo, humanizou e moldou a nossa civilização ocidental com valores perenes e seguros.











O cristianismo é realmente "pleno e superior nas respostas humanas" mais que outras religiões? 






Sim! Toda a minha obra tem sido um esforço para mostrar que o cristianismo é superior e não apenas mais uma mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida se mobiliza contra bodes expiatórios responsabilizados por alguma crise enorme. O sacrifício da vítima culpada pela violência coletiva encerra a crise e funda uma nova ordem ordenada pelo divino.











A violência e o uso de bodes expiatórios estão sempre presentes na definição mitológica do próprio divino!






É verdade que a estrutura dos Evangelhos é semelhante(não igual) à da mitologia, em que uma crise é resolvida por uma única vítima que une todos contra ela, reconciliando assim a comunidade. Como pensavam os gregos, o choque da morte da vítima provoca uma catarse que reconcilia. Ele extingue o apetite pela violência. Para os gregos, a morte trágica do herói permite a volta das pessoas comuns à sua vida pacata. Entretanto, nesse caso, a vítima é inocente e os “vitimizadores” são culpados. A violência coletiva contra o bode expiatório como ato fundador, sagrado, revela-se uma mentira. Cristo redime os “vitimizadores” ao suportar seu sofrimento, implorando a Deus para “perdoá-los porque eles não sabem o que fazem”(Acontecimento ímpar que não vemos em nenhuma outra religião).Ele se recusa a pedir a Deus para vingar sua vitimação com uma violência recíproca. Prefere mostrar a outra face.A vitória da cruz é a vitória do amor contra o ciclo de violência do bode expiatório. Ela invalida a idéia de que o ódio é um dever sagrado(Doutrina comum no Islamismo).Os Evangelhos fazem tudo o que a Bíblia, no Velho Testamento, fez antes, reabilitando um profeta vítima, uma vítima erroneamente acusada. 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
Mas eles também universalizam essa reabilitação. Eles mostram que, desde a fundação do mundo, as vítimas de todos os assassinos ao modo da Paixão foram vítimas do mesmo contágio de multidão, como Jesus. Os Evangelhos tornaram essa revelação completa porque dão à denúncia bíblica da idolatria uma demonstração concreta de como os falsos deuses e seus sistemas culturais violentos são gerados. Essa é a verdade que destrona o panteão de deuses da mitologia, a verdade que coloca em xeque o violento ciúme entre estes deuses mitológicos, contrário ao amor trinitário do Pai, Filho e Espírito Santo revelado por Jesus em sua encarnação.













Espero que entendam que não é mera superioridade de sermos melhores que todos, ou sermos a ÚLTIMA COCA COLA GELADA DO DESERTO, mas esta superioridade é em relação a PLENITUDE DA REVELAÇÃO E SALVAÇÃO que só se deu no Cristianismo, em virtude de seu fundador: Cristo o Deus encarnado.



1)-Cristianismo: Deus se fez Carne e por amor morreu na Cruz por todos - Incluindo todos estes fundadores destas Religiões que precisam da Salvação Operada por Jesus. Cristo morreu condenado na Cruz porque se dizia ser o Próprio Deus, o que era considerado uma blasfêmia pelo Judaísmo (João 8,24; Marcos 14,62).
















2)- Judaísmo: Foi a religião de Preparação para  Vinda de Cristo.Nos deixou o legado dos Profetas, os 10 mandamentos e as lições do Antigo testamento. Não tem a Plenitude da Revelação dada em Cristo.




3)-Budismo: Buda não é Deus, e nem teve interesse de fundar religião, basta ler a história do budismo e vemos apenas uma pessoa que durante toda sua vida tentou entender o PORQUE do Sofrimento e tentou libertar-se dele. Buda precisou da Salvação operada por Cristo.




4)- Islamismo: É apenas uma seita Judaica. Maomé também não era deus, e nunca se julgou deus, apenas queria juntar a Nação Àrabe sob o monoteísmo. Maomé precisa também da Salvação operada por Cristo na Cruz.




5)- Hinduismo: É politeista, acredita em vários deuses, e defende o sistema injusto de Castas pela doutrina da Re-encarnação. Todos os hindus precisam da Salvação operada por Cristo.




6)-Espiritismo: Religião filosófica, fundada por Allan Kardec que também precisa de Salvação operada por Cristo.











Entendam que não estou querendo desvalorizar estas e outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo. Nem quero com isto negar os erros dos membros da Igreja, mas isto não anula a plenitude da revelação em Cristo. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas (Veja neste link um pouco da História da Igreja e seus conflitos:http://berakash.blogspot.com/2009/12/origem-historica-da-igreja-catolica.html).






Conheça agora os “Nove Princípios Básicos”  do APOSTOLADO e BLOG BERAKASH







I - Neste Apostolado promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos!











Portanto toda honra e Glória é para Ele! Cristo disse-nos: Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUÉM” vem ao Pai senão por mim." ( João, 14, 6).





Como Católicos, defendemos a verdade, contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha e é a própria a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte.Quem nos acusa de falta de caridade mostra sua total ignorância na Bíblia,e de Deus, pois é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade.Entretanto, sobre dureza, rispidez e caridade, seria preciso dizer algo: O romantismo sentimentalóide desprovido de racionalidade difundiu entre os católicos a ideia de que a caridade é incompatível com a dureza do combate contra a heresia. Não é aqui o lugar para escrever um tratado sobre este tema. Destaco apenas alguns argumentos e alguns exemplos tirados do Evangelho!
 
 
 
 
 
 
 
 

Com efeito, no Evangelho de São Mateus, quando ele conta que os fariseus também iam ao Jordão receber o batismo de São João Evangelista, este os recebe com um impropério:

 

 

 

Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da cólera de Deus?” (Mt 3, 7). 





Esse é o primeiro diálogo entre um santo e os fariseus nos Evangelhos. Teria São João faltado com a caridade ? Afinal, os fariseus não estavam vindo confessar seus pecados e pedir o batismo a São João ? E foi assim que aquele que Nosso Senhor disse “o maior homem nascido de mulher” recebe outros homens que vem a ele como pecadores que se diziam arrependidos? Evidentemente, São João Batista tinha caridade em grau heróico, e a caridade não excluía o uso de palavras duríssimas. E mesmo ríspidas.E Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele que é nosso modelo de vida e de comportamento, Ele que era manso e humilde de coração, como tratava Ele certos inimigos de Deus ?É de todo conhecimento de qualquer Cristão que ler a bíblia que Nosso Senhor expulsou os vendilhões do Templo. Ele os chicoteou, derrubou suas mesas, e os expulsou aos gritos em atitudes nada diplomáticas, com normas de etiqueta ou ecumênicas:





“E tendo feito um como azorrague de cordas, e expulsou a todos do Templo, e às ovelhas e aos bois, e deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas”(Jo 2, 13).





Teria Cristo sido bruto, rude, ríspido, politicamente incorreto, sem caridade ou sem misericórdia? É claro que não! Logo, a caridade não exclui nem o uso de palavras duras, nem mesmo o uso da força física. Seus encontros e discussões com os fariseus devem nos servir de modelo, porque Ele é em tudo nosso modelo.Ora, como tratou Cristo aos fariseus ? Ele os amaldiçoou por diversas vezes, dizendo-lhes:




“Ái de vós, escribas e fariseus hipócritas” (Mt 23). Os “Ái de vós ...” são maldições. No Evangelho de São João especialmente, fica patente a luta terrível entre Nosso Senhor e os fariseus que ele chama de “serpentes e raça de víboras” (Mt 23, 33) e de “sepulcros caiados” (Mt. 23, 27)





ATENÇÃO! Jesus Cristo acusa os fariseus e escribas de serem "FILHOS DO DEMÔNIO" e não filhos de Abraão! Veja o texto:





João 7,44: “Vós sois filhos do demônio e quereis fazer a vontade de vosso pai” 





E como poderiam eles ser filhos do demônio, se o diabo, sendo um anjo, não pode ter filhos ? É porque são filhos do demônio aqueles que querem fazer a sua própria vontade, ou a do diabo, e não a vontade de Deus. Porque os maus formam com o diabo,enquanto permanecem firmes no pecado e na má fé,um como que ‘Igreja de satanás’, uma “Sinagoga de Satanás” como está escrito e revelado pelo próprio Cristo no Apocalípse 2, 9.Podemos acusar que Nosso Senhor e nosso divino mestre de usar palavras duras e contra a caridade ?Portanto, a caridade não exclui o uso de palavras duras e mesmo de rispidez, em certos casos, em que se deve combater os inimigos de Deus.
 
 
 



E quem são os inimigos de Deus?
















São os hereges, aqueles que ao invés de alimentar os fiéis com o pão da verdade lhes dão a mentira por alimento. Este Deus adocicado,meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo! Santo Agostinho dizia: "A verdade sempre na caridade, mas JAMAIS devemos negar a verdade a alguém em nome da caridade."Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - (Sto. Tomás de Aquino)







II - COMBATEMOS AS FALSAS ACUSAÇÕES CONTRA A SANTA IGREJA CATÓLICA – "Coluna e sustentáculo da Verdade" (I Tim 3,15) e defesa do Nosso apostolado:






É muito comum a hipocrisia dos protestantes que pousam de bonzinhos aqui neste apostolado: Começam dizendo que não aprovam  "discussões vãs", mas em seguida discutem e só argumentam a favor da suas seitas protestantes, que aliás nuca revelam os nomes. A qual delas pertencem ? Será que é a Dos primeiros dias? Dos últimos dias? Ou do sétimo dia? Graças a Deus, não tenho nenhuma dúvida sobre a Igreja Católica Apostólica Romana, que é a única verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus16,18).E quanto mais estudo, mais tenho certeza disso.Os Hereges de ontem e hoje sempre foram aqueles que pregaram contra a Fé ou contra a moral ensinada por Jesus Cristo e seus legítimos sucessores: Os Bispos e Santos Padres da Igreja.E em São Paulo se lê que ele manda fechar a boca de certos hereges (Epist. a Tito,1, 10) Na I carta a Timóteo São Paulo ataca os que propagam a mentira (I Tim. 4, 1-3). São Paulo também acusa que alguns naufragaram na Fé e diz:"Desse número são Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a satanás para que aprendam a não blasfemar" (I Tim. I, 20). Também é falso e revanchista o que se diz da Igreja Católica ter manchado suas mãos em sangue, pois as cruzadas foram guerras santas como as de Moisés,Davi e dos Macabeus, que Deus louvou e abençoou em momentos difíceis e necessários da História.É falso, infundado e carente de fontes fidedignas e imparciais o que se diz da Inquisição, que não matou milhares de pessoas na fogueira coisa nenhuma. Em Toulouse, foco da heresia cátara, em 100 anos foram condenados à morte 42 hereges em cem anos, e destes 42 a maioria foi de forma simbólica, pois queimavan-se apenas um boneco, já que muitos após concluir o processo já haviam morrido de outras causas naturais.O problema é que os inimigos da Igreja andam lendo gibis e lorotas, e não livros sérios de História.Estes e principalmente os Protestantes deveriam ler a Bíblia com alguém que o orientem corretamente sem parcialidade, mas buscando unicamente a verdade. Pois este tipo de leitura parcial e deturpado, faz mais mal do que bem, pois é como se você lesse um livro de cirurgia e quisesse a partir desta leitura operar alguém.










Como Deus é bom e misericordioso ao permitir-se utilizar-se deste seu servo mais inútil e pecador ao ver um fruto de agradecimento nascido de minhas postagens, na sua grande maioria por falta de tempo copiadas de outros sites, e às vezes escritas na solidão de meu birot e lançadas ao mundo pela internet, sem saber que olhos as lerão, sem saber que fruto terão nos leitores espalhados no Brasil e no mundo afora!Tudo isto equivale ao labutar de um lavrador que lança sementes à noite, num campo que não vê, e que não pode nem ao menos depois verificar o resultado, e de hábito, sem poder colher a seara. Só no dia do juízo ver-se-ão os frutos que este mísero e insignificante apostolado semeou na Internet e nos corações de alguns, de sorte que, chegando agradecimentos e reconhecimentos pelos inúmeros comentários como podem conferir no link dos comentários dos leitores, que só me motivam a continuar neste caminho! Deus às vezes me permite ver os frutos bons, numa alma que eu não conhecia. Como me permite entrever que existem tantas outras pessoas abandonadas às quais este apostolado está ajudando sem o saber.Sem falsa modéstia e humildade, é claro que o lavrador sabe que pela qualidade da semente, com toda a certeza, e que lançando a boa semente, virá o bom fruto pela graça de Deus, tocando a pessoas e afervorando outras.Temos soprado brasas que estavam apagando, e suscitado labaredas de amor a Deus e à Santa mãe Igreja. Temos dado apoio a canas torcidas, que estavam para quebrar.Este blog não tem figurinhas, não tem anjinhos esvoaçando,nem muito menos espiritualidade emotiva e desencarnada.Tem textos doutrinários longos. Reconheço que é um blog polêmico, e devido a certas circunstâncias nada ecumênico, pois "não apoiamos o FALSO IRENISMO"(Irenismo na teologia Cristã refere-se à tentativas de unificar os sistemas apologéticos cristãos utilizando a razão como um atributo essencial. A palavra deriva da palavra da grego ειρήνη (eirene) significando paz. É um conceito relacionado à teologia natural, e oposto ao polemicismo da argumentação animosa, e tem suas raízes nos ideais do pacifismo. Aqueles que se afiliam ao irenismo identificam a importância da unidade na igreja Cristã, e declaram o laço comum entre todos os cristãos em Cristo. Irenista se tornou um adjetivo comumente utilizado para designar uma concepção idealista e pacifista, tal como a teoria da paz democrática. "Falso irenismo" é uma expressão utilizada em certos documentos da Igreja Católica do século XX para criticar tentativas de ecumenismo que permitiriam a distorção ou nublagem da doutrina Católica. Documentos utilizando o termo incluem a encíclica Humani Generis, promulgada pelo Papa Pio XII em 1950, e o decreto Unitatis Redintegratio, 1964 do Concílio Vaticano II).Porém, conseguimos que pessoas com quem debatemos, escrevam-nos, depois, agradecendo, e nos elogiando. Isto só nos motiva a ficar escrevendo horas e horas a fio, discutindo, debatendo, incentivando, lutando, entre injúrias e ofensas, conclamando a Igreja militante para a luta em defesa da verdadeira fé. Fazemos isto com o respaldo do próprio magistério da Igreja conforme está exposto no decreto do CONCÍLIO VATICANO II “APOSTOLICAM ACTUOSITATEM”  sobre o Apostolado Individual dos Leigos:










CAPÍTULO II

 

 

OS FINS DO APOSTOLADO DOS LEIGOS

 

 

 

 

 

Introdução: a obra de Cristo e da Igreja

 

 









5. A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí que a missão da Igreja consiste não só em levar aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades temporais. Por este motivo, os leigos, realizando esta missão da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em Cristo, o universo inteiro, numa nova criatura, dum modo incoativo na terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simultâneamente fiel e cidadão, deve sempre guiar-se, em ambas as ordens, por uma única consciência, a cristã.





O apostolado para a evangelização e santificação do mundo








6. A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente confiado ao clero, no qual também os leigos têm grande papel a desempenhar, para se tornarem «cooperadores da verdade» (3 Jo. 8). É sobretudo nesta ordem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente. Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus; diz o Senhor: «Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que vejam as vossas boas obras e dêem glória ao vosso Pai que está nos céus» (Mt. 5, 16).Este apostolado, contudo, não consiste apenas no testemunho da vida; o verdadeiro apóstolo busca ocasiões de anunciar Cristo por palavra, quer aos não crentes para os levar à fé, quer aos fiéis, para os instruir, confirmar e animar a uma vida fervorosa; «com efeito, o amor de Cristo estimula-nos» (2 Cor. 5, 14); e devem encontrar eco no coração de todos aquelas palavras do Apóstolo: «ai de mim, se não prego o Evangelho» (1 Cor. 9,16) (1).E dado que no nosso tempo surgem novos problemas e se difundem gravíssimos erros que ameaçam subverter a religião, a ordem moral e a própria sociedade humana, este sagrado Concílio exorta ardentemente os leigos a que, na medida da própria capacidade e conhecimentos, desempenhem com mais diligência a parte que lhes cabe na elucidação, defesa e reta aplicação dos princípios cristãos aos problemas de nosso tempo, segundo a mente da Igreja.






CAPÍTULO IV

 

 

 

AS VÁRIAS FORMAS DO APOSTOLADO

 

 

 

 

 

Introdução: apostolado individual ou associado






15. Os leigos podem exercer a sua ação apostólica "quer como indivíduos quer unidos" em diversas comunidades e associações.







Necessidade e natureza do apostolado individual

 






16. O apostolado individual que deriva com abundância da fonte de uma vida verdadeiramente cristã (cfr. Jo. 4,14), é origem e condição de todo o apostolado dos leigos, mesmo do associado, nem nada o pode substituir. A este apostolado, sempre e em toda aparte proveitoso e em certas circunstâncias o único conveniente e possível, são chamados e, por isso, obrigados todos os leigos, de qualquer condição; ainda que não se lhes proporcione ocasião ou possibilidade de cooperar nas associações. São muitas as formas de apostolado pelas quais os leigos edificam a Igreja, santificam o mundo e o vivificam em Cristo. A forma peculiar do apostolado individual, e sinal muito acomodado também aos nossos tempos, porque manifesta Cristo vivo nos seus fiéis, é o testemunho de toda a vida laical que flui da fé, esperança e caridade. Porém, pelo apostolado da palavra, em certas circunstâncias absolutamente necessário, os leigos anunciam a Cristo, expõem a sua doutrina, difundem-na segundo a sua própria condição e capacidade, e professam-na com fidelidade. Além disso, como cidadãos deste mundo, os leigos, ao cooperarem na construção e governo da ordem temporal, devem, na vida familiar, profissional, cultural e social, buscar, à luz da fé, normas de ação mais elevadas e manifestá-las aos outros oportunamente, conscientes de que assim se tornam cooperadores de Deus criador, redentor e santificador, e Lhe dão glória. Finalmente, vivifiquem os leigos a sua vida com a caridade e mostrem-no por obras na medida do possível. Lembrem-se todos que pelo culto público e pela oração, pela penitencia, pelos trabalhos e livre aceitação das agruras da vida; pelas quais se conformam a Cristo paciente (cfr. 2 Cor. 4,10; Col. 1,24), podem atingir todos os homens e contribuir para a salvação de todo o mundo.







O apostolado individual em circunstâncias especiais






17. Este apostolado individual é urgentemente necessário naquelas regiões em que a liberdade da Igreja é gravemente impedida. Nestas circunstâncias dificílimas, os leigos, suprindo, na medida do possível, o sacerdote, põem em risco a própria liberdade e, às vezes, a vida. Ensinam aos que os cercam a doutrina cristã, formam-nos na vida religiosa e na mentalidade católica, induzem-nos a frequência dos sacramentos e fomentam a piedade, sobretudo a eucarística. O sagrado Concílio dá graças do fundo do coração a Deus que não deixa de suscitar, também em nossos dias, leigos de fortaleza heróica no meio das perseguições, e abraça-os com afeto paterno e ânimo agradecido. O apostolado individual tem especial campo de ação nas regiões onde os católicos são poucos e dispersos. Os leigos, que exercem nelas só apostolado individual pelas causas acima mencionadas ou por razões especiais, mesmo nascidas da própria atividade profissional, reunam-se oportunamente para dialogar em grupos menores, sem forma estrita de instituição ou organização, de modo que sempre se manifeste aos outros o sinal da comunidade da Igreja como verdadeiro testemunho de amor. Deste modo, pela amizade e pela comunicação de experiências e com a , ajuda espiritual mútua, fortalecem-se para superar as dificuldades da vida e da ação demasiado isolada e produzir mais abundantes frutos de apostolado.












33. Por isso, o sagrado Concílio pede instantemente no Senhor a todos os leigos que respondam com decisão de vontade, ânimo generoso e disponibilidade de coração à voz de Cristo, que nesta hora os convida com maior insistência, e ao impulso do Espírito Santo. Os mais novos tomem como dirigido a si de modo particular este chamamento, e recebam-no com alegria e magnanimidade. Com efeito, é o próprio Senhor que, por meio deste sagrado Concílio, mais uma vez convida todos os leigos a que se unam a Ele cada vez mais intimamente, e sentindo como próprio o que é d'Ele (cfr. Fil. 2,5), se associem à Sua missão salvadora. É Ele quem de novo os envia a todas as cidades e lugares aonde há-de chegar (cfr. Lc. 10,1); para que, nas diversas formas e modalidades do apostolado único da Igreja, se tornem verdadeiros cooperadores de Cristo, trabalhando sempre na obra do Senhor com plena consciência de que o seu trabalho não é vão no Senhor (cfr. 1 Cor. 15,28).





III - DEFENDEMOS QUE JESUS E OS APÓSTOLOS "NÃO FUNDARAM UM MOVIMENTO TOLERANTE E ECUMÊNICO ABERTO ÀS DOUTRINAS DO FARISAÍSMO, SADUCEÍSMO, E PAGANISMO”, MAS, ROMPERAM COM ELES!













O “Concílio de Jerusalém (Atos 15)”, provavelmente no ano 52, marca o primeiro ato concreto e de fato, de independência da nova Igreja Cristã em relação ao Judaismo. Sob o impulso das decisões deste primeiro Concílio da Igreja, os "cristãos-gentios" são dispensados de certas exigências da Lei, como a circuncisão, comer certos alimentos e não mais obrigar-se a algumas práticas próprias do Judaísmo. O cristianismo por caminhos próprios e independente dos Judeus, que passam a persegui-los, universaliza-se. 






     (Mateus 23, mostra um Jesus nada ecumênico e nem Politicamente Correto)

 




Jesus foi combativo aos erros de seu tempo, e os denunciou claramente sem meias verdades para não ofender aos outros. Quando precisou ser duro, foi duro! Jesus ORDENOU aos Apóstolos: “Ide e ensinai”, Jesus não mandou: “Ide e dialogai”, ou Ide e sede evangelizados. Os portadores da Boa Nova somos nós os Cristãos! Cristo condenou o caminho largo, com facilidades e disse que seguíssemos o caminho estreito do combate e da incompreensão. Ele nos disse: No mundo tereis tribulações, mas coragem!




 

IV - A IGREJA CATÓLICA "NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO"











E repetimos que: "como Católicos, somos contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro quer na desgraçada e corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus, quando assume ideologias não Cristãs. Somos simplesmente Católicos Apostólicos Romanos. Por isso somos contra todas as heresias e erros de esquerda e de direita, tanto do Comunismo, como do Capitalismo selvagem.







 








No Socialismo Maquiavélico: Os Fins Justificam os meios, e desta forma fazem do criador dessa premissa Nicolau Maquiavel, “um Santo”. Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética lógica nem de princípios, meios e fins que possam reconciliá-las. Porquê?




1)- Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. 





2)- Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade, eis um de seus poemas:




“Luto sozinho, e vença ou morra,
não preciso de ninguém que me liberte!
Não quero nenhum Cristo que me diga
que morreu por mim!”





Ateísmo frio, permeado de materialismo, assim é o Comunismo que não admite Deus nem Cristo. No centro da fé cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador, o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta, e não ateísta.A realidade não pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração maior, um Pai extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e o ESTADO não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.












3)- Em terceiro lugar, o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário de um messianismo terreno. Será isto uma acusação falsa? Atentemos para  as palavras de Lênim, o verdadeiro estrategista da teoria comunista na Rússia: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade, a verdade encoberta, ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos (inclusive no Brasil).A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os meios.Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for, porque os meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.











4)- E por fim, em quarto lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.Tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que “o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir.” No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem.Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.Tudo isto, claro, sai fora da harmonia do pensamento cristão. Não procuremos enganar-nos: estes sistemas de idéias são por demais contraditórios para poderem reconciliar-se. São maneiras totalmente opostas de encarar o mundo e a sua evolução. Temos obrigação, como Cristãos, de rezar sempre pelos comunistas, mas nunca poderemos, como verdadeiros cristãos, tolerar a filosofia do Comunismo.Há, contudo, no espírito e na ameaça do Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido Arcebispo de Cantuária, William Temple, considerava o Comunismo como uma heresia cristã. Queria significar com isso que algumas das verdades de que o Comunismo se apossou são parte integrante da doutrina cristã, embora misturadas com teorias e práticas que nenhum cristão pode aceitar.A teoria do Comunismo, mas não decerto, a prática, incita-nos a preocuparmo-nos unicamente e exclusivamente com a justiça social, econômica e imanente,como se o ser humano se reduzisse apenas a isso, em detrimento de toda e qualquer dimensão existencial, e ou transcendental. Com todas as suas falsas assunções e com todos os seus métodos cruéis, o Comunismo surgiu como um produto contra as injustiças e indignidades infligidas sobre os desprivilegiados.O Comunismo, na teoria, insiste numa sociedade sem classes. Embora o mundo saiba através de tristes experiências que o Comunismo criou classes novas (os  dirigentes e seus asseclas) pior e mais cruel do que a classe que a revolução derrubou, e um novo Código de injustiça, na sua formulação teórica prevê uma sociedade mundial que transcenda as futilidades da raça ou da cor, da classe ou da casta.














Teoricamente, para pertencer ao partido comunista não é exigida a cor de pele dum homem nem o tipo do sangue que lhe corre nas veias, mas exige sua adesão inquestionável à ideologia e ao governo sob esta doutrina ideológica. Os Cristãos são obrigados a reconhecer todo ou qualquer interesse apaixonado pela justiça social. Esse interesse é fundamental na doutrina cristã da Paternidade de Deus e da fraternidade dos homens. Nunca nenhum doutrinador comunista expressou uma tal paixão pelos pobres e pelos oprimidos, como a que encontramos no Manifesto de Jesus quando afirma: “O Espírito do Senhor está sobre Mim pelo que Me ungiu; e enviou-Me para anunciar a boa-nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista; para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lucas 4, 18-19). Os cristãos também são intimados a reconhecer esse ideal de unidade, num mundo onde sejam abolidas todas as barreiras da casta ou de cor. O Cristianismo em sua essência repudia o racismo. O amplo universalismo centrado no evangelho torna moralmente injustificável a injustiça racial tanto na teoria como na prática. O preconceito rácico é a negação flagrante da nossa unidade em Cristo, porque em Cristo não há judeu ou gentio, cativo ou livre, preto ou branco. Apesar da nobreza das afirmações cristãs, nem sempre a Igreja tem demonstrado um grande interesse pela justiça social de forma mais concreta e eficaz. Tão preocupada tem estado com a felicidade futura “do além”, que se tem, por vezes, esquecido dos males presentes “cá da terra”. Mas a Igreja é também desafiada a mostrar toda a importância do Evangelho de Cristo dentro da situação social. É tempo já de perceber que existem dois rumos no Evangelho Cristão. Um, onde se procura transformar a alma dos homens e promover assim a sua união com Deus; outro, em que se tenta modificar as suas condições de vida a fim de que as suas almas tenham possibilidades de salvação. Toda a religião que manifeste preocupação pelas almas sem se preocupar com as condições econômicas e sociais que as destroem ou abafam, é apenas, como dizem os marxistas, uma espécie de “ópio do povo”. Também a honestidade nos obriga a admitir que nem sempre a Igreja foi fiel à sua missão na questão da justiça racial; nesse campo, falhou perante Cristo. A Igreja Holandesa da Reforma Protestante é ainda hoje uma das principais defensoras do vicioso sistema do apartheid na África do Sul. Perante o desafio comunista, devemos examinar honestamente a fraqueza do capitalismo tradicional, e forçoso admitir sinceramente que o capitalismo cria, na maioria dos casos, um abismo entre a riqueza supérflua e a miséria abjeta assim como as condições que permitem ir tirar a muitos o que lhes é indispensável para dar a alguns o luxo de que usufruem, e que cultiva a mesquinhez dos homens, tornando-os frios e inconscientes, a ponto de ficarem, como o homem rico diante de Lázaro, indiferentes perante a humanidade sofredora e necessitada. Apesar das reformas sociais permitidas pelo capitalismo americano a fim de se reduzirem tais tendências, ainda falta realizar muita coisa. Deus quer que todos os seus filhos gozem de condições básicas para uma vida sã e significativa. É, com certeza, pouco cristão e pouco ético, refastelarmo-nos em camas fofas e luxuosas, enquanto outros se afundam na mais negra miséria.O lucro, quando é a base única dum sistema econômico, estimula a competição brutal e a ambição egoísta, e instiga os homens a procurar viver bem, de preferência a realizarem uma vida. De tal maneira lhes desenvolve o seu "eu" que deixam de se interessar pelos outros. Não haverá em nós uma grande propensão para avaliarmos o êxito pelo índice dos vencimentos ou pela potência do motor dos carros, em vez de o avaliarmos pela qualidade do nosso serviço ou da nossa solidariedade em relação aos outros? O Capitalismo pode levar a um materialismo prático tão prejudicial como o materialismo teórico dos comunistas. Admitamos honestamente que, nem o capitalismo tradicional, nem o marxismo contêm a verdade; ambos representam apenas uma verdade parcial.





(Credo Reacionário)





Historicamente, o capitalismo falhou no discernimento da verdade no empreendimento coletivo, assim como ao Marxismo faltou o discernimento da verdade no empreendimento individual. O Capitalismo do século dezenove não soube perceber que a vida é social, e o marxismo não soube ver, nem ainda o sabe que a vida é individual e social. O Reino de Deus não é a tese do empreendimento individual nem a antítese do empreendimento coletivo; é a síntese que reconcilia a verdade de ambos. Somos ainda desafiados a dedicar as nossas vidas à causa de Cristo, pelo menos, tanto como os comunistas dedicam as deles ao Comunismo. Nós, que não podemos aceitar nem o credo e nem a práxis dos comunistas, mas temos de reconhecer neles o zelo e a dedicação a uma causa que consideram capaz de criar um mundo melhor.Possuem determinação e propósito, e trabalham apaixonada e assiduamente na conquista de adeptos para a sua causa. Quantos Cristãos estarão empenhados em conseguir novos adeptos para Cristo? Nem o zelo por Cristo nem o interesse pelo seu Reino são muito correntes.Para muitos cristãos, o Cristianismo é uma atividade dominical que à segunda-feira deixa de interessar, e a Igreja pouco mais do que um local de reuniões sociais, com um certo tom religioso. Jesus representa para nós um símbolo antigo ao qual nos dignamos chamar Cristo, e nas nossas vidas inconsistentes não o manifestamos nem o reconhecemos. Se ao menos a chama dos corações de todos os cristãos ardesse com a mesma intensidade daquela que arde nos corações comunistas! Não será pelo nosso zelo cristão que o Comunismo ainda se mantém tão vivo no mundo?




Entreguemo-nos de novo à causa de Cristo com Parresia! E procuremos readquirir o espírito da Igreja primitiva! 

 




Por toda a parte por onde andaram, os cristãos eram as testemunhas triunfantes de Cristo; ou nas ruas das aldeias, ou nas cadeias das cidades, proclamavam sempre abertamente a boa-nova do Evangelho.E a recompensa que geralmente recebiam por esse audacioso testemunho era a cruciante agonia num covil de feras ou o sofrimento pungente do martírio. Mas, mesmo assim, consideravam a sua causa tão grande, e tão divina a transformação operada pelo Salvador, que o sacrifício lhes parecia pequeno. Quando chegavam a uma cidade, a estrutura do poder ficava abalada; o Novo Evangelho que anunciavam trazia um novo calor primaveril a homens cuja vida até então se endurecera ao longo inverno do tradicionalismo. Incitavam os homens a revoltar-se contra os antigos regimes de injustiça e contra as velhas estruturas da imoralidade. Quando as autoridades se opunham, esse povo extraordinário, embriagado pelo vinho da graça de Deus, prosseguia na proclamação do Evangelho até convencer a própria gente da casa de César, até que os carcereiros atirassem fora as chaves, até que os reis vacilassem nos seus tronos. Onde existe atualmente um tal fervor? Onde haverá hoje essa entrega audaz e revolucionária à causa de Cristo?Estará oculta atrás de cortinas de fumo ou dos altares? Estará enterrada no túmulo a que chamamos respeitabilidade? Estará inextricavelmente ligada a um inaudito statu quo, ou prisioneira nas celas rígidas dos hábitos e das regras? Temos de despertar de novo essa devoção; temos de entronizar Cristo outra vez nas nossas vidas.Esta será a nossa melhor defesa contra o Comunismo. A guerra não é solução; nunca o Comunismo será destruído por bombas atômicas ou armas nucleares. Não nos aliemos aos que reclamam a guerra e procuram, com desenfreada paixão, forçar os Estados Unidos a abandonarem as Nações Unidas. Vivemos numa época em que os cristãos têm de demonstrar uma sensatez prudente e um raciocínio calmo. Não devemos apelidar de comunista ou de pacifista todo aquele que reconhece não serem o histerismo e o ódio a resolução para os problemas dos nossos dias. 










Não nos empenhemos num anticomunismo negativo, e procuremos antes afirmar uma confiança positiva na democracia, compreendendo que a nossa maior defesa contra o Comunismo será a de tomar uma ofensiva entusiástica a favor da verdadeira justiça e do direito integral (ou seja, o perfeito equilíbrio entre direitos e deveres). 










Depois de bem expressa a condenação da filosofia comunista, devemos empreender ainda uma ação positiva, tentando remover as condições da pobreza, da insegurança, da injustiça e da descriminação racial, que são o terreno propício para o crescimento e desenvolvimento da semente do Comunismo; esta só medra quando as portas das oportunidades se fecham, ou as aspirações humanas são abafadas.










Como os primeiros cristãos, temos de caminhar, num mundo muita vez hostil, armados com o revolucionário evangelho de Jesus Cristo. Com ele, podemos desafiar audaciosamente o status quo e as práticas injustas, abreviando o tempo em que: “todo o vale seja entulhado toda a montanha e colina sejam abaixadas os cimos sejam aplainados e as escarpas sejam niveladas e então a glória de Deus manifestar-se-á”. (Isaías 40,4-5)
 










A dificuldade da nossa resposta ao incitamento e a nossa sublime oportunidade será a de criarmos um autêntico mundo cristão que testemunhe o espírito de Cristo! Se aceitarmos o desafio com dedicação e valor, os sinos da História destruíram o Comunismo e poderemos construir um mundo livre para a democracia e seguro para o povo de Cristo!
















V - NÃO OBJETIVAMOS A POLÊMICA PELA POLÊMICA, MAS A "AUTÊNTICA APOLOGÉTICA CATÓLICA" (A DEFESA DA FÉ)!



 

ISTO É A "VÃ DISCUSSÃO" A SER EVITADA: 



Tito 3,9: Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias, discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas contendas são vazias e sem valor...”