RESUMO
DOS "PRINCÍPIOS NORTEADORES" DO APOSTOLADO BERAKASH:
O Apostolado e blog Berakash não surgiu repentinamente, mas foi fruto de um processo de inspiração e amadurecimento gradual. Tudo começou quando me deparei com um folheto Católico com reflexões católicas e assinado como "EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", oriundo de Fortaleza-CE. Achei na época a proposta ousada e interessante, principalmente sendo feita por católicos, mas nada fiz! Passados alguns anos, fiz minha experiência com a misericórdia de Deus em 1996 através de um SVE pela Comunidade Maranathá em Aracati-CE. Essa comunidade que foi meu berço, durante um evento na festividade de Cristo Rei na quadra do Colégio das Irmãs de Caridade local, trouxe uma banda musical a qual na abertura de sua apresentação, após um breve momento de oração, disse algo que nunca esqueci: "meus irmãos(as), com nossas músicas e instrumentos somos apenas aquele jumentinho que carregou Jesus na sua entrada triunfal em Jerusalém, os aplausos e méritos são para Ele, e não para nós que pelo nosso ministério apenas levamos o Cristo aonde Ele nos chama" - dai veio a inspiração para a logomarca de nosso apostolado, ou seja, Jesus montado no jumentinho. Em 2002 entrei na Comunidade Católica Shalom, e fui apresentado a espiritualidade de desejar ser o FELIZ TERCEIRO, e não querer disputar o primeiro lugar, mas o último como ensina Santa Teresinha do Menino Jesus. Já no Shalom, fui também sendo inserido na espiritualidade da BERAKÁ a oração familiar, e dai veio a inspiração para o nome do apostolado. Somos portanto, Católicos Apostólicos Romanos, e
como Católicos fieis ao SAGRADO MAGISTÉRIO. Damos nossa adesão a tudo o que
ensina o seu Magistério, nas suas diferentes formas e na proporção da exigência
de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou subterfúgios. Em
matéria de política ou questões sociais, nossa posição é a da Doutrina Social
da Igreja. Por isso, defendemos a subordinação da ordem social à ordem moral
estabelecida por Deus, a dignidade da pessoa humana, a busca do bem comum, a
atenção evangélica preferencial aos pobres (não exclusiva e nem ideológica), a
rejeição do socialismo e do marxismo, nas suas diferentes formas, defendemos o direito de
propriedade, o princípio da subsidiariedade e os legítimos direitos humanos,
principalmente a defesa da vida desde a concepção até o seu término natural.É
claro que, na crise atual, há quem se diga católico e não siga nessa matéria o
critério do Magistério da Igreja,mas são vozes fora do caminho, e mesmo que
muitas,não se pode apoiá-las, se não está em conformidade com o Magistério
Petrino. E se há pessoas de liderança na Igreja, mesmo que sejam bispos,ou
padres, que não seguem os autênticos ensinamentos do magistério, não temos a
obrigação de segui-los e, se tivermos ciência e competência para tal, temos o
justo dever de respeitosamente manifestar esses equívocos aos Pastores e
instituições responsáveis da Igreja (Conf. CIC cânon 212, §3), ressalvando a
reverência que lhes é devida. Somos contra a esquerda, contra a
direita, e contra o centro, quer na desgraçada e bem corrupta política civil,
quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus quando faz
opções ideológicas estranhas ao evangelho de Cristo. Somos contra o Panteísmo,
a Gnose, doutrinas reencarnacionistas, contra ideologias ateias, amorais e não
Cristãs, bem como a todas as falsas doutrinas, tipo: Teologia da Prosperidade ( I Tim6,10), somente a fé negando as boas
obras (Tiago 2,14-26), somente as escrituras negando a tradição (Mt 2,23; At
20,35; Tg 4,5; Jo 21,25; At 2,42; 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2),e
somente a graça sem colaboração alguma por parte do Cristão (IIPedro 1,5 – 11; Filip 2,12) e principalmente
negamos a ante bíblica livre interpretação das escrituras (II Pedro 1,20) que
pulveriza o Cristianismo em várias seitas contraditórias entre si. Negamos
também a doutrina do arrebatamento protestante(1Ts 4,16-17;
Ap 1,7; Ap
22,12; Mt 24,27.30; Mt 25,31; 1Ts 4,15; 2Pd 3,10; At 1,11; Jo 5,28-29),
que propõe não duas vindas de Cristo, mas três, o que é completamente infundada e não
encontra respaldo nas escrituras destas três vindas de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em
princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma
ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual
construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor
desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos
nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos
também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o
melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma
ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de
todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo:
Ide e evangelizai (Mateus 16,15).
Gálatas 1,10: "É,
porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos
homens? Se
quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo."
O que é
Evangelizar para a Igreja?
“Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da
humanidade, mas para a Igreja não se trata tanto de pregar o Evangelho a
espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de
massa, mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho
os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as
linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da
humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o
desígnio da salvação.” (Evangelii Nuntiandi Nº 18-19. Papa Paulo VI)
QUAL O MAIOR DESAFIO DA
IGREJA HOJE ?
“Certamente, a Igreja já fez, está fazendo muito no campo
social, e precisará fazer mais ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é
essa a missão originária, "própria” da Igreja, como repete expressamente o
Vaticano II (cf. GS 42,2; e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma
missão segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de
natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo
pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera
função social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem
celebres mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem
tudo isso coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade
e até mesmo dentro da Igreja. Agora,
se perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o
maior desafio do homem: o sentido de sua vida. Essa é uma questão que
transcende tanto as sociedades como os tempos. É uma questão eterna, que,
porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se, particularmente angustiante e
generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa questão, profundamente
existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a Igreja precisa responder,
como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a partir de sua essência, as
"especialistas do sentido”. Quem não viu a gravidade desse
desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e insiste em ver na questão
social "a grande questão”, está "desantenado” não só da teologia, mas
também da história.”- (Frei Clodovis M. Boff).
POR QUE A REVELAÇÃO
CRISTÃ É PLENAMENTE SUPERIOR A OUTRAS RELIGIÕES TAIS COMO: Judaísmo, Islamismo,
Hinduísmo e Budismo?
“A Igreja
reconhece nas outras religiões a busca, "ainda nas sombras e sob
imagens", do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos
vida, respiração e tudo o mais, e porque quer que todos os homens sejam salvos.
Assim, a Igreja considera tudo o que
pode haver de bom e de verdadeiro nas religiões "como uma preparação
evangélica dada por Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a
vida".(Catecismo
da Igreja Católica § 843).
Caros irmãos e irmãs em Cristo,em outras palavras, o Cristianismo é a
vitória da razão no mundo das religiões,pois como a Igreja se pronuncia muito
bem a respeito das religiões não – cristãs. Lá Deus também é procurado e
encontrado não em plenitude ,mas nas sombras, e com sementes da verdade.Isto
não significa que a hegemonia do Cristianismo sobre as demais religiões seja
fruto unicamente da nossa Igreja Católica, pois o grande referencial de todas
as denominações cristãs é o próprio Jesus Cristo,o poder da Igreja vem de
Cristo.Ou seja, o nome de Cristo tem poder e importância maior que o de
Maomé ou Moises ou de qualquer outro líder religioso da História.Cristo é um nome sem
igual, o único que provou ser Deus,morreu por afirmar isto publicamente.É
correto afirmar que o Cristianismo é a religião revelada por Deus e por um Deus
que viveu entre nós como um humano,que teve uma trajetória de vida
extraordinária desde o nascimento, perseguido por Herodes, até a sua morte na
cruz.Imaginemos todos os mártires da Igreja, que foram mortos por se recusarem
à prestar culto ao imperador de Roma,crendo que somente Cristo é aquele que se
deve adoração.É para se pensar: "porque aqueles homens e mulheres que já acreditavam
em Cristo e que Ele é o filho de Deus, por que preferiam morrer do que
simplesmente abandonar o Cristianismo e se tornarem
pagãos ?"
Isto prova que mais do que qualquer outra religião,
o Cristianismo apesar de suas divisões,e fraquezas e erros de seus membros,
conseguiu prosperar em virtudes, e incontáveis exemplos de santidade, e com isso
o Cristianismo mudou o mundo, humanizou e moldou a nossa civilização ocidental
com valores perenes e seguros.
O cristianismo é realmente "pleno e superior
nas respostas humanas" mais que outras religiões?
Sim! Toda a minha obra tem sido um
esforço para mostrar que o cristianismo é superior e não apenas mais uma
mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida se mobiliza contra bodes
expiatórios responsabilizados por alguma crise enorme. O sacrifício da vítima
culpada pela violência coletiva encerra a crise e funda uma nova ordem ordenada
pelo divino.
A
violência e o uso de bodes expiatórios estão sempre presentes na definição
mitológica do próprio divino!
É verdade que a estrutura dos
Evangelhos é semelhante(não igual) à da mitologia, em que uma crise é resolvida por uma
única vítima que une todos contra ela, reconciliando assim a comunidade. Como
pensavam os gregos, o choque da morte da vítima provoca uma catarse que
reconcilia. Ele extingue o apetite pela violência. Para os gregos, a morte
trágica do herói permite a volta das pessoas comuns à sua vida pacata.
Entretanto, nesse caso, a vítima é inocente e os “vitimizadores” são culpados. A violência
coletiva contra o bode expiatório como ato fundador, sagrado, revela-se uma
mentira. Cristo redime os “vitimizadores” ao suportar seu sofrimento,
implorando a Deus para “perdoá-los porque eles não sabem o que
fazem”(Acontecimento ímpar que não vemos em nenhuma outra religião).Ele se
recusa a pedir a Deus para vingar sua vitimação com uma violência recíproca.
Prefere mostrar a outra face.A vitória da cruz é a vitória do amor
contra o ciclo de violência do bode expiatório. Ela invalida a idéia de que o
ódio é um dever sagrado(Doutrina comum no Islamismo).Os Evangelhos fazem tudo o
que a Bíblia, no Velho Testamento, fez antes, reabilitando um profeta vítima,
uma vítima erroneamente acusada.
Mas eles também universalizam essa
reabilitação. Eles mostram que, desde a fundação do mundo, as vítimas de todos
os assassinos ao modo da Paixão foram vítimas do mesmo contágio de multidão,
como Jesus. Os Evangelhos tornaram essa revelação completa porque dão à
denúncia bíblica da idolatria uma demonstração concreta de como os falsos
deuses e seus sistemas culturais violentos são gerados. Essa é a verdade que destrona o panteão de deuses da mitologia, a verdade que coloca em xeque o violento ciúme entre estes deuses mitológicos, contrário ao amor trinitário do Pai, Filho e Espírito Santo revelado por Jesus em sua encarnação.
Espero que entendam que não é mera superioridade de sermos melhores que
todos, ou sermos a ÚLTIMA COCA COLA GELADA DO DESERTO, mas esta superioridade é em relação a PLENITUDE DA
REVELAÇÃO E SALVAÇÃO que só se deu no Cristianismo, em virtude de seu fundador: Cristo o Deus encarnado.
1)-Cristianismo: Deus se fez Carne e por amor morreu na Cruz por todos -
Incluindo todos estes fundadores destas Religiões que precisam da Salvação
Operada por Jesus. Cristo morreu condenado na Cruz porque se dizia ser o
Próprio Deus, o que era considerado uma blasfêmia pelo Judaísmo (João 8,24; Marcos 14,62).
2)- Judaísmo: Foi a religião de Preparação para Vinda de Cristo.Nos deixou o legado dos
Profetas, os 10 mandamentos e as lições do Antigo testamento. Não tem a Plenitude
da Revelação dada em Cristo.
3)-Budismo: Buda não é Deus, e nem teve interesse de fundar religião,
basta ler a história do budismo e vemos apenas uma pessoa que durante toda sua
vida tentou entender o PORQUE do Sofrimento e tentou libertar-se dele. Buda
precisou da Salvação operada por Cristo.
4)- Islamismo: É apenas uma seita Judaica. Maomé também não era deus, e
nunca se julgou deus, apenas queria juntar a Nação Àrabe sob o monoteísmo.
Maomé precisa também da Salvação operada por Cristo na Cruz.
5)- Hinduismo: É politeista, acredita em vários deuses, e defende o
sistema injusto de Castas pela doutrina da Re-encarnação. Todos os hindus
precisam da Salvação operada por Cristo.
6)-Espiritismo: Religião filosófica, fundada por Allan Kardec que
também precisa de Salvação operada por Cristo.
Entendam que não estou querendo desvalorizar estas e outras religiões,
que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da
Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo. Nem quero com isto negar os erros
dos membros da Igreja, mas isto não anula a plenitude da revelação em
Cristo. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que
era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas (Veja neste link um pouco da História da Igreja e seus conflitos:http://berakash.blogspot.com/2009/12/origem-historica-da-igreja-catolica.html).
Conheça agora os “Nove
Princípios Básicos” do APOSTOLADO e BLOG BERAKASH
I - Neste
Apostolado promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos
apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos!
Portanto toda honra e
Glória é para Ele! Cristo disse-nos: Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “
NINGUÉM” vem ao Pai senão por mim." ( João, 14, 6).
Como Católicos, defendemos
a verdade, contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha
opiniões, tinha e é a própria a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo
da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte.Quem nos acusa de
falta de caridade mostra sua total ignorância na Bíblia,e de Deus, pois é amor,
e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade.Entretanto, sobre
dureza, rispidez e caridade, seria preciso dizer algo: O romantismo
sentimentalóide desprovido de racionalidade difundiu entre os católicos a ideia
de que a caridade é incompatível com a dureza do combate contra a heresia. Não
é aqui o lugar para escrever um tratado sobre este tema. Destaco apenas alguns
argumentos e alguns exemplos tirados do Evangelho!
Com efeito,
no Evangelho de São Mateus, quando ele conta que os fariseus também iam ao
Jordão receber o batismo de São João Evangelista, este os recebe com um
impropério:
“Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da cólera de Deus?” (Mt 3, 7).
Esse é o primeiro
diálogo entre um santo e os fariseus nos Evangelhos. Teria São João faltado com
a caridade ? Afinal, os fariseus não estavam vindo confessar seus pecados e
pedir o batismo a São João ? E foi assim que aquele que Nosso Senhor disse “o
maior homem nascido de mulher” recebe outros homens que vem a ele como
pecadores que se diziam arrependidos? Evidentemente, São João Batista tinha
caridade em grau heróico, e a caridade não excluía o uso de palavras duríssimas.
E mesmo ríspidas.E Nosso Senhor Jesus
Cristo, Ele que é nosso modelo de vida e de comportamento, Ele que era manso e
humilde de coração, como tratava Ele certos inimigos de Deus ?É de todo
conhecimento de qualquer Cristão que ler a bíblia que Nosso Senhor expulsou os
vendilhões do Templo. Ele os chicoteou, derrubou suas mesas, e os expulsou aos
gritos em atitudes nada diplomáticas, com normas de etiqueta ou ecumênicas:
“E tendo feito um
como azorrague de cordas, e expulsou a todos do Templo, e às ovelhas e aos
bois, e deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas”(Jo 2,
13).
Teria Cristo sido
bruto, rude, ríspido, politicamente incorreto, sem caridade ou sem misericórdia? É claro que não! Logo, a caridade não
exclui nem o uso de palavras duras, nem mesmo o uso da força física. Seus
encontros e discussões com os fariseus devem nos servir de modelo, porque Ele é
em tudo nosso modelo.Ora, como tratou
Cristo aos fariseus ? Ele os amaldiçoou por diversas vezes, dizendo-lhes:
“Ái de vós, escribas
e fariseus hipócritas” (Mt 23). Os “Ái de vós ...” são maldições. No Evangelho
de São João especialmente, fica patente a luta terrível entre Nosso Senhor e os
fariseus que ele chama de “serpentes e raça de víboras” (Mt 23, 33) e de “sepulcros
caiados” (Mt. 23, 27)
ATENÇÃO! Jesus Cristo
acusa os fariseus e escribas de serem "FILHOS DO
DEMÔNIO" e não filhos de Abraão! Veja o texto:
João 7,44: “Vós sois filhos do
demônio e quereis fazer a vontade de vosso pai”
E como poderiam eles
ser filhos do demônio, se o diabo, sendo um anjo, não pode ter filhos ? É
porque são filhos do demônio aqueles que querem fazer a sua própria vontade, ou a do
diabo, e não a vontade de Deus. Porque os maus formam com o diabo,enquanto
permanecem firmes no pecado e na má fé,um como que ‘Igreja de satanás’, uma
“Sinagoga de Satanás” como está escrito e revelado pelo próprio Cristo no
Apocalípse 2, 9.Podemos acusar que
Nosso Senhor e nosso divino mestre de usar palavras duras e contra a caridade
?Portanto, a caridade não exclui o uso de palavras duras e mesmo de rispidez,
em certos casos, em que se deve combater os inimigos de Deus.
E quem são os inimigos de Deus?
São os hereges,
aqueles que ao invés de alimentar os fiéis com o pão da verdade lhes dão a
mentira por alimento. Este Deus adocicado,meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é
invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho:
Jesus Cristo! Santo Agostinho dizia: "A verdade sempre na caridade, mas JAMAIS
devemos negar a verdade a alguém em nome da caridade."Por fim: “Não se opor
ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - (Sto. Tomás de
Aquino)
II -
COMBATEMOS AS FALSAS ACUSAÇÕES CONTRA A SANTA IGREJA CATÓLICA – "Coluna e
sustentáculo da Verdade" (I Tim 3,15) e defesa do Nosso apostolado:
É muito comum a
hipocrisia dos protestantes que pousam de bonzinhos aqui neste apostolado:
Começam dizendo que não aprovam "discussões vãs", mas em seguida
discutem e só argumentam a favor da suas seitas protestantes, que aliás nuca
revelam os nomes. A qual delas pertencem ? Será que é a Dos primeiros dias? Dos últimos
dias? Ou do sétimo dia? Graças a Deus, não
tenho nenhuma dúvida sobre a Igreja Católica Apostólica Romana, que é a única
verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus16,18).E quanto mais estudo,
mais tenho certeza disso.Os Hereges de ontem e
hoje sempre foram aqueles que pregaram contra a Fé ou contra a moral ensinada
por Jesus Cristo e seus legítimos sucessores: Os Bispos e Santos Padres da
Igreja.E em São Paulo se lê
que ele manda fechar a boca de certos hereges (Epist. a Tito,1, 10) Na I carta
a Timóteo São Paulo ataca os que propagam a mentira (I Tim. 4, 1-3). São Paulo
também acusa que alguns naufragaram na Fé e diz:"Desse número são Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a satanás
para que aprendam a não blasfemar" (I Tim. I, 20). Também é falso e
revanchista o que se diz da Igreja Católica ter manchado suas mãos em sangue,
pois as cruzadas foram guerras santas como as de Moisés,Davi e dos Macabeus,
que Deus louvou e abençoou em momentos difíceis e necessários da História.É falso, infundado e
carente de fontes fidedignas e imparciais o que se diz da Inquisição, que não
matou milhares de pessoas na fogueira coisa nenhuma. Em Toulouse, foco da
heresia cátara, em 100 anos foram condenados à morte 42 hereges em cem anos, e
destes 42 a maioria foi de forma simbólica, pois queimavan-se apenas um boneco,
já que muitos após concluir o processo já haviam morrido de outras causas
naturais.O problema é que os
inimigos da Igreja andam lendo gibis e lorotas, e não livros sérios de
História.Estes e principalmente os Protestantes deveriam ler a Bíblia com
alguém que o orientem corretamente sem parcialidade, mas buscando unicamente a
verdade. Pois este tipo de
leitura parcial e deturpado, faz mais mal do que bem, pois é como se você lesse
um livro de cirurgia e quisesse a partir desta leitura operar alguém.
Como Deus é bom e
misericordioso ao permitir-se utilizar-se deste seu servo mais inútil e pecador
ao ver um fruto de agradecimento nascido de minhas postagens, na sua grande
maioria por falta de tempo copiadas de outros sites, e às vezes escritas na
solidão de meu birot e lançadas ao mundo pela internet, sem saber que olhos as
lerão, sem saber que fruto terão nos leitores espalhados no Brasil e no mundo
afora!Tudo isto equivale ao
labutar de um lavrador que lança sementes à noite, num campo que não vê, e que
não pode nem ao menos depois verificar o resultado, e de hábito, sem poder colher a
seara. Só no dia do juízo
ver-se-ão os frutos que este mísero e insignificante apostolado semeou na Internet e nos corações de alguns, de sorte que,
chegando agradecimentos e reconhecimentos pelos inúmeros comentários como podem
conferir no link dos comentários dos leitores, que só me motivam a continuar
neste caminho! Deus às vezes me
permite ver os frutos bons, numa alma que eu não conhecia. Como me permite
entrever que existem tantas outras pessoas abandonadas às quais este apostolado
está ajudando sem o saber.Sem falsa modéstia e
humildade, é claro que o lavrador sabe que pela qualidade da semente, com toda
a certeza, e que lançando a boa semente, virá o bom fruto pela graça de Deus, tocando a
pessoas e afervorando outras.Temos soprado brasas
que estavam apagando, e suscitado labaredas de amor a Deus e à Santa mãe Igreja.
Temos dado apoio a canas torcidas, que estavam para quebrar.Este blog não tem figurinhas, não tem anjinhos esvoaçando,nem muito
menos espiritualidade emotiva e desencarnada.Tem textos doutrinários longos.
Reconheço que é um blog polêmico, e devido a certas circunstâncias nada
ecumênico, pois "não apoiamos o FALSO IRENISMO"(Irenismo
na teologia Cristã refere-se à tentativas
de unificar os sistemas apologéticos cristãos utilizando a razão como um
atributo essencial. A palavra deriva da palavra da grego ειρήνη (eirene)
significando paz. É um conceito relacionado à teologia natural, e oposto ao
polemicismo da argumentação animosa, e tem suas raízes nos ideais do
pacifismo. Aqueles que se afiliam ao irenismo identificam a importância da
unidade na igreja Cristã, e declaram o laço comum entre todos os cristãos em
Cristo. Irenista se tornou um adjetivo comumente utilizado para designar uma
concepção idealista e pacifista, tal como a teoria da paz democrática. "Falso irenismo" é
uma expressão utilizada em certos documentos da Igreja Católica do século XX
para criticar tentativas de ecumenismo que permitiriam a distorção ou nublagem
da doutrina Católica. Documentos
utilizando o termo incluem a encíclica Humani Generis, promulgada pelo Papa Pio
XII em 1950, e o decreto Unitatis Redintegratio, 1964 do Concílio Vaticano II).Porém, conseguimos que pessoas com quem
debatemos, escrevam-nos, depois, agradecendo, e nos elogiando. Isto só nos motiva
a ficar escrevendo horas e horas a fio, discutindo, debatendo, incentivando,
lutando, entre injúrias e ofensas, conclamando a Igreja militante para a luta
em defesa da verdadeira fé. Fazemos isto com o
respaldo do próprio magistério da Igreja conforme está exposto no decreto do CONCÍLIO
VATICANO II “APOSTOLICAM ACTUOSITATEM” sobre o Apostolado Individual dos Leigos:
CAPÍTULO II
OS FINS DO APOSTOLADO DOS LEIGOS
Introdução: a obra de Cristo e da
Igreja
5. A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí que a missão da Igreja consiste não só em levar aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades temporais. Por este motivo, os leigos, realizando esta missão da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em Cristo, o universo inteiro, numa nova criatura, dum modo incoativo na terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simultâneamente fiel e cidadão, deve sempre guiar-se, em ambas as ordens, por uma única consciência, a cristã.
O apostolado para a
evangelização e santificação do mundo
6. A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente confiado ao clero, no qual também os leigos têm grande papel a desempenhar, para se tornarem «cooperadores da verdade» (3 Jo. 8). É sobretudo nesta ordem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente. Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus; diz o Senhor: «Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que vejam as vossas boas obras e dêem glória ao vosso Pai que está nos céus» (Mt. 5, 16).Este apostolado, contudo, não consiste apenas no testemunho da vida; o verdadeiro apóstolo busca ocasiões de anunciar Cristo por palavra, quer aos não crentes para os levar à fé, quer aos fiéis, para os instruir, confirmar e animar a uma vida fervorosa; «com efeito, o amor de Cristo estimula-nos» (2 Cor. 5, 14); e devem encontrar eco no coração de todos aquelas palavras do Apóstolo: «ai de mim, se não prego o Evangelho» (1 Cor. 9,16) (1).E dado que no nosso tempo surgem novos problemas e se difundem gravíssimos erros que ameaçam subverter a religião, a ordem moral e a própria sociedade humana, este sagrado Concílio exorta ardentemente os leigos a que, na medida da própria capacidade e conhecimentos, desempenhem com mais diligência a parte que lhes cabe na elucidação, defesa e reta aplicação dos princípios cristãos aos problemas de nosso tempo, segundo a mente da Igreja.
CAPÍTULO
IV
AS
VÁRIAS FORMAS DO APOSTOLADO
Introdução: apostolado individual ou
associado
15. Os leigos podem exercer a sua ação apostólica "quer como indivíduos quer unidos" em diversas comunidades e associações.
Necessidade e natureza do apostolado
individual
16. O apostolado individual que deriva com abundância da fonte de uma vida verdadeiramente cristã (cfr. Jo. 4,14), é origem e condição de todo o apostolado dos leigos, mesmo do associado, nem nada o pode substituir. A este apostolado, sempre e em toda aparte proveitoso e em certas circunstâncias o único conveniente e possível, são chamados e, por isso, obrigados todos os leigos, de qualquer condição; ainda que não se lhes proporcione ocasião ou possibilidade de cooperar nas associações. São muitas as formas de apostolado pelas quais os leigos edificam a Igreja, santificam o mundo e o vivificam em Cristo. A forma peculiar do apostolado individual, e sinal muito acomodado também aos nossos tempos, porque manifesta Cristo vivo nos seus fiéis, é o testemunho de toda a vida laical que flui da fé, esperança e caridade. Porém, pelo apostolado da palavra, em certas circunstâncias absolutamente necessário, os leigos anunciam a Cristo, expõem a sua doutrina, difundem-na segundo a sua própria condição e capacidade, e professam-na com fidelidade. Além disso, como cidadãos deste mundo, os leigos, ao cooperarem na construção e governo da ordem temporal, devem, na vida familiar, profissional, cultural e social, buscar, à luz da fé, normas de ação mais elevadas e manifestá-las aos outros oportunamente, conscientes de que assim se tornam cooperadores de Deus criador, redentor e santificador, e Lhe dão glória. Finalmente, vivifiquem os leigos a sua vida com a caridade e mostrem-no por obras na medida do possível. Lembrem-se todos que pelo culto público e pela oração, pela penitencia, pelos trabalhos e livre aceitação das agruras da vida; pelas quais se conformam a Cristo paciente (cfr. 2 Cor. 4,10; Col. 1,24), podem atingir todos os homens e contribuir para a salvação de todo o mundo.
O apostolado individual em
circunstâncias especiais
17. Este apostolado individual é urgentemente necessário naquelas regiões em que a liberdade da Igreja é gravemente impedida. Nestas circunstâncias dificílimas, os leigos, suprindo, na medida do possível, o sacerdote, põem em risco a própria liberdade e, às vezes, a vida. Ensinam aos que os cercam a doutrina cristã, formam-nos na vida religiosa e na mentalidade católica, induzem-nos a frequência dos sacramentos e fomentam a piedade, sobretudo a eucarística. O sagrado Concílio dá graças do fundo do coração a Deus que não deixa de suscitar, também em nossos dias, leigos de fortaleza heróica no meio das perseguições, e abraça-os com afeto paterno e ânimo agradecido. O apostolado individual tem especial campo de ação nas regiões onde os católicos são poucos e dispersos. Os leigos, que exercem nelas só apostolado individual pelas causas acima mencionadas ou por razões especiais, mesmo nascidas da própria atividade profissional, reunam-se oportunamente para dialogar em grupos menores, sem forma estrita de instituição ou organização, de modo que sempre se manifeste aos outros o sinal da comunidade da Igreja como verdadeiro testemunho de amor. Deste modo, pela amizade e pela comunicação de experiências e com a , ajuda espiritual mútua, fortalecem-se para superar as dificuldades da vida e da ação demasiado isolada e produzir mais abundantes frutos de apostolado.
33. Por isso, o sagrado Concílio pede instantemente no Senhor a todos os leigos que respondam com decisão de vontade, ânimo generoso e disponibilidade de coração à voz de Cristo, que nesta hora os convida com maior insistência, e ao impulso do Espírito Santo. Os mais novos tomem como dirigido a si de modo particular este chamamento, e recebam-no com alegria e magnanimidade. Com efeito, é o próprio Senhor que, por meio deste sagrado Concílio, mais uma vez convida todos os leigos a que se unam a Ele cada vez mais intimamente, e sentindo como próprio o que é d'Ele (cfr. Fil. 2,5), se associem à Sua missão salvadora. É Ele quem de novo os envia a todas as cidades e lugares aonde há-de chegar (cfr. Lc. 10,1); para que, nas diversas formas e modalidades do apostolado único da Igreja, se tornem verdadeiros cooperadores de Cristo, trabalhando sempre na obra do Senhor com plena consciência de que o seu trabalho não é vão no Senhor (cfr. 1 Cor. 15,28).
III -
DEFENDEMOS QUE JESUS E OS APÓSTOLOS "NÃO FUNDARAM UM MOVIMENTO TOLERANTE E
ECUMÊNICO ABERTO ÀS DOUTRINAS DO FARISAÍSMO, SADUCEÍSMO, E PAGANISMO”, MAS,
ROMPERAM COM ELES!
O “Concílio de Jerusalém (Atos 15)”, provavelmente no ano 52, marca
o primeiro ato concreto e de fato, de independência da nova Igreja Cristã em
relação ao Judaismo. Sob o impulso das decisões deste primeiro Concílio
da Igreja, os "cristãos-gentios" são dispensados de certas exigências
da Lei, como a circuncisão, comer certos alimentos e não mais obrigar-se a
algumas práticas próprias do Judaísmo. O cristianismo por caminhos próprios e independente dos Judeus, que passam a persegui-los, universaliza-se.
(Mateus 23, mostra um Jesus nada ecumênico e
nem Politicamente Correto)
Jesus foi combativo
aos erros de seu tempo, e os denunciou claramente sem meias verdades para não
ofender aos outros. Quando precisou ser duro, foi duro! Jesus ORDENOU aos
Apóstolos: “Ide e ensinai”, Jesus não mandou: “Ide e dialogai”, ou Ide e sede evangelizados.
Os portadores da Boa Nova somos nós os Cristãos! Cristo condenou o
caminho largo, com facilidades e disse que seguíssemos o caminho estreito do
combate e da incompreensão. Ele nos disse: No mundo tereis tribulações, mas
coragem!
IV - A IGREJA CATÓLICA "NÃO TEM
PARTIDO POLÍTICO"
E repetimos que: "como Católicos, somos contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro quer na
desgraçada e corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que
também não vive na graça de Deus, quando assume ideologias não Cristãs. Somos simplesmente Católicos Apostólicos Romanos. Por isso
somos contra todas as heresias e erros de esquerda e de direita, tanto do Comunismo, como do Capitalismo selvagem.
No Socialismo Maquiavélico: Os Fins
Justificam os meios, e desta forma fazem do criador dessa premissa Nicolau
Maquiavel, “um Santo”. Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente
incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque
as duas filosofias são antitéticas e não há dialética lógica nem de princípios,
meios e fins que possam reconciliá-las. Porquê?
1)- Primeiro, porque o Comunismo se
baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida.
2)- Segundo a teoria
comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas
apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para
ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do
medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem
as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande
ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder
divino, e iniciar uma nova sociedade, eis um de seus poemas:
“Luto sozinho, e vença ou morra,
não preciso de ninguém que me
liberte!
Não quero nenhum Cristo que me diga
Ateísmo frio,
permeado de materialismo, assim é o Comunismo que não admite Deus nem Cristo. No centro da fé
cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de
toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador,
o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do
materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta, e não ateísta.A
realidade não pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças
econômicas opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração maior, um Pai
extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode
salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e o ESTADO não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas
próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.
3)- Em terceiro lugar, o Comunismo
assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O
bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento
da luta de classes. O
Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios.
Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente,
os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre
ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados
meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário de um messianismo terreno. Será isto uma acusação falsa? Atentemos para as palavras de Lênim, o verdadeiro
estrategista da teoria comunista na Rússia: “Devemos
estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade, a verdade encoberta,
ou incompleta”. A História moderna tem passado por
muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter
sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos (inclusive no Brasil).A
contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um
sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria
estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O
imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico
cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os
meios.Os
meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for, porque os
meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do objetivo
pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais, porque os fins
já pré-existem nos meios.
4)- E por fim, em quarto lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o
homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar
que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que
“desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade;
mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem
é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos
que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no
homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a
liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo
depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.Tudo
isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do
homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus,
criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor
dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de
honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao
homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que “o homem é homem
porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar,
decidir e reagir.” No Comunismo, a alma do indivíduo está
amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência
ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em
não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito
confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem.Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar
das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua
dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na
engrenagem do Estado.Tudo isto, claro, sai fora da harmonia do pensamento
cristão. Não procuremos enganar-nos: estes sistemas de idéias são por demais
contraditórios para poderem reconciliar-se. São maneiras totalmente opostas de
encarar o mundo e a sua evolução. Temos obrigação, como Cristãos, de rezar
sempre pelos comunistas, mas nunca poderemos, como verdadeiros cristãos,
tolerar a filosofia do Comunismo.Há, contudo, no espírito e na ameaça do
Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido Arcebispo de Cantuária,
William Temple, considerava o Comunismo como uma heresia cristã. Queria significar com
isso que algumas das verdades de que o Comunismo se apossou são parte
integrante da doutrina cristã, embora misturadas com teorias e práticas que
nenhum cristão pode aceitar.A teoria do Comunismo, mas não decerto, a
prática, incita-nos a preocuparmo-nos unicamente e exclusivamente com a justiça social, econômica e imanente,como se o ser humano se reduzisse apenas a isso, em detrimento de toda e qualquer dimensão existencial, e ou transcendental. Com todas as
suas falsas assunções e com todos os seus métodos cruéis, o Comunismo surgiu
como um produto contra as injustiças e indignidades infligidas sobre os
desprivilegiados.O Comunismo, na
teoria, insiste numa sociedade sem classes. Embora o mundo saiba através de
tristes experiências que o Comunismo criou classes novas (os dirigentes e seus asseclas) pior e mais cruel do que a classe que a revolução derrubou, e um novo
Código de injustiça, na sua formulação teórica prevê uma sociedade mundial que
transcenda as futilidades da raça ou da cor, da classe ou da casta.
Teoricamente,
para pertencer ao partido comunista não é exigida a cor de pele dum homem nem o
tipo do sangue que lhe corre nas veias, mas exige sua adesão inquestionável à
ideologia e ao governo sob esta doutrina ideológica. Os Cristãos são obrigados a
reconhecer todo ou qualquer interesse apaixonado pela justiça social. Esse
interesse é fundamental na doutrina cristã da Paternidade de Deus e da
fraternidade dos homens. Nunca
nenhum doutrinador comunista expressou uma tal paixão pelos pobres e pelos
oprimidos, como a que encontramos no Manifesto de Jesus quando afirma: “O
Espírito do Senhor está sobre Mim pelo que Me ungiu; e enviou-Me para anunciar
a boa-nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos
cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista; para pôr em liberdade os
cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lucas 4, 18-19). Os cristãos também são intimados a
reconhecer esse ideal de unidade, num mundo onde sejam abolidas todas as
barreiras da casta ou de cor. O Cristianismo em sua essência repudia o racismo. O amplo
universalismo centrado no evangelho torna moralmente injustificável a injustiça
racial tanto na teoria como na prática. O preconceito rácico é a negação
flagrante da nossa unidade em Cristo, porque em Cristo não há judeu ou gentio,
cativo ou livre, preto ou branco. Apesar da nobreza das afirmações cristãs, nem
sempre a Igreja tem demonstrado um grande interesse pela justiça social de
forma mais concreta e eficaz. Tão preocupada tem estado com a felicidade futura
“do além”, que se tem, por vezes, esquecido dos males presentes “cá da terra”. Mas
a Igreja é também desafiada a mostrar toda a importância do Evangelho de Cristo
dentro da situação social. É tempo já de perceber que existem dois rumos no
Evangelho Cristão. Um, onde se procura transformar a alma dos homens e promover
assim a sua união com Deus; outro, em que se tenta modificar as suas condições
de vida a fim de que as suas almas tenham possibilidades de salvação. Toda a religião
que manifeste preocupação pelas almas sem se preocupar com as condições
econômicas e sociais que as destroem ou abafam, é apenas, como dizem os
marxistas, uma espécie de “ópio do povo”. Também a honestidade nos
obriga a admitir que nem sempre a Igreja foi fiel à sua missão na questão da
justiça racial; nesse campo, falhou perante Cristo. A Igreja Holandesa da Reforma
Protestante é ainda hoje uma das principais defensoras do vicioso sistema do
apartheid na África do Sul. Perante o desafio comunista, devemos
examinar honestamente a fraqueza do capitalismo tradicional, e forçoso admitir
sinceramente que o capitalismo cria, na maioria dos casos, um abismo entre a
riqueza supérflua e a miséria abjeta assim como as condições que permitem ir
tirar a muitos o que lhes é indispensável para dar a alguns o luxo de que
usufruem, e que cultiva a mesquinhez dos homens, tornando-os frios e
inconscientes, a ponto de ficarem, como o homem rico diante de Lázaro,
indiferentes perante a humanidade sofredora e necessitada. Apesar das reformas
sociais permitidas pelo capitalismo americano a fim de se reduzirem tais
tendências, ainda falta realizar muita coisa. Deus quer que todos os seus
filhos gozem de condições básicas para uma vida sã e significativa. É, com
certeza, pouco cristão e pouco ético, refastelarmo-nos em camas fofas e
luxuosas, enquanto outros se afundam na mais negra miséria.O lucro, quando é a
base única dum sistema econômico, estimula a competição brutal e a ambição
egoísta, e instiga os homens a procurar viver bem, de preferência a realizarem
uma vida. De tal maneira lhes desenvolve o seu "eu" que deixam de se
interessar pelos outros. Não haverá em nós uma grande propensão para avaliarmos
o êxito pelo índice dos vencimentos ou pela potência do motor dos carros, em
vez de o avaliarmos pela qualidade do nosso serviço ou da nossa solidariedade
em relação aos outros? O Capitalismo pode levar a um materialismo prático tão
prejudicial como o materialismo teórico dos comunistas. Admitamos honestamente que, nem o capitalismo tradicional, nem o
marxismo contêm a verdade; ambos representam apenas uma verdade parcial.
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(Credo Reacionário) |
Historicamente, o capitalismo falhou
no discernimento da verdade no empreendimento coletivo, assim como ao Marxismo
faltou o discernimento da verdade no empreendimento individual. O Capitalismo
do século dezenove não soube perceber que a vida é social, e o marxismo não
soube ver, nem ainda o sabe que a vida é individual e social. O Reino de Deus
não é a tese do empreendimento individual nem a antítese do empreendimento
coletivo; é a síntese que reconcilia a verdade de ambos. Somos ainda
desafiados a dedicar as nossas vidas à causa de Cristo, pelo menos, tanto como
os comunistas dedicam as deles ao Comunismo. Nós, que não podemos aceitar nem o
credo e nem a práxis dos comunistas, mas temos de reconhecer neles o zelo e a dedicação a uma
causa que consideram capaz de criar um mundo melhor.Possuem determinação e
propósito, e trabalham apaixonada e assiduamente na conquista de adeptos para a
sua causa. Quantos Cristãos estarão empenhados em conseguir novos adeptos para
Cristo? Nem o zelo por Cristo nem o interesse pelo seu Reino são muito correntes.Para
muitos cristãos, o Cristianismo é uma atividade dominical que à segunda-feira
deixa de interessar, e a Igreja pouco mais do que um local de reuniões sociais,
com um certo tom religioso. Jesus representa para nós um símbolo antigo ao qual
nos dignamos chamar Cristo, e nas nossas vidas inconsistentes não o
manifestamos nem o reconhecemos. Se ao menos a chama dos corações de todos os
cristãos ardesse com a mesma intensidade daquela que arde nos corações
comunistas! Não será pelo nosso zelo cristão que o Comunismo ainda se mantém
tão vivo no mundo?
Entreguemo-nos de novo à
causa de Cristo com Parresia! E procuremos readquirir o espírito da Igreja
primitiva!
Por toda a parte
por onde andaram, os cristãos eram as testemunhas triunfantes de Cristo; ou nas
ruas das aldeias, ou nas cadeias das cidades, proclamavam sempre abertamente
a boa-nova do Evangelho.E a recompensa que geralmente recebiam por esse
audacioso testemunho era a cruciante agonia num covil de feras ou o sofrimento
pungente do martírio. Mas, mesmo assim, consideravam a sua causa tão grande, e
tão divina a transformação operada pelo Salvador, que o sacrifício lhes parecia
pequeno. Quando chegavam a uma cidade, a estrutura do poder ficava abalada; o
Novo Evangelho que anunciavam trazia um novo calor primaveril a homens cuja
vida até então se endurecera ao longo inverno do tradicionalismo. Incitavam os
homens a revoltar-se contra os antigos regimes de injustiça e contra as velhas
estruturas da imoralidade. Quando as autoridades se opunham, esse povo
extraordinário, embriagado pelo vinho da graça de Deus, prosseguia na
proclamação do Evangelho até convencer a própria gente da casa de César, até
que os carcereiros atirassem fora as chaves, até que os reis vacilassem nos
seus tronos. Onde existe atualmente um
tal fervor? Onde haverá hoje essa entrega audaz e revolucionária à causa de
Cristo?Estará oculta atrás de cortinas de fumo ou dos altares? Estará
enterrada no túmulo a que chamamos respeitabilidade? Estará inextricavelmente
ligada a um inaudito statu quo, ou prisioneira nas celas rígidas dos hábitos e
das regras? Temos de despertar de novo essa devoção; temos de entronizar Cristo
outra vez nas nossas vidas.Esta será a nossa melhor defesa contra o Comunismo.
A guerra não é solução; nunca o Comunismo será destruído por bombas atômicas ou
armas nucleares. Não nos aliemos aos que reclamam a guerra e procuram, com
desenfreada paixão, forçar os Estados Unidos a abandonarem as Nações Unidas.
Vivemos numa época em que os cristãos têm de demonstrar uma sensatez prudente e
um raciocínio calmo. Não devemos apelidar de comunista ou de pacifista todo
aquele que reconhece não serem o histerismo e o ódio a resolução para os
problemas dos nossos dias.
Não nos empenhemos num anticomunismo negativo, e
procuremos antes afirmar uma confiança positiva na democracia, compreendendo
que a nossa maior defesa contra o Comunismo será a de tomar uma ofensiva
entusiástica a favor da verdadeira justiça e do direito integral (ou seja, o perfeito equilíbrio entre direitos e deveres).
Depois de bem expressa a condenação
da filosofia comunista, devemos empreender ainda uma ação positiva, tentando
remover as condições da pobreza, da insegurança, da injustiça e da
descriminação racial, que são o terreno propício para o crescimento e
desenvolvimento da semente do Comunismo; esta só medra quando as portas das
oportunidades se fecham, ou as aspirações humanas são abafadas.
Como os
primeiros cristãos, temos de caminhar, num mundo muita vez hostil, armados com
o revolucionário evangelho de Jesus Cristo. Com ele, podemos desafiar
audaciosamente o status quo e as práticas injustas, abreviando o tempo em que: “todo o vale seja entulhado toda a montanha e colina
sejam abaixadas os cimos sejam aplainados e as escarpas sejam
niveladas e então a glória de Deus manifestar-se-á”. (Isaías 40,4-5)
A dificuldade da nossa resposta ao
incitamento e a nossa sublime oportunidade será a de criarmos um autêntico
mundo cristão que testemunhe o espírito de Cristo! Se aceitarmos o desafio com
dedicação e valor, os sinos da História destruíram o Comunismo e poderemos
construir um mundo livre para a democracia e seguro para o povo de Cristo!
V - NÃO
OBJETIVAMOS A POLÊMICA PELA POLÊMICA, MAS A "AUTÊNTICA APOLOGÉTICA
CATÓLICA" (A DEFESA DA FÉ)!
ISTO É A "VÃ DISCUSSÃO" A SER
EVITADA:
Tito
3,9: “Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias,
discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas
contendas são vazias e sem valor...”