O SEXO CROMOSSÔMICO REFUTA O TRANSEXUALISMO
O SEXO GENÉTICO: O sexo
genético é o que define a sexualidade do individuo, masculino ou feminino por
meio dos cromossomos que são filamentos do DNA localizados no centro das
células.
Determinação Genética do Sexo Cromossômico:
"As
diferenças sexuais entre machos e fêmeas, do ponto de vista da genética, o homem é definido por um cromossomo X e outro Y. A mulher,
por um par de cromossomos X.” (MAGALHÃES, 2010, p. 154).
Conforme
afirma Regateiro (2007, p. 318): “O sexo cromossômico
de um embrião é determinado no momento da fecundação do ovócito. Se um
ovócito 23, X é fecundado por um espermatozoide 23, X, origina-se um embrião em
que o sexo cromossômico é feminino, ou seja, 46, XX. Se o ovócito 23, X é
fecundado por um espermatozoide 23, Y, origina-se um embrião em que o sexo
cromossômico é masculino, ou seja, 46, XY”.O
sexo genético do zigoto, afirmam Guerra e Júnior (2002, p. 6), “[...] é estabelecido pela fertilização de um óvulo normal
por um espermatozoide contendo um cromossomo X ou Y. Em humanos, o sexo
heterogamético (XY) é masculino e o homogamético é feminino (XX)”.
A programação genética fornece um equilíbrio de proporções
(entre sexos) muito próximo, garantindo a perpetuação da espécie, uma geração
após a outra, conforme afirma Pasternak (2002, p. 65, grifo nosso): “Em homens férteis, metade dos
espermatozoides possui um cromossomo Y e a outra metade possui um cromossomo X.
Todos os ovos não fertilizados de uma mulher recebem um único cromossomo X.
Consequentemente, em uma população, metade da geração seguinte será XX
(mulheres) e a outra metade será XY (homens) (Figura 3.14). A segregação dos
cromossomos sexuais durante a meiose é uma forma eficiente de manter as
proporções sexuais próximas de 1:1, de uma geração para outra. Com esse sistema de
determinação do sexo, todos os filhos herdam um cromossomo Y de seus pais.Portanto,
conforme a genética afirma há somente dois sexos na espécie humana, o gênero
masculino e o gênero feminino. Os transexuais que nasceram do sexo
masculino terão cariótipo cromossômico XY como os demais homens, enquanto, os
transexuais que nasceram do sexo feminino terão cariótipo cromossômico XX como
as demais mulheres. Não há outros sexos no sentido genético, ou seja, ninguém é
gerado ou nasce homossexual, travesti ou transexual!
Todos somos
homens ou mulheres, a orientação sexual é uma escolha que o indivíduo
segue, no caso de homossexuais, travestis e transexuais ela é contrária a sua
natureza genética, sendo influenciada não como uma imposição da natureza, como
querem dizer alguns se justificando que nasceram assim, mas, pelas imposições ou escolhas encontradas
meio onde vivem”.
Hermafroditismo
Nessa parte do estudo
entenderemos que o transexual não é um hermafrodita, e qual é a diferença entre
hermafroditas e transexuais? Encontram-se registros na história relacionados a
problemas de ambiguidade genital, desde a mais remota antiguidade: “...existem referências a casos de
intersexualidade humana. De fato, os
registros deixados pelos habitantes da antiga Babilônia, dois mil anos antes da
era cristã, indicam que o nascimento de indivíduos andróginos era até mesmo
considerado um mal presságio (“Quando nascer uma criança que tenha o sexo
não definido, calamidade e aflição ocorrerão neste reino, e o chefe da família
não terá felicidade”). Na mitologia
grega, por sua vez, encontra-se a figura de Hermafroditus, filho de Hermes e
Afrodite, indivíduo de rara beleza por quem se apaixonou uma ninfa chamada
Salmacis. Rejeitada, ela pediu aos deuses que jamais se separassem; já
Hermafroditus preferia morrer a submeter-se ao seu amor. Ambos foram atendidos:
foram unidos pelos deuses em um único ser com os dois sexos, seguindo-se de
imediato a morte” (conforme afirmam
Guerra e Júnior- 2002, p.31). - “Com o desenvolvimento da anatomia,
surgiram os primeiros estudos
possibilitando a diferenciação do Hermafroditismo Verdadeiro - HV (indivíduos
que apresentam os dois tipos de tecido gonadal, testículos e ovários), dos
casos de pseudo-hermafroditismo masculino e feminino (um único tipo de tecido
gonadal associado a anomalias dos genitais externos e/ou internos), e também
daqueles em que havia ausência de gônadas. Os indivíduos portadores do
hermafroditismo verdadeiro têm os dois tipos de tecido gonadal, os testículos e
os ovários” (Segundo Guerra e Júnior,2002).
Pseudo-hermafroditismo:
Quando há discordância
entre os caracteres fenótipos ou genitais e os gonádicos e cromossômicos, e isso
se pode dar em duas situações:
1)-Pseudo-hermafroditismo
feminino: os
genitais são masculinos (mais ou menos diferenciados) enquanto as gônadas e os
cromossomos são femininos, ex. Síndrome androgenital congênita.
2)-Pseudo-hermafroditismo
masculino: os
genitais são femininos, mas as gônadas e os cromossomos são masculinos, isto é,
testiculares, ex. Síndrome de Morris ou do testículo feminilizante.
Apesar dos avanços da
biologia molecular, o diagnóstico continua tão obscuro quanto era ao tempo do
mito de Hermafroditus na Grécia antiga. “Existe
hermafroditismo 46,XX e homem 46,XX, e hermafroditismo 46,XY e disgenesia
gonadal parcial XY, classificados como distúrbios da diferenciação gonadal. Algumas anomalias não levam à ambiguidade genital tendo claro
diagnóstico do fenótipo correspondente. Porém, há casos onde não é
possível definir o fenótipo” (Segundo Guerra e Júnior - 2002, p. 33) - “O hermafroditismo verdadeiro (HV) é uma doença rara, com cerca de quatrocentos casos descritos
na literatura” (Segundo Guerra e Júnior - 2002, p.53). Segundo Guerra e Júnior (2002):“Os indivíduos com hermafroditismo
verdadeiro podem ter uma apresentação clínica de homem ou mulher normal e
fértil. Mas, na maioria dos casos há a ambiguidade genital, com diferenças da
genitália externa para a interna, estes indivíduos podem ter ao mesmo tempo
testículos e ovários (ovotestis) com predomínio do genital interno para o sexo
feminino. O tipo de gônada mais frequente é o ovotestis, seguido de ovário e
mais raramente testículo. A partir da
puberdade mais de três quartos apresentam aumento de mamas e cerca de 50%
menstruam. A ovulação não é rara, e a gravidez e o nascimento de crianças podem
ocorrer em pacientes com cariótipo 46,XX. Já foi relatado um caso de um pai com
HV e cariótipo 46,XY. No entanto a espermatogênese é
rara”.
O tratamento segundo afirma Guerra e Júnior (2002):
“Depende
da faixa etária em que foi feito o diagnóstico e da capacidade funcional dos
genitais externos e internos. Quando diagnosticado em idade precoce, a melhor
opção de criação é a do sexo feminino, em pacientes com constituição
cromossômica 46,XX, todo o tecido testicular deve ser removido. Os pacientes com constituição
cromossômica 46,XX que foram criados como homens, devem ser gonadectomizados,
com colocação de prótese testicular e reposição hormonal na puberdade.O sexo masculino
deve ser a opção para indivíduos com quimerismo ou cariótipo 46,XY,
especialmente quando houver um bom desenvolvimento fálico, ausência de útero e
vagina e presença de testículo e ovário.Independente da opção de
sexo de criação é fundamental que se façam as correções cirúrgicas internas e
externas, de acordo com a opção feita, e realizar a reposição hormonal adequada
na época da puberdade.Essas várias formas de anomalias que dizem respeito aos
componentes físicos do sexo não configuram o que se define como transexualismo
propriamente dito. O transexualismo se define como um conflito entre o sexo
físico "normal" e a tendência psicológica que é sentida numa direção
oposta. Na quase totalidade dos
casos, trata-se de indivíduos de sexo físico masculino que, psicologicamente,
se sentem mulheres e tendem a se identificar com o sexo feminino. São muito raros os casos em sentido
contrário, ou seja, de indivíduos fisicamente mulheres que pretendem se tornar
homens.
Hermafroditas, portanto, são
indivíduos que nascem com anomalias nas gônadas e/ou no código genético
(cromossomos). Porém, os transexuais
nascem com as gônadas correspondentes e perfeitas com o seu código genético
(cromossomos), contudo, eles psicologicamente acreditam pertencer ao outro
sexo. A anomalia do hermafrodita é física, gonadal e/ou cromossômica. A
anomalia do transexual é psicológica”.
Intersexuais: do ponto de vista teológico, uma
terra de ninguém?
Num mundo em que Deus “criou homem e mulher”, qual é o
lugar dos católicos intersexuais?
Conforme
o espírito e a tradição de Santo Tomás de Aquino, é necessário fazer uma
contextualização, e não um debate, sobre a condição conhecida como
“intersexualidade”, antigamente chamada, de forma redutiva e às vezes
pejorativa, de hermafroditismo. Santo Tomás começava as suas pesquisas estudando tema por tema e
considerando todos os lados de cada questão antes de chegar a uma conclusão. Esta forma dialética de pensar, em que
cada lado da questão era explorado exaustivamente, contrasta com as formas
modernas de pensamento, que, muitas vezes, enfatizam a
defesa de uma determinada posição ou tentam fazer com que os fatos se adaptem a
alguma ideologia.A condição médica da intersexualidade tem recebido pouca
atenção da Igreja Ela não é mencionada no
catecismo. Eu não consegui encontrá-la em declarações
papais. Não encontrei nada no Direito Canônico que aborde esta anomalia médica.
No entanto, um número significativo de pessoas, em todo o mundo, experimenta esta
condição, que é médica, não psicológica. E a ignorância a respeito desta condição
torna difícil que as pessoas intersexuais recebam a devida empatia e aceitação.
A Bíblia poderia ser usada para oferecer uma resposta?
O Gênesis diz,
claramente, que Deus criou dois sexos separados, masculino e feminino. Isso foi
antes da queda de Adão e Eva, de modo que alguns poderiam supor que a condição
sexual ambígua seria resultado do pecado original. Há quem
ache que existe na Bíblia, sim, uma menção à intersexualidade: em Isaías 56,3,
fala-se da pessoa que é “uma árvore seca”. No entanto, pode muito bem tratar-se de uma
referência a outras realidades.
Os eunucos, por sua vez, têm uma definição mais clara:
São homens que foram
castrados, muitas vezes para servirem na corte do rei ao lado das mulheres sem
risco de manterem contato sexual com elas e, portanto, de as engravidarem.
Outro versículo da Bíblia, porém, sugere que eles nasceram assim (Mateus19,12). A história e a tradição da própria Igreja define o ser humano
como ou do sexo masculino ou do sexo feminino. Pode-se assim,
reflexivamente, adotar o ponto de vista de que não há nenhuma condição sexual
verdadeiramente ambígua e que o masculino ou o feminino predominam em todos os
casos. Nesta perspectiva, não haveria nenhum problema teológico.
LGBTQI+...(?)
À medida que a ciência
moderna descobre mais e mais aspectos biológicos importantes sobre os gêneros, uma
pessoa razoável poderia se perguntar se essas novas informações têm relevância
para a doutrina da Igreja. Assim como Santo Tomás trouxe contribuições
da filosofia "pagã" para o tesouro da Igreja, talvez algum Santo
Tomás contemporâneo possa resolver esta área intimidante da sexualidade.
atenção! Uma pessoa intersexual não é uma pessoa transexual
A definição mais aceita
de pessoa transexual é a de alguém cuja "identidade psicológica" está
em desacordo com a sua condição biológica de nascença. Isto significa, por
exemplo, que um homem biologicamente normal poderia ver a si mesmo com
identidade feminina. Para obviar a esta situação, muitos
transexuais procuram a cirurgia de mudança de sexo. Um aspecto
extremamente controverso da chamada cirurgia de “reconfiguração de gênero” diz
respeito à sua aplicabilidade a crianças. Há legislações que hoje aceitam esta
definição de transexualidade e já foi registrado pelo menos um caso em que um
juiz determinou que o Estado era responsável por bancar a cirurgia de
reconfiguração sexual de um cidadão presidiário.Os
últimos 150 anos de história dos chamados "transtornos de identidade de
gênero", como opostos ao conceito de intersexualidade, podem trazer mais
confusão do que clareza.No final do século XIX,
médicos militares começaram a identificar condições sexuais que pareciam ir
além das categorias de masculino e feminino. Eles as
chamaram de “pseudo-hermafroditismo” e “hermafroditismo”. Os
pseudo-hermafroditas estão, provavelmente, mais próximos da atual definição de
transexual. Um século atrás, os
hermafroditas eram definidos como pessoas que tinham verdadeiros ovários e, ao
mesmo tempo, pênis e testículos funcionais, condição vista como uma
impossibilidade médica.Na década de 1920, uma visão filosófica, e não uma
descoberta médica, traçou uma distinção arbitrária entre "identidade
sexual de gênero" e "identidade sexual biológica" - Alegou-se que uma pessoa pode desenvolver uma identificação sexual
diferente da própria condição biológica, devido a fatores ambientais ou
culturais. O polêmico trabalho de
John Money, da Universidade Johns Hopkins, hoje bastante
desacreditado, seguiu essa linha filosófica e sociológica.
A pessoa intersexual é definida de forma diferente
Devido a muitos avanços
médicos nos últimos 20 anos, tem havido muitas descobertas sobre diferenças
biológicas em homens e mulheres que vão além da presença ou ausência do
pênis ou da vagina. Devido a isso, é difícil, para os médicos ou para qualquer
pessoa, afirmar com certeza definitiva se a pessoa é homem ou mulher. As
seguintes condições médicas, em diferentes combinações, podem estar presentes
no que é designado como uma pessoa intersexual: Deficiência
de 5-alfa redutase; síndrome de insensibilidade aos andrógenos, afalia,
clitoromegalia; hiperplasia adrenal congênita; disgenesia gonadal; mosaicismo
relativo aos cromossomos sexuais; ovotestículos; virilização induzida pela
progesterona; síndrome de Swyer; síndrome de Turner; e síndrome de Klinefelter. Encontrei uma discussão
interessante sobre a compreensão da condição intersexual dentro da teologia
católica e do direito canônico no site "Respostas Católicas",
provavelmente o maior apostolado de apologética e de evangelização dos Estados
Unidos. Um leitor intersexual abriu a discussão em um dos fóruns:
"Qual
é a posição da Igreja sobre a intersexualidade e a transexualidade?"
Outro leitor afirmou:
“Eu tentei durante mais de 3 anos
obter uma resposta direta da Igreja sobre o sexo que eu tenho hoje. Medicamente, fui diagnosticado com ‘grave
androgenização de mulher não-grávida’, mas a visão da Igreja pode ser
completamente diferente. Minhas cartas e e-mails não foram respondidos e a
minha pergunta não foi abordada na seção ‘Pergunte a um apologista’, aqui no
fórum”.
Um terceiro leitor comentou:
"Um texto do Vaticano define a
transexualidade como um transtorno psíquico de pessoas cuja constituição
genética e características físicas são,
sem ambiguidade, de um sexo, mas elas se sentem pertencentes ao sexo
oposto". Note-se que isto não define a intersexualidade!
Eis o que escreveu, por sua vez, um quarto leitor, que se
identificou como canonista - As regras são:
1. A Igreja define os termos que
emprega para representar o que ela quer dizer em sentido muito técnico. Assim,
não podemos assumir que ela esteja usando os termos da mesma forma que nós
usaríamos: muitas
vezes, interpretamos mal o que a Igreja quer dizer quando aplicamos os nossos
entendimentos à sua linguagem técnica.
2. A Igreja só legisla em matérias das quais tem certeza,
porque se dirige a uma audiência mundial.
3. Há muitas questões sobre as quais a Igreja
permanece em silêncio. Silêncio na legislação da Igreja significa que não há
uma certeza que possa ser transformada em regra geral. Não se
legisla até se ter certeza moral sobre uma questão. Nos assuntos sobre os quais a Igreja permanece oficialmente em
silêncio, deve-se recorrer à própria consciência, às leis que regem situações
semelhantes e aos conselhos de um diretor espiritual ou confessor, para
determinar a moralidade do tema em questão.
4.
Todas as leis devem refletir a finalidade da Igreja,
que é a salvação das almas.
Vamos então voltar àquela definição de transexualidade:
“Um
transtorno psíquico de pessoas cuja constituição genética e características físicas são, sem ambiguidade, de um sexo,
mas elas se sentem pertencentes ao sexo oposto”.
Se esta tradução está
correta, não é uma definição acidental. Eu acredito que ela foi cuidadosamente elaborada
para excluir aqueles cujo gênero é medicamente ambíguo. Esta definição
específica de transexualidade se refere apenas àqueles que não têm nenhuma
questão pendente, em termos biológicos e médicos, quanto à determinação do seu
gênero. Assim, se você se encaixa nesta definição, de pessoa que é clinicamente
de um gênero, mas, por alguma razão "psíquica", deseja mudar (por
exemplo, você é mulher, mas quer ser do sexo masculino porque acha que os
homens têm mais oportunidades), a Igreja considera esta situação como um
transtorno mental que pode ser abordado de outras formas. Agora pense nisto
usando as regras acima. O
"transexual" foi definido de forma bastante clara, considerando-se
que a sua "determinação sexual não é ambígua". Eu acredito
que é intencional o fato de esta definição não incluir as pessoas em torno de
cuja identidade de gênero há elementos de ambiguidade biológica. Por quê?
Porque esta questão é tão complexa e tem tantas variações que é impossível,
legal e pastoralmente, fazer uma declaração que englobe todas estas
permutações. Assim, em vez de tentar fazê-lo, a Igreja permanece
intencionalmente em silêncio. Ainda mais animador: este silêncio vem depois de
concluído o seu estudo sobre o assunto, o que parece indicar que a Igreja
rejeitou o argumento do Dr. McHugh de que todas as questões de transexualidade
têm origem mental. Os teólogos decidiram que a melhor e mais pastoral maneira
de proceder é não encarar a questão de modo amplo, mas lidar de forma bem
delimitada com este aspecto da transexualidade.Se
a Igreja não está abordando a questão da intersexualidade agora, não é por ter
decidido evitá-la, mas por prudência e porque está esperando a descoberta de
mais detalhes científicos. O que parece totalmente coerente com a fé, para mim:
aprender sobre a condição intersexual é importante e promove a empatia tanto
intelectual quanto emocional. A resposta mais cristã de todas, afinal, é
entender e aceitar quem carrega esta enigmática e pesada cruz.
Há uma diferença entre a “ideologia de gênero” e os
“transgêneros”
A primeira nega que
haja sexo masculino e feminino definido para cada pessoa, e cada um deve
“construir” a sua sexualidade dentro de uma vasta diversidade, a partir de suas
experiências sociais. A criança transgênero seria aquela que nasce com um corpo
masculino, mas com uma alma feminina, e vice-versa. Ou seja, a criança não se
reconhece com o próprio sexo ao qual foi criado. É algo realmente preocupante e
complexo.
O Catecismo da Igreja ensina que:
“Cabe
a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade sexual”
(n.2333).
Portanto, diante do que
a Igreja nos ensina, os pais e educadores
católicos, devem educar as crianças com tendência homossexual, no sentido de
aceitar e se comportar segundo o seu sexo de nascimento. Os pais católicos devem ensinar seus filhos segundo o
que nos ensina a Igreja. Além disso, “ser homem”
e “ser mulher” são realidades queridas por Deus em sua igualdade e em sua
diferença, um e outro têm uma comum dignidade. Deus cria a alma no momento da
concepção da pessoa e de acordo com sua identidade sexual.
Dom Fernando Rifan,
bispo de Campos, RJ, coloca a seguinte reflexão para rebater a possibilidade da
pessoa nascer transgênero:
“A perfeita unidade entre a alma e o corpo se desfaz, o corpo tendo um sexo e a alma outro? A harmonia humana é desfeita?” (Fonte:http://www.cnbb.org.br/outros/dom-fernando-areas-rifan/16673-a-ideologia-de-genero. Acesso em 10.06.15)
Também há casos, muito
raros, de hermafroditas, que nascem fisicamente com órgãos sexuais de homem e
de mulher!
A orientação da Igreja "é que os médicos optem pelo sexo mais acentuado e tratem da criança de modo a definir sua sexualidade preponderante". (Conforme Prof. Felipe Aquino - Cleofas / Ver no link bibliográfico ao final desta matéria).
O Transexualismo a luz da Bíblia
O Brasil é um País
laico, motivo pelo qual a maioria das decisões é tomada levando em
conta os padrões sociais e culturais atuais do País, dos quais, depois de
idealizados, são blindados por Leis votadas por legisladores portadores de
diferentes padrões, morais, éticos e principalmente religiosos. Eles
formulam através do ponto de vista científico, médico, social e psicológico não
levando em conta os princípios religiosos que consideram como preconceituosos. O Cristão, inserido nessa sociedade, é regido por suas leis,
comportamentos e padrões. Porém, não pode jamais compactuar com Leis que fogem
ao padrão da palavra de Deus. A
Bíblia sagrada é um conjunto de livros que contém a história da humanidade, ela
apresenta desde o princípio, que Deus criou macho e fêmea: “Ele,
porém, respondendo, disse-lhes: não tendes lido que, no princípio, o Criador os
fez macho e fêmea...” (Mateus, 19,4-5) com o intuito da reprodução. O casal heterossexual é
o caminho basilar para construção da vida e da família, estes se complementam de forma
perfeita, pois se não for à união destes, a vida humana não teria continuidade.
A Palavra de Deus é o instrumento da sua revelação ao homem. Dentre as
muitas revelações apresentadas, ela mostra a queda do homem no pecado, este por
sua vez trouxe suas consequências. Há um grande número de pecados enumerados
pela Bíblia. Todavia, alguns não são apresentados especificamente. A
degeneração da vida humana é uma marca do pecado, este atingiu o homem em todas
as suas áreas, física, emocional e espiritual. A
busca pelo prazer e pela satisfação pessoal existe desde o princípio da
humanidade. O esforço para satisfazer o seu ego, tem ultrapassado os limites da
imaginação humana para isso o homem busca apoio em todos os segmentos da
sociedade. No tocante ao assunto abordado, a mudança de
sexo, pode ser analisada como pecado ou não a luz da Bíblia, porque há casos
específicos em que a ciência trata uma anomalia sexual, ou seja, uma
ambiguidade sexual, como é o caso de um hermafrodita, onde se faz
necessário uma intervenção cirúrgica reparadora, para a cura e bem estar do
indivíduo. Todavia, a luz da
Bíblia, o transexualismo, é pecado, como também a decisão do indivíduo
transexual pela cirurgia de mudança de sexo que muda o uso natural, pois
ele nasce perfeito sem nenhuma deformação física ou biológica, a bíblia refuta
esta prática:“Por causa disso, os entregou Deus
a paixões infames; Porque até as mulheres mudaram o modo natural das relações
intimas por outro, contrário à natureza. Semelhantemente, os homens também,
deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua
sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em
si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Romanos
1,26-27).Percebe-se quanto a
essa prática que eles buscam mudar o modo natural das suas relações sexuais em
contrário a natureza da criação. Não devemos
condenar a pessoa do transexual como ser humano criado por Deus, mas o pecado,
que a Bíblia classifica como sendo todos os atos praticados pelos homens em
discordância com os seus princípios e mandamentos, como o
transexualismo: “Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus” (1ª Coríntios 6,10). O transexualismo é psicológico, portanto, ligado às questões da alma humana e seus anseios, faz parte assim de questões da psique (espírito) e não do físico. Pode ser tratado através do redirecionamento do individuo que, submetido a uma consulta no divã do Criador (psicólogo por excelência) que também é capaz de curar os males tanto do corpo quanto da alma. O tratamento se dá através de sessões de relatos do paciente para o psicólogo (oração sincera) e as receitas já foram publicadas em diversos trabalhos do autor.
Compreende-se também pela Bíblia, que são reprovados tantos
os que praticam quanto os que aprovam tais comportamentos:
“Ora
conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais
coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim
procedem” (Romanos 1, 32).
No evangelho de Mateus
19,4-5, Jesus declara que ao princípio, o Criador os fez macho e fêmea, esta
afirmativa bíblica citada aproximadamente há dois mil anos foi confirmada pela
genética, quando no século vinte foi descoberto o sexo cromossômico. Quando um
óvulo é fecundado por um espermatozoide gerando um zigoto normal, já possuirá o
sexo definido, masculino ou feminino.
Portanto,
um transexual masculino é um verdadeiro homem e a transexual feminina é uma
verdadeira mulher, e isto está registrado nos filamentos (cromossomos) do DNA
no centro de cada uma das células dos corpos de homens e mulheres transexuais
ou não, está lá como a assinatura do Criador dizendo: "Macho e Fêmea os
criei".
Que maravilhosa revelação nos dá comprovando a própria ciência!
BIBLIOGRAFIA:
-http://reflexoesdateologia.blogspot.com/2013/02/o-sexo-cromossomico-refuta-o.html
-https://pt.aleteia.org/2014/06/15/intersexuais-do-ponto-de-vista-teologico-uma-terra-de-ninguem/
-https://cleofas.com.br/o-que-os-pais-catolicos-devem-pensar-sobre-o-caso-de-criancas-transgeneros/
-GUERRA, Andréa Trevas Maciel; JÚNIOR, Gil Guerra. Menino ou Menina? Os distúrbios da
diferenciação do sexo. 1ª ed. Barueri-SP: Manole, 2002.
-MAGALHÃES, Naiara: O
sexo forte. Revista Veja, p. 154, ed. 2190, 10
novembro 2010.
-PASTERNAK, Jack J. An introduction to human molecular
genetics: mechanisms of inherited diseases. Tradução
Ida Cristina Gubert, 1ª ed. Barueri-SP: Manole, 2002.
-REGATEIRO, Fernando J. Manual de Genética Médica. 2ª ed. reimp. Coimbra: Imprensa da
Universidade de Coimbra, 2007.
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A grande verdade é esta: "Todos somos homens ou mulheres, a orientação sexual é uma escolha que o indivíduo segue, no caso de homossexuais, travestis e transexuais ela é contrária a sua natureza genética, sendo influenciada não como uma imposição da natureza, como querem dizer alguns se justificando que nasceram assim, mas, pelas imposições ou escolhas encontradas no meio onde vivem." Simples assim!
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