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Quem são os maiores "pensadores de direita" no Brasil e mundo afora, desconhecidos nas Universidades brasileiras?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 5 de agosto de 2017 | 22:57










RESUMO DA FOTO – (DA ESQUERDA PARA A DIREITA):

 

 

1)-Ludwig Heinrich Edler von Mises (Leópolis, 29 de Setembro de 1881 – Nova Iorque, 10 de Outubro de 1973) foi um economista teórico de nacionalidade austríaca e, posteriormente, americana.Foi membro da Escola Austríaca de pensamento econômico. É conhecido principalmente por seu trabalho no campo da praxeologia, o estudo dedutivo das ações e escolhas humanas.  Defensor da liberdade econômica como suporte básico da liberdade individual, em seu livro Ação Humana expõe as posições epistemológicas e metodológicas que caracterizam a Escola Austríaca: concepção subjetiva de valor, individualismo metodológico e praxeologia. Além disso, Mises dedicou-se à crítica do Socialismo enquanto sistema econômico, por considera-lo inviável em razão de não apresentar mecanismos de fixação de preço pelo mercado (problema do cálculo econômico).  Embora seu trabalho tenha sido amplamente ignorado até meados do século XX,sua obra tem experimentado um certo aumento de popularidade, embora mesmo pensadores ligados ao liberalismo clássico o acusem de ser "um filho do Iluminismo nascido por engano no século XX". É autor de diversos livros sobre economia, dentre os quais:o já citado Ação Humana (1949), A Mentalidade Anticapitalista (1956) e As Seis lições (1979).

 

 




2)-Friedrich August von Hayek (alemão: Viena, 8 de maio de 1899 — Friburgo em Brisgóvia, 23 de março de 1992) foi um economista e filósofo austríaco, posteriormente naturalizado britânico. É considerado um dos maiores representantes da Escola Austríaca de pensamento econômico. Foi defensor do liberalismo clássico e procurou sistematizar o pensamento liberal clássico para o século XX, época em que viveu. Realizou contribuições para a filosofia do direito, economia, epistemologia, história das ideias, história econômica, psicologia, entre outras áreas. Recebeu o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1974, "por seu trabalho pioneiro na teoria da moeda e flutuações econômicas e pela análise penetrante da interdependência dos fenômenos econômicos, sociais e institucionais", que dividiu com seu rival ideológico Gunnar Myrdal.  Nasceu em Viena, em uma família de cientistas e professores. Seu pai era professor de Botânica na Universidade de Viena. Quando jovem, escolheu a carreira de economista. Serviu na Primeira Guerra Mundial, e disse que a experiência da guerra e seu desejo de evitar que ressurgissem os erros que levaram ao conflito tiveram grande influência na sua carreira. Morou na Áustria, na Grã-Bretanha, nos EUA e na Alemanha, tornando-se cidadão britânico em 1938. Passou o maior tempo de sua carreira na London School of Economics (LSE), na Universidade de Chicago e na Universidade de Freiburg.  Em 1984, tornou-se membro da Order of the Companions of Honour, por indicação da Rainha Elizabeth II, no conselho da Primeira Ministra Margaret Thatcher, por seus "serviços no estudo da economia". Ele foi a primeira pessoa a receber o Prêmio Hanns Martin Schleyer, em 1984. Recebeu também a US Presidential Medal of Freedom do presidente George H. W. Bush, em 1991. Em 2011, seu artigo O Uso do Conhecimento na Sociedade foi selecionado como um dos 20 principais artigos publicados pela The American Economic Review durante seus primeiros 100 anos. Foi um importante teórico social e filósofo político do século XX, e sua consideração sobre como a mudança dos preços comunica conhecimento, o que permite aos indivíduos coordenarem seus planos, é amplamente considerada como uma das grandes proezas da ciência econômica.Na psicologia, propôs uma teoria da mente humana segundo a qual a mente é um sistema adaptativo. Em Economia, defendeu os méritos da ordem espontânea. Fez trabalhos importantes sobre a evolução social, sobre os fenômenos complexos e a metodologia das ciências sociais. Fundou a Mont Pèlerim Society com outros liberais para propagar o liberalismo no pós-guerra, entre os quais estavam Michael Polanyi, Ludwig von Mises, Bertrand de Jouvenel, Wilhelm Röpke, Milton Friedman, Frank Knight, Lionel Robbins, Karl Popper e outros pensadores de relevo.

 




 

3)Ayn Rand (nascida Alisa Zinov'yevna Rozenbaum, em Russo -São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1905 — Nova Iorque, 6 de março de 1982) foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances. Ela teve sua primeira peça produzida na Broadway em 1932. Depois de dois primeiros romances que inicialmente não tiveram sucesso, ela alcançou fama com seu romance de 1943, The Fountainhead (A Nascente). Em 1957, Rand publicou seu trabalho mais conhecido, o romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas). Posteriormente, ela se voltou para a não-ficção para promover sua filosofia, publicando seus próprios periódicos e lançando várias coleções de ensaios até sua morte em 1982.  Rand defendeu a razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou a fé e a religião. Ela apoiou o egoísmo racional e ético e rejeitou o altruísmo. Na política, ela condenou a iniciação da força como imoral, e se opôs ao coletivismo e ao estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso apoiando o capitalismo laissez-faire, que definiu como o sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. Na arte, Rand promoveu o realismo romântico. Ela criticava fortemente a maioria dos filósofos e tradições filosóficas conhecidas por ela, com exceção de Aristóteles, Tomás de Aquino e liberais clássicos. Críticos literários receberam a ficção de Rand com críticas misturadas,tendo a academia ignorado em um primeiro momento sua filosofia, muito embora o interesse acadêmico tenha aumentado nas últimas décadas. O movimento objetivista tenta espalhar suas ideias, tanto para o público quanto em contextos acadêmicos. Ela tem sido uma influência significativa entre libertários, liberais clássicos e conservadores americanos.

 


 





4)-Milton Friedman (Nova Iorque, 31 de julho de 1912 — São Francisco, 16 de novembro de 2006) foi um economista, estatístico e escritor norte-americano, que lecionou na Universidade de Chicago por mais de três décadas. Ele recebeu o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1976 e é conhecido por sua pesquisa sobre a análise do consumo, a teoria e história monetária, bem como por sua demonstração da complexidade da política de estabilização. Como um líder da escola de economia de Chicago, Friedman influenciou vários campos de pesquisa da economia. Uma pesquisa feita com economistas posicionou Milton Friedman como o segundo economista mais influente do século XX, logo atrás do britânico John Maynard Keynes, com o periódico The Economist descrevendo-o como "o economista mais influente da segunda metade do século XX e possivelmente de todo o século". Os desafios de Friedman ao que mais tarde ele chamou de teoria "keynesiana ingênua" (em oposição à nova teoria keynesiana) começaram com sua reinterpretação na década de 1950 da função de consumo, sendo que ele se tornou o principal opositor às políticas governamentais keynesianas. No final da década de 1960, ele descreveu sua abordagem (juntamente com toda a economia ortodoxa) como sendo "linguagem e instrumentos keynesianos", rejeitando suas conclusões iniciais. Durante a década de 1960, ele promoveu uma política macroeconômica alternativa conhecida como "monetarismo". Ele afirmou que existia uma taxa "natural" de desemprego e defendeu que os governos somente poderiam aumentar o nível de emprego acima desta taxa aumentando a demanda agregada e causando uma aceleração da inflação. Ele defendeu que a curva de Phillips era, no longo prazo, vertical à "taxa natural" e previu o que seria conhecido como estagflação. Embora se opusesse à existência do Federal Reserve System, Friedman defendeu que, dado que ele existia, uma pequena expansão estável da oferta monetária era a única política a ser tomada. Friedman foi um conselheiro econômico de Ronald Reagan, enquanto o republicano ocupou a posição de chefe de estado dos Estados Unidos da América. Sua filosofia política exaltava as virtudes de um sistema econômico de livre mercado com intervenção mínima. Ele uma vez afirmou que seu papel na eliminação do alistamento nos Estados Unidos foi sua realização de maior orgulho, sendo que seu apoio à escolha da escola levou-o a fundar a Fundação Friedman para a Escolha Educacional. Em seu livro de 1962 Capitalismo e Liberdade, Friedman defendeu políticas como o alistamento voluntário, taxas de câmbio flutuantes, a abolição da licença médica, um imposto de renda negativo e cupons escolares. Suas ideias quanto à política monetária, tributação, privatização e desregulamentação influenciaram as políticas governamentais, especialmente durante a década de 1980. Sua teoria monetária influenciou a resposta do Federal Reserve à crise financeira mundial de 2007-2008. No campo da estatística, Friedman desenvolveu o método de amostragem sequencial de análise.  As obras de Milton Friedman incluem muitas monografias, livros, artigos acadêmicos, colunas em revistas, programas de televisão, vídeos e palestras, cobrindo uma ampla variedade de tópicos de microeconomia, macroeconomia, história econômica e assuntos de política pública. Seus livros e ensaios foram amplamente lidos, tendo uma influência internacional, até mesmo em antigos estados comunistas.











Infelizmente, não existe ainda no Brasil uma discussão ideológica sobre esses temas (esquerda, direita e de seus valores intrínsecos), os nossos políticos não estão preparados para debater isso!












E mais, a sociedade brasileira não sabe, não está preparada, e não quer discutir valores que serviriam a seu próprio beneficio. Desconhecem por pura ignorância, ou devido a um revanchismo infantil, que essa discussão é importante. E quando isso acontece, o pensamento de esquerda acaba virando uma verdade absoluta (burra) no meio acadêmico e junto a mídia. Nas universidades, nos veículos de imprensa, e pasmem, até dentro das igrejas, já acreditam que o que essas esquerdas (petistas e seu satélites) do Brasil fazem e dizem, é o que está correto, ou seja, o supra sumo da verdade, que deve ser simplesmente acatado sem discussões. A ascensão do PT ao poder equivaleu a uma censura do debate público. Todos nós queremos o bem e um mundo melhor para todos, pelo ao menos nisto entre esquerda e direita, há um concesso. No entanto, essa esquerda se faz  crer que esse objeto do consenso (o bem comum), é propriedade privada e exclusiva deles.Essa esquerda fez acreditar que eles são o único e exclusivo rumo a ser seguido, e a direita é só ” imaginaria ”, e quer derrubar o que é bom. Decidiram que só eles sabem fazer o que é bom, e só eles são bons. Esses tais “ progressistas incutem no povo um conceito errado sobre ser conservador. Ser conservador é em primeiro de tudo, conservar as instituições que garantem a democracia, para que com essas instituições possam levar ao povo a justiça, segurança, saúde, bem estar, etc. Os de esquerda querem fazer crer que só “estuprando”, as instituições se pode fazer o bem para o povo. Um conservador não quer conservar as injustiças, mas para os esquerdistas eles fazem com que se acredite que ser conservador é conservar injustiças.O que essa corrente da esquerda não entende é que, justiça social é ter um mercado ativo que produz emprego, não é o estado ficar taxando as empresas, se metendo na economia para dar sextas básicas no Nordeste, Venezuela, ou Caixa Prego.Os partidos de esquerda no Brasil não servem a ideologia socialista, ELES SE SERVEM DESTA IDEOLOGIA para se manterem no poder. Já fui Marxista, e sei que a doutrina marxista pura é avessa ao paternalismo, do estado, e o PT faz tudo para manter o estado dando bolsas básicas e muito mais. Eles não entendem nem o que defendem como ideologia. Max já estava errado no modelo que defendeu, e seus seguidores acrescentaram muitos mais erros, a prova é que essa esquerda, e esses governos de esquerda, estão quase extintos no mundo moderno. Por que estão acabando ? Porque só dizem meias verdades e querem retirar para o estado tudo o que podem com impostos. Arrecadam para financiar seus interesses de poder, retirando grande parte do que os empreendedores , empresários produzem. Essa “derrama”, dos dias atuais, faz aquela da Inconfidência Mineira parecer “coleta de igreja”.No Brasil, os de esquerda apesar de pouco conhecerem o que defendem, “se acham moralmente superiores”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(foto reprodução - meramente ilustrativa)
 
 
 
 
 
 
 
Até os empresários brasileiros para seu próprio beneficio, sabem há muito tempo, que é melhor se classificarem como de “centro-esquerda”, para mamarem nas tetas do erário, tendo o BNDS como liberador do dinheiro. Um estado paternalista como esse, criado pelo PT e que foi começado por FHC, acaba criando um empresariado servil e solidário. O que se pode constatar que esse atual estado criado pelo Lulismo, aplica como norma cada vez mais clara, o autoritarismo bolchevique.Para estes esquedopatas, que se consideram o supra sumo da inteligência humana, discordar deles é ser burro e malvado.O que observamos na história é que: em todos os países que a esquerda chegou o poder o autoritarismo foi o leme e a corrupção prosperou. 
 
 
 
 
 
 
 
(foto reprodução da internet)
 
 
 
 
 
 
Vide o caso “mensalão” e a Lava Jato, que para eles, os de esquerda, tal corrupção deve ser aceita por ter sido um meio de atingirem um fim , segundo eles bom. Os ladrões do mensalão e da lava jato se intitulam presos políticos, e até a central dos trabalhadores (CUT) faz movimentação para anular a condenação. No final, todos nós da sociedade democrática,segundo a esquerda brasileira, é que estamos chamando os condenados de criminosos. 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
Afirmam que nós estamos errados, e que a justiça errou em condenar os mensaleiros e corruptos da lava jato.Estes heróis segundo a esquerda: NÃO COMETERAM CRIME NENHUM. 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
Chegamos em um ponto no Brasil, que os que tem pensamento liberal ou de direita, não tem espaços para discutirem suas ideias até dentro das universidades. As universidades estão ocupada por professores e simpatizantes da esquerda MAIS BURRA DO MUNDO. 















Aquele que pretende pesquisar o “pensamento liberal" (formulas de governo da direita europeia, como exemplo) não conseguem financiamento para esses estudos em bancos, fundações, e muito menos em entes públicos. O pessoal da esquerda colaram na cabeça das pessoas, que os capitalistas foram os responsáveis pelos anos de ditadura no Brasil. Em suma, estudantes, com cabeça mais livre e aberta, não tem espaço em lugar nenhum, nem na classe empresarial, que há muito tempo acha melhor deixar tudo assim, pois mamam nos governos descaradamente. Os bancos, no Brasil, tiveram nos últimos anos da era ptista, US$ 63 bilhões de dólares de lucro. O PIB dos EUA é oito vezes maior que o do Brasil (BRASIL: US$2,2 trilhões, contra USA:US$16,5 trilhões), e os bancos de lá não chegaram nem perto do lucro que os bancos tiveram aqui no Brasil, e tudo isto em plena era ptista, ou seja, desde a saída de FHC.Nos governos liberais conservadores (não incluo ditaduras), a responsabilidade pelo ganho do capital é do capitalista, na pessoa jurídica e física. Ele o capitalista, é o responsável pelos erros, não o estado . Já nos governos de esquerda, os agentes públicos tomam as decisões, como no Brasil, comprando até votos para parlamentares votarem leis (vide mensalão). Dando errado o que tentaram construir , eles dissolvem as responsabilidades, dizem que o erro é dos outros, até eles desaparecerem , sem que o autor jamais possa ser identificado. É mais do que certo afirmar que: o preguiçoso adora ser de esquerda e ficar pendurado no “ saco do estado”. A esquerda no Brasil “DEMONIZOU o pensamento liberal” sem entrar no mérito, foge da discussão por não ter argumentos para enfrentar esse outro modo de pensar.













O processo revolucionário na França perdurou por anos, alternando-se entre diferentes tipos de radicalismos políticos:

 

 

-Cientificismo (ideologização absolutizada da ciência)

 

 

-Racionalismo: Há dois erros opostos quanto ao valor da razão o Racionalismo e o Irracionalismo.  O racionalismo pretende que a razão humana é capaz de tudo compreender. Ora, isso é um absurdo.  Cada homem compreende que a sua inteligência é limitada. Se todo homem tem inteligência limitada, é impossível que a humanidade tenha razão ilimitada.  Mesmo um autor insuspeito como Karl Popper confessou que: "O racionalismo é uma fé irracional na razão", que nasce dos fracassos do racionalismo e do cientificismo. Exagerando na direção oposta, o irracionalismo nega qualquer valor à razão.  Nos tempos modernos, Lutero chamou a razão de “ a prostituta do diabo”. Esse negação da luz da razão, que Deus colocou em todo homem que vem ao mundo, conduz a movimentos e filosofias anti-racionais. Exemplo típico do irracionalismo moderno foi as ideologias do nazismo, do desconstrutivismo e o progressismo exarcebado. Resumindo, a razão tem valor sim, mas ela deve estar sempre subordinada à fé.  A Fé é uma luz superior à da razão. Ela permite "ver" o que a razão não alcança.

 

-Ateísmo e Progressismo (que se cristalizaram na doutrina do iluminismo) foram alguns dos princípios básicos inerentes ao movimento revolucionário francês.



 





Nesse contexto, surgiram pensadores conservadores que sistematizaram preceitos ideológicos com o propósito de combater as novas doutrinas iluministas.Entre os conservadores do século 18, destaca-se o filósofo inglês Edmund Burke (1729-1797), que combateu o ateísmo, o racionalismo e defendeu fervorosamente a ordem tradicional em declínio.Em seu livro Reflexões sobre a revolução em França, Burke criticou os ideólogos iluministas - como Denis Diderot e Jean-Jacques Rousseau (que havia elaborado a doutrina contratualista, fundamentando a coesão e ordem social no contrato social) -, além de Kant.No século 19, o mais destacado conservador foi Louis de Bonald (1754-1840). Bonald era um político francês. Ele afirmava que "Onde todos os homens querem dominar com vontades iguais e forças desiguais, é necessário que um único homem domine ou todos se destruam". Outro importante ideólogo do conservadorismo foi o filósofo e diplomata francês Joseph de Maistre (1753-1821), defensor da monarquia hereditária e opositor do movimento revolucionário, considerado por ele o principal responsável pelo colapso social e econômico e pela anarquia política em que a França mergulhou. Em suas origens, o pensamento conservador pode ser concebido como uma atitude reativa em oposição às rápidas mudanças que se processavam nas sociedades europeias, entre os séculos 18 e 19, provocadas pelos movimentos revolucionários burgueses.As revoluções burguesas provocaram a ruptura das tradições, dos costumes, dos hábitos e das crenças religiosas. Nesse contexto, enquanto uma ordem social desaba e uma nova ordem social está em construção, o conservadorismo emerge como força ideológica e política contra-revolucionária. Em termos históricos, no entanto, é preciso considerar que os revolucionários progressistas também se tornaram conservadores, quando conquistam o poder.









O conceito de direita "varia entre sociedades, épocas históricas, sistemas políticos e ideologias"



De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e à social-democracia. Os partidos de direita incluem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,e os da extrema direita incluem nacional-socialistas e fascistas.Houve críticas consideráveis sobre a redução da política em um simples eixo esquerda-direita. Friedrich Hayek sugere que é errado ver o espectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.Eatwell e O'Sullivan dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical', 'extrema', e 'nova'. Cada um destes "estilos de pensamento" são vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789:





1)- A "direita reacionária" olha para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".




2)- A "direita moderada" é tipificada pelos escritos de Edmund Burke. É tolerante a mudança, desde que seja gradual e aceita alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de direito e o capitalismo, embora veja o radical laissez-faire e o individualismo como muito prejudiciais para a sociedade. Muitas vezes, promove políticas de assistência social e nacionalismo.




3)- A "direita radical" é um termo desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial para descrever grupos tão diferentes como macarthismo, a John Birch Society, o Republikaner Parte na Alemanha Ocidental e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem "grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido aplicado à evoluções claramente democráticas",incluindo o populismo de direita e vários outros subtipos.



4)- A "extrema-direita" tem quatro características de acordo com Roger Eatwell:



 4.1) Anti-democracia


4.2) Nacionalista


4. 3) Racista


4.4) Capitalismo Estatal forte




5)- A "nova direita" consiste dos conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e valoriza a iniciativa individual.













O cientista político francês René Rémond propôs (em Les Droites en France), sobretudo a pensar no seu país, uma classificação de direita do tipo tripartida:




1)- Direita legitimista: monárquica, tradicionalista, clerical, pró-Antigo Regime.



2)- Direita orleanista: liberal e parlamentar (durante muito tempo desconfiada do sufrágio universal).



3)- Direita bonapartista: populista e nacionalista, com atração por líderes carismáticos e hostil ao parlamentarismo e ao "jogo dos partidos".




Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária":




A primeira direita (exemplos: o conservadorismo anglo-saxônico, a democracia-cristã europeia, grande parte das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possível criar uma sociedade melhor a partir de projetos teóricos e racionalistas.













Já a segunda (exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo) orienta-se por projetos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista.




Outros autores fazem uma distinção entre a centro-direita e a extrema-direita:





Partidos da centro-direita em geral apoiam a democracia liberal, o capitalismo, a economia de mercado (embora possam aceitar a regulamentação do governo para controlar monopólios), os direitos a propriedade privada e um estado de bem-estar público limitado (por exemplo, o fornecimento pelo governo de educação e assistência médica). Eles apoiam o conservadorismo e o liberalismo econômico e opõem-se ao socialismo e ao comunismo.O termo extrema-direita, pelo contrário, é usado para descrever aqueles que são a favor de um governo absolutista, que usa o poder do Estado para apoiar um grupo étnico ou religião dominante e assim criminalizar outras etnias ou religiões.Exemplos típicos de líderes a quem o rótulo extrema-direita é freqüentemente aplicado são: Francisco Franco na Espanha e Augusto Pinochet no Chile. A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que:"Aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e podem ir desde libertários defensores do mercado livre até defensores da monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis princípios, sistemas ou agendas".Na França, após a Revolução Francesa, a Direita lutou contra o crescente poder dos que enriqueceram através do comércio e procurou preservar os direitos da nobreza hereditária. Eles estavam desconfortáveis com o capitalismo, com o Iluminismo, com o individualismo e com o industrialismo e lutou para manter as hierarquias sociais e instituições tradicionais.No século XIX, a Direita mudou e passou a apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente na Inglaterra em vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais e favoreceu os capitalistas sobre a classe operária (ver: Modernização conservadora). Outras correntes de direita no continente, como Carlismo na Espanha e movimentos nacionalistas na França, Alemanha e Rússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo e ao industrialismo.Há ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francês Nouvelle Droite ("Nova Direita"), CasaPound, e americanos paleoconservadores, que muitas vezes se opõe à ética capitalista e aos efeitos que têm na sociedade como um todo, o que eles vêem como infringidor ou causador da decadência das tradições sociais ou hierarquias que vêem como essencial para a ordem social (ver: Anticapitalismo).Nova Direita é um termo criado pela esquerda francesa, e usado em vários países para descrever políticas ou grupos de direita. Também tem sido usado para classificar partidos políticos surgidos na Europa Oriental após o colapso da União Soviética e dos regimes comunistas de inspiração soviética.





Alt-right ("Direita Alternativa")






É uma linha de pensamento que surge como uma alternativa ao atual modelo conservador estadounidense. Milo Yiannopoulos, apontado como como um dos representantes desta corrente,afirma que alguns "jovens rebeldes" são atraídos para a direita não por razões profundamente políticas, mas "porque isto promete diversão, transgressão e desafio às normas sociais."Nos tempos modernos, o termo "direita" é por vezes utilizado para descrever capitalismo laissez-faire, embora isso não seja uma definição precisa. Na Europa, os capitalistas formaram alianças com a direita durante seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao capitalismo pode ser rastreado no final do século XIX.





A chamada Direita Neoliberal:





Popularizada por Ronald Reagan e Margaret Thatcher, combina o suporte ao mercado livre, a privatização e a desregulamentação com apoio da direita tradicional para a conformidade social. Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que os direito à propriedade, ao mercado livre e ao livre comércio como as formas mais importantes de liberdade. Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a propriedade eram interligados.


















Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se referir a qualquer número de variáveis e, por vezes, as orientações políticas que se excluem mutuamente." Ele sustenta que a questão não é ser de direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo político."












ATENÇÃO! No Brasil não temos "FORMALMENTE" partidos de EXTREMA Direita, MAS TEMOS de Extrema Esquerda !










Extrema-esquerda ou ultraesquerda, considerando-se o espectro político, é um termo empregado em muitos países da Europa e da América para designar correntes situadas à esquerda dos partidos socialistas e dos partidos comunistas tradicionais. Assim, pode aplicar-se genericamente a qualquer partido de esquerda mais radical do que os partidos comunistas criados a partir da III Internacional, ou aos movimentos revolucionários anticapitalistas. As vertentes de extrema-esquerda são mais favoráveis a Ditadura do Proletariado, defendendo um Estado provisório porém centralizador, de caráter marxista-leninista. Embora geralmente defendam reformas radicais do sistema social, político e econômico, distribuição equitativa da riqueza e descentralização do controle dos meios de produção, não são necessariamente marxistas, ainda que frequentemente sejam relacionadas ao marxismo. Para certos setores da extrema-esquerda, os partidos comunistas expressam a degeneração do regime soviético em capitalismo ditatorial de Estado ou se converteram em partidos burgueses, ao aceitar a participação no modelo parlamentar usual. Radicalmente oposta à extrema direita no espectro ideológico, atualmente uma das linhas de atuação da extrema-esquerda é a oposição, de caráter internacionalista, às políticas de globalização financeira e ideológica.












Na imagem acima o anarquismo é classificado de extrema direita, porque é contra o Estado. Bakunin e Malatesta assim, passam a ser de extrema direita. A partir da ideia de “Estado forte x Estado fraco”, cria-se esta classificação política, no mínimo, original. Nada se diz sobre posição em relação à propriedade privada, conceito de economia, objetivos e estratégias de luta política etc . Um dos clássicos do pensamento falacioso é pegar um item e torná-lo único, evitando matizes. Em literatura, estudamos metonímia, mas em História ela é grave. Alguém já tinha, vagamente, visto a ideia do anarquismo como de Extrema Direita? Definitivamente, até que nos provem o contrário, não consideramos o Anarquismo de Direita, e muito menos de Extrema Direita, e vou esclarecer porque: O anarquismo quer chegar aonde os marxistas também querem, só que os anarquista querem isto bem mais rapidamente. Ambos, marxistas e anarquistas enxergam no estado a raiz de todo o mal. A diferença é que os marxistas não acham que acabar com o estado da noite para o dia irá resolver os problemas. Seria necessário antes acabar com a propriedade privada e a burguesia a nível mundial. E depois sim, desmantelar o estado seria uma tarefa bem mais fácil. Já os anarquistas querem o fim do estado diretamente, pois ele é um aparato de controle social dominado pela classe dominante (seja em um regime governamental de direita ou esquerda, Socialista ou Capitalista). E uma dessas ferramentas de controle seria justamente o dinheiro (no Capitalismo) ou poder absolutista (no Socialismo). Pois o dinheiro e poder nas mãos do Estado, sempre irá favorecer mais um grupo do que outro. Em geral, anarquistas são coletivistas. Na Utopia deste sistema se estimula cada indivíduo a colaborar com a melhor de suas habilidades para o bem estar geral, e a sociedade aproveita os frutos do trabalho coletivamente sem distinções. Ou seja, todo marxista é um anarquista. Mas nem todo anarquista é um marxista.








A extrema-esquerda visa a igualdade social e ao desmantelamento de todas as formas de estratificação social. Esquerdistas mais extremistas procuram abolir todas as formas de hierarquia, nomeadamente a distribuição desigual de riqueza e poder. A extrema-esquerda tipicamente acredita que os sistemas desiguais devem ser derrubados pela revolução, a fim de estabelecer sociedades igualitárias, enquanto a centro-esquerda busca alcançar o igualitarismo dentro do próprio sistema democrático. Nas sociedades que toleram dissidências, grupos de extrema-esquerda costuma participar no processo democrático para avançar seus objetivos. As demandas da extrema-esquerda são de mudanças radicais para desmantelar sociedades desiguais, incluindo o confisco de riquezasOs críticos da extrema-esquerda consideram que muitos meios que têm sido utilizados, historicamente, para atingir estes objetivos não foram mais que crimes contra a humanidade. Por exemplo, em O Livro Negro do Comunismo, de Stéphane Courtois, há um levantamento estatístico das atrocidades realizadas por regimes conotados com a extrema-esquerda na execução de suas políticas de governo.Muitas organizações militantes de extrema-esquerda de caráter terrorista formaram-se a partir de partidos políticos existentes nas décadas de 1960 e 1970,como as Brigadas Vermelhas, Montoneros e a Fração do Exército Vermelho. Esses grupos geralmente têm como objetivo derrubar o capitalismo e as classes dominantes ricas com práticas terroristas.















O PCdoB em sua resolução política de 1967 afirmavam o seguinte: 







A tática do partido exige que sua atividade se realize fundamentalmente no interior do País. Isso é determinante não só pelo fato de que os homens do campo constituem a força básica da revolução, mas também porque o interior é o cenário mais favorável à luta armada. Nele reside o maior potencial revolucionário do País. A quase totalidade da população é pobre e vive em condições dificílimas. Esta sofrida e vasta população do interior é que constitui a mola real da revolução”. 







No mesmo documento o PC do B procurava diferenciar suas posições da linha política do PCB: 







“A frente única defendida pelo partido reformista (se referia ao PCB) é tipicamente reformista. Decorre da concepção de que é possível libertar o País gradualmente pelo caminho pacífico. O partido reformista trata de alcançar algumas liberdades democráticas, eleições diretas, etc. Ao contrário, a frente única preconizada pelo PC do B deriva da concepção de que não se pode livrar o País do imperialismo e da reação sem a derrubada violenta do poder das atuais classes dominantes(https://pcb.org.br/portal2/580/as-diferencas-entre-pcb-e-pcdob/).










Em abril de 2018, Cristina Tardáguila da agência de checagens "Lupa", disse que:





"Há ao menos um ponto que aproxima os manifestantes da extrema-esquerda e a extrema direita do Brasil: o repúdio aos fatos e aos jornalistas que tentam relatá-los. As críticas direcionadas à imprensa por radicais de esquerda, intensificaram-se após a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva pela Polícia Federal de São Paulo".




O que caracteriza o extremismo tanto de direita como de esquerda? 






-A defesa da REVOLUÇÃO ARMADA na tomada e na manutenção do poder. 


-Supremacia ideológica de pensamento (pensamento e partido único).



-Execução sumária de pessoas inimigas do SISTEMA, ou seja, sem dar aos opositores o amplo direito de defesa, ou acesso aos direitos humanos internacionais, e sem apelação suprema. 






Vamos classificar aqui a tendência ideológica dos diferentes partidos políticos brasileiros "de acordo com seus estatutos", e ou, seus principais representantes:






Note ainda que em nosso pais os partidos não costumam ser muito firmes em suas convicções ideológicas. Dessa forma é comum termos políticos de esquerda filiados a partidos de direita, e vice-versa. Devido a seu tamanho e amplo espectro político, o PMDB foi classificado como sendo tanto de centro-direita como de centro-esquerda. Entre parênteses o número de deputados federais (eleitos pelo partido em 2014). No caso do PMDB foram alocados 33 deputados federais para centro-direita e outros 32 para centro-esquerda.





1)- Partidos de Extrema-Esquerda: PCdoB (10), PSTU, PCB, PCO, PSOL (5). Total = 15 deputados.




2)- Partidos de esquerda: PT (68), PSB (34), PTB (25), PDT (20), PPS (10), PTdoB (2), PTN (4), PPL, SD (15), REDE (formado depois da eleição de 2014). Total = 178 deputados.




3)- Partidos de centro-esquerda: PMDB (32), PSDB (54), PRP (3), PV (8), PP (38), PHS (5), PSD (36), PEN (2), PROS (11), PMB (formado depois da eleição de 2014). Total = 189 deputados.




4)- Partidos de centro-direita: PMDB (33), DEM (21), PTC (2), PSC (13), PMN (3), PRB (21), PR (34). Total = 127 deputados




5)-Partidos de direita: PRTB(1),PSDC(2),PSL(1), PL (antigo PRONA).Total=4 deputados.




6)- Partidos de extrema-direita: SIMPLESMENTE NENHUM !!!





Claro que outras divisões são possíveis, poderíamos por exemplo dividir os partidos entre conservadores, liberais, e progressistas (socialistas). Mas os pontos que quero ilustrar permaneceriam essencialmente os mesmos, quais sejam, a inexistência de um único partido político de extrema-direita, e o amplo domínio dos partidos de centro-esquerda e esquerda.Como inexistem partidos de extrema-direita no Brasil, os candidatos de direita e centro-direita acabam sendo taxados de radicais e extremistas (o que na realidade NÃO SÃO).Não é raro a imprensa taxar candidatos de direita como sendo ultraconservadores ou radicais de extrema-direita. Isso ocorre em decorrência direta do fato de que nosso espectro político esta muito viesado para a esquerda. Isto é, qualquer um mais a direita do PSDB já é imediatamente rotulado como um radical de extrema-direita. Já na outra ponta, a existência de vários partidos de extrema-esquerda faz com que partidos de esquerda e centro-esquerda pareçam moderados (MAS SE OLHARMOS OS ESTATUTOS,SÃO RADICAIS). Daí você nunca ouvir na imprensa o termo radical de esquerda para designar seus membros e suas bandeiras.Uma conta rápida mostra que enquanto os partidos de esquerda detém 382 deputados, sobram apenas 131 deputados representando efetivamente partidos de direita no congresso brasileiro.Analisando esses números, não causa surpresa o fato de que pautas com apoio majoritário da população (tais como a revogação do estatuto do desarmamento, e a redução da maioridade penal) enfrentem grandes resistências para serem aprovadas no Congresso Nacional onde predominam partidos com pautas de esquerda. Claro que existem deputados de direita no PSDB, da mesma maneira que existem esquerdistas filiados a partidos de direita. Mas o ponto desse post é ressaltar que a ausência de um partido de extrema-direita no Brasil (para contrabalancear os partidos de extrema esquerda) tem causado um deslocamento do espectro político favorável a esquerda.














Notem que são 5 partidos de extrema-esquerda, com 15 deputados federais, contra nem um único partido de extrema-direita. E, pior que isso, apenas 4 deputados de direita. Isto é, a extrema-esquerda possui mais do que o triplo de representantes no Congresso do que os partidos moderados de direita. Além disso, a divisão acima demonstra a grande força e domínio das pautas de esquerda no debate no Congresso Nacional, mesmo quando essas pautas encontram grande apoio junto a população, como foi o referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no Brasil a 23 de outubro de 2005, não permitiu que o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10826 de 22 de dezembro de 2003) entrasse em vigor. Tal artigo apresentava a seguinte redação: "art. 35 - É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei".O referendo estava previsto e tinha, inclusive, data marcada no próprio Estatuto do Desarmamento. Pela gravidade do assunto, a necessidade de submeter o artigo 35 a um referendo já havia sido constatada durante o projeto e desenvolvimento da lei. A sua realização foi promulgada pelo Senado Federal a 7 de julho de 2005 pelo decreto legislativo n° 780. No artigo 2º deste decreto ficava estipulado que a consulta popular seria feita com a seguinte questão: "O comércio de armas de fogo e munição DEVE SER PROIBIDO no Brasil?". Os eleitores puderam optar pela resposta "sim" ou "não", pelo voto em branco ou pelo voto nulo. O resultado final foi de 59.109.265 votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo "sim" (36,06%), porém, o que posteriormente está prevalecendo atualmente é o estatuto do desarmamento.Para que possamos conhecer o outro lado da moeda, fica a pergunta: Quem são os GRANDES PENSADORES DE DIREITA do Brasil e do mundo, desconhecidos e quase proibidos nas nossas universidades brasileiras?




MAIORES "PENSADORES DE DIREITA DO MUNDO" (Por ordem alfabética):














-Adam Smith.

-Alexander Hamilton.

-Alexis de Tocqueville. 

-Ayn Rand.

-Barry Goldwater.

-Ben Shapiro. 

-Charles Krauthammer.

-Claude Frédéric Bastiat.










-Edmund Burke.

-Eric Hoffer. 

-Eugene Volokh.

-Friedrich August von Hayek.

-Irving Babbitt.

-Irving Kristol.

-Jaime Nogueira Pinto (Portugal).

-Johann Wolfgang von Goethe.










-John Locke.

-John Rawls (Teoria da Justiça)

-John Hope Bryant (autor do livro: “Como os Pobres podem salvar o capitalismo”)

-Jordan Bernt Peterson. 

-Jorge Mario Pedro Vargas Llosa (Peruano)










-Joseph de Maistre.


-Karl Popper.










-Kirk Hansel.

-Larry Elder.

-Ludwig von Mises.








-Michael Oakrshott.

-Milton Friedman.

-Niall Ferguson.

-Nicolás Gómez Dávila (Colombiano).









-Norman Podhoretz.



-Ortega y Gasset  (autor de: A Rebelião das Massas)









-Raymond Aron.


-Robert Nozick (criador do conceito de "Estado Mínimo")


-Ronald Reagan (ex presidente Norte Americano)










-Roger Scruton












-Stephen Hicks.



-Thomas Sowell.













-Whittaker Chambers.


-William F. Buckley Jr.


-Yoshihiro Francis Fukuyama. 


-Yuval Noah Harari.












PENSADORES BRASILEIROS DA "DIREITA CONSERVADORA e DIREITA LIBERAL" (Por ordem alfabética):







(foto reprodução)




-Alexandre Borges.



-Alexandre Garcia.







-Alexandre Versignassi.



-Allan dos Santos (jornalista e criador do Terça Livre)










-Ana Paula Henkel (do Vôlei -Arquiteta com mestrado em ciência politica)













-Ângelo Monteiro.


-Antonio Carlos Pereira


-Antonio Ferreira Paim (filósofo, membro fundador da Academia Brasileira de Filosofia, e historiador brasileiro)











-Antônio Olinto.


-Armando Falcão.


-Artur César Ferreira.


-Augusto Frederico Schmidt (poeta)


-Augusto Nunes.


-Bárbara (do Canal Te Atualizei)


-Beatriz Kicis Torrents de Sordi (Bia Kicis - Política brasileira, advogada, procuradora aposentada do Distrito Federal, ativista declaradamente conservadora, tornou-se conhecida por seu ativismo em pautas como a comprovação do voto impresso nas urnas eletrônicas e o movimento "Escola sem Partido").









-Bertrand Maria José de Orléans e Bragança.


-Bolívar Lamounier. 


-Bruno Garschagen.


-Bruno Tolentino.


-Caio Coppolla (Comentarista)










-Carla Zambelli Salgado (política brasileira, e uma das fundadoras do movimento Nas Ruas).









-Carlos Alberto Sardenberg


-Cibele Bumbel Baginski (Jornalista)


-Cornélio Pena.


-Cristina Graeml (Jornalista)


-Demétrio Magnoli.


-Denis Rosenfield.


-Denise Campos de Toledo (jornalista, economista e escritora)


-Diego Escosteguy


-Donald Stewart Jr.


-Felipe Fiamenghi (Colunista do JORNAL DA CIDADE ONLINE)


-Flavio Morgenstern.


-Francisco Razzo.








-Gerardo Melo Mourão.


-Gilberto Freyre.


-Guilherme Fiuza.










-Gustavo Corção (foi um escritor, engenheiro, ensaísta e jornalista católico brasileiro, autor de diversos livros sobre política e conduta, além de um romance.  Expoente do pensamento conservador no Brasil. Sua obra é influenciada pelo distributismo, a apologia católica do escritor inglês G.K. Chesterton, influência extensamente explicada no seu ensaio "Três Alqueires e uma Vaca". Teve também, influência do filósofo Jacques Maritain).










-Gustavo Nogy.


-Helio Beltrão Filho.


-Herberto Sales.


-Ives Gandra Martins.










-J.R. Guzz.



-Jair Messias Bolsonaro.



-João Camilo de Oliveira Torres.








-João de Scantimburgo.


-João Pereira Coutinho.


-José Guilherme Merquior.













-José Osvaldo de Meira Penna.


-José Pedro Galvão de Sousa.


-José Tolentino (Jornalista)


-Josias de Souza.


-Josué Montello (foi  jornalista, professor, teatrólogo e escritor brasileiro membro da ABL).


-Leandro Narloch.


-Lenildo Tabosa Pessoa 


-Luís Viana Filho.


-Luis Ernesto Lacombe











Luiz Felipe Pondé (filósofo)













-Machado de Assis.


-Madeline Lacsko  (jornalista, escritora e youtuber)


-Magalhães Pinto.


-Mário Henrique Simonsen.













-Mário Dias Ferreira dos Santos (Anarquista Cristão - considerado por Olavo de Carvalho como o maior filósofo de todos os tempos).












-Miguel Reale (Filósofo, advogado, professor e poeta)










-Milton Campos.


-Mulillo de Aragão


-Nara Resende (Psicóloga)


-Nelson Rodrigues. 










-Nicolas Boer


-Octávio Gouveia de Bulhões.


-Olavo de Carvalho (ensaísta, escritor, jornalista, filósofo e um dos maiores pensadores representante do conservadorismo no Brasil e no mundo)












-Otto Maria Carpeaux (foi jornalista, ensaísta, poliglota, crítico literário, crítico de arte, crítico de música,e historiador literário. Austríaco naturalizado brasileiro. Polímata, Carpeaux é famoso por sua Magnum Opus: "A História da Literatura Ocidental", uma das obras mais importantes já publicadas no Brasil no século XX).









-Paulo Francis.


-Paulo Guedes (economista)










-Paulo Rabello de Castro.










-Pe. Maurílio Pennido.


-Pedro Calmon.


-Percival Puggina.


-Plinio Corrêa de Oliveira.











-Raimundo de Farias Brito (Crítico da Revolução Francesa e simpatizante do Cristianismo Católico)










-Raquel Brugnera (Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político)


-Renan Felipe dos Santos - (Direitas Já).


-Ricardo da Costa. 


-Ricardo Gama.


-Ricardo Salles.


-Roberto Campos.









-Rodrigo Constantino.









-Rondon Pacheco.


-Rui Barbosa.










-Samuel Pessôa.



-Sobral Pinto (Advogado e anticomunista)










-Pe. Stanislavs Ladusãns.



-Vicente Ferreira da Silva.



-Vilém Flusser - (filósofo Checo-brasileiro).



-Wilson Martins (Magnum opus: “História da Inteligência Brasileira”)...




A Pergunta que não cala:








 



Na biblioteca de sua universidade, ou faculdade, você já viu alguns destes autores? Principalmente aqueles de renome e fama mundial? Quem você acrescentaria (ou excluiria) nas duas listas acima ? Entendemos que talvez você não concorde com alguns nomes, por não considerá-los como autênticos "pensadores de direita", mas meros formadores de opinião. Ora, você deve concordar que para formar opinião,é necessário pensar.Alem de que, se temos formadores de opinião de esquerda,precisamos também destes na direita.Também, sou um iniciante no estudo e aprofundamento da direita internacional e brasileira. Deixo esse aviso bem claro, pois pode ocorrer de eu não citar todos que deveriam ser citados, e que você talvez quisesse que seus autores aparecessem nestas listas acima. Resolvi fazer estas duas listas consultando várias fontes, pois estou farto de ver gente que não faz a mínima ideia de quem são ou foram os autores de direita, pessoas de suma importância para compreensão do país e mundo que nos circunda, e simplesmente os desprezam pelo simples fato de não serem de esquerda. Espero não deixar ninguém embravecido, e não tenho a pretensão (nem a capacidade) de encerrar o assunto com este despretensioso artigo, o qual aceito a colaboração de vocês para as devidas melhorias. Procurei listar só direitistas que tenham publicações e que sejam de notável visibilidade. Não estão em ordem. ATENÇÃO !!!Você encontrará nestas duas listas desde conservadores, liberais e libertários de direita.Evidentemente, você não precisa gostar de todos, e muito menos ser de direita para lê-los. A lista foi feita em caráter meramente informativo, mas se os administradores do blog acharem necessário, a mesma será sempre atualizada.





Antes de começar a passar doravante, a ler os autores das listas acima, dou aqui algumas  recomendações básicas:






1- Comece pelos autores modernos do século XXI:




Os autores do século XXI facilitam o entendimento, pois usarão termos de maior familiaridade com o que se usa habitualmente, e falarão de problemas que naturalmente já os vivenciamos. Entretanto, é muito importante ter em mente que ler os autores clássicos e já consagrados da direita, é muito importante para o conhecimento basilar desta corrente de pensamento.





2- Não se limite tão somente aos autores Nacionais!




Leia outros autores já consagrados internacionalmente, tais como: Roger Scruton, Thomas Sowell, Alexis de Tocquvelli, Edmund Burke, etc, pois eles podem dar aprofundamentos relevantes ao contraditório.Vários destes autores, inclusive, podem ser baixados gratuitamente em PDF na internet, mas faça preferência pelos livros dos próprios autores para construir sua biblioteca, evitando a famosa “XEROTECA”. Deixando este legado para a posteridade: Seus filhos, netos ou alguma instituição que defendam estes valores.






3- Não se limite a leitura somente de autores da política!




Amplie seus conhecimentos, sobre a moral e a utopia de direita também. É muito importante entrar em vários campos diferenciados, incluindo a literatura ficcional, a música e a arte, para alcançar a verdadeira amplitude da cultura e erudição de direita. 






4- Leia também, os "autores clássicos" de esquerda!












Sim, é necessário ler muito para ver os TRÊS LADOS da moeda para fazer o comparativo e capacitar-se ao juízo de valores,não basta ler alguma resenha na internet e já se achar o supra sumo do pensamento nacional e internacional, porém, isso é algo que deve ser feito somente após o estudo dos autores de direita, quando então, estará pronto para compara-los com o pensamento de esquerda. Já desejamos aqui antecipadamente a você, uma boa viajem intelectual com boas leituras, e se possível, partilhe aqui conosco suas experiências, para que todos possamos nos enriquecer.





5 - Não deixe de perceber a "UTOPIA" primordial em todos estes autores, principalmente os de direita!










Não podemos deixar morrer a utopia, porque a utopia não é de esquerda nem de direita, mas faz parte do universo humano. A direita não tem que ficar complexada pelo facto de a esquerda se crer utópica, nem a esquerda tem que ficar complexada se a direita também, quiser ser utópica. O Importante é que não deixemos de perseguir a utopia na sociedade, na economia e na política, mas de forma plural, porque só assim se foge ao populismo antissistema. A ausência de pluralidade, não serve a democracia, não serve o Estado de direito, não serve a Constituição e, sobretudo, não serve a humanidade que não é uniforme, mas plural.Há realmente muito pouca gente interessada em demonstrar as vantagens e, principalmente, o lado moral e ético do capitalismo. Poucos se dão conta, por exemplo, de que, no livre mercado, os indivíduos só são recompensados quando satisfazem as demandas dos outros, ainda que isso seja feito exclusivamente visando aos próprios interesses. Ao contrário de outros modelos, o capitalismo não pretende extinguir aquele certo egoísmo dosado e sadio inerente à condição humana, mas que nos obriga constantemente a pensar na satisfação do próximo, se quisermos prosperar. Além disso, para obter sucesso em grande escala, você tem de produzir algo que agrade e seja acessível a muitas pessoas, inclusive aos mais pobres, e não apenas aos mais abastados. Sob todos os aspectos o capitalismo é bem melhor moralmente e socialmente  que o socialismo. Deveríamos bater mais nessa tecla de que a superioridade moral também é espantosa, e que um abismo intransponível separa um modelo baseado em trocas voluntárias de outro voltado para a “igualdade” forçada, que leva ao caos e à degradação de valores básicos da civilização. Quando você abastece seu carro, ou quando o avião aterrisa, escutamos o piloto agradecendo pela escolha da companhia aérea. Não por acaso, quando um cliente entra numa loja, a primeira coisa que ouve do vendedor é: “Em que posso ajudá-lo?”. E a última coisa que ambos dizem, depois de uma compra, é um duplo “obrigado!”. Um sinal inequívoco de que aquela transação foi vantajosa para ambos”, pois nesta relação é satisfeito o princípio: de cada um conforme a sua capacidade, e para cada um conforme a sua necessidade”. O capitalismo fortalece os laços de cooperação e cordialidade, enquanto o socialismo leva ao cinismo, à inveja e ao uso da força para se obter o que se demanda. É verdade que o capitalismo produz resultados materiais bem superiores, mas esse não é “apenas” seu grande mérito: ele é também um sistema bem melhor sob o ponto de vista moral. No capitalismo quem chega ao topo elas estão mais ligadas ao mérito individual, enquanto na burocracia socialista elas dependem de favores e coação.No socialismo, os que chegam ao topo são os piores, os mais cínicos e mentirosos, os populistas, os bandidos, os exploradores, os inescrupulosos.Vide no Brasil petista, ou na Venezuela de Chávez e Maduro, ou em Cuba. E é isso que os liberais e conservadores de direita  precisam destacar com mais frequência. - O que me levou a estudar filosofia foi a desigualdade, a pobreza e a miséria que se via por todo lado. Queria entender, ou descobrir, suas causas. Assim, dirigi-me à leitura dos clássicos do pensamento político. Meu primeiro contato foi com os filósofos modernos. Li Marx só depois de ter lido Locke e Rousseau. As respostas às minhas questões começaram com a leitura de dois filósofos modernos. Especificamente, quando tive a oportunidade de ler o (segundo) “Tratado sobre o Governo Civil”, de John Locke, publicado em 1690, e quando li o “Discurso Sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens”, de Jean-Jacques Rousseau, de 1755.A leitura de Locke me surpreendeu, pois sabia que era conhecido como o pai do liberalismo, teoria que defende o capitalismo. Surpreenderam-me as condições que, de início, estipula para a propriedade privada da terra: que esteja vazia, que a tomada de posse seja resultado do próprio trabalho e, por último, que a apropriação não ultrapasse o limite das  necessidades de quem trabalha. O que excede, diz Locke, é dos outros. Isso não me pareceu nada liberal, mas, sim, muito mais próximo das pichações de esquerda que vira nos muros das cidades do meu país: a terra para quem a trabalha. No entanto, no mesmo texto Locke dirá mais adiante que a apropriação ilimitada pode ser feita de coisas que não servem para satisfazer necessidades básicas, como os pedras e metais preciosos. Suas ideias, aliadas às que Adam Smith propôs em sua “Riqueza das Nações”, de 1776, estão no coração do que se denomina liberalismo clássico de direita. Nele, o Estado deve deixar o mercado com o mínimo de regulamentação possível para que a “mão invisível”, fundamentada no interesse das satisfação individual e meritocrática, termine trabalhando pelo interesse coletivo como consequência natural, e não algo imposto forçosamente.As ideias utópicas e igualitárias, que muitos pensam que começaram com o pensamento socialista, na realidade, apareceram bem antes mesmo do início do período moderno (pois a “Utopia” de Tomás Moro foi publicada em 1516, ainda no período renascentista, sem mencionar, claro, a “República” de Platão, considerada a primeira grande obra utópica. 












Aqueles que, como eu, acreditávamos na inevitabilidade de um mundo mais justo, mais igual, pensávamos que, efetivamente, havia uma diferença entre o socialismo utópico e o científico (veja-se a obra de Engels, de 1880, com esse título). Acreditávamos que o socialismo, como imaginado por Marx, era possível. O socialismo real e a história recente provaram o contrário. Curiosamente, ao ler as posições programáticas de Mitt Romney, pré-candidato conservador à presidência dos Estados Unidos, vejo que o sonho capitalista também está baseado numa convicção utópica: na ideia de que, voltando a Smith, quanto menos intervenha o Estado no mercado, mais riqueza, mais prosperidade e mais felicidade haverá no mundo.
Entre estas duas utopias surge a questão: “com que é preferível sonhar ? com um mundo que promete riquezas ilimitadas de um planeta de recursos limitados, ou com outro, em que a felicidade esteja no equilíbrio de posses, de oportunidades e de respeito aos limites dos outros e do próprio planeta?...” Eis a questão. O mundo capitalista inegavelmente passa por muitas transformações, e principalmente no seu modo operacional. No princípio, tínhamos um sistema que pouco se importava com os danos causados nas relações sociais e ambientais. Esse modelo se arrastou por muitos anos, com o pensamento predominante de obter simplesmente o lucro acima de tudo, e a exploração extrema da natureza, devido ao fato de acreditarem na capacidade infinita da natureza em prover insumos para sua produção. Contudo, verificou-se que esse modelo era insustentável, tanto para as relações sociais quanto ambientais, e a força da destruição causada por anos de descaso a natureza se voltou contra o modelo.Ainda, concernente ao pensamento do capitalismo clássico, temos o crescimento da violência e criminalidade como conseqüência da falta de comprometimento do modelo com o ser humano. As relações sociais trabalhista eram a mais degradante possível, não concebendo dignidade ao trabalhador nem respeito pela sua condição humana, porém isto está mudando e precisa sim melhorar mais ainda. O capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade. A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho dentro do próprio capitalismo. O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o trabalhador e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas.A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista.O fato é que o comunismo não foi fundado nem por Marx, Engels, Jesus Cristo e nem por Ramsés II. Talvez encontremos algum inventor genial na origem do arame para cortar manteiga e da pólvora de canhão. Mas não encontramos nenhum na origem do comunismo, assim como na origem do capitalismo. Os movimentos sociais não são questão de invenção.Engels, e a seguir a ele Marx, juntaram-se a um movimento que já estava bem consciente da sua própria existência. Nunca pretenderam ter inventado a palavra ou a coisa. Sobre a sociedade comunista propriamente dita, nem sequer escreveram muito. Ajudaram o movimento e a teoria comunista a livrar-se das brumas da utopia para a praxis. Incitaram os proletários a não fundarem o seu movimento sobre os planos deste ou daquele reformador, sobre as revelações deste ou daquele iluminado. Os verdadeiros revolucionários não idolatram as ideias de Marx e Engels, ou de David Hume e Adam Smith, pois sabem que estas são fruto de uma época determinada, a qual estão condicionadas, e que têm os seus limites.Fato é que não é necessário essa dicotomia no capitalismo como existe no socialismo de mercado-solidariedade, muito pelo contrário, ou seja, não é da benevolência, ou solidariedade do açougueiro que a comida chega a minha mesa, mas da busca recíproca de satisfações minha e dele, ou seja não precisamos da benevolência, ou solidariedade de governos, ou empresários para ter minhas demandas atendidas, mas do mercado competitivo, é assim que devem ser satisfeitas as nossas necessidades e preferências numa economia livre.No Brasil não existe Elite Intelectual mas sim "uma elite de privilegiados vaidosos " viajados e cheios de títulos acadêmicos, verdadeiros príncipes em reino de cegos, e como todos já sabemos, em terra de cegos quem um olho é rei. É muita intelectualidade e pouquíssima penetração efetiva no dia a dia da sociedade brasileira.






Axiomas da "não-prosperidade" (do ateu Christopher Hitchens)














1)-"A sociedade que negligência educação fundamental publica de excelência a suas crianças, será sempre politicamente instável, socialmente pobre, violenta, com elites medíocres e corruptas."



2)-“Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra.





Sem querer reinventar a roda, é simples assim: sem ensino fundamental de excelência para todas as nossas crianças, não há competitividade justa e os grandes problemas não são resolvidos naturalmente pelo conjunto da sociedade, que passam a depender de uma minoria intelectual formatada pelo poder ou pela mídia. É o caos e a vulnerabilidade política e social que vivemos, que só serve para dar combustível aos interesses desta minoria de: intelectuais, jornalistas, banqueiros, empresários, comerciantes, concursados e funcionários públicos ociosos, políticos, investidores internacionais, imprensa e etc. esta é que é a grande verdade.







A "Sociologia Compreensiva" de Max Weber: "A ética protestante (Puritanismo Calvinista) e o espirito do capitalismo"














Karl Emil Maximilian Weber nasceu em 1864, em Munique, Alemanha. Durante esse período, o autor vivenciou importantes acontecimentos históricos como a segunda revolução industrial; o processo de unificação até o fim do Império Alemão; Pela Dinastia Bismark; e pela 1º Guerra Mundial. Durante sua vida, o autor teve que ir para um sanatório devido a um colapso mental em 1897, quando seu pai faleceu, acabou sofrendo de depressão, ansiedade e insônia. Após esse colapso, o jovem Weber acaba afastando-se da faculdade em que trabalhava para cuidar de sua saúde até seu retorno em 1903 (Max Weber Biography, 2014). Um ano após seu retorno ao ensino universitário, em 1904, ele realiza palestras sobre seus artigos, que logo em seguida serão compilados no livro “A Ética Protestante e O Espirito do Capitalismo”.A obra aborda as influências específicas Puritanismo Calvinista Protestante no capitalismo moderno. Um tempo depois da publicação, Weber estava produzindo obras para dar continuidade a essa pesquisa para outras vertentes e religiões. Porém, ele contraiu uma gripe e acabou morrendo em Munique em 1920(Max Weber Biography, 2014). Durante sua vida, Weber foi economista, jurista e considerado um dos fundadores da sociologia que o ocidente conhece atualmente. Ele influenciou diversos campos de estudo, como administração, filosofia, economia e ciências políticas. Pioneiro de uma abordagem diferente da sociologia, Weber acreditava que o sociólogo precisava entender os “tipos ideais” e as “ações sociais” presentes na sociedade (Sociologia Compreensiva).Em sua obra inacabada Economia e Sociedade, o autor apresenta para o leitor essa interpretação:





1)-Tipos ideais: A definição simples de “tipos ideais” seria semelhante a uma “caricatura” ou um “exagero da realidade”. Tentando entender a sociedade, o sociólogo precisava “caricaturar” seu recorte de pesquisa ou seja, seu objeto de estudo, para que as características principais destaquem-se,enquanto as partes menos importantes fossem completamente invisíveis. Assim facilitaria o papel do sociólogo para a compreensão da sociedade(BODART, 2010).

 

2)-Ação social: Um outro conceito importante para o entendimento do pensamento de Weber é o de “ação social”. Em sua visão, o indivíduo possui uma capacidade de agir, e suas ações seriam determinadas por sua visão de mundo que surgiam por um entendimento coletivo(CABRAL, 2016). Segundo o autor, o sociólogo precisa entender essas ações sociais que é orientada por essa estrutura coletiva de entendimento.






A Sociologia Compreensiva de Max Weber e os "QUATRO tipos ideais de AÇÃO SOCIAL" (para entender como a sociedade funciona):





 

Max Weber vai se contrapor a linha sociológica de Émile Durkheim, porque Max Weber não olha para a sociedade, mas para o INDIVÍDUO. Quer entender a sociedade observando como o indivíduo se comporta, como ele participa e interage nesta engrenagem social, ao invés de olhar para o todo, ou seja, para o produto final. Prefere olhar para a AÇÃO DO INDIVÍDUO de acordo com as demandas sociais que lhe chegam. Para Max Weber não é o todo que faz as pessoas serem como são, mas a é INDIVIDUALIDADE que faz com que a Sociedade aquilo que ela é. Para Max Weber portanto, todo e qualquer indivíduo age com um destes tipos de AÇÃO SOCIAL:


a)-A ação social racional legal com relação a fins, onde a ação é racional que determinando um objetivo, ou seja, um fim, toma as atitudes racionalmente mais eficientes. Exemplo: Levantar-se todos os dias para ir trabalhar ou estudar – Objetiva: Sustento e formação para enfretar o mercado de trabalho, respectivamente.

b)-A ação racional com relação a valores, na qual esta ação é guiada por um valor, seja ele, religioso, político, moral, ético, etc. Exemplo: Evangelização/propagação religiosa e ou doutrinação ideológica materialista/ateia.

c)-A ação social afetiva, em que é movida por uma emoção, sentimento ou paixão: Exemplo: Pessoa que depois de muito tempo por vingança mata outra pessoa. Pessoa apaixonada que faz uma serenata a noite para sua amada se arriscando a ser assaltado ou preso pela polícia por infringir a lei do silêncio. Um torcedor que provoca a torcida contrária antes, durante e depois de sair do estádio.

d)-Ação social tradicional que é motivada por um costumes ou hábitos antigos(CABRAL, 2016).Pode ser chamado de inconsciente Coletivo. Exemplo: Este trabalho sempre foi feito assim, não vemos motivos para mudanças.


A Sociologia Compreensiva de Max Weber e os “três tipos de dominação” (que é diferente de Poder):






O que se entende por poder a partir de Marx Weber? O centro da atividade política é a busca pelo poder. Para Marx Weber, existem dois tipos exemplares de poder:




1º)-Uma pessoa sai de casa para fazer compras numa padaria ou numa farmácia, e ao longo do caminho é abordada por um assaltante a mão armada que lhe ordena a entregar tudo que você tem: Dinheiro, celular joias, além de sua carteira com cartões e seus documentos. E você é obrigado(a) a obedecer. Neste momento o assaltante está exercendo sobre você um poder, ou seja, ele está impondo a vontade dele sobre você. Porém, é um poder ILEGÍTIMO  e ILEGAL.




2º)-Durante este assalto, por sorte sua, aparece a polícia, que detem o PODER LEGÍTIMO  de DOMINAR o assaltante e exigir dele a devolução de tudo que lhe fora roubado e ainda prendê-lo contra a vontade dele, pois ninguém quer ser preso. Neste caso, sobre o assaltante foi imposto um PODER LEGÍTIMO e LEGAL.




Para Max Weber, poder é a possibilidade de impor sua própria vontade mesmo contra a vontade dos outros. Porém, não se pode manter por muito tempo o povo por meio deste poder. Até porque sob a mira de uma arma só se pode alcançar um número limitado de pessoas. É um poder passageiro, limitado e de pouca extensão. Procurar meios para que as pessoas achem correto obedecer, é onde entra o conceito de DOMINAÇÃO, que é a possibilidade de encontrar obediência em uma sociedade ou grupo de pessoas. Porém, para convencer as pessoas, a dominação  TEM QUE SER LEGÍTIMA. Encontrar formas de convencer as pessoas que o melhor para ela e para todos é obedecer, pois não dar para você ficar apontando o tempo todo uma arma obrigando as pessoas o tempo todo a lhe obedecerem, é necessário convencê-las de alguma maneira, que a melhor coisa para todos é realmente obedecer, submeter-se à aquele governo, dominador ou líder.





As "ordens de ação da Dominação" segundo Max Weber são de TRÊS TIPOS:






1)-DOMINAÇÃO TRADICIONAL: É aquela que se impõe pelos costumes arraigados por gerações. Não se pensa em uma outra forma de viver a não ser obedecendo a esta tradição recebida, vivida, e mantida de forma inquestionável. Obedeço porque sempre foi assim: Eles mandam e nós obedecemos. O certo é obedecer. Encontramos esta dominação nas Culturas indígenas, na política, religião, governos, etc.




2)- DOMINAÇÃO RACIONAL (LEGAL):É aquela que se baseia na lei e estão convencidos de que a lei deve ser cumprida já que é fruto de um consenso. Exemplo: Funcionário Públicos (Juízes, promotores e executores da lei)aplicam a lei independente de a quem estão aplicando (parentes, conhecidos e estranhos)pois está convencido de que o correto e aplicar a lei e demais se submeterem a ela.




3)-DOMINAÇÃO CARISMÁTICA (não confundir com simpatia):Baseia-se na CRENÇA de que o líder tem qualidades EXCEPCIONAIS, dons extraordinários. É um líder inspirado, que está imbuído na capacidade de cumprir uma MISSÃO. Vai na frente desbravando, abrindo caminhos, enfrentando obstáculos. Esclarecendo e mostrando caminhos, explicando como as coisas devem ser. Passa confiança, inspiração, convicção, sendo extremamente persuasivo. Nem sempre é simpático do tipo que sai sorrindo e abraçando todo mundo. O simpático não vai te nada em troca, o Carismático vai te pede tudo: Fidelidade, negação de outras coisas em seu seguimento; pede que você der o seu sangue pela causa, e que você unido a ele, vá a luta para atingir seus objetivos.


RESENHA SOBRE A ÉTICA PROTESTANTE E O “ESPIRITO DO CAPITALISMO"

 

 

A Ética Protestante e O Espirito do Capitalismo é a obra mais famosa de Weber. Pulicada em 1905, essa obra é a compilação de dois artigos independentes que foram escritos no ano anterior da sua publicação, em 1904, enquanto o jovem Weber fazia uma viagem aos EUA(Max Weber Biography, 2014). No livro, o autor tenta compreender o capitalismo moderno do âmbito cultural religioso. Ou seja, em suas análises, ele consegue estabelecer uma relação e suas influências entre a cultura capitalista moderna e o puritanismo adotado pelas igrejas e seitas protestantes dos séculos XVI e XVII(WEBER, 2007). Enquanto Weber coletava dados sobre a sua região, Alemanha, ele percebeu uma característica interessante entre a posição econômica das pessoas e as suas religiões. Ele descobriu que a maioria dos “homens de negócio”, os bem sucedidos, eram protestantes. Em contrapartida, os que não eram tão sucedidos em comparação, eram católicos. Além disso, as regiões que mais “desenvolveram” culturalmente também eram concentradas em ambientes de maioria protestante. Para delimitar até que ponto essa relação atingia, Weber realiza uma análise macro da Europa, que ele considera como a mesma trajetória histórica que a Alemanha.O resultado foi o mesmo:Regiões com predominância protestante como Alemanha e Inglaterra tinham o capitalismo mais difundido e “desenvolvido”. Enquanto isso, regiões de maioria católica como é o exemplo de Portugal e Espanha, não eram tão “desenvolvidos”. Assim, ele percebe que a reforma protestante não eliminou o controle da igreja sobre a vida cotidiana, mas trouxe uma nova forma de controle, mais opressiva e imposta(WEBER, 2007).


O “Espirito” do capitalismo



Para tentar explicar essa relação,Weber define o que seria o “espirito” do capitalismo que ele considera como uma espécie de ideias e hábitos que favorecem uma procura racional individualista de ganho econômico(WEBER, 2007). Para exemplificar de maneira mais palpável possível, Weber busca um personagem famoso da época, Benjamim Franklin, e mostra, através de suas frases como ele representa esse espírito:


“A preguiça anda tão devagar, que a pobreza facilmente a alcança.”


“Cuidado com as pequenas despesas: uma fenda diminuta pode fazer afundar um grande navio.”


“Cedo na cama, cedo no batente. Faz o homem saudável, próspero e inteligente.”


“Você pode adiar, mas o tempo não posterga.”


Essas frases de Franklin deixam evidente que o sistema capitalista deixa os homens dominados pela busca de dinheiro(WEBER, 2007). Esse sistema, requer uma devoção para fazer dinheiro. A profissão é vista como um dever e da necessidade de se dedicar ao trabalho produtivo como um fim de si mesmo. Uma vocação para todo esse modo de vida(WEBER, 2007).


Vocação do capitalismo e o puritanismo inglês




A vocação que o capitalismo necessita, é semelhante a interpretação luterana de vocação na Bíblia, que compõe o pensamento raiz do protestantismo ascético. Para Lutero, vocação é a valorização da realização do dever nos afazeres seculares como a mais elevada forma de atividade que o indivíduo pode exercer. Um de seus seguidores pergunta na época a Lutero:


-O que preciso fazer para cumprir a Obra de Deus?
Lutero pergunta:
-Qual sua profissão?
O seguidor de Lutero:
-Sapateiro!
Lutero o aconselha:
-“Volte para sua oficina, der o melhor que você puder para fazer o melhor sapato e cobre o preço justo.”


Ou seja, o único modo de vida para Deus segundo este seguimento protestante, é no desempenho das obrigações impostas pela sua posição no mundo(WEBER, 2007). Essa interpretação, justifica o estilo de vida de produção, como algo aceitável e conformado por essa vida de cumprimento do dever individual.


A religião "protestante-ascética" subdivide-se em:


1)-Calvinismo.
2)-Pietismo.
3)-Metodismo.
4)-As seitas (baseadas nos movimentos batistas).

Alguns dogmas Cristãos sofreram certas alterações no Protestantismo. Todas essas formas protestantes acima tiveram um papel importante no desenvolvimento do capitalismo, porém, o calvinismo destacou-se:

-No calvinismo, a predestinação, dogma principal, que dizia que uma ínfima parcela dos homens serão "escolhidos para a Graça da salvação,e que ninguém saberia quem seria, tornou uma atitude individualista nas relações. 

-Na Inglaterra, o puritanismo, vertente do calvinismo, confere uma justificação para a vocação luterana e para a busca de riqueza. Para o puritano, a acumulação de riqueza é vista como algo positivo, diferente do catolicismo.



O tempo é dinheiro? Ou a sua busca desenfreada é desperdício do tempo?











O tempo torna-se importante. Em “A mulher maravilha”, filme de super-heroína estreado em 2017, mostra em uma conversa entre os protagonistas a importância que o tempo tomou em nossa sociedade. O protagonista mostra para a heroína (que vive em uma ilha sem contato com a sociedade) um relógio de pulso e explica que ele diz a hora de dormir, quando acordar, comer. Então a heroína afirma: “não acredito que você deixa uma coisa desse tamanho controlar a sua vida”. Essa afirmação demonstra como o tempo, em uma sociedade capitalista, é uma das coisas mais importantes e que o puritanismo inglês também acredita. Perder tempo, para Calvino por exemplo, dormindo mais que o necessário para a saúde, é motivo de condenação moral (tempo é dinheiro)! Nessa visão, a perda de oportunidades de enriquecer é um conflito com a finalidade da vocação. Atividades sem propósito racional ou como um meio de diversão, como o esporte, são abomináveis. Assim, a sociedade torna-se uma grande fábrica de produção como o filme, “tempos modernos” de Charles Chaplin  em 1936, onde o homem se torna apenas uma ENGRENAGEM, e que a busca sempre é acumulação de riquezas. Enfim, podemos determinar que a influência dos dogmas criados pelo Puritanismo Protestante Calvinista favoreceu o desenvolvimento da vida econômica do homem moderno. A aversão que a sociedade tinha sobre o acumulo de riqueza e esses requisitos para uma sociedade capitalista foi alterando-se até oferecer uma justificativa divina para esse tipo de ação (vejam no link abaixo uma entrevista esclarecedora com o Sociólogo de esquerda Jessié Souza, explicando um pouco este tema:https://www.youtube.com/watch?v=i3BKycmNVj0). 






Pensar diferente é saudável e necessário no processo democrático!







(Sociólogo da esquerda Jessié Souza)




Em suma, o capitalismo até o momento, é melhor sistema econômico, ou pelo menos mais eficiente! É adaptável às realidades, pragmaticamente falando, considerando o momento histórico em que vivemos. Por mais conservador que possa parecer essa afirmação, essa é a grande verdade! As mentes mais românticas e idealizadoras tendem a discordar, nada mais compreensível. Não precisamos e não devemos nos submeter a tudo a que nos impõem, não precisamos aceitar tudo de cabeça baixa, mas, por favor, sejamos mais racionais e críticos! É óbvio que um governo central com seis burocratas, ou alguns intelectuais dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar rumos eficientes a esses milhões de pessoas. Não tem cabimento! No Bonde da História prevalece sempre a razão, e assim caminha a humanidade, pois não acreditamos em cultura e nem em ideologia de escritório, ou seja, naquelas criadas em uma sentada ou canetada por pseudo iluminados, mas naquela testada na história da humanidade com tentativas de erros e acertos e naturalmente prevalecida, pois este tal Comunismo dito científico, de científico não tem absolutamente nada, pois tudo que é científico se caracteriza pela repetibilidade em laboratório, coisa que nenhum laboratório social Comunista mundo afora em suas tentativas de implantação o fez até agora, pois tudo descambou em ditaduras sanguinárias e desumanas de esquerda. "NÃO AO PENSAMENTO POLÍTICO ÚNICO E UNIFORME" que os esquerdistas e progressistas quiseram e querem nos impor. Somos um dos maiores defensores do DIREITO AO CONTRADITÓRIO. O normal para quem defende a democracia é ouvir as opiniões contrárias com tranquilidade, e se houver oportunidade, contestá-las com argumentos racionais e respeitosos, tornando o debate frutuoso.

 







No entanto, não é assim que a esquerda faz, tendo sido ela que criou este clima de confronto AD AETERNUN sem querer dar voz aos que pensam diferente deles. Como disse muito acertadamente o ministro Guedes:"Sejam responsáveis, pratiquem a verdadeira e autêntica democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando é o outro lado que ganha, com dez meses você já chama seus correligionários para quebrar tudo na rua? Que responsabilidade democrática é essa? Isso é estúpido, é burro, e não está à altura da nossa tradição democrática que queremos construir e manter”. Discordar e pensar diferente, é um direito nosso, uma via de mão dupla. Pretender que todos pensem igual, é no mínimo prepotente. Não temos que mudar nossas convicções por imposição de quem quer que seja. As convicções, as ações, e os sentimentos das pessoas não são iguais. Como lutar contra a desigualdade se não queremos e não aceitamos as diferenças? Politicamente, cada um de nós temos que tentar sempre encontrar nosso próprio caminho, sem condenar o dos outros. Sentimos muito se lhes decepcionamos, mas não seguimos cartilhas prontas de pseudo intelectuais com ideologias de escritório fracassadas, como nos mostra o  bonde da história. Como você, nós temos o todo direito, e mais que isto, temos o dever de colocar o que pensamos e acreditamos num espaço que é nosso. Assim como não queremos impor, não aceitamos também, que venham nos impor como devemos pensar. Se você não gosta e não compactua com a esta forma de pensar e ver as coisas de forma diferente da sua, lhe aconselhamos a ver e procurar o que lhe agrada em outras páginas, e não mais neste blog, pois  este despretensioso blog não se enquadra nestes esquemas enlatados de pensamento único, portanto, aqui  jamais nos verá nos  comportando como papagaios e lacaios de ideologias de supermercado, não precisamos disto, portanto caminheiro, caminhemos, pois é caminhando que se faz Caminhada.“A diferença entre uma DITADURA REACIONÁRIA (de reação) das DITADURAS REVOLUCIONÁRIAS (tipo Cubana),  é que na primeira, os erros podem ser corrigidos e desaparecem após o período ditatorial, já nas REVOLUCIONÁRIAS, os erros se perpetuam...” (Olavo de Carvalho)






CONCLUSÃO











O Brasil já ouviu e vai continuar ouvindo muitas verdades e, para alguns, isso é extremamente difícil. O atual caso brasileiro é único no mundo. É muito maior do que o Brexit, é algo inédito e gigante perto da eleição de Trump. Não tivemos o impacto de uma mudança radical, como a entrada em massa dos muçulmanos no Reino Unido. Não elegemos um bilionário numa eleição com dois partidos consolidados, como nos EUA. Elegeu-se um desconhecido e insignificante capitão do Exército, não muito simpático, sem dinheiro, sem televisão, e sem apoio de celebridades. Mostramos ao mundo a quintessência da democracia! Bolsonaro não baixou a cabeça! Peitou uma das maiores empresas de mídia do planeta, os artistas formadores de opinião, a elite acadêmica da esquerda, as milícias sociais, e a máquina Estatal do Stablishment! Todo o poder estabelecido convulsionava contra o candidato, numa tentativa desesperada de manter seus benefícios escusos. E, ainda assim, ele venceu! Gramsci, o principal ideólogo da esquerda, e idolatrado por Lula, disse: "Não tomem quartéis, tomem escolas. Não ataquem tanques, ataquem ideias". O filósofo Socialista esqueceu, porém, que o capitalismo evolui e, com sua evolução, deu vós ao povo que não passava de gado no pasto para políticos messiânicos, carismáticos e salvadores da Pátria se servirem deles. Hoje, a grande mídia não é mais o principal propagador de notícias! A escola não é mais o principal propagador de conhecimento! Com o advento da internet, podemos nos informar, podemos pesquisar e, principalmente, podemos nos expressar. Atentaram contra a vida do atual presidente, deixaram-no fora dos compromissos de campanha, o qual ficou nos corredores do hospital a andar de pijamas e pantufas, mesmo assim, o povo brasileiro o elegeu! Com a eleição de Bolsonaro, foi derrubado um plano de poder de três décadas, detentor de uma militância violenta, arrogante e muito bem aparelhada. A mudança veio, sem violência, sem pegar em armas e sem nenhuma intervenção no estado democrático de direito, mas tudo pela via legal e democrática do voto! Triste e lamentável para aqueles que não querem ver a beleza e importância deste momento histórico em nossa ainda jovem democracia. É preciso lembrar neste contexto, que partidos políticos são parte essencial do regime republicano tradicional e organizados com regras burocráticas e hierarquias, que parecem anacrônicas para uma opinião pública impaciente e dada a mudanças na velocidade das redes sociais. Movimentos costumam driblar a ordem estabelecida e invadir a cena com líderes que desafiam o status quo. O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, já foi filiado a quase uma dezena de siglas partidárias, mas nunca se identificou com qualquer uma delas! O sistema partidário brasileiro sempre pareceu uma formalidade incômoda, apesar de que o mesmo como deputado federal, representava um segmento específico do eleitorado que pouco se importava com o partido que ele estava, dando a ele sucessivos mandatos. O manifesto do Aliança pelo Brasil faz concessões ao liberalismo, mesmo não sendo liberal num sentido clássico. Estas foram as palavras de Bolsonaro em seu lançamento: “Estamos formando uma nova Aliança pelo Brasil. A Aliança por um país da liberdade, da prosperidade, da educação, da ética, da meritocracia, da transparência, do respeito às leis, da segurança e da igualdade para homens e mulheres no trabalho, na política e em todos os campos do desenvolvimento social.”O governo de Bolsonaro teve o Ministério da Fazenda mais brilhante e liberal da história do país, e está conseguiu avanços admiráveis na economia, num país acorrentado há décadas por um intervencionismo retrógrado, corrupto e suicida, mas o liberalismo é visto como ferramenta e não como um fim em si. Liberais “leais” são aceitos no movimento, mas a essência declarada da Aliança em seu manifesto é “o resgate de um país massacrado pela corrupção e pela degradação moral contra as boas práticas e os bons costumes” para aqueles “que clamam por uma nova ordem de referências éticas e morais”. Conservadores e liberais são naturalmente céticos ao poder e aos políticos, buscando se afastar de lideranças carismáticas, personalistas e centralizadoras, para criar, nas palavras de John Adams (1735-1826), "um sistema de leis e não de homens." O estado, para conservadores e liberais clássicos, é um mal necessário e não um norte moral e ético da nação. A direita liberal entende o governo como uma instituição humana e imperfeita, que deve ter poderes delimitados e minimamente necessários para a manutenção da ordem pública e do estado democrático de direito, e não um ente de razão iluminada e superior. 














ATENÇÃO! Assistam esta excelente entrevista a Olavo de Carvalho feita por Pedro Bial (no link abaixo) para entender o atual momento brasileiro. Temos que pensar e agir a longo prazo, pensando nas "próximas gerações" e não apenas na próxima eleição!





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+ Comentário. Deixe o seu! + 33 Comentário. Deixe o seu!

13 de junho de 2018 às 14:02

Otimo!

9 de julho de 2018 às 23:39

excluiria a Raquel.

30 de agosto de 2018 às 11:28

Excelente!

16 de setembro de 2018 às 10:12

Ola! Você tem e-mail para dirimir dúvidas?
Obrigado!!!

25 de setembro de 2018 às 00:29

Estou chegando à conclusão que eu sou Extrema-Direita.

30 de setembro de 2018 às 02:04

Ótima lista e excelente analise sobre o tema...

9 de outubro de 2018 às 11:08

Cheguei a conclusão que sou de centro direita, neoliberal ! Apoio o livre mercado e o estado mínimo !

19 de outubro de 2018 às 21:32

Só uma questão: Muitos brasileiros citados são formadores de opinião, por isso não o veremos em livros, pois não produzem a nível acadêmico (Rachel Sharezad, Reinaldo Azevedo e outros)

Anônimo
29 de outubro de 2018 às 00:33

Obrigado pelo texto, esclarecedor. Recomendo apenas dar uma limpada na lista de pensadores da direita brasileira. Danilo Gentil, Rachel Sherazade e Marcelo Madureira, por exemplo, não cabem em lista alguma de pensadores.

29 de outubro de 2018 às 00:59

Lógico sabendo bem menos que o Beraká, que inclusive o texto é ótimo. Acrescento o Jordan Peterson, é talvez uma forma de entender esse assunto de modo menos complexo.

31 de outubro de 2018 às 09:53

Prof.Tamires, foi isto que observei tmb. Não são pensadores. Seria bom ter pensadores de direita, o que implica acima de tudo ética e respeito ao individuo.

3 de novembro de 2018 às 17:56

Ótimo texto!

13 de novembro de 2018 às 09:50

Incluiria como pensador de direita o Professor Marco Antonio Villa, e excluiria Danilo Gentili

18 de novembro de 2018 às 00:09

Cheguei ao blog após pesquisa sobre o tema escritores de direita. Sou de Mato Grosso de Sul e tenho uma pesquisa sobre um personagem polêmico e considerado persona "nom grata"a esquerda. A ascensão de Jair Bolsonaro ao poder ensejará uma guinada também na produção literária considerada de Direita. Biografias de personagens polêmicos poderão ser produzidas através da releitura de suas trajetórias. Importante, no entanto, que editoras possam estimular tal nicho de mercado.

15 de dezembro de 2018 às 02:57

Bom post, mas talvez seria ideal ser mais seletivo nos brasileiros. Olavo de carvalho não é um intelectual, att.

24 de dezembro de 2018 às 16:29

os cristaos tambem,sao em sua maioria de direita,pois essa e a unica visao politica q tem aguns principios respeitaveis e conservadores.

19 de janeiro de 2019 às 08:30

Eu acho que deveria ter mais textos assim,pras pessoas saberem o que é realmente a direita,sobre o que é ser um conservador e saber a diferença entre extrema direita e centro direita.

3 de fevereiro de 2019 às 22:16

Só acho um equivoco, hoje em dia, considerar o Reinaldo Azevedo como de Direita;

16 de julho de 2019 às 20:50

Muito bom, um ótimo norte, para quem quer estudar sobre o pensamento d direita, obrigado.

30 de julho de 2019 às 19:10

Hoje não incluiria Raquel, Reinaldo e Villa.

16 de setembro de 2019 às 15:59

Ótimo. Esclarecedor. Apenas retiraria da lista de brasileiros Danilo Gentilli,, Marco Antonio Villa, Raquel Sherazade e Reynaldo Azevedo, substituindo por Lenildo Tabosa Pessoa e Nicolas Boer.

2 de outubro de 2019 às 04:46

Olavo de carvalho é mais intelectual do que qualquer um aqui no Brasil. ..

29 de outubro de 2019 às 11:46

Parabenizo pelo texto. Um empurrão para quem quer começar a pensar e pesquisar sobre filosofia, sobre autores nacionais e estrangeiros. Como pensante, discordo de alguns nomes que foram locados como pensadores de direita, alguns são meros rostos de rádios e televisões, não acrescentam nada, defendem o que eles consideram bom para eles e suas classes. Usar de premissa em um argumento, defendendo aquilo que somente se afina e gosta, colocando-o como verdade plena, torna-se-a um monologo cansativo. Dialogar sem impor, apresentar teorias comprovadas ou não, pois para fundamentar, temos que ter a visão dos dois lados. O mundo filosófico Brasileiro calou-se, perdeu-se nas sombras esquerdista. Lamentavelmente.

5 de novembro de 2019 às 16:13

Que aula !!!
SENSACIONAL...Obrigado!

26 de novembro de 2019 às 10:22

Muito bom o texto. Sou marxista e procuro referências de bons autores de direita para minhas aulas. Quero que meus alunos entendam as diferenças entre os diversos tipos de direita e de esquerda.
A propósito, como você classificaria o governo Bolsonaro? Existem ministros liberais (Guedes), reacionários (Weintraub), da Nova direita (Salles) e um monte de militares.
Gostaria de saber sua opinião.

26 de novembro de 2019 às 11:29

Só acho que alguns dos citados por você não são propriamente'intelectuais'. Olavo? Danilo? Reinaldo? Quem diz que a Terra pode ser plana não merece ser chamado de intelectual.
Ainda estou em busca de bons livros para entender os princípios da direita. Aceito sugestões.

27 de novembro de 2019 às 09:50

Eu estou fazendo graduação em história e com a emergencias de discuções eu me senti carente em saber quem são as pessoas da direita e quantas direitas existem, muito difícil achar algo sucinto sem denegrir a imagem do pensamento político que é confundido constantemente, o seu blog, por favor, nunca tire essa página do ar pois quero usar em todas as minhas aulas para explicar o que é direita,esquerda, centro e etc...

21 de janeiro de 2020 às 16:45

Faltou falar de Frédéric Bastiat!

22 de maio de 2020 às 21:15

Baseado em quê vocês fizeram esta lista de brasileiros? Ali Kamel, de Direita? Mas é nunca!!!! Ele foi meu chefe quando era diretor do jornal O Globo. Sei do que estou falando. É melhor atualizarem esta lista. A Janaína Paschoal já falou em vídeo que é de esquerda; a Joice Hasselman é Centro; Kim Kataguiri? Isso é uma piada! E por fim... Vera Magalhães? De Direita? Tá. Conta outra...

27 de maio de 2020 às 00:01

Meu caro você precisa rapidamente reescrever seu artigo que é em grande parte excelente, mas quando chega nos brasileiros que você classifica como de Direita erra feio, e bota feio nisso! Além do mais você confunde pois parece que não sabe o que é ser um PENSADOR! Leia a definição:Pessoa que reflete sistematicamente sobre grandes questões (filosóficas, econômicas, sociais, etc.), sintetizando os seus aspectos principais e fornecendo novas perspectivas para a sua abordagem conceituação. E a tua seleção está totalmente furada no caso dos brasileiros!Parece piada colocar Vera Gagalhães como pensadora, no máximo ela é uma Dilma com o dobro de neurônios!A Joice é SOCIALISTA E TRAIDORA JUNTAMENTE COM O KIm KATAGUI RI

8 de setembro de 2020 às 17:24

Fico contente de pessoas como você querer e tentar escrever algo sobre a ideologia conservadora e defender alguns conceitos porém o mesmo tem que reescrever seu artigo existem muitos erros de português , existem muitos estudiosos que o mesmo podia estudar mais sobre o conservadorismo como Burke , na atualidade Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino tem uma boa opinião sobre oque é ser conservador e os erros da esquerda no Brasil e no mundo .

18 de setembro de 2020 às 16:56

Só se equivocou em alguns nomes, mas a definição do que é e o que defende a direita e a esquerda, foi a melhor que já vi.

29 de junho de 2021 às 07:56

Precisamos aprovar o #VotoImpressoJa , pois a hegemonia esquerdalha se perpetuou no poder atraves das eleições fraudadas e dos caciques donos de partidos que selecionam os candidatos possíveis que serão eleitos pelo sistema eleitoral controlado pelo STE e STF.
Assista ao vídeo com Bia Kicis denunciando o esquema eleitoral prostituído.
https://www.youtube.com/watch?v=2XS-yWWh7-Q

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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