RESUMO DA FOTO – (DA ESQUERDA PARA A DIREITA):
1)-Ludwig Heinrich Edler von Mises (Leópolis, 29 de Setembro de 1881
– Nova Iorque, 10 de Outubro de 1973) foi
um economista teórico de nacionalidade austríaca e, posteriormente, americana.Foi
membro da Escola Austríaca de pensamento econômico. É conhecido principalmente por
seu trabalho no campo da praxeologia, o estudo dedutivo das ações e escolhas
humanas. Defensor da liberdade econômica
como suporte básico da liberdade individual, em seu livro Ação Humana expõe as
posições epistemológicas e metodológicas que caracterizam a Escola Austríaca:
concepção subjetiva de valor, individualismo metodológico e praxeologia. Além
disso, Mises dedicou-se à crítica do Socialismo enquanto sistema econômico, por
considera-lo inviável em razão de não apresentar mecanismos de fixação de preço
pelo mercado (problema do cálculo econômico).
Embora seu trabalho tenha sido amplamente ignorado até meados do século
XX,sua obra tem experimentado um certo aumento de popularidade, embora mesmo
pensadores ligados ao liberalismo clássico o acusem de ser "um filho do
Iluminismo nascido por engano no século XX". É autor de diversos
livros sobre economia, dentre os quais:o já citado Ação Humana (1949), A
Mentalidade Anticapitalista (1956) e As Seis lições (1979).
2)-Friedrich August von Hayek (alemão: Viena, 8 de maio de 1899 —
Friburgo em Brisgóvia, 23 de março de 1992) foi
um economista e filósofo austríaco, posteriormente naturalizado britânico. É
considerado um dos maiores representantes da Escola Austríaca de pensamento
econômico. Foi defensor do liberalismo clássico e procurou sistematizar o
pensamento liberal clássico para o século XX, época em que viveu.
Realizou contribuições para a filosofia do direito, economia, epistemologia,
história das ideias, história econômica, psicologia, entre outras áreas. Recebeu o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred
Nobel de 1974, "por seu trabalho pioneiro na teoria da moeda e flutuações
econômicas e pela análise penetrante da interdependência dos fenômenos
econômicos, sociais e institucionais", que dividiu com seu rival
ideológico Gunnar Myrdal. Nasceu em Viena, em uma família de
cientistas e professores. Seu pai era professor de Botânica na Universidade de
Viena. Quando jovem, escolheu a carreira de economista. Serviu na
Primeira Guerra Mundial, e disse que a experiência da guerra e seu desejo de
evitar que ressurgissem os erros que levaram ao conflito tiveram grande
influência na sua carreira. Morou na Áustria, na Grã-Bretanha,
nos EUA e na Alemanha, tornando-se cidadão britânico em 1938. Passou o maior
tempo de sua carreira na London School of Economics (LSE), na Universidade de
Chicago e na Universidade de Freiburg.
Em 1984, tornou-se membro da Order of the Companions of Honour, por indicação
da Rainha Elizabeth II, no conselho da Primeira Ministra Margaret Thatcher, por
seus "serviços no estudo da economia". Ele foi a primeira pessoa a
receber o Prêmio Hanns Martin Schleyer, em 1984. Recebeu também a US
Presidential Medal of Freedom do presidente George H. W. Bush, em 1991. Em
2011, seu artigo O Uso do Conhecimento na Sociedade foi selecionado como um dos
20 principais artigos publicados pela The American Economic Review durante seus
primeiros 100 anos. Foi um importante teórico social e filósofo
político do século XX, e sua consideração
sobre como a mudança dos preços comunica conhecimento, o que permite aos
indivíduos coordenarem seus planos, é amplamente considerada como uma das
grandes proezas da ciência econômica.Na psicologia, propôs uma
teoria da mente humana segundo a qual a mente é um sistema adaptativo. Em
Economia, defendeu os méritos da ordem espontânea. Fez trabalhos importantes
sobre a evolução social, sobre os fenômenos complexos e a metodologia das ciências
sociais. Fundou a Mont Pèlerim Society com outros liberais para propagar o
liberalismo no pós-guerra, entre os quais estavam Michael Polanyi, Ludwig von
Mises, Bertrand de Jouvenel, Wilhelm Röpke, Milton Friedman, Frank Knight,
Lionel Robbins, Karl Popper e outros pensadores de relevo.
3)Ayn Rand (nascida Alisa Zinov'yevna Rozenbaum, em Russo -São
Petersburgo, 2 de fevereiro de 1905 — Nova Iorque, 6 de março de 1982) foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa
norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por
desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances.
Ela teve sua primeira peça produzida na Broadway em 1932. Depois de dois
primeiros romances que inicialmente não tiveram sucesso, ela alcançou fama com
seu romance de 1943, The Fountainhead (A Nascente). Em 1957, Rand publicou seu
trabalho mais conhecido, o romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas). Posteriormente,
ela se voltou para a não-ficção para promover sua filosofia, publicando seus
próprios periódicos e lançando várias coleções de ensaios até sua morte em 1982. Rand defendeu a
razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou a fé e a religião.
Ela apoiou o egoísmo racional e ético e rejeitou o altruísmo. Na política, ela
condenou a iniciação da força como imoral, e se opôs ao coletivismo e ao
estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso apoiando o capitalismo
laissez-faire, que definiu como o sistema baseado no reconhecimento dos
direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. Na
arte, Rand promoveu o realismo romântico. Ela criticava fortemente a
maioria dos filósofos e tradições filosóficas conhecidas por ela, com exceção
de Aristóteles, Tomás de Aquino e liberais clássicos. Críticos literários
receberam a ficção de Rand com críticas misturadas,tendo a
academia ignorado em um primeiro momento sua filosofia, muito embora o
interesse acadêmico tenha aumentado nas últimas décadas. O movimento
objetivista tenta espalhar suas ideias, tanto para o público quanto em
contextos acadêmicos. Ela tem sido uma influência significativa entre
libertários, liberais clássicos e conservadores americanos.
4)-Milton Friedman (Nova Iorque, 31 de julho de 1912 — São
Francisco, 16 de novembro de 2006) foi
um economista, estatístico e escritor norte-americano, que lecionou na Universidade de
Chicago por mais de três décadas. Ele recebeu o Prémio
de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1976 e é conhecido
por sua pesquisa sobre a análise do consumo, a teoria e história monetária, bem
como por sua demonstração da complexidade da política de estabilização.
Como um líder da escola de economia de Chicago, Friedman influenciou vários
campos de pesquisa da economia. Uma pesquisa feita
com economistas posicionou Milton Friedman como o segundo economista mais
influente do século XX, logo atrás do britânico John Maynard Keynes, com o
periódico The Economist descrevendo-o como "o economista mais influente da
segunda metade do século XX e possivelmente de todo o século". Os
desafios de Friedman ao que mais tarde ele chamou de teoria "keynesiana
ingênua" (em oposição à nova teoria keynesiana) começaram com sua
reinterpretação na década de 1950 da função de consumo, sendo que ele se tornou o principal opositor às políticas
governamentais keynesianas. No final da década de 1960, ele
descreveu sua abordagem (juntamente com toda a economia ortodoxa) como sendo
"linguagem e instrumentos keynesianos", rejeitando suas conclusões
iniciais. Durante a década de 1960, ele promoveu uma
política macroeconômica alternativa conhecida como "monetarismo". Ele
afirmou que existia uma taxa "natural" de desemprego e defendeu que
os governos somente poderiam aumentar o nível de emprego acima desta taxa
aumentando a demanda agregada e causando uma aceleração da inflação. Ele
defendeu que a curva de Phillips era, no longo prazo, vertical à "taxa
natural" e previu o que seria conhecido como estagflação. Embora se opusesse
à existência do Federal Reserve System, Friedman defendeu que, dado que ele
existia, uma pequena expansão estável
da oferta monetária era a única política a ser tomada. Friedman
foi um conselheiro econômico de Ronald Reagan, enquanto o republicano ocupou a
posição de chefe de estado dos Estados Unidos da América. Sua
filosofia política exaltava as virtudes de um sistema econômico de livre
mercado com intervenção mínima. Ele
uma vez afirmou que seu papel na eliminação do alistamento nos Estados Unidos
foi sua realização de maior orgulho, sendo que seu apoio à escolha da escola
levou-o a fundar a Fundação Friedman para a Escolha Educacional. Em seu livro de 1962 Capitalismo e Liberdade, Friedman
defendeu políticas como o alistamento voluntário, taxas de câmbio flutuantes, a
abolição da licença médica, um imposto de renda negativo e cupons escolares. Suas
ideias quanto à política monetária, tributação, privatização e
desregulamentação influenciaram as políticas governamentais, especialmente durante
a década de 1980. Sua teoria monetária influenciou a resposta do
Federal Reserve à crise financeira mundial de 2007-2008. No campo da
estatística, Friedman desenvolveu o método de amostragem sequencial de análise. As obras de Milton Friedman incluem muitas
monografias, livros, artigos acadêmicos, colunas em revistas, programas de
televisão, vídeos e palestras, cobrindo uma ampla variedade de tópicos de
microeconomia, macroeconomia, história econômica e assuntos de política
pública. Seus livros e ensaios foram amplamente lidos,
tendo uma influência internacional, até mesmo em antigos estados comunistas.
Infelizmente, não existe ainda no
Brasil uma discussão ideológica sobre esses temas (esquerda, direita e de seus
valores intrínsecos), os nossos políticos não estão preparados para
debater isso!
E mais, a sociedade brasileira não sabe, não está preparada, e não quer discutir valores que serviriam a seu próprio
beneficio. Desconhecem por pura ignorância, ou devido a um revanchismo infantil, que essa discussão é importante. E
quando isso acontece, o pensamento de esquerda acaba virando uma verdade absoluta (burra) no meio acadêmico e
junto a mídia. Nas universidades, nos veículos de imprensa, e pasmem, até dentro das igrejas, já acreditam que o
que essas esquerdas (petistas e seu satélites) do Brasil fazem e dizem, é o que está correto, ou seja, o supra sumo da verdade, que deve ser simplesmente acatado sem discussões. A ascensão do PT ao poder equivaleu a uma censura do debate público. Todos nós
queremos o bem e um mundo melhor para todos, pelo ao menos nisto entre esquerda
e direita, há um concesso. No entanto, essa esquerda se faz crer que esse objeto do consenso (o bem
comum), é propriedade privada e exclusiva deles.Essa esquerda fez acreditar que eles são o único e
exclusivo rumo a ser seguido, e a direita é só ” imaginaria ”, e quer derrubar o
que é bom. Decidiram que só eles sabem fazer o que é bom, e só eles são bons. Esses tais “ progressistas
incutem no povo um conceito errado sobre ser conservador. Ser conservador é em primeiro de tudo, conservar as instituições que garantem a democracia, para
que com essas instituições possam levar ao povo a justiça, segurança, saúde,
bem estar, etc. Os de esquerda querem fazer crer que só “estuprando”, as
instituições se pode fazer o bem para o povo. Um conservador não quer conservar
as injustiças, mas para os esquerdistas eles fazem com que se acredite que
ser conservador é conservar injustiças.O que essa corrente da esquerda não
entende é que, justiça social é ter um mercado ativo que produz emprego, não é
o estado ficar taxando as empresas, se metendo na economia para dar sextas básicas
no Nordeste, Venezuela, ou Caixa Prego.Os partidos de esquerda no Brasil não servem a ideologia socialista, ELES SE SERVEM DESTA IDEOLOGIA para se manterem no poder. Já
fui Marxista, e sei que a doutrina marxista pura é avessa ao paternalismo, do
estado, e o PT faz tudo para manter o estado dando bolsas básicas e muito mais. Eles não entendem nem o que
defendem como ideologia. Max já estava errado no modelo que defendeu, e seus
seguidores acrescentaram muitos mais erros, a prova é que essa esquerda, e esses
governos de esquerda, estão quase extintos no mundo moderno. Por que estão acabando ? Porque
só dizem meias verdades e querem retirar para o estado tudo o que podem com
impostos. Arrecadam para financiar seus interesses de poder, retirando grande
parte do que os empreendedores , empresários produzem. Essa “derrama”,
dos dias atuais, faz aquela da Inconfidência Mineira parecer “coleta de
igreja”.No Brasil, os de esquerda apesar de pouco
conhecerem o que defendem, “se acham moralmente superiores”.
(foto reprodução - meramente ilustrativa)
Até os empresários
brasileiros para seu próprio beneficio, sabem há muito tempo, que é melhor se
classificarem como de “centro-esquerda”, para mamarem nas tetas do erário,
tendo o BNDS como liberador do dinheiro. Um estado paternalista como esse, criado pelo PT e que foi começado por FHC, acaba criando um empresariado servil
e solidário. O que se pode constatar que esse atual estado criado pelo Lulismo, aplica como norma cada vez mais clara, o autoritarismo bolchevique.Para estes esquedopatas, que se consideram o supra
sumo da inteligência humana, discordar deles é ser burro e malvado.O que
observamos na história é que: em todos os países que a esquerda chegou o poder
o autoritarismo foi o leme e a corrupção prosperou.
(foto reprodução da internet)
Vide o caso “mensalão” e a Lava
Jato, que para eles, os de esquerda, tal corrupção deve ser aceita por ter sido
um meio de atingirem um fim , segundo eles bom. Os ladrões do mensalão e da
lava jato se intitulam presos políticos, e até a central dos trabalhadores
(CUT) faz movimentação para anular a condenação. No final, todos nós da
sociedade democrática,segundo a esquerda brasileira, é que estamos chamando os
condenados de criminosos.
Afirmam que nós estamos errados, e que a justiça
errou em condenar os mensaleiros e corruptos da lava jato.Estes heróis segundo
a esquerda: NÃO COMETERAM CRIME NENHUM.
Chegamos em um ponto no Brasil, que os que tem
pensamento liberal ou de direita, não tem espaços para discutirem suas
ideias até dentro das universidades. As universidades estão ocupada por
professores e simpatizantes da esquerda MAIS BURRA DO MUNDO.
Aquele que pretende pesquisar o “pensamento liberal" (formulas
de governo da direita europeia, como exemplo) não conseguem financiamento para
esses estudos em bancos, fundações, e muito menos em entes públicos. O pessoal da
esquerda colaram na cabeça das pessoas, que os capitalistas foram os
responsáveis pelos anos de ditadura no Brasil. Em suma, estudantes, com cabeça
mais livre e aberta, não tem espaço em lugar nenhum, nem na classe empresarial,
que há muito tempo acha melhor deixar tudo assim, pois mamam nos governos
descaradamente. Os bancos, no Brasil, tiveram nos últimos anos da era ptista, US$ 63
bilhões de dólares de lucro. O PIB dos EUA é oito vezes maior que o do Brasil
(BRASIL: US$2,2 trilhões, contra USA:US$16,5 trilhões), e os bancos de lá não chegaram nem
perto do lucro que os bancos tiveram aqui no Brasil, e tudo isto em plena era
ptista, ou seja, desde a saída de FHC.Nos governos liberais conservadores (não incluo
ditaduras), a responsabilidade pelo ganho do capital é do capitalista, na pessoa
jurídica e física. Ele o capitalista, é o responsável pelos erros, não o estado
. Já nos governos de esquerda, os agentes públicos tomam as decisões, como no
Brasil, comprando até votos para parlamentares votarem leis (vide mensalão). Dando errado o que tentaram construir , eles dissolvem as responsabilidades, dizem
que o erro é dos outros, até eles desaparecerem , sem que o autor jamais possa
ser identificado. É mais do que certo afirmar que: o preguiçoso adora
ser de esquerda e ficar pendurado no “ saco do estado”. A esquerda no Brasil
“DEMONIZOU o pensamento liberal” sem entrar no mérito, foge da discussão por
não ter argumentos para enfrentar esse outro modo de pensar.
O processo revolucionário na França perdurou por anos, alternando-se entre diferentes tipos de radicalismos
políticos:
-Cientificismo (ideologização
absolutizada da ciência)
-Racionalismo: Há dois erros opostos
quanto ao valor da razão o Racionalismo e o Irracionalismo. O racionalismo pretende que a razão humana é
capaz de tudo compreender. Ora, isso é um absurdo. Cada homem compreende que a sua inteligência
é limitada. Se todo homem tem inteligência limitada, é impossível que a
humanidade tenha razão ilimitada.
Mesmo um autor insuspeito como Karl Popper confessou que: "O racionalismo é uma fé irracional na razão", que nasce
dos fracassos do racionalismo e do cientificismo. Exagerando na direção oposta, o irracionalismo nega
qualquer valor à razão. Nos tempos modernos, Lutero chamou a razão de “ a prostituta
do diabo”. Esse negação da luz da
razão, que Deus colocou em todo homem que vem ao mundo, conduz a movimentos e
filosofias anti-racionais. Exemplo típico do irracionalismo moderno foi
as ideologias do nazismo, do desconstrutivismo e o progressismo exarcebado.
Resumindo, a razão tem valor sim, mas ela deve estar sempre subordinada à
fé. A Fé é uma luz superior à da razão.
Ela permite "ver" o que a razão não alcança.
-Ateísmo e Progressismo (que se cristalizaram
na doutrina do iluminismo) foram alguns dos princípios básicos inerentes ao
movimento revolucionário francês.
Nesse contexto,
surgiram pensadores conservadores que sistematizaram preceitos ideológicos com
o propósito de combater as novas doutrinas iluministas.Entre os conservadores
do século 18, destaca-se o filósofo inglês Edmund Burke (1729-1797), que
combateu o ateísmo, o racionalismo e defendeu fervorosamente a ordem
tradicional em declínio.Em seu livro Reflexões sobre a revolução em França,
Burke criticou os ideólogos iluministas - como Denis Diderot e Jean-Jacques
Rousseau (que havia elaborado a doutrina contratualista, fundamentando a coesão
e ordem social no contrato social) -, além de Kant.No século 19, o mais
destacado conservador foi Louis de Bonald (1754-1840). Bonald era um político
francês. Ele afirmava que "Onde todos os homens querem dominar com vontades
iguais e forças desiguais, é necessário que um único homem domine ou todos se
destruam". Outro importante ideólogo do conservadorismo foi o
filósofo e diplomata francês Joseph de Maistre (1753-1821), defensor da
monarquia hereditária e opositor do movimento revolucionário, considerado por
ele o principal responsável pelo colapso social e econômico e pela anarquia
política em que a França mergulhou. Em suas origens, o pensamento
conservador pode ser concebido como uma atitude reativa em oposição às rápidas
mudanças que se processavam nas sociedades europeias, entre os séculos 18 e 19,
provocadas pelos movimentos revolucionários burgueses.As revoluções burguesas
provocaram a ruptura das tradições, dos costumes, dos hábitos e das crenças
religiosas. Nesse contexto, enquanto uma ordem social desaba e uma nova ordem
social está em construção, o conservadorismo emerge como força ideológica e
política contra-revolucionária. Em termos históricos, no entanto, é
preciso considerar que os revolucionários progressistas também se tornaram
conservadores, quando conquistam o poder.
O conceito de direita "varia entre sociedades, épocas
históricas, sistemas políticos e ideologias"
De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas
democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e à
social-democracia. Os partidos de direita incluem conservadores,
democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,e os da extrema direita incluem
nacional-socialistas e fascistas.Houve críticas consideráveis sobre a redução
da política em um simples eixo esquerda-direita. Friedrich Hayek sugere que é
errado ver o espectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda,
os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no
canto de um triângulo.Eatwell e O'Sullivan
dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical',
'extrema', e 'nova'. Cada um destes "estilos de pensamento" são
vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o
liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789:
1)- A "direita reacionária" olha
para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".
2)- A "direita moderada" é
tipificada pelos escritos de Edmund Burke. É tolerante a mudança, desde que
seja gradual e aceita alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de
direito e o capitalismo, embora veja o radical laissez-faire e o individualismo
como muito prejudiciais para a sociedade. Muitas vezes, promove políticas de
assistência social e nacionalismo.
3)- A "direita radical" é um
termo desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial para descrever grupos tão
diferentes como macarthismo, a John Birch Society, o Republikaner Parte na
Alemanha Ocidental e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem
"grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido
aplicado à evoluções claramente democráticas",incluindo o populismo de
direita e vários outros subtipos.
4)- A
"extrema-direita" tem quatro características de acordo com Roger
Eatwell:
4.1) Anti-democracia
4.2) Nacionalista
4. 3) Racista
4.4) Capitalismo Estatal
forte
5)- A "nova direita" consiste dos
conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e valoriza
a iniciativa individual.
O cientista político francês René Rémond propôs (em Les
Droites en France), sobretudo a pensar no seu país, uma classificação de
direita do tipo tripartida:
1)- Direita legitimista: monárquica,
tradicionalista, clerical, pró-Antigo Regime.
2)- Direita orleanista: liberal e parlamentar (durante muito
tempo desconfiada do sufrágio universal).
3)- Direita bonapartista: populista e
nacionalista, com atração por líderes carismáticos e hostil ao parlamentarismo
e ao "jogo dos partidos".
Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre
"direita conservadora" e "direita revolucionária":
A primeira direita (exemplos:
o conservadorismo anglo-saxônico, a democracia-cristã europeia, grande parte
das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de
valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela
história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possível criar uma
sociedade melhor a partir de projetos teóricos e racionalistas.
Já a segunda
(exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo)
orienta-se por projetos de transformação social (ainda que distinto dos da
esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista.
Outros autores fazem uma distinção entre a centro-direita e a
extrema-direita:
Partidos da centro-direita em geral apoiam a
democracia liberal, o capitalismo, a economia de mercado (embora possam aceitar
a regulamentação do governo para controlar monopólios), os direitos a
propriedade privada e um estado de bem-estar público limitado (por exemplo, o
fornecimento pelo governo de educação e assistência médica). Eles apoiam o
conservadorismo e o liberalismo econômico e opõem-se ao socialismo e ao
comunismo.O termo extrema-direita, pelo contrário, é usado para
descrever aqueles que são a favor de um governo absolutista, que usa o poder do
Estado para apoiar um grupo étnico ou religião dominante e assim criminalizar
outras etnias ou religiões.Exemplos típicos de líderes a quem o rótulo
extrema-direita é freqüentemente aplicado são: Francisco Franco na Espanha e
Augusto Pinochet no Chile. A respeito da diversidade de posições consideradas de
direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que:"Aquilo a que se chama
Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não
partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e
podem ir desde libertários defensores do mercado livre até defensores da
monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis princípios,
sistemas ou agendas".Na França, após a
Revolução Francesa, a Direita lutou contra o crescente poder dos que
enriqueceram através do comércio e procurou preservar os direitos da nobreza hereditária.
Eles estavam desconfortáveis com o capitalismo, com o Iluminismo, com o
individualismo e com o industrialismo e lutou para manter as hierarquias
sociais e instituições tradicionais.No século XIX, a Direita mudou e passou a
apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente na Inglaterra em
vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais e favoreceu os
capitalistas sobre a classe operária (ver: Modernização conservadora). Outras
correntes de direita no continente, como Carlismo na Espanha e movimentos
nacionalistas na França, Alemanha e Rússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo
e ao industrialismo.Há ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francês
Nouvelle Droite ("Nova Direita"), CasaPound, e americanos
paleoconservadores, que muitas vezes se opõe à ética capitalista e aos efeitos
que têm na sociedade como um todo, o que eles vêem como infringidor ou causador
da decadência das tradições sociais ou hierarquias que vêem como essencial para
a ordem social (ver: Anticapitalismo).Nova Direita é um termo criado pela
esquerda francesa, e usado em vários países para descrever políticas ou grupos
de direita. Também tem sido usado para classificar partidos políticos surgidos
na Europa Oriental após o colapso da União Soviética e dos regimes comunistas
de inspiração soviética.
Alt-right
("Direita Alternativa")
É uma linha de
pensamento que surge como uma alternativa ao atual modelo conservador estadounidense. Milo
Yiannopoulos, apontado como como um dos representantes desta corrente,afirma
que alguns "jovens rebeldes" são atraídos para a direita não por
razões profundamente políticas, mas "porque isto promete diversão,
transgressão e desafio às normas sociais."Nos tempos modernos, o termo "direita" é por vezes utilizado
para descrever capitalismo laissez-faire, embora isso não seja uma definição
precisa. Na Europa, os capitalistas formaram alianças com a direita durante
seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao
capitalismo pode ser rastreado no final do século XIX.
A
chamada Direita Neoliberal:
Popularizada por
Ronald Reagan e Margaret Thatcher, combina o suporte ao mercado livre, a
privatização e a desregulamentação com apoio da direita tradicional para a
conformidade social. Liberalistas de direita suportam uma economia
descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que os direito à
propriedade, ao mercado livre e ao livre comércio como as formas mais
importantes de liberdade. Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a
propriedade eram interligados.
Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se
referir a qualquer número de variáveis e, por vezes, as orientações políticas
que se excluem mutuamente." Ele sustenta que a questão não é ser de
direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande
perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo
político."
ATENÇÃO! No
Brasil não temos "FORMALMENTE" partidos de
EXTREMA Direita, MAS TEMOS de Extrema Esquerda !
Extrema-esquerda ou
ultraesquerda,
considerando-se o espectro político, é um termo empregado em muitos países da
Europa e da América para designar correntes situadas à
esquerda dos partidos socialistas e dos partidos comunistas tradicionais. Assim, pode aplicar-se genericamente a qualquer partido de esquerda
mais radical do que os partidos comunistas criados a partir da III
Internacional, ou aos movimentos
revolucionários anticapitalistas. As vertentes de
extrema-esquerda são mais favoráveis a Ditadura do Proletariado, defendendo um
Estado provisório porém centralizador, de caráter marxista-leninista. Embora
geralmente defendam reformas radicais do sistema social, político e econômico,
distribuição equitativa da riqueza e descentralização do controle dos meios de
produção, não são necessariamente marxistas, ainda que
frequentemente sejam relacionadas ao marxismo. Para certos setores da extrema-esquerda, os
partidos comunistas expressam a degeneração do regime soviético em capitalismo
ditatorial de Estado ou se converteram em partidos burgueses, ao aceitar a
participação no modelo parlamentar usual. Radicalmente oposta à extrema
direita no espectro ideológico, atualmente uma das linhas de atuação da
extrema-esquerda é a oposição, de caráter internacionalista, às políticas de
globalização financeira e ideológica.
Na imagem acima o anarquismo é classificado de
extrema direita, porque é contra o Estado. Bakunin e
Malatesta assim, passam a ser de extrema direita. A partir da ideia de “Estado
forte x Estado fraco”, cria-se esta classificação política, no mínimo,
original. Nada se diz sobre posição em relação à propriedade privada, conceito
de economia, objetivos e estratégias de luta política etc . Um
dos clássicos do pensamento falacioso é pegar um item e torná-lo único,
evitando matizes. Em literatura, estudamos metonímia, mas em História ela é
grave. Alguém já tinha, vagamente, visto a ideia do
anarquismo como de Extrema Direita? Definitivamente,
até que nos provem o contrário, não consideramos o Anarquismo de Direita, e
muito menos de Extrema Direita, e vou esclarecer porque: O anarquismo quer chegar
aonde os marxistas também querem, só que os anarquista querem isto bem mais
rapidamente.
Ambos, marxistas e anarquistas enxergam no estado a raiz de
todo o mal. A diferença é que os marxistas não acham que acabar com o estado da
noite para o dia irá resolver os problemas. Seria necessário antes acabar com a
propriedade privada e a burguesia a nível mundial. E depois sim, desmantelar o estado seria uma tarefa
bem mais fácil. Já os anarquistas querem o fim do estado diretamente, pois ele é um aparato de controle social dominado pela classe
dominante (seja em um regime governamental de direita ou esquerda, Socialista
ou Capitalista). E uma dessas ferramentas de controle
seria justamente o dinheiro (no Capitalismo) ou poder absolutista (no Socialismo). Pois o dinheiro e poder nas mãos do Estado, sempre
irá favorecer mais um grupo do que outro. Em geral, anarquistas são coletivistas. Na
Utopia deste sistema se estimula cada indivíduo a colaborar com a melhor de
suas habilidades para o bem estar geral, e a sociedade aproveita os frutos do
trabalho coletivamente sem distinções. Ou seja,
todo marxista é um anarquista. Mas nem todo anarquista é um marxista.
A extrema-esquerda visa
a igualdade social e ao desmantelamento de todas as formas de estratificação
social. Esquerdistas mais extremistas procuram abolir todas as formas de
hierarquia, nomeadamente a distribuição desigual de riqueza e poder. A
extrema-esquerda tipicamente acredita que os sistemas desiguais devem ser derrubados pela revolução, a fim de estabelecer
sociedades igualitárias, enquanto a centro-esquerda busca alcançar o
igualitarismo dentro do próprio sistema democrático. Nas
sociedades que toleram dissidências, grupos de extrema-esquerda costuma
participar no processo democrático para avançar seus objetivos. As
demandas da extrema-esquerda são de mudanças radicais para desmantelar
sociedades desiguais, incluindo o confisco de riquezasOs críticos da
extrema-esquerda consideram que muitos meios que
têm sido utilizados, historicamente, para atingir estes objetivos não foram
mais que crimes contra a humanidade. Por exemplo, em O Livro
Negro do Comunismo, de Stéphane Courtois, há um levantamento estatístico das
atrocidades realizadas por regimes conotados com a extrema-esquerda na execução
de suas políticas de governo.Muitas organizações militantes de extrema-esquerda
de caráter terrorista formaram-se a partir de partidos políticos existentes nas
décadas de 1960 e 1970,como as Brigadas Vermelhas, Montoneros e a Fração do
Exército Vermelho. Esses grupos geralmente têm como objetivo derrubar o
capitalismo e as classes dominantes ricas com práticas terroristas.
O PCdoB em sua resolução política de 1967
afirmavam o seguinte:
“A tática do partido exige que
sua atividade se realize fundamentalmente no interior do País. Isso é determinante não só pelo fato de que os
homens do campo constituem a força básica da revolução, mas também porque o
interior é o cenário mais favorável à luta armada. Nele
reside o maior potencial revolucionário do País. A quase totalidade da
população é pobre e vive em condições dificílimas. Esta sofrida e vasta população do interior é
que constitui a mola real da revolução”.
No
mesmo documento o PC do B procurava diferenciar suas posições da linha política
do PCB:
“A frente única defendida
pelo partido reformista (se referia ao PCB) é tipicamente reformista. Decorre
da concepção de que é possível libertar o País gradualmente pelo caminho
pacífico. O partido reformista trata de
alcançar algumas liberdades democráticas, eleições diretas, etc. Ao contrário, a frente única preconizada pelo
PC do B deriva da concepção de que não se pode livrar o País do imperialismo e
da reação sem a derrubada violenta do poder das atuais classes dominantes”(https://pcb.org.br/portal2/580/as-diferencas-entre-pcb-e-pcdob/).
Em abril de 2018, Cristina Tardáguila da agência de checagens "Lupa", disse
que:
"Há
ao menos um ponto que aproxima os manifestantes da extrema-esquerda e a extrema
direita do Brasil: o repúdio aos fatos e aos jornalistas que tentam
relatá-los. As críticas
direcionadas à imprensa por radicais de esquerda, intensificaram-se após a
prisão de Luiz Inácio Lula da Silva pela Polícia Federal de São Paulo".
O que caracteriza o extremismo tanto de direita como de
esquerda?
-A defesa da REVOLUÇÃO ARMADA na tomada e na manutenção do poder.
-Supremacia ideológica de pensamento (pensamento e partido único).
-Execução sumária de pessoas inimigas do SISTEMA, ou seja, sem
dar aos opositores o amplo direito de defesa, ou acesso aos direitos humanos
internacionais, e sem apelação suprema.
Vamos classificar aqui a tendência ideológica dos diferentes
partidos políticos brasileiros "de acordo com seus estatutos", e ou, seus
principais representantes:
Note ainda que em
nosso pais os partidos não costumam ser muito firmes em suas convicções
ideológicas. Dessa forma é comum termos políticos de esquerda filiados a
partidos de direita, e vice-versa. Devido a seu tamanho e amplo espectro político, o
PMDB foi classificado como sendo tanto de centro-direita como de
centro-esquerda. Entre parênteses o número de deputados federais (eleitos pelo partido em 2014). No
caso do PMDB foram alocados 33 deputados federais para centro-direita e outros
32 para centro-esquerda.
1)- Partidos de Extrema-Esquerda: PCdoB (10), PSTU, PCB, PCO, PSOL
(5). Total = 15 deputados.
2)- Partidos de esquerda: PT (68), PSB (34), PTB
(25), PDT (20), PPS (10), PTdoB (2), PTN (4), PPL, SD (15), REDE (formado
depois da eleição de 2014). Total = 178 deputados.
3)- Partidos de centro-esquerda: PMDB (32),
PSDB (54), PRP (3), PV (8), PP (38), PHS (5), PSD (36), PEN (2), PROS (11), PMB
(formado depois da eleição de 2014). Total = 189 deputados.
4)- Partidos de centro-direita: PMDB (33), DEM (21), PTC (2), PSC (13), PMN (3), PRB (21), PR (34).
Total = 127 deputados
5)-Partidos de direita: PRTB(1),PSDC(2),PSL(1), PL (antigo PRONA).Total=4
deputados.
6)- Partidos de extrema-direita: SIMPLESMENTE NENHUM !!!
Claro que outras divisões são possíveis, poderíamos
por exemplo dividir os partidos entre conservadores, liberais, e progressistas
(socialistas). Mas
os pontos que quero ilustrar permaneceriam essencialmente os mesmos, quais
sejam, a inexistência de um único partido político de extrema-direita, e o
amplo domínio dos partidos de centro-esquerda e esquerda.Como inexistem partidos de extrema-direita no Brasil, os
candidatos de direita e centro-direita acabam sendo taxados de radicais e
extremistas (o que na realidade NÃO SÃO).Não é raro a imprensa
taxar candidatos de direita como sendo ultraconservadores ou radicais de
extrema-direita. Isso ocorre em decorrência direta do fato de que nosso
espectro político esta muito viesado para a esquerda. Isto
é, qualquer um mais a direita do PSDB já é imediatamente rotulado como um
radical de extrema-direita. Já na
outra ponta, a existência de vários partidos de extrema-esquerda faz com que
partidos de esquerda e centro-esquerda pareçam moderados (MAS SE OLHARMOS OS
ESTATUTOS,SÃO RADICAIS). Daí você nunca ouvir na imprensa o
termo radical de esquerda para designar seus membros e suas bandeiras.Uma conta
rápida mostra que enquanto os partidos de esquerda detém 382 deputados, sobram
apenas 131 deputados representando efetivamente partidos de direita no congresso
brasileiro.Analisando esses números, não causa surpresa o fato
de que pautas com apoio majoritário da população (tais como a revogação do
estatuto do desarmamento, e a redução da maioridade penal) enfrentem grandes
resistências para serem aprovadas no Congresso Nacional onde predominam
partidos com pautas de esquerda. Claro que
existem deputados de direita no PSDB, da mesma maneira que existem esquerdistas
filiados a partidos de direita. Mas o ponto desse post é ressaltar que a
ausência de um partido de extrema-direita no Brasil (para contrabalancear os
partidos de extrema esquerda) tem causado um deslocamento do espectro político
favorável a esquerda.
Notem que são 5 partidos de extrema-esquerda, com 15 deputados
federais, contra nem um único partido de extrema-direita. E,
pior que isso, apenas 4 deputados de direita. Isto é, a extrema-esquerda possui
mais do que o triplo de representantes no Congresso do que os partidos
moderados de direita. Além disso, a divisão acima demonstra a grande força e
domínio das pautas de esquerda no debate no Congresso Nacional, mesmo quando
essas pautas encontram grande apoio junto a população, como foi o referendo
sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no
Brasil a 23 de outubro de 2005, não permitiu que o artigo 35 do
Estatuto do Desarmamento (Lei 10826 de 22 de dezembro de 2003) entrasse em
vigor. Tal artigo apresentava a seguinte redação: "art. 35 - É proibida a
comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo
para as entidades previstas no art. 6º desta Lei".O referendo
estava previsto e tinha, inclusive, data marcada no próprio Estatuto do
Desarmamento. Pela gravidade do assunto, a necessidade de submeter o artigo 35
a um referendo já havia sido constatada durante o projeto e desenvolvimento da
lei. A sua realização foi promulgada pelo Senado Federal a 7 de julho de 2005
pelo decreto legislativo n° 780. No artigo 2º deste decreto ficava estipulado
que a consulta popular seria feita com a seguinte questão: "O
comércio de armas de fogo e munição DEVE SER PROIBIDO no Brasil?". Os
eleitores puderam optar pela resposta "sim" ou "não", pelo
voto em branco ou pelo voto nulo. O resultado final foi de
59.109.265 votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto
33.333.045 votaram pelo "sim" (36,06%), porém, o que
posteriormente está prevalecendo atualmente é o estatuto do desarmamento.Para que possamos conhecer o outro lado da moeda, fica a pergunta: Quem são os GRANDES PENSADORES DE DIREITA do Brasil e do mundo,
desconhecidos e quase proibidos nas nossas
universidades brasileiras?
MAIORES "PENSADORES DE DIREITA DO MUNDO" (Por ordem
alfabética):
-Adam Smith.
-Alexander Hamilton.
-Alexis de Tocqueville.
-Ayn Rand.
-Barry Goldwater.
-Ben Shapiro.
-Charles Krauthammer.
-Claude Frédéric Bastiat.
-Edmund Burke.
-Eric Hoffer.
-Eugene Volokh.
-Friedrich August von Hayek.
-Irving Babbitt.
-Irving Kristol.
-Jaime Nogueira Pinto (Portugal).
-Johann Wolfgang von Goethe.
-John Locke.
-John
Rawls (Teoria da Justiça)
-John Hope Bryant (autor do livro: “Como os Pobres podem salvar o capitalismo”)
-Jordan Bernt Peterson.
-Jorge Mario Pedro Vargas Llosa
(Peruano)
-Joseph de Maistre.
-Karl Popper.
-Kirk Hansel.
-Larry Elder.
-Ludwig von Mises.
-Michael Oakrshott.
-Milton Friedman.
-Niall Ferguson.
-Nicolás Gómez Dávila
(Colombiano).
-Norman Podhoretz.
-Ortega y Gasset (autor de: A Rebelião
das Massas)
-Raymond Aron.
-Robert Nozick (criador do conceito de "Estado Mínimo")
-Ronald Reagan (ex presidente Norte Americano)
-Roger Scruton.
-Stephen Hicks.
-Thomas Sowell.
-Whittaker Chambers.
-William F. Buckley Jr.
-Yoshihiro Francis Fukuyama.
-Yuval Noah Harari.
PENSADORES
BRASILEIROS DA "DIREITA CONSERVADORA e DIREITA LIBERAL" (Por ordem alfabética):
(foto reprodução)
-Alexandre
Borges.
-Alexandre
Garcia.
-Alexandre
Versignassi.
-Allan dos
Santos (jornalista e criador do Terça Livre)
-Ana Paula Henkel (do Vôlei -Arquiteta com mestrado em ciência politica)
-Ângelo
Monteiro.
-Antonio
Carlos Pereira
-Antonio Ferreira Paim (filósofo, membro fundador da Academia Brasileira de Filosofia, e historiador brasileiro)
-Antônio
Olinto.
-Armando
Falcão.
-Artur
César Ferreira.
-Augusto
Frederico Schmidt (poeta)
-Augusto
Nunes.
-Bárbara (do Canal Te Atualizei)
-Beatriz Kicis Torrents de Sordi (Bia Kicis - Política brasileira, advogada, procuradora aposentada do Distrito Federal, ativista declaradamente conservadora, tornou-se conhecida por seu ativismo em pautas como a comprovação do voto impresso nas urnas eletrônicas e o movimento "Escola sem Partido").
-Bertrand
Maria José de Orléans e Bragança.
-Bolívar
Lamounier.
-Bruno
Garschagen.
-Bruno
Tolentino.
-Caio Coppolla (Comentarista)
-Carla Zambelli Salgado (política brasileira, e uma das fundadoras do movimento Nas Ruas).
-Carlos
Alberto Sardenberg
-Cibele Bumbel Baginski (Jornalista)
-Cornélio
Pena.
-Cristina Graeml (Jornalista)
-Demétrio
Magnoli.
-Denis
Rosenfield.
-Denise Campos de Toledo (jornalista, economista e escritora)
-Diego
Escosteguy
-Donald
Stewart Jr.
-Felipe Fiamenghi (Colunista do JORNAL DA CIDADE ONLINE)
-Flavio
Morgenstern.
-Francisco
Razzo.
-Gerardo
Melo Mourão.
-Gilberto
Freyre.
-Guilherme
Fiuza.
-Gustavo
Corção (foi um escritor, engenheiro, ensaísta e jornalista católico brasileiro, autor de diversos livros sobre política e conduta, além de um romance. Expoente do pensamento conservador no Brasil. Sua obra é influenciada pelo distributismo, a apologia católica do escritor inglês G.K. Chesterton, influência extensamente explicada no seu ensaio "Três Alqueires e uma Vaca". Teve também, influência do filósofo Jacques Maritain).
-Gustavo
Nogy.
-Helio
Beltrão Filho.
-Herberto
Sales.
-Ives
Gandra Martins.
-J.R. Guzz.
-Jair Messias
Bolsonaro.
-João
Camilo de Oliveira Torres.
-João de
Scantimburgo.
-João
Pereira Coutinho.
-José
Guilherme Merquior.
-José
Osvaldo de Meira Penna.
-José Pedro
Galvão de Sousa.
-José Tolentino (Jornalista)
-Josias de
Souza.
-Josué
Montello (foi jornalista, professor, teatrólogo e escritor brasileiro membro da ABL).
-Leandro
Narloch.
-Lenildo Tabosa Pessoa
-Luís
Viana Filho.
-Luis Ernesto Lacombe
Luiz
Felipe Pondé (filósofo)
-Machado
de Assis.
-Madeline Lacsko (jornalista, escritora e youtuber)
-Magalhães
Pinto.
-Mário
Henrique Simonsen.
-Mário Dias Ferreira dos Santos (Anarquista
Cristão - considerado por Olavo de Carvalho como o maior filósofo de todos os
tempos).
-Miguel
Reale (Filósofo, advogado, professor e poeta)
-Milton
Campos.
-Mulillo
de Aragão
-Nara Resende (Psicóloga)
-Nelson
Rodrigues.
-Nicolas Boer
-Octávio
Gouveia de Bulhões.
-Olavo de
Carvalho (ensaísta, escritor, jornalista, filósofo e um dos maiores
pensadores representante do conservadorismo no Brasil e no mundo)
-Otto
Maria Carpeaux (foi jornalista, ensaísta, poliglota, crítico literário, crítico de arte, crítico de música,e historiador literário. Austríaco naturalizado brasileiro. Polímata, Carpeaux é famoso por sua Magnum Opus: "A História da Literatura Ocidental", uma das obras mais importantes já publicadas no Brasil no século XX).
-Paulo
Francis.
-Paulo
Guedes (economista)
-Paulo
Rabello de Castro.
-Pe.
Maurílio Pennido.
-Pedro Calmon.
-Percival
Puggina.
-Plinio
Corrêa de Oliveira.
-Raimundo de Farias Brito (Crítico da
Revolução Francesa e simpatizante do Cristianismo Católico)
-Raquel Brugnera (Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político)
-Renan
Felipe dos Santos - (Direitas Já).
-Ricardo
da Costa.
-Ricardo
Gama.
-Ricardo
Salles.
-Roberto
Campos.
-Rodrigo
Constantino.
-Rondon
Pacheco.
-Rui
Barbosa.
-Samuel
Pessôa.
-Sobral Pinto (Advogado e anticomunista)
-Pe. Stanislavs
Ladusãns.
-Vicente
Ferreira da Silva.
-Vilém Flusser - (filósofo Checo-brasileiro).
-Wilson
Martins (Magnum
opus: “História
da Inteligência Brasileira”)...
A Pergunta que não cala:
Na biblioteca de sua universidade, ou faculdade, você já viu
alguns destes autores? Principalmente aqueles de renome e fama mundial? Quem você acrescentaria (ou excluiria) nas duas listas acima ? Entendemos que talvez você não concorde com alguns nomes, por não considerá-los como autênticos "pensadores de direita", mas meros formadores de opinião. Ora, você deve concordar que para formar opinião,é necessário pensar.Alem de que, se temos formadores de opinião de esquerda,precisamos também destes na direita.Também, sou um iniciante no estudo e aprofundamento da
direita internacional e brasileira. Deixo esse aviso bem claro, pois pode
ocorrer de eu não citar todos que deveriam ser citados, e que você talvez quisesse
que seus autores aparecessem nestas listas acima. Resolvi fazer estas duas listas consultando
várias fontes, pois estou farto de ver gente que não faz a mínima ideia de quem
são ou foram os autores de direita, pessoas de suma importância para compreensão
do país e mundo que nos circunda, e simplesmente os desprezam pelo simples fato
de não serem de esquerda. Espero não deixar ninguém embravecido, e não
tenho a pretensão (nem a capacidade) de encerrar o assunto com este despretensioso
artigo, o qual aceito a colaboração de vocês para as devidas melhorias. Procurei
listar só direitistas que tenham publicações e que sejam de notável
visibilidade. Não estão em ordem. ATENÇÃO !!!Você encontrará nestas duas listas desde conservadores,
liberais e libertários de direita.Evidentemente, você não precisa gostar de
todos, e muito menos ser de direita para lê-los. A lista foi feita em caráter
meramente informativo, mas se os administradores do blog acharem necessário, a
mesma será sempre atualizada.
Antes de começar a passar doravante, a ler os autores das
listas acima, dou aqui algumas recomendações básicas:
1- Comece pelos autores modernos do século XXI:
Os autores do século XXI
facilitam o entendimento, pois usarão termos de maior familiaridade com o que
se usa habitualmente, e falarão de problemas que naturalmente já os vivenciamos.
Entretanto, é muito importante ter em mente que ler os autores clássicos e já
consagrados da direita, é muito importante para o conhecimento basilar desta
corrente de pensamento.
2- Não se limite tão somente aos autores Nacionais!
Leia outros autores já
consagrados internacionalmente, tais como: Roger Scruton, Thomas Sowell, Alexis
de Tocquvelli, Edmund Burke, etc, pois eles podem dar aprofundamentos
relevantes ao contraditório.Vários destes autores, inclusive, podem ser baixados
gratuitamente em PDF na internet, mas faça preferência pelos
livros dos próprios autores para construir sua biblioteca, evitando a famosa “XEROTECA”. Deixando este legado para a posteridade: Seus filhos, netos ou alguma instituição que defendam estes valores.
3- Não se limite a leitura somente de autores da política!
Amplie seus conhecimentos,
sobre a moral e a utopia de direita também. É muito importante entrar em vários
campos diferenciados, incluindo a literatura ficcional, a música e a arte, para
alcançar a verdadeira amplitude da cultura e erudição de direita.
4- Leia também, os "autores clássicos" de esquerda!
Sim, é
necessário ler muito para ver os TRÊS LADOS da moeda para fazer o comparativo e capacitar-se ao juízo de
valores,não basta ler alguma resenha na internet e já se achar o supra sumo do pensamento nacional e internacional, porém, isso é algo que deve ser feito somente após o estudo dos
autores de direita, quando então, estará pronto para compara-los com o
pensamento de esquerda. Já desejamos aqui antecipadamente a você, uma boa viajem intelectual com boas leituras, e se
possível, partilhe aqui conosco suas experiências, para que todos possamos nos
enriquecer.
5 - Não deixe de perceber a "UTOPIA" primordial
em todos estes autores, principalmente os de direita!
Não podemos deixar morrer a
utopia, porque a utopia não é de esquerda nem de direita, mas faz parte do
universo humano. A direita não tem que ficar complexada pelo
facto de a esquerda se crer utópica, nem a esquerda tem que ficar complexada se
a direita também, quiser ser utópica. O Importante é que não deixemos
de perseguir a utopia na sociedade, na economia e na política, mas de forma
plural, porque só assim se foge ao populismo antissistema. A ausência de
pluralidade, não serve a democracia, não serve o Estado de direito, não serve a
Constituição e, sobretudo, não serve a humanidade que não é uniforme, mas
plural.Há realmente muito pouca gente
interessada em demonstrar as vantagens e, principalmente, o lado moral e ético
do capitalismo. Poucos se dão conta, por exemplo, de que, no livre
mercado, os indivíduos só são recompensados quando satisfazem as demandas dos
outros, ainda que isso seja feito exclusivamente visando aos próprios
interesses. Ao contrário de outros modelos, o capitalismo não pretende
extinguir aquele certo egoísmo dosado e sadio inerente à condição humana, mas
que nos obriga constantemente a pensar na satisfação do próximo, se quisermos
prosperar. Além disso, para obter sucesso em grande escala, você
tem de produzir algo que agrade e seja acessível a muitas pessoas, inclusive
aos mais pobres, e não apenas aos mais abastados. Sob todos os
aspectos o capitalismo é bem melhor moralmente e socialmente que o
socialismo. Deveríamos bater mais nessa tecla de que a superioridade
moral também é espantosa, e que um abismo intransponível separa um modelo
baseado em trocas voluntárias de outro voltado para a “igualdade” forçada, que
leva ao caos e à degradação de valores básicos da civilização. Quando você
abastece seu carro, ou quando o avião aterrisa, escutamos o piloto agradecendo
pela escolha da companhia aérea. Não por acaso, quando um cliente entra numa
loja, a primeira coisa que ouve do vendedor é: “Em que posso ajudá-lo?”. E a
última coisa que ambos dizem, depois de uma compra, é um duplo
“obrigado!”. Um sinal inequívoco de que aquela transação foi vantajosa
para ambos”, pois nesta relação é satisfeito o princípio: de cada um conforme a
sua capacidade, e para cada um conforme a sua necessidade”. O
capitalismo fortalece os laços de cooperação e cordialidade, enquanto o
socialismo leva ao cinismo, à inveja e ao uso da força para se obter o que se
demanda. É verdade que o capitalismo produz resultados materiais bem
superiores, mas esse não é “apenas” seu grande mérito: ele é também um sistema
bem melhor sob o ponto de vista moral. No capitalismo quem chega ao topo elas
estão mais ligadas ao mérito individual, enquanto na burocracia socialista elas
dependem de favores e coação.No socialismo, os que chegam ao topo são os
piores, os mais cínicos e mentirosos, os populistas, os bandidos, os
exploradores, os inescrupulosos.Vide no Brasil petista, ou na Venezuela de
Chávez e Maduro, ou em Cuba. E é isso que os liberais e conservadores de
direita precisam destacar com mais frequência. - O que me levou a estudar filosofia
foi a desigualdade, a pobreza e a miséria que se via por todo lado. Queria
entender, ou descobrir, suas causas. Assim, dirigi-me à leitura dos clássicos
do pensamento político. Meu primeiro contato foi com os filósofos modernos. Li
Marx só depois de ter lido Locke e Rousseau. As respostas às minhas questões
começaram com a leitura de dois filósofos modernos. Especificamente, quando
tive a oportunidade de ler o (segundo) “Tratado sobre o Governo Civil”, de John
Locke, publicado em 1690, e quando li o “Discurso Sobre a Origem da
Desigualdade entre os Homens”, de Jean-Jacques Rousseau, de 1755.A leitura de
Locke me surpreendeu, pois sabia que era conhecido como o pai do liberalismo,
teoria que defende o capitalismo. Surpreenderam-me as condições que, de início,
estipula para a propriedade privada da terra: que esteja vazia, que a tomada de
posse seja resultado do próprio trabalho e, por último, que a apropriação não
ultrapasse o limite das necessidades de quem trabalha. O que excede, diz
Locke, é dos outros. Isso não me pareceu nada liberal, mas, sim, muito mais
próximo das pichações de esquerda que vira nos muros das cidades do meu país: a
terra para quem a trabalha. No entanto, no mesmo texto Locke dirá mais adiante
que a apropriação ilimitada pode ser feita de coisas que não servem para
satisfazer necessidades básicas, como os pedras e metais preciosos. Suas
ideias, aliadas às que Adam Smith propôs em sua “Riqueza das Nações”, de 1776,
estão no coração do que se denomina liberalismo clássico de direita. Nele, o
Estado deve deixar o mercado com o mínimo de regulamentação possível para que a
“mão invisível”, fundamentada no interesse das satisfação individual e
meritocrática, termine trabalhando pelo interesse coletivo como consequência natural,
e não algo imposto forçosamente.As
ideias utópicas e igualitárias, que muitos pensam que começaram com o
pensamento socialista, na realidade, apareceram bem antes mesmo do início do
período moderno (pois a “Utopia” de Tomás Moro foi publicada em 1516, ainda no
período renascentista, sem mencionar, claro, a “República” de Platão,
considerada a primeira grande obra utópica.
Aqueles que, como eu, acreditávamos na inevitabilidade de um mundo mais justo,
mais igual, pensávamos que, efetivamente, havia uma diferença entre o
socialismo utópico e o científico (veja-se a obra de Engels, de 1880, com esse
título). Acreditávamos que o socialismo, como imaginado por Marx,
era possível. O socialismo real e a história recente provaram o
contrário. Curiosamente, ao ler as posições programáticas de Mitt
Romney, pré-candidato conservador à presidência dos Estados Unidos, vejo
que o sonho capitalista também está baseado numa convicção utópica:
na ideia de que, voltando a Smith, quanto menos intervenha o Estado no mercado,
mais riqueza, mais prosperidade e mais felicidade haverá no mundo.Entre
estas duas utopias surge a questão: “com que é preferível sonhar ? com um mundo
que promete riquezas ilimitadas de um planeta de recursos limitados, ou com outro,
em que a felicidade esteja no equilíbrio de posses, de oportunidades e de
respeito aos limites dos outros e do próprio planeta?...” Eis a questão. O
mundo capitalista inegavelmente passa por muitas transformações, e
principalmente no seu modo operacional. No princípio, tínhamos um sistema que
pouco se importava com os danos causados nas relações sociais e ambientais.
Esse modelo se arrastou por muitos anos, com o pensamento predominante de obter
simplesmente o lucro acima de tudo, e a exploração extrema da natureza, devido
ao fato de acreditarem na capacidade infinita da natureza em prover insumos
para sua produção. Contudo, verificou-se que esse modelo era insustentável,
tanto para as relações sociais quanto ambientais, e a força da destruição causada
por anos de descaso a natureza se voltou contra o modelo.Ainda, concernente ao pensamento do
capitalismo clássico, temos o crescimento da violência e criminalidade como
conseqüência da falta de comprometimento do modelo com o ser humano. As
relações sociais trabalhista eram a mais degradante possível, não concebendo
dignidade ao trabalhador nem respeito pela sua condição humana, porém isto está
mudando e precisa sim melhorar mais ainda. O capitalismo do século XIX era
realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável. As
pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se revoltaram
contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e o movimento que se
seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade. A luta dos
trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo
isso fez melhorar a relação capital-trabalho dentro do próprio capitalismo. O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o
trabalhador e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe
riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de
escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas
novas.A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical,
sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo
socialista.O fato é que o comunismo não foi fundado nem por Marx, Engels, Jesus
Cristo e nem por Ramsés II. Talvez encontremos algum inventor genial na origem
do arame para cortar manteiga e da pólvora de canhão. Mas não encontramos
nenhum na origem do comunismo, assim como na origem do capitalismo. Os
movimentos sociais não são questão de invenção.Engels, e a seguir a ele Marx,
juntaram-se a um movimento que já estava bem consciente da sua própria
existência. Nunca pretenderam ter inventado a palavra ou a coisa. Sobre a
sociedade comunista propriamente dita, nem sequer escreveram muito. Ajudaram o
movimento e a teoria comunista a livrar-se das brumas da utopia para a praxis.
Incitaram os proletários a não fundarem o seu movimento sobre os planos deste
ou daquele reformador, sobre as revelações deste ou daquele iluminado. Os verdadeiros revolucionários não idolatram as ideias de Marx e
Engels, ou de David Hume e Adam Smith, pois sabem que estas são fruto
de uma época determinada, a qual estão condicionadas, e que têm os seus
limites.Fato é que não é necessário essa dicotomia no capitalismo como existe no
socialismo de mercado-solidariedade, muito pelo contrário, ou seja, não é da
benevolência, ou solidariedade do açougueiro que a comida chega a minha mesa, mas
da busca recíproca de satisfações minha e dele, ou seja não precisamos da
benevolência, ou solidariedade de governos, ou empresários para ter minhas
demandas atendidas, mas do mercado competitivo, é assim que devem ser
satisfeitas as nossas necessidades e preferências numa economia livre.No Brasil não existe Elite Intelectual mas sim "uma elite de privilegiados vaidosos " viajados e cheios de títulos acadêmicos, verdadeiros príncipes em reino de cegos, e como todos já sabemos, em terra de cegos quem um olho é rei. É muita intelectualidade e pouquíssima penetração efetiva no dia a dia da sociedade brasileira.
Axiomas da "não-prosperidade" (do ateu Christopher Hitchens)
1)-"A sociedade que negligência educação fundamental
publica de excelência a suas crianças, será sempre politicamente instável,
socialmente pobre, violenta, com elites medíocres e corruptas."
2)-“Aqueles que
renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem
outra.”
Sem querer reinventar a roda, é simples assim: sem ensino
fundamental de excelência para todas as nossas crianças, não há competitividade
justa e os grandes problemas não são resolvidos naturalmente pelo conjunto da
sociedade, que passam a depender de uma minoria intelectual formatada pelo
poder ou pela mídia. É o caos e a vulnerabilidade política e social que
vivemos, que só serve para dar combustível aos interesses desta minoria de: intelectuais,
jornalistas, banqueiros, empresários, comerciantes, concursados e funcionários públicos
ociosos, políticos, investidores internacionais, imprensa e etc. esta é que é a
grande verdade.
A "Sociologia Compreensiva" de Max Weber: "A ética protestante (Puritanismo Calvinista) e o espirito do capitalismo"
Karl Emil Maximilian Weber nasceu em 1864, em Munique,
Alemanha. Durante esse período, o autor
vivenciou importantes acontecimentos históricos como a segunda revolução
industrial; o processo de unificação até o fim do Império Alemão; Pela Dinastia Bismark; e pela 1º
Guerra Mundial. Durante sua vida, o autor teve que ir para um sanatório
devido a um colapso mental em 1897, quando seu pai faleceu, acabou sofrendo de
depressão, ansiedade e insônia. Após esse colapso, o jovem Weber acaba afastando-se da faculdade em que
trabalhava para cuidar de sua saúde até seu retorno em 1903 (Max Weber
Biography, 2014). Um ano após seu retorno
ao ensino universitário, em 1904, ele realiza palestras sobre seus artigos, que logo em seguida serão compilados no livro “A Ética Protestante e O Espirito do Capitalismo”.A obra aborda as influências específicas Puritanismo
Calvinista Protestante no capitalismo moderno. Um tempo depois da publicação, Weber estava produzindo obras
para dar continuidade a essa pesquisa para outras vertentes e religiões. Porém, ele contraiu uma gripe e
acabou morrendo em Munique em 1920(Max Weber Biography, 2014). Durante sua vida,
Weber foi economista, jurista e considerado um dos fundadores da sociologia que
o ocidente conhece atualmente. Ele influenciou diversos
campos de estudo, como administração, filosofia, economia e ciências políticas. Pioneiro de uma abordagem diferente da sociologia, Weber
acreditava que o sociólogo precisava entender os “tipos ideais” e as “ações
sociais” presentes na sociedade (Sociologia Compreensiva).Em sua obra inacabada
Economia e Sociedade, o autor apresenta para o leitor essa interpretação:
1)-Tipos
ideais: A definição simples de
“tipos ideais” seria semelhante a uma “caricatura” ou um “exagero da
realidade”. Tentando entender a sociedade, o sociólogo precisava “caricaturar”
seu recorte de pesquisa ou seja, seu objeto de estudo, para que as
características principais destaquem-se,enquanto as partes menos importantes
fossem completamente invisíveis. Assim facilitaria o papel do sociólogo
para a compreensão da sociedade(BODART, 2010).
2)-Ação
social: Um outro conceito importante para o
entendimento do pensamento de Weber é o de “ação social”. Em sua visão, o indivíduo possui uma capacidade de agir, e suas ações
seriam determinadas por sua visão de mundo que surgiam por um entendimento
coletivo(CABRAL, 2016). Segundo o autor, o
sociólogo precisa entender essas ações sociais que é orientada por essa
estrutura coletiva de entendimento.
A Sociologia Compreensiva de Max Weber e os "QUATRO tipos ideais de AÇÃO SOCIAL" (para entender como a sociedade
funciona):
Max Weber
vai se contrapor a linha sociológica de Émile
Durkheim, porque Max Weber
não olha para a sociedade, mas para o INDIVÍDUO. Quer entender a sociedade observando
como o indivíduo se comporta, como ele participa e interage nesta engrenagem
social, ao invés de olhar para o todo, ou seja, para o produto final. Prefere
olhar para a AÇÃO DO INDIVÍDUO de acordo com as demandas sociais que lhe
chegam. Para Max Weber não é o todo que faz as pessoas serem como são, mas a é INDIVIDUALIDADE
que faz com que a Sociedade aquilo que ela é. Para Max Weber portanto, todo e qualquer indivíduo age com um destes
tipos de AÇÃO SOCIAL:
a)-A ação social racional legal com relação a
fins, onde a ação é racional que determinando um objetivo,
ou seja, um fim, toma as atitudes racionalmente mais eficientes. Exemplo: Levantar-se todos os dias para ir
trabalhar ou estudar – Objetiva: Sustento e formação para enfretar o
mercado de trabalho, respectivamente.
b)-A ação racional com relação a valores,
na qual esta ação é guiada por um valor, seja ele, religioso, político, moral,
ético, etc. Exemplo: Evangelização/propagação religiosa e ou doutrinação ideológica
materialista/ateia.
c)-A ação social afetiva, em que é movida por uma emoção, sentimento ou paixão: Exemplo: Pessoa que depois de muito
tempo por vingança mata outra pessoa. Pessoa apaixonada que faz uma serenata a
noite para sua amada se arriscando a ser assaltado ou preso pela polícia por infringir
a lei do silêncio. Um torcedor que provoca a torcida contrária antes, durante e
depois de sair do estádio.
d)-Ação social tradicional que é motivada por um costumes ou hábitos antigos(CABRAL,
2016).Pode ser chamado de inconsciente Coletivo. Exemplo: Este trabalho sempre foi
feito assim, não vemos motivos para mudanças.
A Sociologia Compreensiva de Max
Weber e os “três tipos de dominação” (que é diferente de Poder):
O que se
entende por poder a partir de Marx Weber? O centro da atividade política é a
busca pelo poder. Para Marx Weber, existem dois tipos exemplares de poder:
1º)-Uma
pessoa sai de casa para fazer compras numa padaria ou numa farmácia, e ao longo
do caminho é abordada por um assaltante a mão armada que lhe ordena a entregar
tudo que você tem: Dinheiro, celular joias, além de sua carteira com cartões e seus
documentos. E você é obrigado(a) a obedecer. Neste momento o assaltante está
exercendo sobre você um poder, ou seja, ele está impondo a vontade dele sobre
você. Porém, é um poder ILEGÍTIMO e
ILEGAL.
2º)-Durante
este assalto, por sorte sua, aparece a polícia, que detem o PODER LEGÍTIMO de DOMINAR o assaltante e exigir dele a
devolução de tudo que lhe fora roubado e ainda prendê-lo contra a vontade dele,
pois ninguém quer ser preso. Neste caso, sobre o assaltante foi imposto
um PODER LEGÍTIMO e LEGAL.
Para Max
Weber, poder é a possibilidade de impor sua própria vontade mesmo contra a
vontade dos outros. Porém, não se pode manter por muito tempo o povo por meio
deste poder. Até porque sob a mira de uma arma só se pode alcançar um número
limitado de pessoas. É um poder passageiro, limitado e de pouca extensão. Procurar
meios para que as pessoas achem correto obedecer, é onde entra o conceito de
DOMINAÇÃO, que é a possibilidade de encontrar obediência em uma sociedade ou
grupo de pessoas. Porém, para convencer as pessoas, a dominação TEM QUE SER LEGÍTIMA. Encontrar formas de
convencer as pessoas que o melhor para ela e para todos é obedecer, pois não
dar para você ficar apontando o tempo todo uma arma obrigando as pessoas o
tempo todo a lhe obedecerem, é necessário convencê-las de alguma maneira, que a
melhor coisa para todos é realmente obedecer, submeter-se à aquele governo,
dominador ou líder.
As "ordens de ação da Dominação" segundo Max Weber são de TRÊS
TIPOS:
1)-DOMINAÇÃO TRADICIONAL: É aquela que se impõe pelos costumes arraigados
por gerações. Não se pensa
em uma outra forma de viver a não ser obedecendo a esta tradição recebida,
vivida, e mantida de forma inquestionável. Obedeço porque sempre foi assim: Eles mandam e
nós obedecemos. O certo é obedecer. Encontramos esta dominação nas Culturas indígenas,
na política, religião, governos, etc.
2)- DOMINAÇÃO RACIONAL (LEGAL):É aquela que se baseia na lei e estão
convencidos de que a lei deve ser cumprida já que é fruto de um consenso. Exemplo: Funcionário Públicos (Juízes,
promotores e executores da lei)aplicam a
lei independente de a quem estão aplicando (parentes, conhecidos e estranhos)pois está
convencido de que o correto e aplicar a lei e demais se submeterem a ela.
3)-DOMINAÇÃO CARISMÁTICA (não confundir com simpatia):Baseia-se na CRENÇA de que o líder tem
qualidades EXCEPCIONAIS, dons extraordinários. É um líder inspirado, que está imbuído na capacidade
de cumprir uma MISSÃO. Vai na frente desbravando, abrindo caminhos, enfrentando
obstáculos. Esclarecendo e mostrando caminhos, explicando como as coisas devem
ser. Passa confiança, inspiração, convicção, sendo extremamente persuasivo. Nem sempre é simpático do tipo que sai sorrindo e abraçando
todo mundo. O simpático não vai te nada em troca, o Carismático vai te pede
tudo: Fidelidade, negação de outras coisas em seu seguimento; pede que você der
o seu sangue pela causa, e que você unido a ele, vá a luta para atingir seus objetivos.
RESENHA SOBRE A ÉTICA PROTESTANTE E O
“ESPIRITO DO CAPITALISMO"
A
Ética Protestante e O Espirito do Capitalismo é
a obra mais famosa de Weber. Pulicada em 1905, essa obra é a compilação
de dois artigos independentes que foram escritos no ano anterior da sua
publicação, em 1904, enquanto o jovem Weber fazia uma viagem aos EUA(Max
Weber Biography, 2014). No livro, o autor tenta compreender o capitalismo moderno do
âmbito cultural religioso. Ou seja,
em suas análises, ele consegue estabelecer uma relação e suas influências entre a cultura
capitalista moderna e o puritanismo adotado pelas igrejas e seitas protestantes
dos séculos XVI e XVII(WEBER, 2007). Enquanto Weber coletava dados sobre a sua
região, Alemanha, ele percebeu uma característica interessante entre a posição
econômica das pessoas e as suas religiões. Ele descobriu que a maioria dos “homens de negócio”, os bem sucedidos,
eram protestantes. Em contrapartida, os que não eram tão sucedidos em
comparação, eram católicos. Além disso, as regiões que mais “desenvolveram”
culturalmente também eram concentradas em ambientes de maioria protestante.
Para delimitar até que ponto essa relação atingia, Weber realiza uma análise macro da Europa, que ele considera como a
mesma trajetória histórica que a Alemanha.O resultado foi o
mesmo:Regiões com predominância
protestante como Alemanha e Inglaterra tinham o capitalismo mais difundido e
“desenvolvido”. Enquanto isso, regiões de maioria católica como é o exemplo de
Portugal e Espanha, não eram tão “desenvolvidos”. Assim, ele percebe
que a reforma protestante não eliminou o controle da igreja sobre a vida
cotidiana, mas trouxe uma nova forma de controle, mais opressiva e
imposta(WEBER, 2007).
O “Espirito” do capitalismo
Para
tentar explicar essa relação,Weber define o que
seria o “espirito” do capitalismo que ele considera como uma espécie de ideias
e hábitos que favorecem uma procura racional individualista de ganho
econômico(WEBER, 2007). Para exemplificar de maneira mais
palpável possível, Weber busca um personagem famoso da época, Benjamim
Franklin, e mostra, através de suas frases como ele representa esse espírito:
“A preguiça anda tão devagar, que a pobreza facilmente a
alcança.”
“Cuidado com as pequenas despesas: uma fenda diminuta
pode fazer afundar um grande navio.”
“Cedo na cama, cedo no batente. Faz o homem saudável,
próspero e inteligente.”
“Você pode adiar, mas o tempo não posterga.”
Essas
frases de Franklin deixam evidente que o sistema capitalista
deixa os homens dominados pela busca de dinheiro(WEBER, 2007). Esse sistema, requer uma devoção para fazer dinheiro.
A profissão é vista como um dever e da necessidade de se
dedicar ao trabalho produtivo como um fim de si mesmo. Uma vocação para todo esse modo de vida(WEBER, 2007).
Vocação do capitalismo
e o puritanismo inglês
A
vocação que o capitalismo necessita, é semelhante a interpretação luterana de
vocação na Bíblia, que compõe o pensamento raiz do protestantismo ascético. Para
Lutero, vocação é a valorização da realização do dever nos afazeres seculares
como a mais elevada forma de atividade que o indivíduo pode exercer. Um de seus
seguidores pergunta na época a Lutero:
-O que preciso fazer para cumprir a Obra de Deus?
Lutero pergunta:
-Qual sua profissão?
O seguidor de Lutero:
-Sapateiro!
Lutero o aconselha:
-“Volte para sua oficina, der o melhor que você puder
para fazer o melhor sapato e cobre o preço justo.”
Ou
seja, o único modo de vida para Deus segundo este seguimento protestante, é no
desempenho das obrigações impostas pela sua posição no mundo(WEBER, 2007).
Essa interpretação, justifica o estilo de vida de produção, como algo aceitável
e conformado por essa vida de cumprimento do dever individual.
A religião "protestante-ascética" subdivide-se em:
1)-Calvinismo.
2)-Pietismo.
3)-Metodismo.
4)-As
seitas (baseadas nos movimentos batistas).
Alguns
dogmas Cristãos sofreram certas alterações no Protestantismo. Todas essas
formas protestantes acima tiveram um papel importante no desenvolvimento do
capitalismo, porém, o calvinismo destacou-se:
-No calvinismo, a predestinação,
dogma principal, que dizia que uma ínfima parcela dos homens serão "escolhidos
para a Graça da salvação,e que ninguém saberia quem seria, tornou
uma atitude individualista nas relações.
-Na Inglaterra,
o puritanismo, vertente do calvinismo, confere uma justificação para a vocação
luterana e para a busca de riqueza. Para o puritano, a
acumulação de riqueza é vista como algo positivo, diferente do catolicismo.
O tempo é dinheiro? Ou a sua busca desenfreada é desperdício do tempo?
O
tempo torna-se importante. Em “A mulher maravilha”, filme de super-heroína
estreado em 2017, mostra em uma conversa entre os protagonistas a importância
que o tempo tomou em nossa sociedade. O protagonista mostra para a heroína (que
vive em uma ilha sem contato com a sociedade) um relógio de pulso e explica que
ele diz a hora de dormir, quando acordar, comer. Então a heroína afirma: “não
acredito que você deixa uma coisa desse tamanho controlar a sua vida”. Essa
afirmação demonstra como o tempo, em uma sociedade capitalista, é uma das
coisas mais importantes e que o puritanismo inglês também acredita. Perder
tempo, para Calvino por exemplo, dormindo mais que o necessário para a saúde, é motivo de
condenação moral (tempo é dinheiro)! Nessa visão, a perda de oportunidades de enriquecer é um
conflito com a finalidade da vocação. Atividades
sem propósito racional ou como um meio de diversão, como o esporte, são
abomináveis. Assim, a sociedade torna-se uma grande fábrica de
produção como o filme, “tempos modernos” de Charles
Chaplin em 1936, onde o homem se
torna apenas uma ENGRENAGEM, e que a busca sempre é acumulação de riquezas. Enfim,
podemos determinar que a influência dos dogmas criados pelo Puritanismo
Protestante Calvinista favoreceu o
desenvolvimento da vida econômica do homem moderno. A aversão que a sociedade tinha sobre o acumulo de
riqueza e esses requisitos para uma sociedade capitalista foi alterando-se até
oferecer uma justificativa divina para esse tipo de ação (vejam no link abaixo uma
entrevista esclarecedora com o Sociólogo de esquerda
Jessié Souza, explicando um pouco este tema:https://www.youtube.com/watch?v=i3BKycmNVj0).
Pensar diferente é saudável e necessário no processo democrático!
|
(Sociólogo da esquerda Jessié Souza) |
Em suma, o capitalismo até o momento, é melhor sistema econômico, ou pelo menos mais eficiente! É adaptável às realidades, pragmaticamente falando, considerando o momento histórico em que vivemos. Por mais conservador que possa parecer essa afirmação, essa é a grande verdade! As mentes mais românticas e idealizadoras tendem a discordar, nada mais compreensível. Não precisamos e não devemos nos submeter a tudo a que nos impõem, não precisamos aceitar tudo de cabeça baixa, mas, por favor, sejamos mais racionais e críticos! É óbvio que um governo central com seis burocratas, ou alguns intelectuais dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar rumos eficientes a esses milhões de pessoas. Não tem cabimento! No Bonde da História prevalece sempre a razão, e assim caminha a humanidade, pois não acreditamos em cultura e nem em ideologia de escritório, ou seja, naquelas criadas em uma sentada ou canetada por pseudo iluminados, mas naquela testada na história da humanidade com tentativas de erros e acertos e naturalmente prevalecida, pois este tal Comunismo dito científico, de científico não tem absolutamente nada, pois tudo que é científico se caracteriza pela repetibilidade em laboratório, coisa que nenhum laboratório social Comunista mundo afora em suas tentativas de implantação o fez até agora, pois tudo descambou em ditaduras sanguinárias e desumanas de esquerda. "NÃO AO PENSAMENTO POLÍTICO ÚNICO E UNIFORME" que os esquerdistas e progressistas quiseram e querem nos impor. Somos
um dos maiores defensores do DIREITO AO CONTRADITÓRIO. O normal para quem
defende a democracia é ouvir as opiniões contrárias com tranquilidade, e
se houver oportunidade, contestá-las com argumentos racionais e respeitosos,
tornando o debate frutuoso.
No entanto, não é assim que a esquerda
faz, tendo sido ela que criou este clima de confronto AD AETERNUN sem querer
dar voz aos que pensam diferente deles. Como disse muito acertadamente
o ministro Guedes:"Sejam
responsáveis, pratiquem a verdadeira e autêntica democracia. Ou
democracia é só quando o seu lado ganha? Quando é o outro lado que ganha, com
dez meses você já chama seus correligionários para quebrar tudo na rua? Que
responsabilidade democrática é essa? Isso é estúpido, é burro, e não está à
altura da nossa tradição democrática que queremos construir e manter”. Discordar e pensar diferente, é um direito nosso,
uma via de mão dupla. Pretender que todos pensem igual, é no mínimo
prepotente. Não temos que mudar nossas convicções por imposição de
quem quer que seja. As convicções, as ações, e os sentimentos das pessoas não
são iguais. Como lutar contra a desigualdade se não queremos e não aceitamos as
diferenças? Politicamente, cada um de nós temos que tentar sempre encontrar nosso
próprio caminho, sem condenar o dos outros. Sentimos muito se lhes
decepcionamos, mas não seguimos cartilhas prontas de pseudo
intelectuais com ideologias de escritório fracassadas, como nos mostra o bonde da
história. Como você, nós temos o todo direito, e mais que isto,
temos o dever de colocar o que pensamos e acreditamos num espaço que é nosso.
Assim como não queremos impor, não aceitamos também, que venham nos
impor como devemos pensar. Se você não gosta e não compactua
com a esta forma de pensar e ver as coisas de forma diferente da sua, lhe
aconselhamos a ver e procurar o que lhe agrada em outras páginas, e
não mais neste blog, pois este
despretensioso blog não se enquadra nestes esquemas enlatados de pensamento
único, portanto, aqui jamais nos verá
nos comportando como papagaios e lacaios de ideologias de supermercado, não
precisamos disto, portanto caminheiro, caminhemos, pois é caminhando
que se faz Caminhada.“A diferença entre uma DITADURA REACIONÁRIA (de
reação) das DITADURAS REVOLUCIONÁRIAS (tipo Cubana), é que na primeira, os erros podem ser
corrigidos e desaparecem após o período ditatorial, já nas REVOLUCIONÁRIAS, os
erros se perpetuam...” (Olavo de
Carvalho)
CONCLUSÃO
O Brasil já ouviu e vai continuar ouvindo muitas verdades e, para alguns, isso é extremamente difícil. O atual caso brasileiro é único no mundo. É muito maior do que o Brexit, é algo inédito e gigante perto da eleição de Trump. Não tivemos o impacto de uma mudança radical, como a entrada em massa dos muçulmanos no Reino Unido. Não elegemos um bilionário numa eleição com dois partidos consolidados, como nos EUA. Elegeu-se um desconhecido e insignificante capitão do Exército, não muito simpático, sem dinheiro, sem televisão, e sem apoio de celebridades. Mostramos ao mundo a quintessência da democracia! Bolsonaro não baixou a cabeça! Peitou uma das maiores empresas de mídia do planeta, os artistas formadores de opinião, a elite acadêmica da esquerda, as milícias sociais, e a máquina Estatal do Stablishment! Todo o poder estabelecido convulsionava contra o candidato, numa tentativa desesperada de manter seus benefícios escusos. E, ainda assim, ele venceu! Gramsci, o principal ideólogo da esquerda, e idolatrado por Lula, disse: "Não tomem quartéis, tomem escolas. Não ataquem tanques, ataquem ideias". O filósofo Socialista esqueceu, porém, que o capitalismo evolui e, com sua evolução, deu vós ao povo que não passava de gado no pasto para políticos messiânicos, carismáticos e salvadores da Pátria se servirem deles. Hoje, a grande mídia não é mais o principal propagador de notícias! A escola não é mais o principal propagador de conhecimento! Com o advento da internet, podemos nos informar, podemos pesquisar e, principalmente, podemos nos expressar. Atentaram contra a vida do atual presidente, deixaram-no fora dos compromissos de campanha, o qual ficou nos corredores do hospital a andar de pijamas e pantufas, mesmo assim, o povo brasileiro o elegeu! Com a eleição de Bolsonaro, foi derrubado um plano de poder de três décadas, detentor de uma militância violenta, arrogante e muito bem aparelhada. A mudança veio, sem violência, sem pegar em armas e sem nenhuma intervenção no estado democrático de direito, mas tudo pela via legal e democrática do voto! Triste e lamentável para aqueles que não querem ver a beleza e importância deste momento histórico em nossa ainda jovem democracia. É preciso lembrar neste contexto, que partidos políticos são parte essencial do regime republicano tradicional e organizados com regras burocráticas e hierarquias, que parecem anacrônicas para uma opinião pública impaciente e dada a mudanças na velocidade das redes sociais. Movimentos costumam driblar a ordem estabelecida e invadir a cena com líderes que desafiam o status quo. O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, já foi filiado a quase uma dezena de siglas partidárias, mas nunca se identificou com qualquer uma delas! O sistema partidário brasileiro sempre pareceu uma formalidade incômoda, apesar de que o mesmo como deputado federal, representava um segmento específico do eleitorado que pouco se importava com o partido que ele estava, dando a ele sucessivos mandatos. O manifesto do Aliança pelo Brasil faz concessões ao liberalismo, mesmo não sendo liberal num sentido clássico. Estas foram as palavras de Bolsonaro em seu lançamento: “Estamos formando uma nova Aliança pelo Brasil. A Aliança por um país da liberdade, da prosperidade, da educação, da ética, da meritocracia, da transparência, do respeito às leis, da segurança e da igualdade para homens e mulheres no trabalho, na política e em todos os campos do desenvolvimento social.”O governo de Bolsonaro teve o Ministério da Fazenda mais brilhante e liberal da história do país, e está conseguiu avanços admiráveis na economia, num país acorrentado há décadas por um intervencionismo retrógrado, corrupto e suicida, mas o liberalismo é visto como ferramenta e não como um fim em si. Liberais “leais” são aceitos no movimento, mas a essência declarada da Aliança em seu manifesto é “o resgate de um país massacrado pela corrupção e pela degradação moral contra as boas práticas e os bons costumes” para aqueles “que clamam por uma nova ordem de referências éticas e morais”. Conservadores e liberais são naturalmente céticos ao poder e aos políticos, buscando se afastar de lideranças carismáticas, personalistas e centralizadoras, para criar, nas palavras de John Adams (1735-1826), "um sistema de leis e não de homens." O estado, para conservadores e liberais clássicos, é um mal necessário e não um norte moral e ético da nação. A direita liberal entende o governo como uma instituição humana e imperfeita, que deve ter poderes delimitados e minimamente necessários para a manutenção da ordem pública e do estado democrático de direito, e não um ente de razão iluminada e superior.
ATENÇÃO! Assistam esta
excelente entrevista a Olavo de Carvalho feita por Pedro Bial (no link abaixo)
para entender o atual momento brasileiro. Temos que pensar e agir a longo prazo, pensando nas "próximas
gerações" e não apenas na próxima
eleição!
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+ Comentário. Deixe o seu! + 33 Comentário. Deixe o seu!
Otimo!
excluiria a Raquel.
Excelente!
Ola! Você tem e-mail para dirimir dúvidas?
Obrigado!!!
Estou chegando à conclusão que eu sou Extrema-Direita.
Ótima lista e excelente analise sobre o tema...
Cheguei a conclusão que sou de centro direita, neoliberal ! Apoio o livre mercado e o estado mínimo !
Só uma questão: Muitos brasileiros citados são formadores de opinião, por isso não o veremos em livros, pois não produzem a nível acadêmico (Rachel Sharezad, Reinaldo Azevedo e outros)
Obrigado pelo texto, esclarecedor. Recomendo apenas dar uma limpada na lista de pensadores da direita brasileira. Danilo Gentil, Rachel Sherazade e Marcelo Madureira, por exemplo, não cabem em lista alguma de pensadores.
Lógico sabendo bem menos que o Beraká, que inclusive o texto é ótimo. Acrescento o Jordan Peterson, é talvez uma forma de entender esse assunto de modo menos complexo.
Prof.Tamires, foi isto que observei tmb. Não são pensadores. Seria bom ter pensadores de direita, o que implica acima de tudo ética e respeito ao individuo.
Ótimo texto!
Incluiria como pensador de direita o Professor Marco Antonio Villa, e excluiria Danilo Gentili
Cheguei ao blog após pesquisa sobre o tema escritores de direita. Sou de Mato Grosso de Sul e tenho uma pesquisa sobre um personagem polêmico e considerado persona "nom grata"a esquerda. A ascensão de Jair Bolsonaro ao poder ensejará uma guinada também na produção literária considerada de Direita. Biografias de personagens polêmicos poderão ser produzidas através da releitura de suas trajetórias. Importante, no entanto, que editoras possam estimular tal nicho de mercado.
Bom post, mas talvez seria ideal ser mais seletivo nos brasileiros. Olavo de carvalho não é um intelectual, att.
os cristaos tambem,sao em sua maioria de direita,pois essa e a unica visao politica q tem aguns principios respeitaveis e conservadores.
Eu acho que deveria ter mais textos assim,pras pessoas saberem o que é realmente a direita,sobre o que é ser um conservador e saber a diferença entre extrema direita e centro direita.
Só acho um equivoco, hoje em dia, considerar o Reinaldo Azevedo como de Direita;
Muito bom, um ótimo norte, para quem quer estudar sobre o pensamento d direita, obrigado.
Hoje não incluiria Raquel, Reinaldo e Villa.
Ótimo. Esclarecedor. Apenas retiraria da lista de brasileiros Danilo Gentilli,, Marco Antonio Villa, Raquel Sherazade e Reynaldo Azevedo, substituindo por Lenildo Tabosa Pessoa e Nicolas Boer.
Olavo de carvalho é mais intelectual do que qualquer um aqui no Brasil. ..
Parabenizo pelo texto. Um empurrão para quem quer começar a pensar e pesquisar sobre filosofia, sobre autores nacionais e estrangeiros. Como pensante, discordo de alguns nomes que foram locados como pensadores de direita, alguns são meros rostos de rádios e televisões, não acrescentam nada, defendem o que eles consideram bom para eles e suas classes. Usar de premissa em um argumento, defendendo aquilo que somente se afina e gosta, colocando-o como verdade plena, torna-se-a um monologo cansativo. Dialogar sem impor, apresentar teorias comprovadas ou não, pois para fundamentar, temos que ter a visão dos dois lados. O mundo filosófico Brasileiro calou-se, perdeu-se nas sombras esquerdista. Lamentavelmente.
Que aula !!!
SENSACIONAL...Obrigado!
Muito bom o texto. Sou marxista e procuro referências de bons autores de direita para minhas aulas. Quero que meus alunos entendam as diferenças entre os diversos tipos de direita e de esquerda.
A propósito, como você classificaria o governo Bolsonaro? Existem ministros liberais (Guedes), reacionários (Weintraub), da Nova direita (Salles) e um monte de militares.
Gostaria de saber sua opinião.
Só acho que alguns dos citados por você não são propriamente'intelectuais'. Olavo? Danilo? Reinaldo? Quem diz que a Terra pode ser plana não merece ser chamado de intelectual.
Ainda estou em busca de bons livros para entender os princípios da direita. Aceito sugestões.
Eu estou fazendo graduação em história e com a emergencias de discuções eu me senti carente em saber quem são as pessoas da direita e quantas direitas existem, muito difícil achar algo sucinto sem denegrir a imagem do pensamento político que é confundido constantemente, o seu blog, por favor, nunca tire essa página do ar pois quero usar em todas as minhas aulas para explicar o que é direita,esquerda, centro e etc...
Faltou falar de Frédéric Bastiat!
Baseado em quê vocês fizeram esta lista de brasileiros? Ali Kamel, de Direita? Mas é nunca!!!! Ele foi meu chefe quando era diretor do jornal O Globo. Sei do que estou falando. É melhor atualizarem esta lista. A Janaína Paschoal já falou em vídeo que é de esquerda; a Joice Hasselman é Centro; Kim Kataguiri? Isso é uma piada! E por fim... Vera Magalhães? De Direita? Tá. Conta outra...
Meu caro você precisa rapidamente reescrever seu artigo que é em grande parte excelente, mas quando chega nos brasileiros que você classifica como de Direita erra feio, e bota feio nisso! Além do mais você confunde pois parece que não sabe o que é ser um PENSADOR! Leia a definição:Pessoa que reflete sistematicamente sobre grandes questões (filosóficas, econômicas, sociais, etc.), sintetizando os seus aspectos principais e fornecendo novas perspectivas para a sua abordagem conceituação. E a tua seleção está totalmente furada no caso dos brasileiros!Parece piada colocar Vera Gagalhães como pensadora, no máximo ela é uma Dilma com o dobro de neurônios!A Joice é SOCIALISTA E TRAIDORA JUNTAMENTE COM O KIm KATAGUI RI
Fico contente de pessoas como você querer e tentar escrever algo sobre a ideologia conservadora e defender alguns conceitos porém o mesmo tem que reescrever seu artigo existem muitos erros de português , existem muitos estudiosos que o mesmo podia estudar mais sobre o conservadorismo como Burke , na atualidade Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino tem uma boa opinião sobre oque é ser conservador e os erros da esquerda no Brasil e no mundo .
Só se equivocou em alguns nomes, mas a definição do que é e o que defende a direita e a esquerda, foi a melhor que já vi.
Precisamos aprovar o #VotoImpressoJa , pois a hegemonia esquerdalha se perpetuou no poder atraves das eleições fraudadas e dos caciques donos de partidos que selecionam os candidatos possíveis que serão eleitos pelo sistema eleitoral controlado pelo STE e STF.
Assista ao vídeo com Bia Kicis denunciando o esquema eleitoral prostituído.
https://www.youtube.com/watch?v=2XS-yWWh7-Q
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