A partir dos anos 80,
a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema
de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas
como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente
infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou
menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de
“doutrinação” explícita.Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar
dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.
Não há espaço aqui para explicar a coisa toda, mas, em
resumidas contas, é o seguinte:
Todo idioma compõe-se
de uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica: o alfabeto, a
ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da
morfologia e da sintaxe, e de uma parte aberta, movente e fluida: o universo
inteiro dos significados, dos valores, das nuances e das intenções de discurso.
A primeira aprende-se
eminentemente por memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo
auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta
cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica e analítica e, last not
least (último não menos importante),pelo exercício das habilidades pessoais de
comunicação e expressão.
CONCLUSÃO LÓGICA:
Sem o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na
segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar.
É exatamente essa
inversão que o socioconstrutivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem
ativamente, e até criativamente, do “universo da cultura” antes de ter os
instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus pensamentos,
percepções e estados interiores.O socioconstrutivismo mistura a alfabetização
com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da
reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho,
negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio
suficiente da linguagem.
O produto dessa
monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado
sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de
articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o
jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio
razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase
fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e
incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura
de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem,
seja no que escrevem.
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Para um iniciante você se saiu bem. Porém reveja seu posicionamento em relação ao VIGOTSKI. Ele nunca foi Socioconstrutivista. Ok. Este é um termo que as más traduções americanizadas criaram ao longo da história brasileira para ele.
Eu tbm entendo que este termo não está bem colocado. Vygotsky foi um interacionista, um sócio interacionista disposto a provocar os termos teóricos de Piaget, que lutou pela interação social e a harmonia entre professores, alunos e saber.
Fato, o socioconstrutivismo é um câncer e deve ser extinto. Eu pergunto na escola qual metido é adotado.
A criança precisa decodificar antes de compreender textos .A decodificação é bem mais rápida e eficaz quando é feita de forma mecânica. Simples assim
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