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Se a minha identidade está oculta em Cristo Jesus (Col 3,3) – QUEM SOU EU ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 27 de abril de 2016 | 11:29





“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e a vossa essência  está escondida agora com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória. Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência, as quais vocês praticaram no passado, quando costumavam viver nelas. Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar. Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador...”(Colossenses 3,1-10).








CARTA ENCÍCLICA: REDEMPTOR HOMINIS

(DO SUMO PONTÍFICE : JOÃO PAULO II)

I. HERANÇA - No final do segundo Milénio




Estamos já, portanto, a aproximar-nos de tal data que — respeitando embora todas as correções devidas à exatidão cronológica — nos recordará e renovará em nós de uma maneira particular a consciência da verdade-chave da fé, expressa por São João nos inícios do seu Evangelho: « O Verbo fez-se carne e veio habitar entre nós »;e numa outra passagem « Deus, de facto, amou de tal modo o mundo, que lhe deu o Seu filho unigénito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna ».


Estamos também nós, de alguma maneira, no tempo de um novo Advento, que é tempo de expectativa. « Deus, depois de ter falado outrora aos nossos pais, muitas vezes e de muitos modos, pelos Profetas, falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho ... »,por meio do Filho-Verbo, que se fez homem e nasceu da Virgem Maria. Com este ato redentor a história do homem atingiu, no desígnio de amor de Deus, o seu vértice. Deus entrou na história da humanidade e, enquanto homem, tornou-se sujeito à mesma, um dos milhares de milhões e, ao mesmo tempo, Único! Deus, através da Encarnação, deu à vida humana aquela dimensão, que intentava dar ao homem já desde o seu primeiro início e deu-lha de maneira definitiva — daquele modo a Ele somente peculiar, segundo o seu eterno amor e a sua misericórdia, com toda a divina liberdade — e, simultaneamente, com aquela munificência, que, perante o pecado original e toda a história dos pecados da humanidade e perante os erros da inteligência, da vontade e do coração humano, nos dá azo a repetir com assombro as palavras da Sagrada Liturgia: « Ó ditosa culpa, que tal e tão grande Redentor mereceu ter ».


2. Primeiras palavras do novo Pontificado


A Cristo Redentor elevei os meus sentimentos e pensamentos a 16 de Outubro do ano passado, quando, após a eleição canónica, me foi feita a pergunta: « Aceitais? » E eu respondi então: « Com obediência de fé em Cristo, meu Senhor, e confiando na Mãe de Cristo e da Igreja, não obstante as muitas dificuldades, eu aceito ». Quero hoje dar a conhecer publicamente aquela minha resposta a todos, sem exceção alguma, tornando assim manifesto que está ligado com a verdade primeira e fundamental da Encarnação o ministério que, com a aceitação da eleição para Bispo de Roma e para Sucessor do Apóstolo Pedro, se tornou meu específico dever na sua mesma Cátedra.


Escolhi os mesmos nomes que havia escolhido o meu amadíssimo Predecessor João Paulo I. Efetivamente, quando a 26 de Agosto de 1978 ele declarou ao Sacro Colégio (dos Cardeais) que queria ser chamado João Paulo — um binómio deste género não tinha antecedentes na história do Papado — já então reconheci nisso um eloquente bom auspício da graça sobre o novo Pontificado. E dado que esse Pontificado durou apenas trinta e três dias, cabe-me a mim não somente continuá-lo, mas, de certo modo, retomá-lo desse mesmo ponto de partida. Isto precisamente é confirmado pela escolha, feita por mim, desses dois nomes. E ao escolhê-los assim, em seguida ao exemplo do meu venerável Predecessor, desejei como ele também eu exprimir o meu amor pela singular herança deixada à Igreja pelos Sumos Pontífices João XXIII e Paulo VI; e, ao mesmo tempo, manifestar a minha disponibilidade pessoal para a desenvolver com a ajuda de Deus.


Através destes dois nomes e dos dois pontificados, quero vincular-me a toda a tradição desta Sé Apostólica, com todos os Predecessores no espaço de tempo deste século vinte e dos séculos precedentes, ligando-me gradualmente, segundo as diversas épocas até às mais remotas, àquela linha da missão e do ministério que confere à Sé de Pedro um lugar absolutamente particular na Igreja. João XXIII e Paulo VI constituem uma etapa, à qual desejo referir-me diretamente, como a um limiar do qual é minha intenção, de algum modo juntamente com João Paulo I, prosseguir no sentido do futuro, deixando-me guiar por confiança ilimitada e pela obediência ao Espírito, que Cristo prometeu e enviou à sua Igreja. Ele, efetivamente dizia aos seus Apóstolos, na véspera da sua Paixão: « É melhor para vós que eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei ». « Quando vier o Consolador, que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, o Espírito da verdade que do Pai procede, ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho de Mim, porque estais comigo desde o princípio ».«Quando, porém, Ele vier, o Espírito da verdade, Ele guiar-vos-á para a verdade total, porque não falará por Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas vindouras ».


7. No Mistério de Cristo



Entretanto, se as vias a seguir, para as quais o Concílio do nosso século orientou a Igreja, vias que nos indicou na sua primeira Encíclica o saudoso Papa Paulo VI, permanecerão de modo perduradoiro exatamente as vias que nós todos devemos seguir, ao mesmo tempo nesta nova fase podemos justamente interrogar-nos: Como? De que maneira será conveniente prosseguir? O que será necessário fazer, para que este novo advento da Igreja, conjugado com o já iminente fim do segundo Milénio, nos aproxime d'Aquele que a Sagrada Escritura chama « Pai perpétuo », Pater futuri saeculi? . Esta é a pergunta fundamental que o novo Sumo Pontífice tem de pôr-se, desde o momento em que aceitou, em espírito de obediência de fé, o chamamento em conformidade com a ordem mais de uma vez dirigida a Pedro: « Apascenta os meus cordeiros »;o que quer dizer: « Sê pastor do meu rebanho »; e depois: « ... e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos ».


É precisamente aqui neste ponto, caríssimos Irmãos, Filhos e Filhas, que se impõe uma resposta fundamental e essencial, a saber: a única orientação do espírito, a única direção da inteligência, da vontade e do coração para nós é esta: na direcção de Cristo, Redentor do homem; na direção de Cristo, Redentor do mundo. Para Ele queremos olhar, porque só n'Ele, Filho de Deus, está a salvação, renovando a afirmação de Pedro: « Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens as palavras de vida eterna ».


Através da consciência da Igreja, tão desenvolvida pelo Concílio, através de todos os graus desta consciência, através de todos os campos de atividade onde a Igreja se afirma presente, se encontra e se consolida, devemos tender constantemente para Aquele « que é a Cabeça », para « Aquele de quem tudo provém e nós somos criados para Ele »,para Aquele que é, ao mesmo tempo, « o caminho e a verdade » e « a ressurreição e a vida »,para Aquele ao ver o Qual vemos o Pai, para Aquele, enfim, que devia ir, deixando-nos  — entende-se aqui a alusão à sua morte na Cruz e depois à sua Ascensão ao Céu — para que o Consolador viesse a nós e continue a vir constantemente como o Espírito da verdade. N'Ele estão « todos os tesouros da sabedoria e da ciência » e a Igreja é o seu Corpo. A Igreja « em Cristo é como que um sacramento, ou sinal, e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »;e disto é Ele a fonte! Ele mesmo! Ele o Redentor!


A Igreja não cessa de ouvir as suas palavras, continuamente as relê e reconstrói com a máxima devoção todos os pormenores da sua vida. Estas palavras são escutadas também pelos não cristãos. A vida de Cristo fala ao mesmo tempo também a muitos homens que ainda não se acham em condições de repetir com Pedro: « Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo ». Ele, Filho de Deus vivo, fala aos homens também como Homem: é a sua própria vida que fala, a sua humanidade, a sua fidelidade à verdade e o seu amor que a todos abraça. Fala, ainda, a sua morte na Cruz, isto é, a imperscrutável profundidade do seu sofrimento e do seu abandono. A Igreja não cessa nunca de reviver a sua morte na Cruz e a sua Ressurreição, que constituem o conteúdo da vida quotidiana da mesma Igreja. De fato, é por mandato do próprio Cristo, seu Mestre, que a Igreja celebra incessantemente a Eucaristia, encontrando nela « a fonte da vida e da santidade », o sinal eficaz da graça e da reconciliação com Deus e o penhor da vida eterna. A Igreja vive o seu mistério e nele vai haurir sem jamais se cansar, e busca continuamente as vias para tornar este mistério do seu Mestre e Senhor próximo do género humano: dos povos, das nações, das gerações que se sucedem e de cada um dos homens em particular, como se repetisse sempre, seguindo o exemplo do Apóstolo: « Tomei a resolução de não saber, entre vós, outra coisa, a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado ».A Igreja permanece na esfera do mistério da Redenção, que se tornou precisamente o princípio fundamental da sua vida e da sua missão.


Se alguém nos perguntar quem tu és,  o que responderias? Qual é o primeiro pensamento que vem em sua mente para se identificar?






O 'EU' ideal e o 'eu' real, que é a diferença entre aquilo que gostaríamos de ser, e aquilo que somos atualmente. Muitas vezes o tempo e as circunstâncias não permite que cheguemos ao nosso 'eu' ideal, mas isto não pode nos desanimar, não podemos menosprezar as nossas pequenas conquistas, nos desvencilhando dos rótulos.
 


É quase sempre muito difícil se autodefinir. Quem eu sou? Muitos timidamente respondem o que são profissionalmente, sou médico, advogado, professor, estudante. Mas a nossa verdadeira identidade está além daquilo que fazemos. Na realidade a nossa identidade determina aquilo que fazemos e não o contrário. Fazemos algo por que o que somos nos dá características para fazer.


Muito se fala sobre os temperamentos, e eles são importantes também na nossa personalidade, mas ainda assim não é isso que diz o que somos. Deus nos fez à sua imagem e semelhança (Gn 1,27), porém somos diferentes uns dos outros, no que se refere à nossa identidade.


O dicionário define identidade como: “Circunstância de um indivíduo ser aquele que diz ser ou aquele que outrem presume que ele seja.” Ou seja, diz que nós mesmos dizemos quem somos, ou o outro presume quem somos. Mas verdadeiramente, quem você é? Quem você é em Deus?Santa Teresinha dizia que: “Eu não aquilo que penso e os outros pensam de mim, mas sou aquilo que Deus pensa de mim...”



A maneira mais correta de saber quem somos é por meio da Palavra daquele que nos criou. A Bíblia tem uma definição de quem genuinamente somos. A nossa fé nos torna indivíduos diversificados, separados por Deus, para que cumpramos um propósito aqui na Terra. E importante se faz salientar que quando percebemos quem somos, qual o propósito de estarmos aqui, isso traz em nosso coração uma aceitação.


Aceitar a si mesmo é um modo que o Pai tem de trabalhar na nossa identidade, para que possamos entender que somos únicos, e que Deus nos trouxe aqui com tais características para realizar esta proeza que Ele nos deu como missão. Viemos ao mundo com um propósito, existe um alvo, um lugar onde devemos chegar. Se a sua fé está firmada em coisas materiais, na sua carreira profissional, ou na fama, você estará limitado a chegar somente aonde essas coisas podem o levar.



Se você é alguém por causa da sua roupa, quando você não estiver bem vestido, não será ninguém, ou quando a fama acabar, por ser algo transitório e instável, você também deixará de ser quem acredita que é. Somente quando somos alguém em Deus, temos uma verdadeira identidade, a identidade de Cristo, pois nos identificamos com Ele. O apóstolo Paulo dizia: “Porque eu, mediante a própria fé, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2,19-20)


Mas o que nos define e nos torna diferentes uns dos outros?



Quando  Deus  formou  o  homem,  Ele soprou  o  espírito  em suas narinas e assim ele passou a ser uma alva vivente. Podemos dizer portanto, de uma forma didática, que somos uma unidade em corpo de alma espiritual. Desta forma é esta alma espiritual que nos diferencia e nos dá identidade, uma vez que ela é única, pessoal e intransferível, formada através das experiências adquiridas, trazendo nela um pouco de nossa herança genética.



Porém quando o pecado entrou no mundo, ele deformou a alma do homem e o marcou tão profundamente que atingiu todas as gerações da terra. O pecado transformou a humanidade e a afastou do seu Criador. O pecado trouxe à natureza humana uma corrupção (Concupiscência) do projeto original de Deus para o homem e o deixou em farrapos emocionalmente e como não dizer psiquicamente de forma geral.
Porém  graças  a  Deus  pelo  nosso querido Jesus, que morreu por nós mesmo enquanto ainda éramos pecadores. Enquanto ainda éramos cheios de ódio. Enquanto ainda éramos, como a Palavra de Deus diz, filhos da ira:



“Ele   vos  vivificou,   estando   vós   mortos   nos   vossos   delitos  e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo, e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.” (Ef 2,1-7)



Ele não somente morreu por nós, mas nos vivificou. Nos deu uma nova vida. Ele nos deu a esperança de não mais estarmos sujeitos a este mundo, bem como sua forma deturpada de viver e ver a vida.


“Pois o amor de Cristo nos constrange,  porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo. Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5,14-17)



A pessoa que éramos antes de experimentarmos o amor misericordioso de Jesus e vivermos sob seu Senhorio, não era nossa verdadeira identidade, uma vez que fazia parte do tempo em que estávamos sujeitos ao domínio da carne. Porém após a nova vida em Cristo, nós passamos a ser nova criatura – tudo se fez novo. Passamos a experimentar vividamente dos princípios, dos valores, da visão de Deus a respeito da vida e nos tornamos a cada dia mais parecidos com Jesus, nos configurando a Ele, tendo os mesmos sentimentos de Cristo.


A nossa identidade em Deus é sermos semelhantes a seu filho Jesus.


Não somos mais deste mundo. O SENHOR trocou nossa cidadania. Nossa pátria não é mais terrena. Somos cidadãos dos céus. Nossa pátria é celestial. Nossos valores e pensamentos portanto vem do alto.



“Se,  pois,  fostes  ressuscitados  juntamente com Cristo,  buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” (Cl 3,1-4)



Pela redenção do homem operada por Cristo na Cruz, por toda a humanidade ferida pelo pecado, nós nos tornamos as verdadeiras pessoas que deveríamos ser e na medida que caminhamos segundo esta nova identidade mais nos encontramos a nós mesmos e mais emocionalmente seguros estamos em nossa verdadeira vida e identidade real.


Por acaso saberias dizer qual é a tua identidade espiritual?


Saberias responder o que Deus tem reservado para ti em Cristo Jesus? Saberias afirmar com segurança quem Deus espera que tu te tornes enquanto caminhas em sua presença?


Precisamos rejeitar com o auxílio da graça de Deus e na busca por uma vida santa, a nossa natureza caída para podermos  descobrir a nova vida que Deus tem pra nós. Tomemos o partido de Cristo, saiamos de cima do  muro e escolhamos de que lado devemos estar:


“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, mas espalha.” (Mt 12, 30)


Porém, se ainda temos uma visão embaçada  a respeito de quem Deus quer que sejamos nEle, provavelmente ainda devemos estar muito parecido com este mundo que passa. Muito parecidos ainda estamos com a velha criatura, pois quanto mais profundamente assumimos nossa identidade espiritual, mais claro se torna o caminho a trilhar na fé e mais firme serão nossos passos rumo à construção da nova vida em Cristo Jesus. A  nova  vida   em  Cristo  é  a vida de uma identidade espiritual conhecida e assumida.



Nada  nos  define  mais  nesta  vida  do  que como filhos de Deus, mas chegará o tempo em que o SENHOR nos mostrará um caminho ainda mais profundo:



“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos. Por isso o mundo não nos conhece; porque não conheceu a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.” (1 Jo 3, 1-3).



Ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele.Semelhantes a Ele, este é o alvo do todo discípulo de Jesus Cristo. Esta é a nossa verdadeira identidade.Todo aquele que  foi  chamado da  morte para a vida precisa se diferenciar dos demais por algumas características que a Moral Cristã milenar nos orienta:


1)- Não vive pecando constantemente e voluntariamente – antes ama a vontade de Deus mais que tudo.

2)- Não segue o conselho dos ímpios – antes ama e procura praticar a Palavra de Deus de todo o seu coração.

3)- Não fala mal de ninguém – antes ama a todos, procurando convergências e não divergências vãs.

4)- Não é indiferente a dor da humanidade – antes ama falar de Jesus e levando as pessoas a experimentar de seu amor incondicional.

5)- Não é aprisionado mais pelo anúncio do medo (Tá preparado?) – antes ama a Deus e é liberto ao sentir-se amado por Ele.

Conclusão:


Precisamos assumir nossa verdadeira identidade neste mundo. O mundo está debaixo de muita escuridão e somente os filhos da luz, as novas criaturas em Cristo, procurando ser semelhante a Ele a cada dia que podem orientar a humanidade a escolher melhor, viver melhor e morrer melhor.


“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado. Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem contra a alma; tendo o vosso procedimento correto entre os gentios, para que naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insensatos, como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai ao rei.” (1 Pe 2,9-17).




Em Deus, somos mais que vencedores, tudo podemos naquele que nos fortalece, somos herdeiros das promessas do Rei dos reis. Somos filhos de Deus. Ele supre todas as nossas necessidades. Devemos com o auxílio da graça ser santos como nosso Pai celestial é santo. Ele não faz acepção de pessoas, na fraqueza somos fortes, somos instrumentos em Suas mãos, somos corpo bem ajustado, totalmente ligado. E juntos formamos, fazemos parte da Igreja do Senhor, somos a Noiva tão aguardada. Seja grande ou pequeno Deus nos ama incondicionalmente. Se você é tímido ou extrovertido, seja você, prático, criativo, dotado para trabalhar com artes ou com tecnologia, além de tudo isso, você é alguém em Deus, e existe um lugar para você no seu grande Coração. Deus ama a diversidade. Ele não nos ama porque fazemos grandes coisas, mas nos ama incondicionalmente. Somos amados não pelo dinheiro, pelo status de uma profissão bem-sucedida, mas por sermos seus filhos, apesar de...



Fomos redimidos e justificados pelo sangue de Jesus, que morreu na cruz por nós. Somos dignos de vestir a capa, dignos do anel no dedo, de sentarmos à mesa do Rei, porque um alto preço foi pago na cruz do Calvário pela nossa vida. Mas muitas vezes por não sabermos quem realmente somos, vivemos das migalhas que as ilusões que este mundo tende a nos oferecer. Porém, ainda é tempo de reconhecer quem verdadeiramente somos, por meio daquele nos salvou, Jesus. Por isso, toda vez que alguém perguntar quem é você, responda:


“Eu sou filho amado, querido e desejado por Deus, vim ao mundo não como um intruso, e pela minha vontade, mas pela Vontade de Deus e com o propósito de fazer a vontade do Pai.”


Chegou o tempo do povo de Deus sair de suas cavernas emocionais e assumir sua identidade como cidadãos do Reino e brilhar neste mundo em trevas para que vejam a glória da liberdade dos filhos de Deus e queiram entregar-se integralmente a Ele.O inferno treme por isto, mas a humanidade anseia.

Assuma sua verdadeira identidade em Cristo!!! Sejamos a vós do Cristo Ressuscitado que passou pela Cruz e que quer comunicar seu Shalom ao mundo !!!


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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