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Conheça o que são as Pastorais, Movimentos Eclesiais, Comunidades Novas, Grupos e Serviços da Igreja Católica – Com qual você se identifica?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 25 de janeiro de 2020 | 22:39

(Responda dizendo: "Eis-me aqui Senhor Jesus")






“Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro”. (Rm 12, 4-5).




“Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum”. (1Cor 12, 4-7).




Lucas 10,1-3: “Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos...”















É a partir desta “convocação” que Jesus nos chama para sermos seus colaboradores. Homens e mulheres chamados por Jesus à vida da Igreja descobrem a beleza do Seu convite, o qual se dirige a todos sem exceção, desde jovens como Samuel, André e Timóteo a pessoas já na sua velhice, como Abraão, Isabel e seu esposo Zacarias. De um lado, o fascínio pela Sua Palavra, que se transforma em norma de vida em todos os setores da existência: amar a Deus e ao próximo, apaixonar-se pela Igreja, entrar numa comunidade de irmãos, participar da liturgia, identificar-se como cristãos onde quer que se encontrem. Como o bem tende a se difundir, todos os discípulos autênticos de Jesus Cristo são igualmente chamados à missão para sair de si mesmos e trabalhar pelo Reino de Deus. São palavras que caminham juntas, de tal forma que “discípulo” quer dizer “discípulo missionário”. Não faz parte de sua proposta de vida o acomodamento e a passividade, mas a audácia, a criatividade e o testemunho. O mesmo Senhor que chamou Seus discípulos enviou-os em missão (Cf. Lc 10,1-20). Cristo lhes oferece indicações precisas, cuja atualidade deve ser reconhecida em nosso tempo pelos cristãos de todos os estados de vida e condições sociais.São enviados! Não vivem apenas para defender suas próprias ideias, mas abraçaram com liberdade e coragem a tarefa de ser portadores de uma vida nova, descoberta no próprio Senhor. Não vivem para os próprios sentimentos ou segundo as emoções e humores de cada momento, mas se transformam em verdadeiros embaixadores.São ousados, a ponto de tomarem como próprias palavras exigentes como as pronunciadas por São Paulo, nascidas de profunda convicção: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). Onde quer que estejam possam dizer com o Apóstolo: “Trago em meu corpo as marcas de Jesus” (Gl 6, 17). Enviados preferencialmente de dois a dois! Para que o Senhor esteja sempre entre eles (Mt 18,20) e nesta comunhão, compartilham ideias e experiências, vitórias, fracassos e desafios próprios da missão, e assim, ajudam-se mutuamente, descobrem a luz que lhes vêm da caridade vivida, acolhem a correção fraterna, e partem novamente como Cordeiros no meio de lobos! Suas “armas” não são a agressividade e a desconfiança. Acreditar na “não violência ativa” é o desafio para sua presença na sociedade, a fim de se tornarem capazes de dialogar, acolher as diferenças entre as pessoas e tecerem novas relações, pouco a pouco, “fazendo a hora acontecer”, presentes em todos os setores da vida social e política, fazendo a diferença para melhor. Conheça agora os meios que a Igreja nos oferece para servir a Jesus no trabalho de sua vinha:













1) A Pastoral: é serviço, ação, trabalho desenvolvido pela Igreja. Não se resume em grupo de pessoas, mas em ação organizada e dirigida pela Diocese e Paróquia para “atender” determinada situação em uma realidade específica. Todos têm uma função, um carisma, um jeito de viver, porém, todos são importantes para que o Reino de Deus aconteça. Com as nossas virtudes e defeitos, estamos a caminho, na estrada, procurando a nossa conversão em Cristo.A finalidade da Igreja Católica é evangelizar, ou seja, difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos e nos livros sagrados. Para que a Igreja possa fazer essa divulgação do Santo Evangelho, precisa ter um plano organizado, um projeto de evangelização que é distribuído a vários grupos em diferentes setores. Esses setores são chamados “pastorais”. E as pessoas que trabalham nessas pastorais são chamadas “agentes pastorais” ou “agentes de pastoral”. Todos os membros das pastorais são voluntários.Existe a pastoral do dízimo, da saúde, da comunicação, do batismo, da liturgia, da catequese, carcerária e muitas outras. Em todas essas pastorais existem pessoas com formação para exercerem o trabalho que a elas correspondem. São coordenadas pela Diocese que promove regularmente cursos e encontros de formação, para que os “agentes de pastoral” possam trabalhar junto às comunidades com plena consciência do que estão fazendo e da finalidade do seu trabalho.







2)- Movimentos Eclesiais: os movimentos nascem e se formam num contexto externo à igreja local, mas atuam dentro da Paróquia. É uma ação dos leigos que pode envolver várias pastorais/serviços ao mesmo tempo. Estão mais ligados à vida pessoal dos participantes e, em geral, têm um caráter de espiritualidade e seguem um carisma próprio, envolvendo mais ou menos as mesmas pessoas que vivenciaram um encontro, um retiro ou uma catequese. Embora atuem nas paróquias, geralmente são regidos por estatutos próprios e possuem coordenações nacionais e internacionais. Têm uma espiritualidade acentuada e seguem um carisma próprio, ligado à inspiração do seu fundador, do qual participa quem vivenciou encontros, retiros, ou uma experiência de oração ou de vida junto aos mesmos. Como exemplos de movimentos citamos o Cursilho de Cristandade, a Renovação Carismática Católica (RCC), o Curso Intensivo Vivencial do Casamento (CIVC), o Apostolado da Oração, a Legião de Maria, os Focolares, as Equipes de Nossa Senhora, o Catecumenato, os Adoradores da Eucaristia, entre outros.





3)- Serviços: são trabalhos que visam oferecer uma assistência religiosa, espiritual, formativa ou social diante das necessidades de pessoas ou grupos. Portanto, promovem o encontro com Deus, a fraternidade, o fortalecimento espiritual e a vida humana. São serviços eclesiais: o Encontro de Noivos aos que se preparam para o Matrimônio; o Encontro de Pais e Padrinhos que se preparam para batizar; o Encontro de Legitimação Matrimonial para casais que ainda não receberam o Sacramento; a Escolinha Dominical para as crianças; o Encontro de Casais com Cristo (ECC); o Aconselhamento Familiar para famílias que precisam de orientação; obras assistenciais, cursos de conscientização, entre outros.






4)-Os Grupos: são formados por fiéis, que se reúnem de forma espontânea, porém sempre com a licença e orientação do Pároco ou vigário paroquial e tendo como base a oração e a escuta da Palavra.  Os grupos reúnem-se para orar, para promover a justiça e a paz, para visitar doentes, etc.  Quando um grupo cresce e amadurece, pode tornar-se uma Comunidade reconhecida pelo pároco (comunidade paroquial), pelo bispo (comunidade diocesana) ou até mesmo pelo Papa (comunidade católica).Exemplos: Comunidade Católica Shalom,Canção Nova, Obra de Maria, etc.






Obs.: Normalmente os representantes, responsáveis locais, ou coordenadores de grupos e movimentos, assim como das pastorais, são convidados a fazer parte os CPPs (Conselhos Pastorais paroquiais).







MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II AOS PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO DE ESTUDOS SOBRE OS MOVIMENTOS ECLESIAIS E AS NOVAS COMUNIDADES













Senhores Cardeais




Venerados Irmãos no Episcopado!





1. Viestes a Roma, provindos de países de todos os continentes, para refletir juntos sobre a vossa solicitude de Pastores para com os Movimentos eclesiais e as novas Comunidades. É a primeira vez que o Pontifício Conselho para os Leigos, em colaboração com as Congregações para a Doutrina da Fé e para os Bispos, reúne um grupo tão considerável e qualificado de Bispos para juntos examinarem realidades eclesiais, que não hesitei em definir «providenciais» (cf. Discurso no Encontro com os Movimentos eclesiais e as novas Comunidades, n. 7, em L'Osserv. Rom., ed. port. de 6/6/1998, pág. 1) devido aos seus estimulantes contributos oferecidos à vida do Povo de Deus. Agradeço-vos a presença e o empenho neste importante sector pastoral. Manifesto, além disso, aos promotores, ao Pontifício Conselho para os Leigos e às Congregações para a Doutrina da Fé e para os Bispos a minha viva satisfação por esta iniciativa de incontestável utilidade para a missão da Igreja no mundo contemporâneo. O Seminário que vos ocupou nestes dias inscreve-se de facto, felizmente, num projecto apostólico a mim muito querido, que brotou do meu encontro com os membros de mais de cinquenta destes Movimentos e Comunidades, ocorrido a 30 de Maio do ano passado na Praça de São Pedro. Estou certo de que os efeitos da vossa reflexão não deixarão de ser sentidos, contribuindo a fim de fazer com que aquele projecto e encontro dêem frutos ainda mais abundantes para o bem de toda a Igreja.





 2. O Decreto conciliar sobre o serviço pastoral dos Bispos assim indica o núcleo mesmo do ministério episcopal: «No exercício do seu múnus de ensinar, anunciem o Evangelho de Cristo aos homens, que é um dos principais deveres dos Bispos, chamando-os à fé com a fortaleza do Espírito ou confirmando-os na fé viva. Proponham-lhes na sua integridade o mistério de Cristo, isto é, aquelas verdades que não se podem ignorar sem ignorar o mesmo Cristo» (Christus Dominus, 12). O anseio de todo o Pastor de alcançar os homens e de falar ao seu coração, à sua inteligência, à sua liberdade, à sua sede de felicidade nasce do próprio anseio de Cristo pelo homem, da sua compaixão por aqueles que Ele comparava a um rebanho sem pastor (cf. Mc 6, 34 e Mt 9, 36) e faz eco do zelo apostólico de Paulo: «Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). No nosso tempo os desafios da nova evangelização apresentam-se não raro em termos dramáticos e impelem a Igreja, e em particular os seus Pastores, à busca de novas formas de anúncio e de acção missionária, mas conforme às necessidades da nossa época. Entre as tarefas pastorais hoje mais urgentes quereria indicar, em primeiro lugar, a atenção às comunidades em que é mais profunda a consciência da graça conexa com os sacramentos da iniciação cristã, da qual brota a vocação a ser testemunha do Evangelho em todos os âmbitos da vida. A dramaticidade do nosso tempo incentiva os crentes a uma essencialidade de experiência e de proposta cristã, nos encontros e nas amizades de cada dia, para um caminho de fé iluminado pela alegria da comunicação. Uma ulterior urgência pastoral que não se pode subestimar é constituída pela formação de comunidades cristãs, que sejam autênticos lugares de acolhimento para todos, na constante atenção às necessidades específicas de cada pessoa. Sem essas comunidades resulta sempre mais difícil crescer na fé e cai-se na tentação de reduzir à experiência fragmentária e ocasional precisamente aquela fé que, ao contrário, deveria vivificar a inteira experiência humana.





3. É neste contexto que se situa o tema do vosso Seminário sobre os Movimentos eclesiais. Se no dia 30 de Maio de 1998 na Praça de São Pedro, ao aludir ao florescimento de carismas e movimentos que se verificou na Igreja após o Concílio Vaticano II, falei de «um novo Pentecostes», quis com esta expressão reconhecer no desenvolvimento dos Movimentos e das novas Comunidades um motivo de esperança para a acção missionária da Igreja. De facto, por causa da secularização que em muitas almas enfraqueceu ou até mesmo extinguiu a fé e abriu o caminho a crenças irracionais, em muitas regiões do mundo Ela tem que enfrentar um ambiente semelhante ao das suas origens. Estou bem consciente de que os Movimentos e as novas Comunidades, como toda a obra que, embora sob o impulso divino, se desenvolve no interior da história humana, nestes anos não despertaram só considerações positivas. Como eu dizia a 30 de Maio de 1998, a sua «novidade inesperada e por vezes até explosiva [...] não deixou de suscitar interrogativos, dificuldades e tensões; às vezes comportou, por um lado, presunções e intemperanças e, por outro, não poucos preconceitos e reservas» (Ibid., n. 6). Mas, no testemunho comum por eles dado naquele dia à volta do Sucessor de Pedro e de numerosos Bispos, eu via e vejo o sobrevir de uma «etapa nova: a da maturidade eclesial», embora na plena consciência de que «isto não quer dizer que todos os problemas tenham sido resolvidos», uma vez que esta maturidade «é, antes, um desafio. Uma via a percorrer» (Ibidem). Este itinerário exige da parte dos movimentos uma comunhão sempre mais sólida com os Pastores que Deus escolheu e consagrou para reunir e santificar o seu povo no fulgor da fé, da esperança e da caridade, porque «nenhum carisma dispensa da referência e da submissão aos Pastores da Igreja» (Christifideles laici, 24). Portanto, o compromisso dos Movimentos é compartilhar, no âmbito da comunhão e missão das Igrejas locais, as suas riquezas carismáticas de modo humilde e generoso. Caríssimos Irmãos no Episcopado! A vós, a quem pertence a tarefa de discernir a autenticidade dos carismas para dispor o seu justo exercício no âmbito da Igreja, peço magnanimidade na paternidade e caridade clarividente (cf. 1 Cor 13, 4), para com estas realidades, porque qualquer obra dos homens necessita de tempo e paciência para a sua devida e indispensável purificação. Com palavras claras o Concílio Vaticano II escreve: «O juízo acerca da sua (dos carismas) autenticidade e do seu uso recto pertence àqueles que presidem na Igreja, aos quais compete de modo especial não extinguir o Espírito mas julgar tudo e conservar o que é bom (cf. 1 Ts 5, 12 e 19-21)» (Lumen gentium, 12), a fim de que todos os carismas cooperem, na sua diversidade e complementaridade, para o bem comum (cf. ibid., 30). Estou convicto, venerados Irmãos, de que a vossa disponibilidade atenta e cordial, graças também a oportunos encontros de oração, de reflexão e de amizade, tornará não só mais amável mas ainda mais exigente a vossa autoridade, mais eficazes e incisivas as vossas indicações, mais fecundo o ministério que vos foi confiado para a valorização dos carismas em ordem à «utilidade comum». Com efeito, é vossa primeira tarefa abrir os olhos do coração e da mente, para reconhecer as múltiplas formas da presença do Espírito na Igreja, as examinar e levar todas a unidade na verdade e na caridade.





4. No decurso dos encontros que tive com os Movimentos eclesiais e as novas Comunidades, ressaltei em várias ocasiões a íntima conexão entre a sua experiência e a realidade das Igrejas locais e da Igreja universal das quais são fruto e, ao mesmo tempo, expressão missionária. No ano passado, diante dos participantes no Congresso mundial dos Movimentos eclesiais, organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos, constatei publicamente «a sua disponibilidade para pôr as próprias energias ao serviço da Sé de Pedro e das Igrejas locais» (Mensagem ao Congresso mundial dos Movimentos eclesiais, n. 2, em L'Osserv. Rom., ed. port. de 6/6/1998, pág. 2). Com efeito, um dos frutos mais importantes gerados pelos movimentos é precisamente o de saber libertar em tantos fiéis leigos, homens e mulheres, adultos e jovens, um vivo impulso missionário, indispensável à Igreja que se prepara para cruzar o limiar do terceiro milénio. Este objectivo, porém, só se alcança lá onde eles «se inserem com humildade na vida das Igrejas locais e são acolhidos cordialmente por Bispos e sacerdotes nas estruturas diocesanas e paroquiais» (Redemptoris missio, 72). O que isto significa em termos concretos de apostolado e de acção pastoral? Foi esta, precisamente, uma das questões-chave do vosso Seminário. Como acolher este dom particular que o Espírito oferece à Igreja no nosso momento histórico? Como o acolher em todo o seu alcance, em toda a sua plenitude, em todo o dinamismo que lhe é próprio? Responder de modo adequado a esses interrogativos faz parte da vossa responsabilidade de Pastores. A vossa grande responsabilidade é não tornar vão o dom do Espírito mas, ao contrário, fazê-lo frutificar sempre mais no serviço ao inteiro Povo cristão.Faço votos de coração por que o vosso Seminário seja fonte de encorajamento e de inspiração para tantos Bispos no seu ministério pastoral. Maria, Esposa do Espírito Santo, vos ajude a escutar aquilo que hoje o Espírito diz à Igreja (cf. Ap 2, 7). Estou perto de vós com a minha solidariedade fraterna, acompanho-vos com a oração, enquanto de bom grado vos abençoo a vós e a quantos a Providência divina confiou aos vossos cuidados pastorais.




Vaticano, 18 de Junho de 1999.




PAPA JOÃO PAULO II




Copyright 1999 - Libreria Editrice Vaticana







Bento XVI sublinha o valor de movimentos e novas comunidades para a Igreja
















VATICANO, 31 Outubro de 2008 - Ao receber aos participantes na 12º Conferência de Irmandade Católica das Comunidades e Associações da Renovação Carismática, do Papa Bento XVI destacou o valor para a Igreja dos movimentos e novas comunidades, e alentou aos bispos às seguir acolhendo: "Como afirmei em outras ocasiões, disse o Papa, os movimentos eclesiásticos e as novas comunidades, florescidos depois do Concílio Vaticano II, constituem um dom singular do Senhor e um recurso inapreciável para a vida da Igreja. Terá que acolhê-los com confiança e valorizá-los em suas diversas contribuições para que sejam de utilidade para todos de forma ordenada e fecunda". Se referindo depois a um dos temas de reflexão da conferência, "Os carismas na vida da Igreja particular", o Santo Padre afirmou que: "O que narra o Novo Testamento sobre os carismas, que apareceram como sinais visíveis da vinda do Espírito Santo, não é um acontecimento histórico do passado, senão realidade sempre viva: é o mesmo Espírito divino, alma da Igreja o que atua nela em todas as épocas e estas obras delas, misteriosas e eficazes, manifestam-se em nosso tempo de forma providencial". O Santo Padre continuou destacando que: "Os movimentos e as novas comunidades são como irrupções do Espírito Santo na Igreja e a sociedade contemporâneas. Podemos afirmar que um dos elementos e dos aspectos positivos das Comunidades da Renovação Carismática Católica é o relevo que assumem nelas os carismas ou dons do Espírito Santo e seu mérito é ter lembrado sua atualidade na Igreja". Bento XVI lembrou a seguir que o Concílio Vaticano II mencionava em diversos documentos o tema das novas comunidades eclesiásticas e que também:"O Catecismo da Igreja Católica sublinha o valor e a importância dos novos carismas na Igreja, cuja autenticidade se garante por sua disponibilidade a submeter-se ao discernimento da autoridade eclesiástica. Precisamente porque há um florescimento prometedor de movimentos e comunidades eclesiásticas, é importante que os pastores exerçam com eles um discernimento prudente e sábio". O Sumo Pontífice destacou que: "Estão-se estudando modalidades oportunas para dar um reconhecimento pontifício aos novos movimentos e comunidades eclesiásticas e que não são poucos os que o receberam já; por isso, os pastores, sobre tudo os bispos, devem ter em conta este dado na hora de discernir oportunamente segundo sua competência".



O Papa assinalou finalmente que:





"A proteção da fidelidade à identidade católica e do caráter eclesiástico por parte de todas suas comunidades fará possível que dêem em todos os lugares testemunho vivo e ativo do profundo mistério da Igreja. Assim se promoverá também a capacidade das diversas comunidades para atrair a novos membros".






Fonte: ACI digital







Papa Francisco orienta ação de movimentos eclesiais e novas comunidades













“Vivacidade do carisma, respeito pela liberdade do outro e busca da comunhão são alguns dos fatores indicados por Francisco”






Participantes do 3ª Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades encontraram-se neste sábado, 22, com o Papa Francisco. O Santo Padre pediu a eles que preservem o frescor do carisma, saibam respeitar a liberdade dos outros e procurem a comunhão, fazendo tudo isso com um coração missionário.O tema do congresso foi “A alegria do Evangelho: uma alegria missionária”. A organização foi do Pontifício Conselho para os Leigos. No centro da atenção estiveram dois elementos que, segundo o Papa, são essenciais para a vida cristã: a conversão e a missão.“Sem uma autêntica conversão do coração e da mente não se anuncia o Evangelho, mas se não nos abrimos à missão não é possível a conversão e a fé se torna estéril”, disse o Papa.Ao dar algumas sugestões para o caminho desses movimentos e novas comunidades, o Santo Padre alertou sobre a tentação de “engaiolar” o Espírito Santo, contentando-se com as situações e se endurecendo em padrões reconfortantes, mas estéreis. Por isso é preciso sempre manter a vivacidade do carisma.“Em uma humanidade ferida, com sérios problemas de identidade e dificuldades de fazer escolhas, é preciso acolher e acompanhar os homens de hoje, disse o Papa, mas respeitando sua liberdade. Cada pessoa tem o seu tempo; um progresso moral ou espiritual conseguido com base na imaturidade da pessoa é um sucesso aparente, destinado ao fracasso. “A paciência é o único caminho para amar realmente e levar as pessoas a uma relação sincera com Deus”. E para que o mundo creia que Jesus é o Senhor, é preciso que veja a comunhão entre os cristãos, lembrou o Pontífice. No entanto, ele questionou como é possível evangelizar se o que as pessoas veem é divisão, rivalidade e o “terrorismo das fofocas”. Ele também explicou que a verdadeira comunhão não pode existir em um movimento ou em uma nova comunidade se não se integra à comunhão maior que é a Igreja. “Para alcançar a maturidade eclesial, então, mantenham, repito, o frescor do carisma, respeitam a liberdade das pessoas e procurem sempre a comunhão. Não se esqueçam, porém, que para atingir esse objetivo a conversão deve ser missionária”, concluiu o Pontífice.






Na 57ª ASSEMBLEIA GERAL - Novas Comunidades ganham documento referencial da CNBB






 
(Tudo para a Glória de Deus)










Dom João Inácio comenta texto elaborado pelos bispos nesta Assembleia Geral, e que tem como foco as Novas Comunidades!





A 57ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Maio de 2019, dedicou parte de seus trabalhos a um documento sobre as Novas Comunidades. Dom João Inácio Müller, bispo da Diocese de Lorena (SP), onde está localizada a Comunidade Canção Nova, não integra a Comissão de elaboração do texto, mas foi convidado pelo secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, para realizar observações e apontamentos sobre o tema.“O texto das novas comunidades e também dos movimentos eclesiais é um texto que há anos circula nos corredores, é levado à mesa de trabalhos da Assembleia, é analisado, mas nunca recebeu uma chancela oficial dos Bispos da CNBB”, contou o bispo. O documento é uma novidade e foi trabalhado nesta quarta-feira, 8. Segundo Dom João Inácio, o texto confirma que a primeira comunidade surgida no Brasil foi a Canção Nova e, posteriormente a Comunidade Shalom.O fato de as novas comunidades continuarem a surgir foi considerado pelo bispo como um sinal de benção, graça, presença e inspiração da Trindade Santa: “O Espírito Santo continua a suscitar em filhos e pessoas dóceis. Estes se tornam fundadores ou fundadoras de novas comunidades. Essas pessoas, sendo sensíveis, têm a coragem de dar a sua vida para responder a este sopro do Espírito Santo, que é um viés do evangelho”, observou Dom João Inácio, que alertou: “Porém, sempre que esta pessoa tenta não escutar o espírito, ao abrir uma comunidade ou movimento que é só dela e não inspirado por Deus, essa comunidade ou movimento não perdura”.





De acordo com Dom João Inácio, ainda hoje muitas novas comunidades não têm conseguido “sobreviver”:





“Tenho aqui na diocese de Lorena uma nova comunidade que surgiu e já não existe mais. Então percebemos que algumas iniciativas que as pessoas pensam terem sido inspiradas por Deus não são, não persistem”, comentou.





Alguns critérios são necessários para que a Igreja, na pessoa dos bispos, possa discernir se aquela experiência de vida, motivada pelo evangelho, é de fato algo inspirado pelo Espírito Santo, revelou Dom João Inácio.“Um dos critérios é a capacidade de carregar a Cruz, de suportar sofrimentos, críticas. A eclesialidade é outro critério muito importante. Mais um critério é a questão da missão, ela [novo movimento ou comunidade] precisa responder de alguma maneira ao aspecto da evangelização. Deve ter um viés sociocultural, uma inserção ou trabalho ligado aos mais pobres. Deve ser um instrumento ou um espaço que revele e restaure não só no espírito como também na carne do ser humano”, explicou o bispo. O novo documento foi estudado na Assembleia Geral da CNBB deste ano. Dom João Inácio conta que Dom Alberto Taveira, membro da comissão para elaboração do texto, explicou com maior amplitude o tema. “Ele é, entre nós bispos, o que tem maior consciência, por todo o tempo que ele acompanhou as novas comunidades e pela função que ele tem a nível de Igreja”, completou.De acordo com o bispo, após o documento ser encaminhado aos trabalhos de grupo, ele e Dom Aparecido fizeram inserções: “O texto será entregue à CNBB, para o contexto geral, para que seja dirimido, referendado e aprovado para experimento. Depois teremos um texto oficial e, em cima deste texto, iremos nos mover. Daqui a três ou quatro anos talvez precisemos retomar este texto para colher críticas e observações das novas comunidades”, concluiu Dom João Inácio.






Fonte: Canção Nova Noticias






Magistério e Apostolado dos leigos na Igreja Católica
















CIC §864: "Sendo Cristo enviado pelo Pai a fonte e a origem de todo apostolado da Igreja", é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto o dos ministros ordenados como o dos leigos, depende de sua união vital com Cristo. De acordo com as vocações, os apelos da época e os dons variados do Espírito Santo, o apostolado assume as formas mais diversas. Mas é sempre a caridade, haurida sobretudo na Eucaristia, "que e como que a alma de todo apostolado".






CIC §900: Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito.






CIC §2442:  Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos. A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos. Terá sempre em vista o bem comum e se conformará com a mensagem evangélica e com a doutrina da Igreja. Cabe aos fiéis leigos "animar as realidades temporais com um zelo cristão e comportar-se como artesãos da paz e da justiça".






Fonte: Catecismo da Igreja Católica




CONCLUSÃO:




Agora que você compreendeu as principais diferenças entre o papel das pastorais, movimentos eclesiais, Comunidades Novas e serviços da nossa Igreja, cabe refletir: aonde você se sente chamado por Deus a trabalhar em Sua vinha?





Mateus 20,1-5: “Pois o Reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. Ele combinou pagar-lhes um denário pelo dia e mandou-os para a sua vinha. “Por volta das noves hora da manhã, ele saiu e viu outros que estavam desocupados na praça, e lhes disse: ‘Vão também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo’. E eles foram...”







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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