Em razão dos 300 anos
do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no Rio Paraíba do
Sul, a ser comemorado em outubro de 2017, a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano, que teve início na quarta-feira,
12 de outubro de 2016. E em carta enviada aos bispos de todo o Brasil, a
presidência da CNBB considera a celebração dos 300 anos “uma grande ação de
graças” e recorda que todas as dioceses do país se preparam, desde 2014,
recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora, que percorre cidades e
periferias. Por ocasião da cerimônia oficial de lançamento do Ano Mariano, o
arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, comentou que o
período convida os brasileiros a voltarem o coração para Nossa Senhora. Será
“um ano para celebrar, para comemorar, para louvar a Deus, mas também para
reaprender com Nossa Senhora como seguir Jesus Cristo, como ser cristão hoje”,
enfatizou. O Arcebispo falou também sobre as expectativas para o Ano: “Nós
esperamos muito que o Ano Mariano possa ser de intensa evangelização com Maria,
contando com a sua proteção, seguindo os seus exemplos, mas sendo essa Igreja
em saída, essa Igreja misericordiosa, que a exemplo de Nossa Senhora vai ao
encontro dos irmãos para compartilhar a alegria do Evangelho de Jesus Cristo,
alegria da fé em Cristo”, disse. Dom Sergio encoraja a que o Ano
Mariano seja vivido intensamente por toda a Igreja no Brasil. “Que
este momento seja para a evangelização, para a missão, tendo presente o
exemplo, as lições que Nossa Senhora nos deixa, mas também recorrendo com
confiança a sua intercessão materna”, finalizou o bispo.
Acrescenta o Cardeal
D. Orani Tempesta:
Essa festa recorda-nos a presença
constante de Nossa Senhora na vida da Igreja, na vida do povo brasileiro e na
vida de cada um de nós. Não poderia ser diferente! Foi o próprio Cristo quem
lhe deu essa missão materna em relação a nós, seus discípulos amados.
Recordemo-nos da cena dramática no Calvário. Jesus diz à sua Mãe, indicando o
Discípulo Amado, que é cada um de nós, cada cristão, católico ou não: “Mulher,
eis o teu filho”! (Jo 19,26). Não foi ela quem escolheu ser nossa Mãe. Não! Foi
o Filho mesmo quem lhe deu a missão: “Eis o teu filho, os teus filhos, Virgem Maria!
Tu és a Mulher do Gênesis, inimiga da serpente; tu és a Mãe dos viventes, a
verdadeira Eva”! Fidelíssima à vontade do Senhor, como sempre foi, a Virgem
vela por todos os cristãos; até por aqueles que não lhe têm amor e veneração,
chegando mesmo a difamá-la! Mãe dos discípulos do Senhor Jesus, Mãe da Igreja,
Virgem Maria! Foi esta maternidade tão amorosa, fecunda e providente que o povo
brasileiro experimentou às margens do rio Paraíba do Sul, quando a imagem
enegrecida da Imaculada apareceu nas redes dos pescadores. É esta maternidade
que nós experimentamos continuamente em nossa vida. Quem de nós não tem uma
história para contar a respeito da presença da Virgem no nosso caminho? “Filho,
eis a tua Mãe”! (Jo 19,27).
Com
esta Solenidade principal da Igreja no Brasil, dos santos, já que a Senhora
Aparecida é a nossa Padroeira, iniciamos, a nível nacional, o Ano Santo
Mariano. Na Mensagem à Igreja Católica no Brasil, a Presidência da CNBB assim
se expressou: “Como no episódio da pesca
milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela
experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho,
receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil
a sua própria Mãe”. Tendo
acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se
missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma
lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do
trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade
do amor”. (Papa Francisco). A celebração dos 300 anos é uma grande ação de
graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a
visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e
periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do
coração misericordioso de Deus. O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer
ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf.
Jo 2,5). Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar
intensamente desse Ano Mariano”. Vamos
celebrar com grande entusiasmo este Ano especial. Tenhamos presente que Jesus
não nos nega nada; e concede-nos de modo particular tudo o que lhe pedimos
através de sua Mãe. Hoje, a Mãe de Jesus e nossa continua a nos dizer: “Fazei
tudo o que Ele vos disser”. Foram as últimas palavras de Nossa Senhora
registradas no Evangelho. E não poderiam ter sido melhores. Recorramos, hoje, a
Nossa Senhora Aparecida, pedindo-lhe que nos ensine o caminho da esperança.Em mensagem publicada
ontem em seu site, a CNBB sublinha que este Ano Mariano é “para celebrar, fazer
memória e agradecer...Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos
Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso.
Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do
que poderiam esperar: ‘Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe’”, recorda a
presidência da entidade.Por isso, os Bispos convidam “todas as famílias e comunidades” a “participar intensamente desse Ano Mariano”.O Ano Mariano
vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria
em fazer tudo o que Ele disser”, segue o texto:
Veja a mensagem da
CNBB na íntegra:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos
300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas
do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro
de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os
nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito
maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”.
Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se
missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma
lição sobre a missão da Igreja no mundo:
“O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas
na criatividade do amor” (Papa Francisco).A celebração dos 300 anos é uma
grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam,
recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre
cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os
prediletos do coração misericordioso de Deus.O Ano Mariano vai, certamente,
fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o
que Ele disser (cf. Jo 2,5).Todas as famílias e comunidades são convidadas a
participar intensamente desse Ano Mariano.A companhia e a proteção maternal
de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos,
missionárias e missionários de Cristo! (SP-CNBB)
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo
de S. Salvador Bahia-BA
Vice-Presidente
da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo
Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral
da CNBB
Rezemos portanto,
diante de nossa Padroeira:
“Não cesseis, ó Virgem Aparecida,
pela vossa mesma presença, de manifestar nesta terra que o Amor é mais forte
que a morte, mais poderoso que o pecado! Não cesseis de mostrar-nos Deus, que
amou tanto o mundo, a ponto de entregar o seu Filho Único, para que nenhum de
nós pereça, mas tenha a vida eterna! Amém!
São João Paulo II, Dedicação da
Basílica Nacional de Aparecida, 4/7/1980
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