Veio João Batista e veio o
Filho do Homem, e quando se manifestaram ao mundo, multiplicaram-se as
opiniões. Este diz uma coisa, aquele diz outra, começa a polêmica, dividem-se
as opiniões, e a Paz se rompe com rapidez e facilidade pela discordância de
opiniões e pontos de vistas sobre um mesmo problema ou realidade. Isto de certa
forma é natural e faz parte da vida, pois cada um enxerga o mundo segundo a
posição de sua cadeira e de suas convicções pessoais. Se é de esquerda é um
esquerdopata, ou mortadela. Se é de direita é um coxinha, se não quer ser
nenhuma das duas coisas é um alienado que gosta de ficar em cima do muro.Mudar
de posição é conveniente para poder ver o mundo com os olhos dos outros, sem
necessariamente mudar suas convicções para simplesmente tornar-se simpático e
agradar a todos, pois como vemos na passagem acima, nem João e nem Cristo
conseguiram agradar a todos. É conhecida a velha história do velho, seu neto e o
jumentinho de montaria. O avô bem mais velho e cansado é constrangido pela
crítica dos passantes apiedados de seu netinho a pé. O velho avô troca de lugar
com seu neto, onde agora as críticas se voltam para o neto, pois onde já se viu
tamanha indelicadeza, um pobre velho a pé enquanto uma criança saudável está
montada confortavelmente? O velho coloca seu neto também sobre o jumentinho, ai
a coisa piorou, pois os defensores dos animais esbravejam com tamanha crueldade
com aquele pobre animal a suportar o peso daqueles dois irresponsáveis, que
tentando agradar a todos tomam a decisão final de ficarem a pé, e apenas
puxando o animal na longa viagem, o que também não deixou de gerar críticas e
julgamentos, chamando-os de burros, pois como podem ter um animal a disposição
e ficarem a pé?...
Moral da história:
É difícil viver ao sabor das opiniões. Se
você come e bebe, ou deixa de beber, se é de esquerda, direita, ou nenhuma das
coisas, será sempre a partir de
convicções pessoais. Jesus e sua palavra revelada é a própria sabedoria e
critérios que nos ajudam a tomar a decisão acertada, não pela simples
diversidade de opiniões, e sim pela sensibilidade e respeito fraterno pelas
convicções do outro.Mantenho minhas convicções, mas adapto-me às convicções do
outro respeitando-o, e às vezes até me faço de fraco, para conquistar os fracos
para Cristo:
“Porque,
sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E
fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão
debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão
debaixo da lei.Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não
estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os
que estão sem lei.Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu
faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele...”(1
Coríntios 9,19-23)
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