“Disse-lhes outra vez: A
paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós...”
(João 20,21)
O homem contemporâneo busca a paz, fecha-se em
altos muros para não a perder, faz caminhadas pela paz, movimentos em vista
dela. A palavra PAZ talvez seja hoje uma das mais faladas. Com certeza, ela
expressa a realidade mais buscada pelo homem do nosso tempo. No entanto, ele
nunca esteve tão em guerra como agora: o ódio se alastra, a violência se
multiplica, o homem morre, vítima de si mesmo e do seu pecado.
“É aí que se manifesta o desígnio de Deus
para a nossa vocação. Em um mundo marcado pelo pecado, ‘que errou bastante
acerca do conhecimento de Deus, onde reinam tantos males, o ocultismo, a não
conservação da pureza nem na vida nem no matrimônio, a impureza, o adultério,
sangue, crime, roubo, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio,
perseguição dos bons, esquecimento da gratidão, impureza das almas, inversão
sexual, desordens no casamento, despudor e etc, e ainda se diz em paz’ (Sb
14,22-26); o Senhor nos chama a sermos anunciadores da sua paz (Is 52), a
vivermos e proclamarmos a sua Paz. A levarmos com a nossa vida, com a nossa
palavra e com o nosso testemunho, o Shalom de Deus aos corações; a sermos
instrumentos de reconciliação do mundo com Deus; a anunciarmos com todo o nosso
coração, com todas as nossas forças a salvação de Jesus Cristo e o seu
Evangelho” (RVSh, 359)
“Quando o Senhor nos deu o nome SHALOM, não
tínhamos a dimensão do que Ele nos queria falar. Foi no decorrer da caminhada,
na vivência da nossa fé, na correspondência ao chamado que nos fazia, que Ele
foi mansamente desenhando em nós, e nos dando a graça de compreender toda a
grandeza da nossa vocação” (RVSh, 354).
“O Senhor nos tinha confiado uma missão que
estava contida no nosso nome: a de sermos discípulos e ministros da paz. Para o
povo judeu, a palavra Shalom não era uma simples saudação, mas uma verdadeira
intenção de comunicar ao outro toda sorte de bens espirituais e físicos, a
felicidade perfeita que viria com a era messiânica. Em última instância, Shalom
significava para o judeu o estado de graça que viria com a chegada do Messias
ou, em outras palavras, a verdadeira salvação. Jesus, assim, é o próprio Shalom
do Pai, Ele vem nos dar a perfeita felicidade, a salvação. Como Shalom, temos a
missão de levar essa paz aos homens, a paz da reconciliação com Deus, a paz da
conversão, do voltar-se para Jesus, de reconhecê-lo como Salvador e Senhor da
humanidade, único caminho da verdadeira paz, da verdadeira justiça (o
Evangelho), do verdadeiro amor.”(RVSh, 356).
Paz para nós é sinônimo de conversão, de vida
nova em Cristo. Não é, portanto, somente uma conquista do homem, uma ausência
de guerra ou a implantação de uma “justiça humana” sobre a terra. A paz é fruto
da presença do Cristo Ressuscitado em nosso meio. Como aos apóstolos (cf. Jo
20,19-21), Ele nos comunica a salvação e nos ensina a anunciá-la e ministrá-la
aos homens do nosso tempo. Enquanto os homens procurarem a sua paz e a sua
salvação em si próprios; enquanto acharem que podem resolver os problemas do
mundo por si mesmos; enquanto pensarem que podem instalar uma paz social e
política e assim trazer a felicidade geral ao mundo, sem a conversão dos
corações a Jesus; sem conhecê-lo como a solução, a salvação para todo o homem e
para a humanidade, longe eles estarão da paz, do Shalom que Deus quer instaurar
na face da terra” (RVSh, 357).
E isso torna-se cada vez mais claro no mundo de
hoje, basta olharmos ao nosso redor. A Comunidade Católica Shalom, impulsionada
pelo Espírito Santo e diariamente alimentada pela oração, sente brotar em seu
seio o ardente apelo de Deus para que seja saciada a sede do seu povo. Cada
irmão que livremente se consagra a Deus na nossa Comunidade, sabe que entregou
a sua vida em vista dessa causa, da implantação da verdadeira Paz nos corações
e no mundo. O Senhor nos constitui, assim, como soldados que, incansavelmente,
lutarão pela paz através do anúncio, da doação de suas vidas e do testemunho
coerente do Evangelho. (Reconquistando palmo a palmo os espaços perdidos para o
inimigo de Deus). “Para instaurar a Paz nos corações e no mundo
o Senhor nos chama a anunciar Jesus Cristo e a formar autênticos filhos de
Deus” (RVSh, 360).
A evangelização, o anúncio do Querigma, são
essenciais para que o homem conheça e encontre a Deus.
Contudo, entendemos que
Deus pede mais de nós, Ele quer não só que evangelizemos, mas que formemos os
seus filhos. Por isso, não basta para nós que as pessoas sejam alcançadas pela
graça de Deus, é preciso que sejam também acompanhadas, formadas para a
santidade, para uma fé madura e coerente. No entanto, tal missão só se cumpre quando
encarnamos em vossa vida a Paz. “Para proclamarmos a paz, temos acima de
tudo que vivê-la, tê-la em nosso coração” (RVSh, 361). É na vida de
oração, no caminho sincero de conversão, de renúncia de si, de mergulho no
Espírito Santo que vamos, passo a passo, nos deixando transformar pelo Senhor,
sendo pacificados para, assim, transbordarmos essa paz para os homens. Deixando-nos
possuir por Jesus Cristo, podemos possuir em nós a Paz e, assim, sermos
presença de Paz para o homem do nosso tempo.“É preciso reconciliar o coração do homem com
o próprio homem, reconciliar o coração do homem com a natureza e com as coisas.
Somente pelo poder do Espírito Santo isto pode ser realizado. É necessário
ensinar os homens a orar, a se voltarem para o Senhor. É necessário estabelecer
o amor de Deus nos lares, nas famílias, nos relacionamentos, nas profissões, na
sociedade, no mundo! É necessário estabelecer a paz, mas tudo isto só acontece
quando recebemos Jesus no coração. ‘Homem, converte-te ao Senhor Jesus e
encontrarás a Paz que tanto buscas!’” (RVSh, 367). Reconciliar e construir a paz. Esta é a missão que
recebem. Hoje, o que mais faz falta é a paz: refazer os pedaços da vida,
reconstruir as relações quebradas entre as pessoas, restabelecendo a inteireza
pessoal e comunitária. As pessoas que lutam pela paz são declaradas felizes e
são chamadas filhos e filhas de Deus (Mt 5,9).
A experiência da ressurreição
Jesus se faz presente na comunidade. Mesmo as
portas fechadas não podem impedir que ele esteja no meio dos que n’Ele
acreditam. Até hoje é assim. Quando estamos reunidos, mesmo com todas as portas
fechadas, Jesus está no meio de nós. E até hoje, a primeira palavra de Jesus é
e será sempre: “A paz esteja com vocês!” Ele mostrou os sinais da paixão nas
mãos e no lado. O ressuscitado é o crucificado que passou pela cruz e nos
comunica sua paz. O Jesus que está conosco na comunidade não é simplesmente um
Jesus glorioso que não tem mais nada em comum com nossa vida. Mas é o mesmo
Jesus que viveu nesta terra, e traz as marcas da sua paixão. As marcas da
paixão estão também hoje na humanidade que sofre. É nas pessoas que não ficam
indiferente as dores do mundo, e que lutam pela vida, pelo estabelecimento da verdadeira
paz , e não se deixam abater e desistir diante dos desafios, que Jesus
ressuscita e se faz presente no meio de nós.
João 20,21: O envio: “Como o Pai
me enviou, eu envio vocês!”
É deste Jesus, ao mesmo tempo crucificado e
ressuscitado, que recebemos a missão, a mesma que ele recebeu do Pai. E ele
repete: “A paz esteja com vocês!” Esta dupla repetição acentua a importância da
paz. Construir a paz faz parte da nossa missão. Paz significa muito mais do que
só a simples ausência de guerra e conflitos. Significa construir uma
convivência humana harmoniosa, baseada no evangelho, e onde as pessoas possam gozar daquela verdadeira liberdade dos filhos de
Deus, que não se confunde com libertinagem. Esta foi a missão de Jesus, e é
também a nossa missão. Numa palavra, é criar a comunidade a exemplo da
comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
João 20,22: Jesus comunica o dom
do Espírito
Jesus soprou e disse: “Recebei o Espírito Santo.” É
só mesmo com a ajuda do Espírito de Jesus que seremos capazes de realizar a
missão que ele nos dá. Por isto que na vocação Shalom, para esta vivência
precisamos viver sobre a primazia da Graça, e para isto precisamos entender o
contexto do escrito Joanino, pois para as comunidades do Discípulo Amado,
Páscoa (ressurreição) e Pentecostes (efusão do Espírito) são a mesma coisa.
Tudo acontece no mesmo momento.
João 20,23: Jesus comunica o
poder de perdoar os pecados
Aqui tratando a questão de forma comunitária, não
se trata apenas do Perdão Sacramental (Concedido apenas aos apóstolos).O ponto
central da missão de paz está na reconciliação, na tentativa de superar as
barreiras que nos separam: “Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados serão
perdoados e aqueles a quem retiverem serão retidos!” Este poder de reconciliar
e de perdoar é dado também à comunidade. No Evangelho de Mateus, é dado de
forma privilegiada a Pedro (Mt 16,19). Aqui se percebe a enorme
responsabilidade da comunidade em exercitar a reconciliação interna, não
deixando o sol se por sobre a nossa ira, mas também uma comunidade que se faz
ponte de reconciliação entre Deus e os homens. O texto deixa claro que uma
comunidade sem perdão nem reconciliação já não é mais uma Comunidade cristã,
mas um grupo, ou um aglomerado de pessoas indiferentes umas às outras, talvez
até um clube, onde só busco meus direitos de sócio, perde-se a dimensão da esponsalidade
missionária, realizada na gratuidade, dando de graça aquilo que de graça
recebemos.
João 20,24-29: A dúvida de Tomé - "Felizes, BEM AVENTURADOS, os que não viram e creram!"
Tomé, um dos doze, não estava presente. E ele não
crê no testemunho dos outros. Tomé é exigente: quer colocar o dedo nas feridas
da mão e do pé de Jesus. Quer ver para poder crer. Não é que ele queria ver
milagre para poder crer. Não! Tomé queria ver os sinais nas mãos e no lado. Ele
não crê num Jesus glorioso, desligado do Jesus bem humano que sofreu na cruz.
Sinal de que havia pessoas que não aceitavam a encarnação (2Jo 7; 1Jo 4,2-3;
2,22). A dúvida de Tomé também deixa transparecer como era difícil crer na
ressurreição, a grande novidade revolucionária.O texto começa dizendo: “Uma
semana depois”. Tomé foi capaz de sustentar sua opinião durante uma semana
inteira. Cabeçudo mesmo! Graças a Deus, para nós! Novamente, durante a reunião
da comunidade, eles têm a experiência profunda da presença de Jesus
ressuscitado no meio deles, tocam e experimentam o xoque da ressurreição. E
novamente recebem a missão de paz: “A paz esteja com vocês!” O que chama a
atenção é a bondade de Jesus. Ele a princípio não se apresenta logo criticando a
incredulidade de Tomé, mas aceita o desafio e diz: “Tomé, venha cá colocar seu
dedo nas feridas!”. Jesus confirma a convicção de Tomé, que era a convicção de
fé das comunidades do Discípulo Amado, a saber: o ressuscitado glorioso é o
crucificado que passou pela cruz. É neste Cristo que Tomé acredita, e nós
também. Com ele digamos: “Meu Senhor e meu Deus!” Esta entrega de Tomé é a
atitude ideal da fé. E Jesus completa com a mensagem final: “Você acreditou
porque viu. Felizes os que não viram e, no entanto, creram!” Com esta frase,
Jesus declara felizes a todos nós que estamos nesta condição: sem termos visto
acreditamos que o Jesus ressurreto que está no nosso meio é o mesmo que passou
pela cruz morrendo por nós.
Alargando o Shalom: A construção
da paz
O primeiro encontro entre Jesus ressuscitado e seus
discípulos é marcado pela saudação feita por ele: “A paz esteja com vocês!” Por
duas vezes Jesus deseja a paz a seus amigos. Esta saudação é muito comum
entre os judeus e na Bíblia. Ela aparece quando surge um mensageiro da parte de
Deus (Jz 6,23; Tb 12,17). Logo em seguida, Jesus os envia em missão, soprando
sobre eles o Espírito. Paz, Missão e no poder do Espírito! Os três estão
juntos. Afinal, construir a paz é a missão dos discípulos e das discípulas de
Jesus (Mt 10,13; Lc 10,5). O Reino de Deus, pregado e realizado por Jesus e
continuado pelas comunidades animadas pelo Espírito, manifesta-se na paz (Lc
1,79; 2,14). O Evangelho de João mostra que esta paz, para ser verdadeira, deve
ser a paz trazida por Jesus (Jo 14,27).
Uma paz diferente da paz construída
pelo Império Romano para aquele tempo, e hoje como diz profeticamente o nosso
fundador Moyses:
“É aí que se manifesta o desígnio de Deus
para a nossa vocação. Em um mundo marcado pelo pecado, ‘que errou bastante
acerca do conhecimento de Deus, onde reinam tantos males, o ocultismo, a não
conservação da pureza nem na vida nem no matrimônio, a impureza, o adultério,
sangue, crime, roubo, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio,
perseguição dos bons, esquecimento da gratidão, impureza das almas, inversão
sexual, desordens no casamento, despudor e etc, e ainda se diz em paz’ (Sb
14,22-26); o Senhor nos chama a sermos anunciadores da sua paz (Is 52), a
vivermos e proclamarmos a sua Paz. A levarmos com a nossa vida, com a nossa
palavra e com o nosso testemunho, o Shalom de Deus aos corações; a sermos
instrumentos de reconciliação do mundo com Deus; a anunciarmos com todo o nosso
coração, com todas as nossas forças a salvação de Jesus Cristo e o seu
Evangelho” (RVSh, 359)
Paz, na Bíblia (em hebraico é Shalom) é uma palavra
muito rica, significando uma série de atitudes e desejos do ser humano.
Paz
significa integridade da pessoa diante de Deus e dos outros. Por isso mesmo, a
proposta de paz trazida por Jesus também é sinal de “espada” (Mt 10,34), ou
seja, de luta e perseguições para as comunidades. O próprio Jesus faz este
alerta sobre as tribulações promovidas pelo Império tentando matar a paz de
Deus (Jo 16,33). É preciso confiar, lutar, trabalhar e perseverar no Espírito
para que um dia a paz de Deus triunfe. Neste dia, “amor e verdade se encontram,
justiça e paz se abraçam” (Sl 85,11). Então, como ensina Paulo, “o Reino será
justiça, paz e alegria como fruto do Espírito Santo” (Rm 14,17), e “Deus será
tudo em todos” (1Cor 15,28).A fim de correspondermos ao
chamado divino de sermos discípulos e ministros da Paz, o Senhor nos concede o
caminho da CONTEMPLAÇÃO, da UNIDADE e da EVANGELIZAÇÃO. (ECCSH, Preâmbulo parte
II). Somos uma Comunidade
Católica reconhecida pela Igreja como "Comunidades Novas". Servirmos
a Igreja por meio de uma consagração de vida. Temos como fim último a
evangelização e a formação de filhos de Deus. Somos chamados a SER, no interior
da Igreja, discípulos e ministros da Paz; a acolher, viver e anunciar ao mundo
a Paz que é o próprio Jesus (cf. Ef 2,14). Nascida no meio dos
jovens, a Comunidade surgiu de um ardente desejo de evangelizar os jovens mais
afastados de Deus. Transformamos uma lanchonete em um meio de atração dos
jovens a Deus.A Comunidade Católica Shalom é formada por homens e mulheres que
se doam a Deus.Vocação esta que pode ser vivenciada de duas formas que se
complementam: a Comunidade de Vida, Comunidade de Aliança e Obra de
Evangelização na vivência do Carisma de paz.
Aspectos Gerais da Espiritualidade Shalom:
-Amor incondicional por Jesus Cristo, segundo o modelo de vida fraterna proposto por São Francisco de Assis;
-Vida de oração segundo o caminho de Santa Teresa
D'Ávila;
-O espírito da Renovação Carismática Católica e o uso dos carismas do
Espírito Santo a serviço da Igreja;
-Amor filial à Virgem Maria, Rainha da Paz.
-Forte
apelo a uma profunda vida de oração;
-Vida de louvor, Amor fraterno, Evangelho, Apostolado.
-União da vida contemplativa e ativa;
-Exercício do amor fraterno segundo o modelo de unidade e caridade da Trindade.
-Opção
radical pelo Evangelho e a vivência de seus conselhos;
-Amor sincero à Igreja e
um desejo real de servir no apostolado e na vida missionária.
A CONTEMPLAÇÃO
“A amizade com Deus é o âmago da nossa vocação. Decidir-se pela amizade divina e crescer nesta amizade é o segredo da vida...” (Escritos Carta à Comunidade, 55).
“Contemplação que se configura como amizade e intimidade com Deus em um caminho de oração pessoal e comunitária. Contemplação que nos faz experimentar o Amor e nos concede o dom do Amor Esponsal (base da nossa espiritualidade), esta chama viva que inflama e purifica o coração capacitando-o a aderir incondicionalmente e com vigor à bem-aventurada vontade do Pai.”(Escritos Carta à Comunidade, 53)
A UNIDADE:
“Como é bom e agradável os irmãos viverem unidos...” (Salmo 132,1-2)
O ponto central da
unidade é ser reflexo da Trindade, pois as três pessoas se dão em amor,
tornando a vivência dessa unidade algo sobrenatural, pois não adianta querer
viver isso contando unicamente com minhas
forças. É vivê-la na carne, que com a graça de Deus, nos capacita a amar não
apenas os que gosto, mas, também, amar o não amável, aquele que ninguém ama, ou
tenho dificuldade de amar.
“No nosso Carisma, a Paz recebida pela contemplação do Ressuscitado que
passou pela Cruz é acolhida na vida comunitária por meio da vivência da
Unidade. (Escritos Carta à Comunidade, 93).
“Muito importa reconhecermos a beleza da Comunidade que torna visível o Carisma. A Comunidade é um dom. Ela é bela e nós somos profundamente gratos a ela, pois através dela Deus tanto nos presenteou. Ela possui limites, que são os nossos, pois nossa humanidade, com suas virtudes e limites, compõe a Comunidade. O amor pela Comunidade e o zelo pelo Carisma que ela manifesta são fontes de Unidade...” (Escritos Carta à Comunidade, 104).
De que forma podemos zelar pela Unidade?
1)- Acreditar e ter Zelo
pelo carisma, bem como nas autoridades legitimamente constituídas.
2)- Não sendo engrenagem
estranha (Do contra), e envenando ao redor(Vomitar para cima para suas
autoridades, jamais para os lados, ou para baixo, pois o diálogo é o novo nome
da caridade.
3)- Cobrindo (sem encobrir)
as fraquezas dos irmãos (Janela de Johari).
4)- Amando os não amáveis.
5)- Sendo o feliz
Terceiro.
6)- Experimentando o
suave cansaço que a outros descansam.
A Evangelização
“No campo da evangelização, recordo aos irmãos da Comunidade Católica Shalom que ela nasceu com esta missão. Para nós, evangelizar não é uma questão de opção. Foi para isso que Deus nos gerou.Por isso a evangelização torna-se para nós uma necessidade vital, um feliz imperativo.A evangelização é constituída e indutora do nosso Carisma. Isto significa que quando evangelizamos com alegria, ousadia e criatividade estamos sendo nós mesmos e, ao mesmo tempo, crescemos na graça própria do Carisma que nos foi concedido...”(Escritos Carta à Comunidade, 146 e 147).
“Pouco a pouco, fui descobrindo o segredo da felicidade e da paz. Eu não
as encontrei em um caminho de busca de auto-realização. Ou seja, em uma vida
vivida em vista de mim mesmo, onde os outros entram na medida em que são úteis
aos meus planos e projetos de felicidade. [...] A felicidade e a paz eu as
encontrei na medida em que me esquecia de mim mesmo e, sem reservas, doava-me a
Deus e aos outros. Este doar-se não pode ser calculado, ou mensurado segundo as
minhas medidas e meus limites. Ele deve ser sem medidas como sem medidas é o
Amor com o qual eu fui amado.” (Escritos Carta à Comunidade, 95).
Só no Céu teremos nosso verdadeiro descanso!
Temos diversos Ministérios no uso dos carismas da
Espírito Santo, dentre eles:
Promoção Humana,
Música, Teatro, Dança,
Livraria,
Liturgia,
Lanchonete,
Formação,
Grupo de
Oração, Pastoreio,
Projeto Família,
Projeto Criança,
Acolhimento,
Intercessão
E precisamos de sua ajuda para Evangelizar cada vez mais pessoas, que tal
juntar-se a nós !!! Venha fazer esta experiência !!!
Shalom !!!
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