Pelo
menos cinquenta pessoas morreram
nesta terça-feira, entre elas vários combatentes jihadistas, após os bombardeios da coalizão
internacional liderada pelos
Estados Unidos na Síria, disse o diretor do Observatório Sírio de Direitos
Humanos, Rami Abderrahman.
Até
o momento, a coalizão militar não divulgou um balanço oficial das operações.
Abderrahman afirmou que os ataques atingiram bases do Estado Islâmico (EI) nas
províncias de Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka e Aleppo.
Finalmente o mundo
ocidental, liderado pelos Estados Unidos, resolveu reagir à barbárie do Estado
Islâmico. O assunto foi debatido no “Liberdade de Expressão” na rádio CBN hoje,
e o ranço antiamericano de nossos intelectuais ficou claro, especialmente na fala
de Carlos Heitor Cony. Para o escritor, os americanos usam o subterfúgio de que
defendem o “mundo livre”, mas defendem apenas seus interesses e querem
controlar o mundo. Ó, céus!
Vai ver foi por isso que, após serem atacados pelo Japão em Pearl
Harbor, entrarem na guerra e derrotarem os japoneses, devolveram o país ao seu
povo, com ajuda de reconstrução e auxílio na criação de uma nova Constituição
mais livre. Ou vai ver foi por isso que fizeram o mesmo com a Alemanha,
garantindo que o lado ocidental prosperasse em liberdade, enquanto o lado
oriental vivia sob o terror socialista.
O antiamericanismo é a doença infantil de nossos
intelectuais
É uma patologia. Para essa turma, que nunca
perdoou os ianques pela vitória na Guerra Fria, não haveria o terrorismo
islâmico não fosse o governo americano. Eles acham que aquela
barbárie toda de degolar “infiéis” é apenas uma reação ao Tio Sam. Tadinhos!
Não conseguem explicar porque os curdos também são perseguidos e esmagados como
baratas.
Infelizmente,
é a imagem que muitos americanos mesmo passam ao mundo em seus filmes e séries.
Estou vendo “Homeland”, justamente sobre o terrorismo. E lá está, também, a
ideia de que malvados americanos sedentos por lucros acabam causando a
reação terrorista do outro lado. É uma grande inversão.
Ignora que foram os militares americanos que salvaram o mundo do comunismo, do nazismo, e agora precisam fazer o mesmo com o
terrorismo islâmico.
A
postura de xerife é mais um fardo pela liderança natural do que qualquer outra
coisa. Vivemos sob a Pax Americana, como antes já tivemos a Pax Romana ou
a Pax
Britânica. O líder do mundo livre tem, sim, um papel de “polícia” a
executar, e o perigo maior é quando tal liderança é pusilânime, relativista e
ela mesma antiamericana, como no caso de Obama. Ben Shapiro, emBullies, resume a questão do ponto
de vista dos americanos:
Se você acha que os Estados Unidos não devem desempenhar um papel
de liderança no mundo, você não é um patriota. É simples assim. Patriotismo não
exige que você acredite que a história americana está livre de erros. Isso
seria leviano e sem sentido. Ele exige, no entanto, que você reconheça que a
ideologia fundadora dos Estados Unidos é a melhor ideologia de governo na
história da humanidade, que os militares dos Estados Unidos têm sido a grande
força de luta pela liberdade na história do mundo, que não é preciso pedir
desculpas pela América, mas lutar por ela.
Por que o capitalismo venceu?
O
capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de
exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com
sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de
Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para
mudar a sociedade.A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada
de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho.
O
que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o trabalhador
e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um
depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever
poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas.A
visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical,
sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo
socialista.
Mas
é um equívoco concluir que a derrocada do socialismo seja a prova de que o
capitalismo é inteiramente bom. O capitalismo é a expressão do egoísmo,
da voracidade humana, da ganância. O ser humano é isso, com raras exceções.
O
capitalismo é forte porque é instintivo. O socialismo foi um sonho maravilhoso,
uma realidade inventada que tinha como objetivo criar uma sociedade melhor. O capitalismo não é uma teoria. Ele nasceu da
necessidade real da sociedade e dos instintos do ser humano. Por isso ele é
invencível.A força que torna o capitalismo invencível vem dessa origem natural
indiscutível. Agora mesmo, enquanto falamos, há milhões de pessoas inventando
maneiras novas de ganhar dinheiro. É óbvio que um governo central com seis
burocratas dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar rumos a esses
milhões de pessoas. Não tem cabimento.
Aqueles que acham que se o Estado Islâmico for simplesmente deixado em
paz não irá partir para o terror contra o Ocidente vivem em outra galáxia, não
entenderam nada. Deveriam ler urgentemente Choque de
Civilizações, de Samuel Huntington.
O lado
de lá está recrutando gente alienada do lado de cá, sedenta por sangue, por
destruição niilista. Não se combate isso com uma conversa durante o chá das
cinco, e sim com força e determinação.
Diria que a reação ocidental começou tarde, isso sim!!!
O crescimento dos fanáticos teve boa ajuda na
covardia americana sob a fraca liderança de Obama.
Espero que não seja tarde demais…
Rodrigo Constantino - Veja
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