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(Uma religião que prega mais o ódio que o amor, não pode ser plenamente verdadeira) |
Não queremos com este despretencioso artigo, de forma alguma, provocar uma guerra Santa, até mesmo porque a Igreja Católica respeita e promove a liberdade e Tolerância Religiosa. Mas provavelmente, algo
que confunde a muitos é o fato de que em algumas traduções da Bíblia para o
idioma Árabe, Deus, no original da Bíblia em Hebraico: Elohiym, ter sido
traduzido para Allah (Alá).Esse também, é o argumento preferido dos proselitistas do Islã
(Islamismo) para procurar fazer acreditar que os muçulmanos, os Judeus e os
Cristãos adoram o mesmo Deus. Mas, veremos a seguir que não adoram! As incompatibilidades e desarmonias
entre o Alá do Alcorão e o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo são tantas que
tornam a Bíblia e o Alcorão completamente opostos entre si.
Vejamos as evidências proféticas e
contraditórias velho testamentárias:
“Portanto o mesmo Senhor vos dará
um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu
nome Emanuel.” (Isaías 7,14)
“Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías
9,6).
O Alcorão afirma o oposto:
“Sabei que Deus é Uno.
Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence
tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” (Alcorão, Surata 4, 171).
É inegável que os
adeptos do Alcorão do Islã não adoram o Deus da Bíblia, o que fica mais do que
evidente também pelo fato de os muçulmanos serem um dos mais ativos e cruéis
perseguidores de Cristãos em toda a História, e isto sem falar no ódio,
expresso em ações, que nutrem pelos Judeus.
E Jesus era Judeu como está escrito:
“Respondeu-lhes Jesus: Se Deus
fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim
de mim mesmo, mas ele me enviou.” João 8,42
“Vós adorais o que não conheceis;
nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.” João 4,22
O oposto é afirmado pelo Alcorão:
“Ó fiéis, não tomeis por amigos
os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os
tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.”
Alcorão, Surata 5, 51
A
discussão em torno da origem do nome Alá, Allah (em Árabe transliterado: Allāh) parece ser interminável!
Porém, ainda que no
idioma árabe Allah possa significar Deus, este não é o principal problema. O principal problema se encontra no Alcorão, onde o falso profeta Maomé
(em árabe transliterado: Muhammad ou Mohammed, que significa: digno de ser
louvado) descreve uma suposta divindade a qual nada, absolutamente nada, tem a
ver com as revelações que Deus faz de si próprio nas Escrituras Sagradas, a
Bíblia.E isto já pôde ser
visto no início deste artigo, quando confrontamos trechos da Bíblia Velho testamentária,
com trechos do Alcorão do Islamismo.Deus não pode se
contradizer, logo, o Alcorão, que descreve uma suposta divindade completamente
diferente e antagônica ao Verdadeiro Deus, não pode ser (e não é) um corpo de
escritos que esteja se referindo ao Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. O Allah
de Maomé não é, portanto, o Deus da Bíblia! Segundo o Alcorão de
Maomé (ou Corão, do árabe: al-qur’ān, que significa: a recitação), Deus nunca
teve um Filho. E, como já visto, Maomé pregava que Cristãos e Muçulmanos não
poderiam ser postos em harmonia de amizade.
O trecho a seguir, do Alcorão, é outro absolutamente
incompatível e desarmônico com a Bíblia:
“São blasfemos aqueles que dizem:
Deus é o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o mínimo poder para
impedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua
mãe e todos os que estão na terra? Só a Deus pertence o reino dos céus e da
terra, e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque é
Onipotente.” Alcorão, 5ª Surata, 17
“Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias, que se chama o Cristo;
quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou,
eu que falo contigo.” João 4,25-26
A Bíblia afirma a divindade do Messias Jesus:
“Portanto o mesmo Senhor vos dará
um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu
nome Emanuel (Deus Conosco)” - Isaías 7,14.
“Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai
da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9,6).
O oposto afirma o Alcorão:
“O Messias, filho de Maria, não é
mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiro que o precederam; e sua mãe
era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos
e observa como se desviam.” Alcorão, 5ª Surata,75
O Alcorão afirma que Jesus não foi crucificado verdadeiramente,
mas uma simulação, e que não morreu:
“E por dizerem: Matamos o
Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na
realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado.
E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem
conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é
que não o mataram.” Alcorão, 4ª Surata,157
Porém, a afirmação da Crucificação e morte de Jesus é
contundente pelos quatro evangelistas:
“Então o crucificaram, e
repartiram entre si as vestes dele, lançando sortes sobre elas para ver o que
cada um levaria. E era a hora terceira quando o crucificaram.” Marcos 15,24-25
Atos 13,26-31: “Irmãos, filhos da estirpe de
Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a nós é enviada a palavra desta
salvação. Pois, os que habitam em Jerusalém e as suas autoridades, porquanto
não conheceram a este Jesus, condenando-o, cumpriram as mesmas palavras dos
profetas que se ouvem ler todos os sábados. E, se bem que não achassem nele
nenhuma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse morto. Quando haviam
cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, o
puseram na sepultura; mas Deus o ressuscitou dentre os mortos; e ele foi visto
durante muitos dias por aqueles que com ele subiram da Galiléia a Jerusalém, os
quais agora são suas testemunhas para com o povo.”
“E voltei-me para ver quem falava
comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros
um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura
do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã
branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés,
semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como
a voz de muitas águas. Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca
saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando
resplandece na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs
sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e o
que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho
as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1,12-18
A Bíblia revela a Trindade de Deus. O Alcorão nega a
Trindade de Deus Pai, Filho e Espírito Santo!
“Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os
céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele;
e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo.” Mateus 3,16-17
O oposto afirma o Alcorão:
“São blasfemos aqueles que dizem:
Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus
Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará
os incrédulos entre eles.” Alcorão, 5ª Surata,173
Todas
as Religiões do Paganismo prometem Sexo após a Morte, inclusive o Islamismo, com
seu Alcorão. A Bíblia afirma que não haverá necessidade de sexo na Eternidade"
Marcos 12,25: “Porquanto, ao ressuscitarem dos
mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; pelo contrário, são como os
anjos nos céus.”
O oposto afirma o Alcorão:
“Todavia, os tementes estarão em
lugar seguro, entre jardins e mananciais, vestir-se-ão de tafetá e brocado,
recostados frente a frente, assim será!
E os casaremos com huris (mulheres formosas) de maravilhosos olhos” (Alcorão,
44ª Surata, 51,52,53,54)
Os Muçulmanos ainda esperam um “messias” a quem chamam de
Mahdi:
Há uma concordância
entre os estudiosos das Escrituras, a Bíblia, de que o povo árabe é descendente
de Ismael, o filho de Abraão com a escrava egípcia Agar.Porém, diferentemente
do que afirmam os muçulmanos,as escrituras VELHO TESTAMENTÁRIAS afirmam que o
Messias jamais poderia vir da descendência de Ismael, pois o Messias prometido
por Deus, Jesus, o qual já veio, morreu, ressuscitou e voltará para julgar as
nações, veio da descendência de Isaque.
Deus prometeu que o Messias viria da descendência de
Isaque, filho da promessa:
“Deus, porém, disse a Abraão: Não
pareça isso duro aos teus olhos por causa do moço e por causa da tua serva; em
tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua
descendência.” Gênesis 21,12
CUMPRIMENTO DA PROFECIA:
“Livro da genealogia
de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão:A Abraão nasceu
Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó nasceram Judá e seus irmãos; a Judá
nasceram, de Tamar, Farés e Zará; a Farés nasceu Esrom; a Esrom nasceu Arão; a
Arão nasceu Aminadabe; a Aminadabe nasceu Nasom; a Nasom nasceu Salmom; a
Salmom nasceu, de Raabe, Booz; a Booz nasceu, de Rute, Obede; a Obede nasceu
Jessé; e a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora mulher de
Urias; a Salomão nasceu Roboão; a Roboão nasceu Abias; a nasceu Abias nasceu
Asafe; a Asafe nasceu Josafá; a Josafá nasceu Jorão; a Jorão Ozias; a Ozias
nasceu Joatão; a Joatão nasceu Acaz; a Acaz nasceu Ezequias; a Ezequias nasceu
Manassés; a Manassés nasceu Amom; a Amom nasceu Josias; a Josias nasceram
Jeconias e seus irmãos, no tempo da deportação para Babilônia. Depois da
deportação para Babilônia nasceu a Jeconias, Salatiel; a Salatiel nasceu
Zorobabel; a Zorobabel nasceu Abiúde; a Abiúde nasceu Eliaquim; a Eliaquim
nasceu Azor; a Azor nasceu Sadoque; a Sadoque nasceu Aquim; a Aquim nasceu
Eliúde; a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu Jacó; e a
Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo.” (Mateus
1,1-16).
“Quem é o mentiroso,
senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?(Messias). Esse mesmo é o
anticristo, esse que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também
não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. Portanto, o que
desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde
o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai.” (1 João 2,22-24)
Portanto,"o
Alcorão, SEGUNDO A BÍBLIA, é um livro ANTICRISTO", ou
seja, aquele que nega a messianidade de Jesus:
O verdadeiro e único Cristo (Messias)!
Resposta
Cristã à afirmação Islâmica de que "Maomé foi profetizado na Bíblia"
(!?):
O islamismo e o
cristianismo são as duas religiões de maior porte no mundo atual. Ambas são as
que mais se dedicam a missões. Suas crenças são semelhantes em muitos aspectos.
São monoteístas, foram fundados por indivíduos específicos em contextos
definidos e historicamente verificáveis, são universais, crêem na existência de
anjos, no céu e no inferno, numa ressurreição futura e que Deus se manifesta ao
homem por meio de uma revelação. Todavia é inegável,existem também diferenças óbvias entre
elas, particularmente em relação à pessoa de Jesus, o caminho da salvação e a
escritura ou escrituras de fé: Estas diferenças
abrangem as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Portanto, Islamismo e
Cristianismo não podem ser verdadeiros e falsos ao mesmo tempo, pois uma
realidade não pode ser e não ser ao mesmo tempo.Toda religião que se
iniciou depois do cristianismo tenta mostrar que é compatível com a Bíblia,
esforçando-se para demonstrar que a Bíblia se refere a seu fundador ou fé(1).Assim sendo, não é
surpresa descobrir que os muçulmanos também afirmem que seu fundador foi
profetizado no Antigo e Novo Testamentos. Embora o islamismo não seja o único a
afirmar ser validado pela Bíblia, suas afirmações poderiam ser consideradas
verdadeiras? Nosso objetivo doravante é examinar as declarações islâmicas para ver se
cada uma delas são confiáveis. A razão deve ser evidente por si mesma: é muito
fácil fazer declarações a respeito de si mesmo, prová-las, porém, torna-se mais
difícil.
ANALISANDO OS VERSÍCULOS
Há alguns versículos
secundários e menos específicos que os muçulmanos declaram ser profecias
relacionadas a Maomé. Entretanto, os versículos que a maioria dos muçulmanos
citam como os mais explicativos são: Deuteronômio 18,15-18 e João 14,16; 15.26
e 16,7
Em Deuteronômio 18,15-18 lemos:
“O Senhor, teu Deus, te
despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
conforme tudo o que pediste ao Senhor, teu Deus, em Horebe, no dia da
congregação, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor, meu Deus, nem mais
verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Bem
falaram naquilo que disseram. Eis que lhes suscitarei um profeta no meio seus
irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo
o que eu lhe ordenar.” Estes versículos são tidos universalmente pelos
muçulmanos como uma profecia relativa a Maomé(2). Há várias razões porque
acreditam que essa passagem não pode ser uma referência a Jesus segundo eles:
1)- Primeira, o Profeta
Prometido deveria ser um Profeta Legislador. Jesus segundo os Islâmicos, não
apresentou nenhuma declaração referente a uma nova lei.
2)- Segunda, o
Profeta Prometido seria suscitado não dentre Israel, mas dentre seus irmãos e
Jesus era um israelita.
3)- Terceira, a
profecia diz: "porei as minhas palavras na sua boca". Os evangelhos não
consistem tão somente nas palavras que Deus pôs na boca de Jesus, eles contam também, fatos da
história de Jesus, o que Ele disse em alguns de seus discursos públicos e o que
os seus discípulos disseram ou fizeram em ocasiões diferentes.
4)- Quarta, o
Prometido deveria ser um profeta. O ponto de vista cristão é que Jesus não era
um profeta, mas o filho de Deus(3). Nesse sentido o muçulmano salientará
semelhanças entre Maomé e Moisés. Cada um deles surgiu dentre idólatras. Ambos
são legisladores. Inicialmente foram rejeitados pelo seu povo e tiveram de se
exilar. Retornaram posteriormente para liderar suas nações. Ambos casaram e
tiveram filhos. Após a morte de cada um, os seus sucessores conquistaram a
Palestina.A conclusão muçulmana é que esta profecia foi cumprida somente por
Maomé: se estas palavras não se aplicam a Maomé, elas ainda permanecem sem
cumprimento(4).
Antes de prosseguir, analisaremos primeiramente estes
pontos citados acima:
1)- A primeira
objeção levantada contra esta profecia ter sido cumprida em Jesus foi a de que
Jesus não foi um legislador. Os muçulmanos que afirmam isso demonstram apenas
falta de compreensão do Novo Testamento. Vejamos o Evangelho de João 13.34 e a
Epístola aos Gálatas 6.2: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis
uns aos outros; como eu vos ameis a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis. Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.
2)- A próxima objeção
foi que irmãos deve se referir aos ismaelitas, não aos próprios israelitas.
Este argumento pode ser refutado facilmente. Basta verificar como o termo
irmãos é usado na Bíblia. Um exemplo irrefutável encontra-se no próprio livro
de Deuteronômio 17,15. Moisés instrui os israelitas: porás, certamente, sobre
ti como rei aquele que escolher o Senhor, teu Deus, dentre teus irmãos porás
rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus
irmãos. Ora, alguma vez Israel estabeleceu algum estrangeiro como rei? É claro
que não! Escolher um rei dentre teus irmãos refere-se a escolher alguém de uma
das doze tribos de Israel. Da mesma forma, o Profeta Prometido de quem se fala
no livro de Deuteronômio 18 deveria ser um israelita.
3)- Outra objeção à
passagem de Deuteronômio 18.15-18 é que supostamente os evangelhos não
consistem nas palavras que Deus deu a Jesus, dado extremamente importante à luz
do versículo 18. Entretanto, dizer que Jesus não fala o que Deus Pai lhe
orienta, revela, novamente, falta de conhecimento do Novo Testamento:
“Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele
me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei
que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o
Pai me tem dito”. (Jo 12,49-50) - (5).
4)- Os estudiosos Islâmicos ao fazerem uma afirmação desta natureza,
percebemos, outra vez, que os muçulmanos têm pouca familiaridade com o Velho e
o Novo Testamento.
O próprio Jesus, profetizando sua morte iminente, disse que deveria continuar
sua jornada até Jerusalém: “Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no
dia seguinte para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém.”
(Lc 13.33) - (6).
O muçulmano salientará que as muitas semelhanças entre
Moisés e Maomé ainda não foram explicadas. É verdade que existem muitas analogias,
mas também muitas diferenças. Por exemplo:
1ª)- Se Maomé era
analfabeto como a maioria dos muçulmanos afirmam, então, ele não era como
Moisés que foi instruído em toda a ciência dos egípcios... (At 7,22).
2ª)- Diz-se que Maomé
recebeu suas revelações de um anjo. Moisés, porém, recebeu a Lei diretamente de
Deus.
3ª)- Maomé não operou
sinais ou milagres para corroborar o seu chamado. Moisés, entretanto, executou
muitos sinais!
4ª)- Maomé era árabe,
Moisés, israelita.
Analisando os evangelhos, percebemos que Jesus era diferente
de Moisés em alguns aspectos; em outros, muito parecido:
1)- Ambos eram
israelitas, o que é muito importante à luz do que aprendemos acerca da
expressão dentre teus irmãos.
2)- Ambos deixaram o
Egito para ministrar a seu povo (Mt 2.15; Hb 11.27).
3)- Ambos renunciaram
grandes riquezas, a fim de melhor se identificar com seu povo (Jo 6.15; 2 Co
8.9; Hb 11.24-26).
Dessa maneira, percebemos que tanto Jesus como Maomé
tiveram semelhanças com Moisés. Em que sentido, então, este Profeta Prometido
seria semelhante a Moisés? A resposta
encontra-se em Deuteronômio 34.10-12, porquanto duas características peculiares
de Moisés são mencionadas: E nunca mais se levantou em Israel profeta algum
como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face; nem semelhante em todos os
sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egito, a
Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra; e em toda a mão forte e
em todo o espanto grande que operou Moisés aos olhos de todo Israel.Esta é uma referência
direta a Deuteronômio 18.15-18. Referindo-se à profecia anterior, uma
característica de Moisés é mencionada aqui: o Senhor conhecia Moisés face a
face(7). Maomé nunca teve esse tipo de relacionamento com Deus. Deus é tão
transcendente no islamismo que, exceto no caso de Moisés, nunca falou
diretamente com o homem.Jesus, o verbo feito
carne (Jo 1.14), é o único que teve relacionamento com Deus, assim como Moisés.
De fato, o relacionamento de Jesus ultrapassa em muito o de Moisés: No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo 1,1).
Pouco precisamos falar sobre a segunda característica de
Moisés:
Os muitos milagres
que tanto Jesus como Moisés operaram são bem conhecidos. O próprio Alcorão testifica que
Maomé não operou milagres(8), mas que Jesus operou milagres (9).Finalmente, o próprio
Jesus nos diz quem é o Profeta Prometido de Deuteronômio 18.15-18: Porque, se
vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele (Jo
5,46)(10).
A
CONTROVÉRSIA MUÇULMANA SOBRE O "CONSOLADOR" NO EVANGELHO DE JOÃO 14,6; 15,26; 16,7
Os muçulmanos afirmam
que os versículos referentes ao Consolador vindouro (Parácletos no original
grego) são, na verdade, alusões à vinda de Maomé. A razão para tal
afirmação está contida no Alcorão, o qual diz que seria enviado um apóstolo
depois de Jesus, cujo nome será Ahmad (Alcorão 61.6).
Yusuf Ali faz o seguinte comentário sobre este versículo:
“Ahmad ou Muhammad o Louvado é
quase uma tradução da palavra grega Periclytos. No atual evangelho de João,
XVI. 16 XV. 26 e XVI. 7, a palavra Confortador na versão inglesa é para a
palavra grega Parácletos que significa Advogado, aquele chamado para ajudar um
outro, um amigo, bondoso, mais que Confortador. Nossos doutores sustentam que
Parácletos é uma leitura corrompida de Periclytos, e que no discurso original
de Jesus havia uma profecia de nosso santo profeta Ahmad pelo nome(11).”
Esse é um dos motivos
que leva os muçulmanos a acreditar que todas as nossas Bíblias foram
corrompidas e que João realmente usou a palavra Periclytos nesses versículos,
ao invés da palavra Parácletos. Ao examinar a afirmação muçulmana de que o texto foi
corrompido, a crítica textual deveria analisar criteriosamente a verdadeira
evidência textual:Há mais de 24 mil
manuscritos do Novo Testamento que datam antes de 350 d.C.(12). Não existe
manuscrito algum que contenha essa citação e apareça a palavra periclytos. A
palavra registrada todas as vezes é Parácletos. Não há evidência textual que
possa apoiar a alegação de que o texto tenha sido corrompido.A
posição muçulmana encontra ainda maiores dificuldades quando lemos
cuidadosamente estes versículos para vermos o que Jesus estava dizendo:
Poderíamos dizer
muitas coisas a respeito de cada versículo. Limitaremos nosso exame às
discrepâncias óbvias entre a posição islâmica e o que realmente está sendo
dito:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador(13), para que
fique convosco para sempre.” (Jo 14.16).
Jesus disse que o Pai
vos dará outro Consolador. A quem Jesus estava se dirigindo nesses versículos?
Aos árabes ou, mais especificamente, aos ismaelitas? É claro que não. Ele está
falando aos crentes judeus. Por conseguinte, o Consolador deveria ser enviado
inicialmente a eles, não podendo logicamente referir-se a Maomé.
Além do mais, este versículo afirma que o Parácletos, o Consolador estaria convosco
para sempre. Como pode, então, referir-se a Maomé? O profeta muçulmano morreu e
foi enterrado há mais de 1.300 anos.
ATENÇÃO! "O
evangelho de João REFUTA toda essa interpretação Muçulmana!"
“O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê,
nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”
(Jo 14,17).
Aqui, o Espírito da
verdade é um outro título ou sinônimo de Parácleto. Vemos, a partir deste
versículo, que o Parácleto estaria em vós. Reconciliar esta declaração com a posição
islâmica é simplesmente impossível!A declaração do
Senhor Jesus no Evangelho de João 14.26 desmonta completamente a hipótese
islâmica de que Maomé era verdadeiramente aquele profetizado nos versículos,
pois eles se referem ao Consolador ou Parácleto: Mas aquele Consolador, o Espírito
Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Jesus disse que o Consolador é o
Espírito Santo. Esta é a razão pela qual todos os apologistas muçulmanos não
citam esse versículo .O Consolador foi dado
aos discípulos de Jesus. Maomé não foi seu discípulo. Jesus disse que os seus
discípulos conheciam o Consolador: ...vós o conheceis (Jo 14.17) Eles não
conheciam Maomé, que nasceu no século sexto depois de Cristo. Jesus disse que o
Consolador seria enviado em nome de Jesus. Nenhum muçulmano crê que Maomé tenha
sido enviado em nome de Jesus. Jesus disse que o Consolador não falaria de si
mesmo (Jo 16.31). Em contrapartida, Maomé constantemente testifica de si mesmo
no Alcorão(14). A Bíblia diz claramente que o Consolador iria glorificar a
Jesus (Jo 16.14), e Maomé declara substituir Jesus, estando na condição de
profeta superior.O Senhor Jesus em
Atos 1.4-5, ordenou a seus discípulos: ...que não se ausentassem de Jerusalém,
mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque,
na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias. Estes versículos poderiam honestamente ser
aplicados a Maomé, que surgiu 570 anos depois, em Meca na Árabia? À luz do
texto bíblico, a interpretação islâmica é impossível. O cumprimento das
palavras do Senhor Jesus ocorreu dez dias depois, no dia de Pentecostes (Atos
2.1-4) e não seis séculos depois, a centenas de milhas de Jerusalém.
Concluímos, portanto,
que:
Não há base bíblica alguma para afirmar que o Profeta Prometido em Dt
18.15-18 e o Consolador em Jo 14.16; 15.26 e 16.7 sejam profecias relacionadas
ao fundador do islamismo, mas, como a própria Bíblia Sagrada declara, o Profeta
Prometido em Dt 18.15-18 é o Senhor Jesus (Jo 5.46) e o Consolador (Jo 14.16;
15.26 e 16.7) é a pessoa Bendita do Espírito Santo (Jo 14.26).
NOTAS DE REFERÊNCIAS:
1 Por exemplo, Mani,
no terceiro século, afirmou ser o Parácleto ou o Consolador de quem Jesus falou
em Jo 14.16. Os Baha'is, que se originaram do próprio islamismo, acreditavam do
mesmo modo que seu fundador Baha'u'llah fora predito na Bíblia. Os mórmons
crêem que Ezequiel profetizou a vinda de uma de suas escrituras: O Livro de
Mórmon.
2 Eles acreditam que
o Alcorão refere-se a isso na surata 7.157.
3 Hazrat Mirza Bashir-Ud-Din Mahmud Ahmad, Introduction to the Study of
the Holy Quran (London: The London mosque, 1949), pp 84-94. Também cf. Ulfat
Aziz-Us-Samad, Islam and Christianity (Karachi, Pakistan: Begum Aisha Bauany
Wakf, 1974), p. 96.
4 'Abdu 'L-Ahad Dauud, Muhammad in the Bible (Kuala Lumpur: Pustaka
Antara, 1979).
5 também cf. Jo 7.16;
8.28
6 Também cf. Mt
13.57; 21.11; Lc 7.16; Jo 4.19; 6.14; 7.40; 9.17.
7 Ver. Ex. 33.11
8 Ver. Alcorão 1.59;
1.90-93; 6.37; 6.109.
9 Ver. Alcorão 5.110.
10 Ainda cf. Lc
24.27.
11 Abdullah Yusuf
Ali, op. cit., p. 1540 (Também cf. p. 144).
12 A cópia mais
antiga do Evangelho de João é o Papiro 75, datado entre 175-225 D.C. A palavra
ali encontrada é Parácletos e não pariclytos, como querem os muçulmanos.
13 A palavra grega
Parácletos pode ser traduzida por Confortador, Conselheiro, Advogado ou
Ajudante.
14 Ver. Alcorão
33.40.
DRAMÁTICO
TESTEMUNHO DE CONVERSÃO DE UM MUÇULMANO AO CRISTIANISMO:
Um olhar Muçulmano sobre Maomé e Jesus
Por *Abdul Saleeb
Meu nome é Abdul Saleeb.
Nasci e fui educado em um país muçulmano do Oriente Médio. Apesar de ter vivido
numa sociedade muçulmana muito conservadora, cresci numa família um tanto
liberal. Além disso, minha educação muçulmana foi única devido ao sério
envolvimento da minha mãe com o islamismo. Então eu posso confessar
honestamente que tive experiências de primeira mão com cada aspecto dos
movimentos islâmicos contemporâneos. Pessoalmente, não me considerava muito
religioso. Já cheguei até a me voltar para as ideologias marxistas, achando que
elas poderiam providenciar soluções reais para as doenças sociais do meu país.
Mesmo assim, ao longo de todo esse tempo, nunca duvidei dos fundamentos da
minha fé religiosa.Eu via o islamismo
como uma fé com ideais tão nobres, que não me considerava digno de ser chamado
“muçulmano”, mas eu acreditava de todo coração que o islamismo era a última e
mais perfeita religião estabelecida por Deus para toda a humanidade, baseada na
revelação final do Senhor, o Alcorão, e que o profeta Maomé era o selo da
profecia. Minha visão acerca das demais religiões (especialmente o judaísmo e o
cristianismo) era a de que, apesar delas serem basicamente as mesmas já que
foram reveladas pelo mesmo Deus, eram todas inferiores ao islamismo porque
todas elas tiveram diversos graus de corrupção da mensagem original de seus
profetas fundadores, algo que nós, muçulmanos, não fizemos.Minhas visões
religiosas foram radicalmente mudadas quando deixei meu país por causa do
“turbulência” civil e fui para a Europa, a fim de continuar meus estudos. Por
providência divina e por diversas circunstâncias, acabei me matriculando numa
Escola Internacional Cristã.
Uma pergunta que fiz
ao meu professor revolucionou a minha visão de mundo. Eu perguntei:
“Como é possível a sua palavra de Deus dizer uma coisa e a nossa palavra
de Deus dizer algo tão diferente?” Meu professor, que não sabia muito sobre o
islamismo, gentilmente perguntou, “Como você sabe que o Alcorão é a Palavra de
Deus?” Fui surpreendido por aquele questionamento. Eu vivia em um mundo em que as
pessoas simplesmente pressupunham que o Alcorão foi ditado palavra por palavra
por Deus ao profeta Maomé e ninguém nunca questionava esta afirmação. Aquele breve encontro
me forçou a começar uma jornada. Eu me engajei durante horas com meus amigos
cristãos em discussões cordiais e debatia sobre a honestidade e veracidade da
fé cristã.Como quase todos os muçulmanos, minha reação original às afirmações
dos cristãos a respeito de Jesus Cristo era de extremo choque. Aquelas
afirmações não somente pareciam claras blasfêmias, como também eram absurdas.
Como pode qualquer ser racional acreditar em coisas como aquelas a respeito de
um profeta honrado por Deus?Apesar das diferenças
teológicas entre nós, havia algo na vida daqueles amigos que me causavam uma
boa impressão. Havia uma sinceridade no relacionamento deles com Deus e com as
pessoas com a qual eu nunca havia me deparado.Então, freqüentemente
dizia aos meus amigos que não queria negar a fé deles, mas apenas queria chegar
a um acordo para que eu pudesse me agarrar à verdade do islamismo e eles
pudessem continuar com a fé que tinham.De qualquer forma, eu
não tinha dúvidas de que a fé deles em Cristo estava baseada em frases que o
profeta Jesus não havia realmente dito sobre si mesmo.Minha dificuldade
para entender a fé cristã estava muito mais relacionada com as linhas que,
historicamente, separaram o islamismo do cristianismo.Eu não concordava de
jeito algum que a Bíblia, especialmente os documentos do Novo Testamento, era
confiável quando o assunto era relatar as palavras proferidas por Jesus.Qualquer
coisa na Bíblia que descordasse com o Alcorão era automaticamente rejeitada,
por ser considerado um ensino corrupto da Bíblia.Minha jornada
espiritual durou meses. Muitas vezes eu
encontrava conforto no Alcorão, mas acabava achando mais questionamento que
respostas naquele livro. Por exemplo:
O tom violento da
maioria das passagens do Alcorão (especialmente contra os incrédulos, mas
também contra judeus e cristãos) começou a me incomodar quando comparado com a
ênfase dada ao amor no Novo Testamento. Uma passagem em particular que me
incomodou, principalmente por causa da minha boa amizade com muitos cristãos,
foi Sura 5,51:“Ouve aquele que acredita! Não tenha judeus ou cristãos como amigos e
protetores; eles são amigos e protetores apenas uns dos outros. E se você se
torna amigo deles, é como um deles. Verdadeiramente, Deus não guia pessoas
injustas.”
De qualquer modo, a
parte mais preocupante do Alcorão tinha a ver com o caráter do próprio profeta
Maomé. De acordo com “Sura 33;37″:
“Deus puniu Maomé por ele ter desejado se casar com a esposa divorciada
de seu próprio enteado, “a fim de que (no futuro) não houvesse dificuldades
para os fiéis entenderem que não é permitido que haja casamento com as esposas
de seus respectivos filhos adotados, quando os últimos tiverem dissolvido
formalmente seu casamento com elas. E a ordem de Deus deve ser cumprida.”
Eu lembro claramente
da primeira vez que eu cruzei com esse versículo nos meus estudos do Alcorão.
Eu comecei a chorar com grande desgosto e vergonha. Durante toda a minha vida
eu ouvi dizer que Maomé foi o profeta mais perfeito que existiu, um exemplo
moral para a humanidade, mas o Alcorão mencionava que um bom número das
“revelações” feitas por Deus a ele, não poderia ser de extremo proveito para o
próprio profeta?...
Cristianismo ou Islamismo ?
Eu imediatamente
escrevi uma carta para minha mãe, com algumas das perturbadoras questões com as
quais eu estava me deparando. A resposta que eu recebi para a
minha carta de um dos líderes religiosos mais conhecidos do meu país foi que eu
deveria apenas continuar meus estudos seculares, sem me prender muito à
religião.Por outro lado,
conforme meu entendimento sobre a Bíblia ia crescendo, muitas das minhas
perguntas começaram a ser respondidas. Mesmo sendo um muçulmano, passei a
acreditar que a crucificação de Cristo foi um indiscutível fato histórico, que
nenhuma pessoa honesta acostumada a lidar com as evidências da História poderia
negar.O próprio caráter de
Cristo, como foi evidenciado, por exemplo, em Seu belo Sermão da Montanha, foi
gradualmente causando uma impressão maravilhosa em mim.
Mas, na minha opinião, o fato mais impressionante a
respeito de Cristo foi a multidão de profecias no Velho Testamento acerca da
vinda do Messias:
Algumas dessas
profecias são tão específicas e elas se encaixam na vida de Jesus tão
detalhadamente que é incrível, para mim, perceber como Deus levou centenas de
anos na história dos judeus para preparar a vinda do Messias; as profecias
abrangeram desde os ancestrais do Messias, a maneira e o local onde nasceu, Sua
vida e ministério até as circunstâncias que envolveram a Sua morte por
crucificação.Eu estava muito atraído por Cristo, apesar de não poder ainda negar
minha própria tradição e passado. Tornar-me um cristão pareceria uma traição
definitiva à minha própria família e à minha herança islâmica. A tensão na
minha vida era tão forte que eu me senti rasgado em duas partes, como se
estivesse literalmente dividido entre essas duas profissões da fé.Mas eu ainda não
podia acreditar que Jesus era qualquer coisa além de um simples ser humano. Já
que Ele nunca disse explicitamente: “Eu sou Deus e vocês devem me adorar”, as
afirmações dos cristãos acerca de Jesus estavam baseadas em especulações e em
Evangelhos historicamente desconfiáveis. Certamente, as inacreditáveis frases
atribuídas a Jesus foram inventadas pelos novos cristãos e colocadas na boca de
Cristo.
#Um Muçulmano se Converte ao cristianismo!
Em meio a toda essa
angústia e todos esses pensamentos, eu acordei em uma certa manhã e fui
repentinamente surpreendido pelo significado de um versículo escrito pelo
profeta Isaías no nono capítulo do livro bíblico de Isaías. Eu tinha lido esse
versículo várias vezes antes daquela manhã, mas nunca havia entendido seu
significado. Em Isaías 7.14, nós lemos:
“Então o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá, e dará
à luz um filho, e Ele será chamado Emanuel(Deus Conosco)”
Isaías continua, então, a escrever no capítulo 9:
“...mas nos últimos tempos Deus
fará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios. O povo
que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de
profunda escuridão resplandeceu a luz (…) Porque um menino nos nasceu, um filho
se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Do aumento do
seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para
o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para
sempre.”
Eu não podia
acreditar naquilo! O fato de que o Messias não seria apenas um profeta, mas o
Todo Poderoso Deus em pessoa, era então a verdade que foi profetizada no Velho
Testamento há mais de 700 anos antes de Cristo nascer, e não algo que os
cristãos inventaram muitos anos e séculos depois de Cristo! Era a própria
promessa de Deus de que Ele viria em carne (Emanuel=Deus conosco) e que
estabeleceria seu Reino, o qual durará eternamente.
Eu meu tornei Cristão no dia seguinte, em 20 de janeiro
de 1985:
Chorei
incontrolavelmente enquanto orava e colocava em Cristo a minha fé. Eu não sabia
por que, mas apesar de eu nunca ter sentido muita sobrecarga de culpa, estava
sentindo uma sensação de paz maravilhosa e um alívio imenso do peso de meus
pecados. A sensação de descanso por finalmente ter encontrado a verdade sobre
Deus e Sua revelação de amor à humanidade através de Jesus Cristo me trouxe uma
satisfação incrível.Um livro que me ajudou tremendamente (e a muitos outros muçulmanos
amigos meus que vieram a se tornar cristãos quase ao mesmo tempo em que eu) a
responder uma série de questões acerca da divindade de Cristo e da
confiabilidade do Novo Testamento foi “Evidências que exigem um veredicto”, de
Josh McDowell. Eu recomendo muito esse livro.Logo depois da minha
conversão, decidi dedicar minha vida inteira a propagar as Boas Novas de Cristo
entre os Muçulmanos, especialmente às pessoas do meu país. Recentemente, vim
aos EUA para receber meus diplomas em Estudos Bíblicos e Teológicos.
*Obs.: Eu também, sou
co-autor de um livro chamado: “Respondendo ao Islamismo: Crescendo à luz da
cruz”
|
(A Europa precisa de Conversão ao evangelho do amor e não ao do ódio do Alcorão)
|
Apresentamos aqui
seis perguntas que os seguidores do islamismo, entre outros, fazem com
frequência a respeito de Jesus.As respostas destas perguntas foram elaboradas
com todo respeito para esclarecer as dúvidas de qualquer pessoa que queira
saber sobre Jesus — sem desafios nem críticas a qualquer religião, em momento
algum.
Veja
aqui as seis perguntas respondidas neste artigo:
1. A Bíblia é mesmo a Palavra de
Deus ou ela foi alterada, ou corrompida, com o passar do tempo?
Apenas como
introdução, veja aqui algumas declarações encontradas na Bíblia:“Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma
desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra.”1 A Palavra de Deus não
desaparecerá. Tudo que nela está escrito se cumprirá completamente até o fim
dos tempos. A Bíblia, aqui, novamente declara:“O céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras jamais passarão”.2 E também: “Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça”.3 “A relva murcha, e as flores
caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.”4 - Precisamos perguntar
a nós mesmos: Deus é capaz de proteger a sua Palavra? Deus é capaz de cumprir
essas declarações de que sua palavra jamais desaparecerá, que toda ela não
deixará de se cumprir?Será que Deus é capaz
disso? Sim, claro que ele é! Esta é a palavra de Deus para todas as pessoas. Ou
então estamos acusando o próprio Deus quando dizemos que ele não foi capaz de
proteger sua palavra de ser alterada, certo?Nada foi alterado. Trata-se apenas
de rumores. O Alcorão não diz que a Bíblia foi alterada! Na verdade, afirma o
oposto. O Alcorão honra a Torá e a Bíblia. Ele menciona a Torá, o “Zabur” (o
Antigo Testamento e os Salmos) e o “Injil” (o Novo Testamento) muitas vezes. Quando o islamismo surgiu no século 6 (600 anos depois de Jesus Cristo)
a Bíblia já era aceita como verdade revelada! Mas talvez você tenha
esta dúvida: será que Bíblia sofreu alguma alteração desde o século 6? Não, a
Bíblia não sofreu nenhuma alteração. Para conferir, basta comparar a Bíblia de
hoje com uma Bíblia escrita nos primeiros séculos do Cristianismo.É possível
encontrar Bíblias completas até 300 d.C., centenas de anos antes do Alcorão.
Uma cópia se encontra no Museu de Londres, uma no Vaticano e ainda há outras
cópias em muitos outros lugares. Se compararmos a Bíblia de hoje com as Bíblias
de 300 d.C., veremos que a Bíblia que temos hoje é igual a do passado. Você sabia que existem hoje cerca de 25 mil cópias
manuscritas de porções do Novo Testamento?Ao compararem esses
manuscritos, historiadores chegaram à conclusão de que o Novo Testamento que
temos hoje é pelos menos 99,5% igual ao original — sem alterações. (Os 0,5% de
diferenças se resumem à ortografia, mas não há mudanças no significado). Além disso, talvez você já tenha ouvido falar das descobertas
arqueológicas mais recentes dos manuscritos do Mar Morto. Esses manuscritos
foram encontrados em Qumran, próximo à ponta noroeste do Mar Morto. Pesquisadores
compararam a Bíblia que temos hoje com a que eles encontraram, e a alta
semelhança entre elas permaneceu — quase 100% idênticas. Portanto, não aceite
que ninguém diga a você que o texto original do Novo Testamento, ou da Bíblia,
foram alterados. Isso não é historicamente correto — a Bíblia não foi alterada. Tudo bem, mas e
quanto ao fato de a Bíblia ter quatro Evangelhos? Não são eles diferentes das
Escrituras? Não se diferem também entre si?Sim, há quatro Evangelhos: Mateus,
Marcos, Lucas e João, no Novo Testamento. Esses livros, na verdade, contribuem
para mostrar que a Bíblia nunca foi falsificada. Eles são os relatos de quatro
testemunhas — quatro relatos da vida de Jesus, do que ele fez, do que ele
disse.Imagine se uma ou duas, ou quatro pessoas, testemunhassem um acidente de
carro na esquina de uma rua. E fosse pedido que cada pessoa escrevesse um
relato do que aconteceu, que dessem seu testemunho do acidente para o tribunal.
Você acha que cada pessoa descreveria o evento exatamente da mesma maneira, que
elas teriam exatamente o mesmo testemunho, palavra por palavra?É claro que não! Cada
um escreveria o que viu do seu próprio ponto de vista. Foi isso o que aconteceu
quando cada uma dessas testemunhas escreveu os seus relatos sobre Jesus — como
testemunhas de Jesus.Há séculos que os
sistemas judiciais usam testemunhas. E, em questões de extrema importância, não
pode ser apenas a palavra de uma pessoa contra outra. Geralmente, é preciso
mais de uma testemunha.Observe esta declaração registrada no Novo Testamento, que é uma citação
do Antigo Testamento: “Toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas
ou três testemunhas”.5Não existem apenas
essas quatro testemunhas de Jesus que escreveram os Evangelhos, há muitas
outras. Tiago, Paulo, Judas, Pedro e outros escreveram os demais livros do Novo
Testamento.João disse: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos
com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto
proclamamos a respeito da Palavra da vida.”6Eles foram testemunhas de Jesus.
Portanto, eles escreveram a respeito do que viram.E quanto a todos os idiomas nas quais a Bíblia foi
escrita, todas as traduções?Bíblia foi escrita em
hebraico e grego. Qualquer Bíblia, independente do ano em que foi impressa,
sempre é uma tradução do texto original em hebraico e grego. (Jamais se traduz
a Bíblia do inglês para o português, por exemplo. Os tradutores sempre partem
do texto original.)Há algumas Bíblias
que são paráfrases, não traduções. E elas são identificadas como tal. No
entanto, as traduções são apenas isso — traduções do que o texto original em
hebraico e grego dizem.Os escritos hebraicos e gregos da Bíblia
foram traduzidos em milhares de línguas. Por quê? Porque Deus quer que todas as
pessoas no mundo conheçam as boas novas da salvação.Além disso, a Bíblia
não é difícil de traduzir. Há partes da Bíblia que são textos poéticos —
Provérbios, Cântico dos Cânticos, Salmos —, mas o grosso do texto bíblico em si
é uma linguagem muito simples que aborda assuntos da nossa vida diária. E não é
tão difícil de traduzir. O fato de a Bíblia ser um relato direto e simples é
mais uma razão para se confiar nela.E essa é a real essência da Bíblia:A humanidade está em
apuros, caminhando na direção do inferno, pois todos pecaram e precisam da
glória de Deus, e nós precisamos de uma mensagem simples de salvação. A Bíblia
nos conta sobre como podemos ser perdoados, como podemos ter um relacionamento
íntimo com Deus que começa agora nesta vida e dura por toda a eternidade. É uma
mensagem que muda as nossas vidas.
2. Deus em algum momento afirma que uma religião tomará o lugar de
outra?
Foi plano de Deus que
começássemos com o judaísmo, depois passássemos ao cristianismo e então
mudássemos para o islamismo?Não, Deus é consistente.Desde Abraão, Deus tem
deixando claro sua intenção de se revelar a nós para que possamos ter um
relacionamento com ele. Um relacionamento fiel e verdadeiro é o propósito final
de Deus em ter nos criado.Vamos dar uma olhada no começo de tudo, com Adão e Eva:Eles tinham
comunicação direta com Deus, e todas as suas necessidades eram supridas. Então
Satanás apareceu a Adão e Eva na forma de uma serpente e os tentou.
Infelizmente, eles escolheram acreditar em Satanás e desobedeceram o que Deus
lhes havia instruído. Como resultado, o relacionamento de Adão e Eva com Deus
foi desligado (Religião do Latim:
Religare=Religar).Mas você sabe o que
Deus disse imediatamente a Satanás? Deus disse que o filho de uma mulher seria
o inimigo de Satanás. Deus disse que Satanás seria parcialmente vitorioso,
ferindo o calcanhar da mulher e sua descendência. Confira as passagens bíblicas
abaixo: “Então o Senhor Deus declarou à serpente: ‘Já que você fez isso, maldita
é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens!
Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida. Porei
inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e a descendencia
dela; esta lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar’.”7 Em toda a história,
qual é o único homem que nasceu de uma mulher, e não de uma mulher e de um
homem? Jesus, o Filho de Maria, certo?Satanás feriu Jesus na cruz, quando os
pés e as mãos de Jesus foram perfurados com pregos. Mas Jesus deu o golpe final
em Satanás. Na cruz, Jesus venceu Satanás. Jesus pagou o preço dos pecados de
toda a humanidade, oferecendo perdão e um meio para restaurar o relacionamento
do homem com Deus religando e reatando a amizade primordial.O profeta Isaías escreveu o seguinte sobre este evento
salvífico:“Ele não tinha qualquer beleza ou
majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos. Foi
desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o
sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e
nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades
e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por
Deus, por ele atingido e afligido. Mas
ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa
de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas
suas feridas fomos curados. Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um
de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a
iniquidade de todos nós.”8 Sobre quem o profeta
Isaías está falando? É evidente, ele está falando de Jesus. E quando isso foi
escrito? Há mais de 600 anos antes de Jesus Cristo. Desde o começo, e no
decorrer de milhares de anos, Deus sempre afirmou que Jesus viria e que ele
morreria, conforme lemos no livro de Isaías.O que você pensaria de Deus se, no
último momento, ele mudasse de ideia? E se, depois de milhares de anos
prometendo Jesus, Deus mudasse de ideia e não deixasse Jesus morrer na cruz por
nós? Contudo, Deus não muda de ideia.
3. Não
seria blasfêmia sugerir que Deus tenha um Filho?
Deus é espirito. E
Jesus é apenas Filho de Deus no sentido espiritual, não na forma física.Se
alguém diz: “Você é filho dos cedros”. Isso significa que tal pessoa é do
Líbano. Ou se for do Egito: “Você é filho do Nilo”. Dizer que Jesus é filho de
Deus é o mesmo que dizer que Jesus veio de Deus. É como um título.Quando o anjo
apareceu a Maria, ele disse: “aquele que há de nascer será chamado santo, Filho
de Deus” — um título. Os cristãos não creem que Deus teve relações sexuais com
uma mulher. Isaías disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o
governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro,
Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.9Ele é Deus, que se
tornou homem, por meio de Maria. Ele é Deus e Filho ao mesmo tempo, nascido da
virgem Maria.
4. Na sua opinião, por que Deus permitiria que Jesus
nascesse da virgem Maria?
Nascer de uma mulher
concebida sem pecado(Em virtude da missão), e não da união de um homem e de uma mulher,
significa que ele não herdou a natureza pecadora de Adão e Eva (não por causa do ato conjugal). Quando Adão e
Eva caíram em pecado, eles passaram sua natureza pecadora de uma geração para a
outra, através de seus próprios filhos, até chegar a nós.Todos nós nascemos
pecadores. Todos nós nascemos com a tendência de fazer as coisas à nossa
maneira, em vez da maneira de Deus. Todos nós pecamos. É por isso que o profeta
Davi exclamou: “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha
mãe”.Todos nós nascemos
com pecado. Vivemos como um povo pecador e todos nós precisamos de um redentor.Mas
para Jesus nos resgatar, ele precisava ter uma natureza diferente. Ele
precisava vir do Espírito de Deus, o Espírito Santo, sem pecado algum. Isaías
disse: “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua
boca”. Nenhum pecado! Nas Escrituras, Deus tomou a forma de um arbusto em chamas quando se
revelou a Moisés. Ele enviou uma voz do céu quando falou com Abraão. Quem pode
dizer que Deus não tem permissão de tomar a forma humana para se revelar a nós?
4.Jesus
morreu numa cruz ou não?
Como Deus testou
Abraão? Deus pediu a Abraão para colocar seu filho, Isaque, no altar. No
caminho, enquanto subiam o monte, Isaque perguntou: “Onde está a oferta?”
Abraão respondeu: “Deus está cuidando disso. Ele proverá a oferta”. E Deus, de
fato, providenciou um cordeiro, que Abraão sacrificou a Deus.Observe a mensagem consistente que Deus nos dá: Deus poupa; ele salva
o filho de Abraão enviando um cordeiro.Depois, no livro de Êxodo, vemos
novamente a importância do cordeiro. Aqui, Deus avisa seu povo no Egito que ele
ferirá mortalmente os egípcios. Se aqueles que creem em Deus passarem um pouco
do sangue do cordeiro nas portas de suas casas, Deus fará com que o anjo da
morte se desvie delas, salvando-os da morte. Uma nação de crentes foi salva por
um cordeiro.Então vemos novamente
um cordeiro no livro de Levítico. Todo ano, o sacerdote deve levar um cordeiro
para fora da cidade e sacrificá-lo pelos pecados daquelas pessoas que creram em
Deus. A cada ano, o povo é novamente salvo por um cordeiro.E então ouvimos João
Batista falando à multidão, contando o seguinte sobre Jesus: “Vejam! É o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”10 Um cordeiro, que salvará todo
o mundo, para todos os que crerem nele.O que teria
acontecido se Abraão não tivesse ouvido a voz de Deus? Ou se não tivesse
acreditado que Deus estava falando com ele? É isso mesmo, o seu filho, Isaque,
teria sido morto! E se o povo não tivesse crido em Deus e não tivesse passado o
sangue do cordeiro nas portas de suas casas? Pois bem, o que
aconteceu foi o seguinte: há cerca de dois mil anos, Jesus, o Cordeiro de Deus,
foi pregado numa cruz, e deu sua vida por você. A Bíblia nos diz isso
claramente: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores.”11Mas talvez o seu pensamento ainda seja: “Não,
eles não o crucificaram. Ele não foi morto.” Este Cordeiro de Deus foi
sacrificado para pagar pelos seus pecados e pelos pecados de todo o mundo.Mas e
se ainda assim você achar que ele não foi morto? E se ainda assim você achar
que esse Cordeiro de Deus não morreu pelo seu pecado, para que você recebesse
perdão?
5.Se Jesus morreu na cruz e ficou sepultado por três dias, isso
significa que Deus esteve morto por três dias?
Quando Jesus morreu
na cruz, seu corpo morreu, mas o Espírito de Jesus, o Espírito de Deus, jamais
morrerá. Deus tomou a forma humana em Jesus. Ele tomou a forma de um homem, mas
Jesus nunca foi apenas homem.Na cruz, Jesus pagou pelos nossos pecados e
destruiu a barreira que existia entre nós e ele. Por causa de sua morte,
podemos ter paz com Deus. Embora sejamos culpados, a justiça de Deus foi
completamente cumprida em Jesus, o Cordeiro de Deus que sofreu por nós. E assim
o amor de Deus foi totalmente manifestado no fato de que Jesus deu, de boa
vontade, a sua vida por nós.Mas talvez você
esteja pensando: “Isso não é justo”. E você está certo. Não merecemos que Jesus
tenha morrido por nós. Mas essa foi a solução de Deus para nos resgatar.
Estamos nós em posição de dizer a Deus como as coisas devem acontecer?Jesus
pagou a nossa dívida de morte para que nós não morrêssemos pelos nossos
pecados. Ele quer que tenhamos um relacionamento com ele para que conheçamos o
seu amor e tenhamos vida eterna.
UMA
PARÁBOLA PARA MELHOR ENTENDIMENTO:
“Era uma vez um bom juiz que não
aceitava suborno. Ele era justo e honesto. Uma moça foi presa e levada até ele.
A punição que ela talvez teria que pagar seria prisão perpétua ou uma soma
enorme de dinheiro que ela não tinha.O
juiz perguntou a ela: “Você é culpada ou inocente?”Ela suplicando disse: “Vossa
Excelência, eu não tenho como pagar essa sentença. Eu não tenho esse dinheiro.
Por favor, tenha misericórdia de mim”. O juiz retrucou: “Estou perguntando se
você é culpada ou inocente? Você confessa?”E finalmente ela diz: “Sim,
Excelência, sou culpada”. Ele responde: “Então pela lei você deve pagar a sua justa sentença: Prisão perpétua, ou esta quantia de dinheiro”. E então fechou o caso. A moça
começa a gritar e chorar e é arrastada para fora da corte para ser levada para
a prisão. O juiz retira sua veste, sai
da corte e vai direto à tesouraria. Lá ele dá todo o dinheiro que tinha e paga
integralmente a fiança daquela moça. Por quê? Porque ele a amava muito. Ela era
sua filha. E, assim, ele mesmo resgatou sua filha entregando tudo o que tinha. Quando
o juiz tirou a veste, ele se tornou um homem como qualquer outro. E foi
exatamente isso o que Jesus fez. Ele deixou o Céu, tirou sua veste de glória e
se tornou um homem como qualquer outro. E então ele morreu por nós, para
que os nossos pecados não mais nos condenassem e nos deixassem eternamente
separados de Deus.” - Todos os profetas
disseram que Jesus viria e morreria pelos pecados de todo o mundo. Jesus é a
única esperança para humanidade ter vida eterna.Voltando novamente ao começo de
tudo, com Adão e Eva, Deus disse a Satanás que um descendente de uma mulher
esmagaria a sua cabeça e a humanidade seria resgatada. A morte de Jesus e a
ressurreição venceram o poder de Satanás. Jesus venceu o pecado, a morte e
acabou com a separação entre nós e Deus dando um golpe fatal em Satanás.
6. Por
que não podemos ver Jesus apenas como "um simples profeta?"
Há apenas um Deus.
Veja aqui o que nós sabemos ser verdade sobre Deus:Deus é eterno — ele sempre
existiu, existe agora e sempre existirá. Deus é santo — ele nunca pecou, é
perfeito.Deus é a Verdade — a sua palavra permanece
para sempre, é imutável, confiável.Deus é presente — em todos
os lugares, em todo tempo.Deus é poderoso — seu poder não tem limites.Deus
sabe de todas as coisas — ele tem o conhecimento completo de tudo, sempre.Deus
é criador — tudo o que existe foi criado por ele.Há apenas um Deus. E
tudo o que foi afirmado acima sobre ele é verdade. Nós sabemos disso porque as
Escrituras revelam que isso é a verdade a respeito de Deus. Ele escolheu se
fazer conhecido à humanidade, escolheu revelar essas coisas sobre si mesmo.As
Escrituras também revelam que Jesus possui as mesmas características de Deus, e
o mesmo é revelado sobre o Espírito de Deus. Vejamos a eternidade, por exemplo.As Escrituras dizem o seguinte
sobre Jesus: “Ela [a Palavra: Jesus] estava com Deus no princípio. Todas as
coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido
feito.”12 E também: “Ele é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as
coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou
soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e
para ele.”13
Mas, se
há apenas um só Deus, como pode Jesus ser também Deus?
A Bíblia fala
claramente de: Deus, o Filho; Deus, o Pai; e Deus, O Espírito Santo. Mas também
afirma claramente que há apenas UM Deus. Quando Isaías declarou:“Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e
dará à luz um filho, e o chamará Emanuel”.14 Emanuel significa literalmente
“Deus conosco”. Jesus afirmou que
quem o conhece, conhece a Deus. Quem o vê, vê a Deus. Quem nele crê, crê em
Deus.Contudo, há mais uma coisa sobre Deus que você deve saber: ele o ama e se
importa com você.Jesus nos diz:“Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês
obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho
obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito
estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês
seja completa”.15
Jesus nos faz um convite:
“Venham a mim, todos os que estão
cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu
jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês
encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo
é leve”.16 E quanto a todos os
nossos esforços e tentativas de ser bom o suficiente para Deus? Bem, Jesus nos
oferece uma nova liberdade. Tocados pelo seu amor, temos uma nova motivação
para agradar a Deus. Não por medo, mas pela alegria de conhecê-lo. Um dos
seguidores de Jesus, Paulo, passou por essa experiência e fez o seguinte
comentário:
“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos, nem
demônios, nem o presente, nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura, nem
profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”17
NOTAS REFERÊNCIAS:
(1) Mateus 5.18
(2)
Mateus 24.35
(3) 2Timóteo 3.16
(4) Isaías 40.8
(5) 2Coríntios 13.1
(6) 1João
1.1
(7) Gênesis 3.14,15
(8) Isaías 53.1-6
(9) Isaías 9.6
(10) João 1.29
(11)
Romanos 5.8
(12) João 1.2,3
(13) Colossenses 1.15,16
(14) Isaías 7.14
(15) João
15.9-11
(16) Mateus 11.28-30
(17) Romanos 8.38,39
*Matéria Adaptada de: Abdul
Saleeb – Autor do livro: “Respondendo ao Islamismo: Crescendo à luz da cruz.”
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