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Conheça o verdadeiro e original "Credo do Reacionário" na íntegra

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 18 de julho de 2020 | 15:13








“Não quero cair na tentação comum de idealizar o passado, como fazem os saudosistas.” O alerta de David Hume, tão bem retratado no filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen, merece ser sempre frisado: “O hábito de culpar o presente e admirar o passado está profundamente arraigado na natureza humana” - Essa sensação de que os tempos dourados ficaram para trás parece bastante comum. Basta ver o que Baltasar Gracián escreveu em “A arte da prudência” ainda no Sec. XVI: “Muitos valores vieram a parecer antiquados: falar a verdade, manter a palavra. Os bons parecem pertencer aos velhos tempos, embora sejam sempre queridos. Se é que ainda há alguns, são raros, e nunca são imitados. Que triste época esta, quando a virtude é rara e a maldade está no cotidiano...” Falar em “revanche da direita” se tornou o maior lugar-comum da análise política contemporânea. A saída do Reino Unido da União Europeia, a ascensão de populistas e fascistas naquele continente, a irrupção de Donald Trump nos Estados Unidos e até a derrocada do PT no Brasil costumam ir para o mesmo balaio, que ainda atribui a crise econômica ao fracasso da globalização, das elites, das grandes corporações e da “mídia”. Rótulos como fascista, “neoliberal”, “conservador” ou “reacionário” são usados para qualificar tudo o que entra nesse balaio – como se fossem sinônimos. A tal “direita” reúne gente tão díspar quanto Gustavo Franco, Silas Malafaia, Rodrigo Constantino e Jair Bolsonaro. Verdade que os três se opõem, cada um a seu modo, ao socialismo. Mas a semelhança acaba aí. Que significado podem ter categorias como “direita” ou “esquerda”, usadas em contexto ora econômico, ora político, ora religioso, ora comportamental? Elas se tornaram tão vagas e imprecisas que desnaturaram. Na prática, é impossível entender a política usando termos tão abrangentes. No Brasil, apenas agora o espaço reservado à “direita”, maculado no passado, começa a ser ocupado de modo explícito. Na Europa e nos Estados Unidos, tal terreno passou a abrigar o nacionalismo populista dos “perdedores da globalização”, o resgate de valores religiosos e comunitários esquecidos pelo discurso científico-tecnológico, e contra a “tirania do politicamente correto”. Emergiu no meio desta mistura uma figura que andava adormecida: o reacionário!











A “nova reação” saiu do armário para as redes sociais, para as ruas e para as urnas! Houve, no século XX, duas respostas antagônicas às revoluções da esquerda:






1)-De um lado, a escola austríaca, de Ludwig von Mises e Friedrich Hayek, alertava para o risco representado pelo Estado à liberdade individual.  Acreditavam no progresso e na razão. Suas ideias estão, em versões mais ou menos extremas, na alma dos liberais contemporâneos (chamados “libertários” nos Estados Unidos, onde o adjetivo “liberal” tem outra conotação).






2)-De outro lado, pensadores como Eric Voegelin e Franz Rosenzweig criticavam a perda de referências no mundo moderno. Deram voz tanto ao sentimento conservador (que busca “conservar” valores culturais, religiosos e familiares) quanto ao apelo reacionário (que busca voltar a um passado anterior não apenas à fantasia marxista, mas até ao Iluminismo e ao Renascimento, conspurcadores da comunhão com o divino).





O personagem mais influente na política recente foi o filósofo Leo Strauss!






Ele promoveu o improvável casamento de ideias liberais e conservadoras, entre a liberdade individual e o sentimento religioso, expurgado da poeira reacionária. São filhos intelectuais de Strauss a National Review de Ronald Reagan e os “neocons” de George W. Bush. Nada mais distante dele que Trump. Onde Reagan trazia otimismo com o futuro (“é sempre manhã na América”), Trump quer voltar ao passado (“torne a América grande de novo”).Tudo isto nos ajuda a entender essa e outras diferenças no balaio da “direita”. Coisa fundamental, aqui no Brasil, para quem se diz de “esquerda” e ainda confunde liberais, conservadores e reacionários. E também para quem se reúne sob a tenda crescente da “nova direita”.





Defensor do atual “Renascimento Reacionário”, o Sociólogo Francês Michel Maffesoli afirma: O reconhecimento do passado não é conservador ou reacionário, mas sublinha que "a vida não existe ex nihilo (do nada)













Michel Maffesoli, sociólogo francês, é um dos maiores especialistas na pós-modernidade e uma referência da sociologia dos anos 1990. Professor de Sociologia na Sorbonne, é diretor do Centro de Estudos sobre o Atual e o Cotidiano e do Centro de Pesquisas sobre o Imaginário. 






Em entrevista exclusiva ao Estado da Arte, conduzida por Rodrigo Coppe, Maffesoli falou sobre o sagrado e a secularização, sobre conservadorismo e reacionarismo, sobre progresso e revolução, sobre o fanatismo, sobre nostalgia e transcendência!



(Tradução de Rodrigo de Lemos e Rodrigo Coppe)





-ESTADO DA ARTE: Na introdução de sua nova obra, La nostalgie du sacré, o senhor afirma: “Bem entendido, a modernidade conduziu inelutavelmente à secularização, à desmitologização e, então, à perda do sagrado. Mas para aqueles que estão atentos à verdade sombreada própria à espécie humana, é inegável que se assiste a uma surpreendente renascença ‘sacral’.” Quais são as manifestações desse “renascimento”?






Para compreender os fenômenos da Renascença, que regularmente ressurgem nas histórias humanas, é preciso destacar que, para além da linearidade própria à mitologia do progresso que marcou a cultura ocidental, existem as épocas. Como se sabe, na Grécia, a palavra “épocas” significa “parênteses”: os parênteses se abrem e os parênteses se fecham. É nesse sentido que se pode dizer que o parêntese moderno marcado essencialmente por uma racionalização da existência e, como diz Max Weber, o famoso desencantamento do mundo, essa época está acabando. Múltiplas são as manifestações desse retorno ao sagrado. É interessante notar, particularmente entre as gerações mais jovens, os múltiplos desejos pelo que é da ordem do imaterial, do invisível. Assim, por exemplo, os sites da Internet que propõem diversas formas de meditação; o papel inegável desempenhado pelo tantrismo; os fatos de que as peregrinações (por exemplo, Santiago de Compostela) encontram um vigor inegável. A título de exemplo, pode-se igualmente notar em uma cidade racionalista, como Paris, a multiplicidade dos lugares em que se oferecem candomblés brasileiros. A lista está longe de se encerrar, mas o que é certo é que se assiste desde há muito tempo a um verdadeiro reencantamento do mundo!




-As teorias da secularização são muito variadas. Como compreende o conceito de secularização e o debate em torno dele nos últimos anos, já que afirma que há um “retorno do sagrado”?





A partir do século XVII e mais precisamente sob o impulso da filosofia cartesiana vai se instaurar o que, de uma maneira figurada, pode-se chamar de “rolo compressor” do racionalismo, esvaziando os fenômenos sociais que não correspondem ao que a Escola de Frankfurt chama de razão instrumental. É nessa perspectiva que, sob a égide da filosofia iluminista do século XVIII, os grandes sistemas sociais, particularmente marxistas, do século XIX, reforçaram uma concepção materialista da vida individual ou coletiva. É um materialismo que privilegia o elemento econômico e que esvazia, por isso mesmo, tudo o que tinha a ver com a espiritualidade ou com o imaterial. Sob o choque desse materialismo, pouco a pouco, a religião foi marginalizada e, como se pode constatar na Europa, as igrejas se esvaziam cada vez mais. É nesse sentido que se pode compreender no sentido estrito a palavra “secularização; quer dizer, centra-se no presente século, sem esperar uma fruição futura no paraíso celeste.












-No capítulo 3, “La descente aux enfers”, o senhor diz que “As revoltas atuais não são mais da ordem do político, mas do que Joseph de Maistre chamava de ‘metapolítica’. O que equivale a retornar no tempo, a reencantar um mundo sem horizontes, que os revoltados contemporâneos dedicam-se a transfigurar e a transcender.” A quais revoltas faz referência e como elas demonstram essa ligação com a transcendência?





A expressão proposta do Joseph de Maistre, “metapolítica”, é com efeito muito instrutiva para entender como, para além de uma concepção política puramente racional, renasce a necessidade, e mesmo o desejo de parâmetros humanos que tenham a ver, de perto ou de longe, com o fato religioso. Por exemplo, tudo o que, com a ajuda da internet, acentua a partilha, a troca, e mesmo, para retomar um termo de conotação religiosa, o caritativo. É nessa base que se podem compreender as diversas sublevações que, em toda parte, estão em curso e que deverão se desenvolver de maneira muito forte. Essas revoltas, essas insurreições do povo sublinham que ele não se satisfaz mais simplesmente como uma concepção econômica, e mesmo economicista. Se se toma o exemplo dos coletes amarelos na França, vê-se que o que era essencial tinha a ver com a troca, a amizade, ao fato de que as pessoas não se contentam mais com uma existência puramente materialista. É nesse sentido que, como o historiador E. Hobsbawm falava da era das revoluções, elemento essencial da modernidade, propus que se falasse da era das sublevações, que vão crescentemente balizar a vida social.É isso a metapolítica, quer dizer, o fato de que não é mais uma questão econômica que prevalece, mas algo que destaca o lado qualitativo da existência. Em numerosos países, na Europa, na França, na Itália, na Espanha, chama a atenção o quanto essa dimensão qualitativa, e mesmo espiritual, ganha cada vez mais importância.





-Como o jogo entre progressismo e reacionarismo se relaciona com esse contexto de “nostalgia do sagrado”? Os novos messianismos sociais, que emergiram nas últimas décadas, têm alguma relação com essa nostalgia do sagrado?






O que eu chamo de “nostalgia do sagrado” serve a ultrapassar a disputa tetânica que pode existir entre uma concepção progressista da vida e uma concepção reacionária. Quanto a mim, falo frequentemente de uma progressividade, de uma filosofia progressiva que está cada vez mais em jogo na vida social. O que é essa filosofia progressiva, senão o destaque dado à Tradição? A Tradição, que é a memória imemorial da humanidade, ganha de novo importância. Assim, na França, as festas do patrimônio, o desenvolvimento dos monastérios, a importância dada às práticas de meditação etc., isso tudo sublinha a nostalgia do sagrado. Para retomar um oxímoro que propus para explicar a pós-modernidade em gestação, para além do mito do progresso ou da atitude reacionária, trata-se do “enraizamento dinâmico”. Isso quer dizer que as pessoas voltam a dar-se conta de que, como toda planta, a planta humana necessita raízes para crescer e se desenvolver. A figura alegórica desse dinamismo poderia se exprimir pela imagem do espiral.






-Em outra passagem o senhor afirma que “a verdadeira progressividade é aquela, justamente, que reconhece a autoridade do passado”. Poderia nos explicar o que quis dizer, já que ideia de “reconhecer o passado” seria tomada geralmente tomada como “conservadora” ou “reacionária”?






É nessa perspectiva espiralesca que se pode compreender o que há de interessante na filosofia progressiva, oposta ao simples progressismo. A verdadeira progressividade considera o presente e o futuro como tendo fortes raízes, o que se pode resumir na fórmula de Léon Bloy, quando ele diz que o profeta é aquele que se lembra do futuro. Esse reconhecimento do passado não é um movimento conservador ou reacionário, mas sublinha que toda vida individual ou toda vida coletiva não existem ex nihilo. Elas são, ao contrário, dependentes do que, no longo prazo, se sedimentou. A Tradição sublinha esse processo de sedimentação que é o centro vivo de toda cultura autêntica. Sublinhando aqui que a vida social só pode se criar a partir e em função de uma memória imemorial, cuja eficiência atualmente se está reconhecendo.





-Em um momento de seu livro, o senhor cita A França contra os robôs, de George Bernanos, e afirma que vivemos nos tempos modernos sob o mito do progresso, “transformado na forma profana da religião”. O que o senhor quis dizer com isso?





Toda a obra de Georges Bernanos — particularmente, claro, La France contre les robots, e sobretudo Le Chemin de la croix des âmes, que, lembro, foi escrito no Brasil — toda a sua obra mostra bem, com efeito, como o mito do progresso substituiu a dimensão religiosa da existência. Mais precisamente, secularizando o messianismo cristão e substituindo o paraíso celeste por um paraíso terrestre! 












Numerosos são os autores que mostraram que esse progressismo é um verdadeiro mito que profaniza a religião. Mais precisamente, e é isso que a figura do robö sublinha, valorizando ao extremo a tecnologia ou ainda as dimensões materiais e econômicas de toda vida social. O paradoxo, para ficar em uma ótica cara a Georges Bernanos e desenvolvendo-a, é que, enquanto a técnica tinha contribuído ao famoso desencantamento do mundo, chama a atenção que é essa mesma técnica que contribui a seu reencantamento. Basta ver a multiplicidade das redes na internet que tratam de problemas filosóficos, religiosos, intelectuais para compreender como se opera esse reencantamento.A definição que propus da pós-modernidade resume bem esse discurso: “Sinergia do arcaico e do desenvolvimento tecnológico”. Arcaico significa, no mais perto de sua etimologia (archè), o que é primeiro, fundamental, essencial. Nós só estamos no começo desse processo e penso que essa ligação entre técnica e espiritualidade vai tornar-se uma realidade cada vez mais presente em toda vida social.






-O senhor diria que o projeto transumanista, ao ser compreendido como uma última etapa do progresso humano, teria também um fundo religioso/metafísico? Ou ele seria sua própria negação?









Há várias concepções do transumanismo. A que é dominante consiste em levar até as últimas consequências o mito do progresso. É isso que alguns chamam de homem aumentado. Esse aumento consiste em ultrapassar as imperfeições para conseguir ultrapassar a morte. Desse ponto de vista, o transumanismo é uma maneira de secularizar a dimensão religiosa ou metafísica. Seria desse ponto de vista uma forma profana da religião. Observo, entretanto, que existe, mesmo que ela seja minoritária, uma outra concepção do transumanismo, que me parece mais pertinente. Ela consiste em lembrar que, em oposição a uma concepção bastante estreita do racionalismo, é preciso reforçar uma concepção que se pode chamar de holística. É o que chamei de “razão sensível”. Quer dizer, retomando ao mesmo tempo Aristóteles e São Tomás de Aquino, nada há no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos (nihil est in intellectu quod non sit prius in sensu). Desse ponto de vista, o transumanismo traduz bem o retorno e a importância da integralidade do ser, dito de outro modo, uma concepção holística do mundo.






-O senhor, em seu livro "A violência totalitária", deixa claro que a revolução é perpassada por uma estrutura mítica. Essa estrutura é possível de ser reconhecida em movimentos políticos atuais? Estamos diante de um novo "surto milenarista?"






Com efeito, em meu livro, La Violence totalitaire, eu mostro que a revolução se inscreve bem em uma estrutura mítica, mais precisamente a de um messianismo que consiste em realizar na terra a famosa “Cidade de Deus”, de Santo Agostinho. E é essa perspectiva que dá à revolução sua dimensão milenarista. Porém, em minha opinião, as insurreições políticas atuais não se baseiam na busca de uma sociedade perfeita no porvir, mas se dedicam, para retomar uma expressão de Lévi-Strauss, a uma bricolagem que consiste em se acomodar, a se ajustar, a viver com aqui e agora. Essa bricolagem é uma maneira de se ajustar ao mundo valorizando o que é da ordem da tradição. Posso lembrar sob esse ponto de vista que a palavra revolução significa etimologicamente revolvere retornar, quer dizer, estamos vendo retornar o que em nosso progressismo simplista acreditava-se estar ultrapassado. É sob esse ponto de vista interessante ver como, com a ajuda da internet, os movimentos políticos atuais, característicos do “net-ativismo”, não buscam a realizar uma utopia longínqua, mas se dedicam a executar o que eu chamei de “utopias intersticiais”, quer dizer, realizações cotidianas, com outros, em uma perspectiva comunitária.





-Na última parte de seu novo livro o senhor afirma que “O pior não é menos evidente: o fanatismo. Aquele toma formas múltiplas”. Como combatê-los num mundo em que parece desaparecer a possibilidade de se encontrar amplos consensos políticos?





É importante guardar na mente que o fanatismo contemporâneo, cujo exemplo perfeito encontramos no radicalismo islâmico, é simplesmente uma reação contra o que foi o racionalismo mórbido próprio à modernidade. As sociedades equilibradas souberam ritualizar, integrar, homeopatizar o sagrado. E é quando não se sabe fazer isso que esse sagrado toma a forma do fanatismo, sanguinário e totalmente indominável. Mas me parece que esse fanatismo não é realmente nada mais que um combate de retaguarda. E como todo combate de retaguarda ele é tão mais violento, tão mais sangrento, quanto mais sente aproximar-se seu fim. Quanto a mim, e isso é o centro do que chamo de “nostalgia do sagrado”, me parece que para além e para aquém dos diversos fanatismos de essência sectária, as práticas juvenis — particularmente ao viverem, muito concretamente, uma perspectiva holística, quer dizer, a união da alma e do corpo, da natureza e da cultura — integram o religioso e permitem, assim, evitar o aspecto perverso desse último. É em uma tal perspectiva que se encontrará um verdadeiro consenso próprio a qualquer convivência digna desse nome. É, aliás, em função disso que Aristóteles definia o homem como sendo um zoon politicon. Animal político não no sentido estrito do termo, mas, ao contrário: o que me liga ao outro, o que sublinha o aspecto essencial de toda vida social, a comunicabilidade ou o “primum relationis”. É em função disso que se pode dar à palavra religião seu sentido essencial (religare), o que me liga ao outro, à Alteridade da natureza, da comunidade e do divino.





Fonte: Estadão






O Credo do Reacionário














I - Eu não hesito em anunciar que sou um reacionário!





Eu tomo com um profundo orgulho, na verdade. Não vejo mais razão em olhar para a frente, para um futuro desconhecido, ao invés de olhar para trás nostalgicamente para valores conhecidos e comprovados. O termo “reacionário”, na forma em que uso, não representa um conjunto de ideias definitivos e imutáveis. Representa uma atitude de espírito.Como um reacionário, eu me ressinto em opor o espírito e as tendências da época em que sou obrigado a viver e buscar restaurar o espírito que teve a sua melhor personificação em períodos já passados. As circunstâncias em que o termo “reacionário” é aplicado como um epíteto para fascistas e outras marcas do homem moderno – as quais um verdadeiro reacionário tem apenas desprezo – não é minha culpa. Como um reacionário honesto, eu naturalmente rejeito o Nazismo, Comunismo, Fascismo e todas as ideologias relacionadas que são, de fato, um reductio ad absurdum da chamada democracia e do “povo no poder”. Eu rejeito os pressupostos absurdos do governo da maioria, do parlamento hocus-pocus, o falso liberalismo materialista da Escola de Manchester e o falso conservadorismo dos grandes banqueiros e industrialistas. Eu abomino o centralismo e a uniformidade da vida em rebanho, o espírito estúpido racista, o capitalismo privado, bem como o capitalismo de estado (socialismo) que contribuíram para a ruína gradual da nossa civilização nos últimos dois séculos.O verdadeiro reacionário desses dias é um rebelde contra os pressupostos prevalecentes e um “radical” que vai até as raízes. Pessoalmente, sou um reacionário da fé Cristã Tradicional, com uma perspectiva liberal e com propensões agrárias. Onde tantos ao redor adoram o “novo”, eu respeito as formas e as instituições que têm crescido organicamente por um longo período de tempo. Os períodos que precederam as duas grandes tempestades – a Idade Média e a Renascença, terminadas pela Reforma e no século XVIII, terminada pela Revolução Francesa – essas são ricas em formas e ideias de importância duradouras.  A universalidade de Nicolas de Cues ou de um Alberto Magno, a glória da Catedral de Chartes e o barroco tardio da Áustria, figuras inspiradoras como a Maria Teresa, Pascal, George Washington ou Leibnitz fascinam-me mais do que os três “homens comuns” do nosso tempo – Mussolini, Stalin e Hitler ou o esplendor democrático de uma loja de departamentos ou o vazio espiritual dos comícios comunistas e fascistas magnetizados por uma multidão em êxtase. A nota introdutória a este declínio da civilização foi escrita pelo bárbaro real do trono Inglês que suplantou o espírito católico do seu país com um provincianismo paralisante; e pelo primeiro  “moderno” – o de Genebra, que pregava o retorno à selva na forma de um barbarismo idílico.  Estes dois cavaleiros – Henrique VIII, Rousseau – eram apenas os arautos das coisas mais fatídicas que estavam por vir. O desastre final foi, na Revolução Francesa, diante do eterno dilema de escolher entre liberdade e igualdade, decidiu-se pela igualdade. A guilhotina e os magistrados de Estrasburgo que acreditavam que a torre da catedral deveria ser demolida porque essa estava acima do nível igualitário de todas as outras casas, são símbolos do modernismo e do “progresso” perverso. As massas, formando maiorias organizadas e abraçando ideias idênticas e odiando uniformemente todos aqueles que ousam ser diferentes, são o produto atual dessas várias revoltas.   Padre ou judeu, aristocrata ou mendigo, gênio ou imbecil, o não conformista-político e explorador da filosofia – todos eles estão na listas dos proibidos. O rebanho manda hoje em quase todos os lugares, com diversos meios e sob os mais diversos rótulos. É a essa tirania que eu me oponho.






II - Como um reacionário, acredito em liberdade, mas não igualdade (díga-se: igualitarismo ideológico)!










A única igualdade posso aceitar é a igualdade espiritual de dois bebês recém-nascidos, independentemente da cor, credo ou raça de seus pais. Não aceito nem o igualitarismo degradante dos “democratas”, nem as divisões artificiais do racistas, nem as distinções de classe dos comunistas e esnobes. Seres humanos são únicos. Eles devem ter a oportunidade de desenvolver suas personalidades — e isso significa responsabilidade, sofrimento, solidão. 











Não somente gosto do princípio da monarquia como também gosto de todas as pessoas que são coroadas. E há todos os tipos de coroas, a mais nobre delas, composta por espinhos.O Homem Moderno — este animal dócil, “cooperativo” e urbanizado — não é preferência de um reacionário. Eu acredito na família, na hierarquia natural dentro da família e no abismo natural entre os sexos. Eu amo os velhos cheios de dignidade e pais orgulhosos, mas também adoro crianças corajosas e justas. Em uma hierarquia o membro mais inferior é funcionalmente tão importante quanto o mais elevado. E o abismo entre os homens e as mulheres me parece uma coisa boa também. Não há triunfo na construção de uma ponte sobre uma mera poça.Eu gosto de pessoas com propriedades. Não estou nada entusiasmado com um colega desenraizado em um apartamento, com um número social como sua principal distinção. Eu detesto o capitalismo que concentra a propriedade na mão de poucos, não menos do que o socialismo que quer transferi-lo para o grande ninguém, uma hidra com um milhão de cabeças e sem alma: Sociedade. Gosto de pessoas com sua própria morada, com seus próprios campos, com seus próprios pontos de vista levando-os a ações independentes.Eu tenho medo da massa: os 51 por cento que votaram em Hitler e Hugenberg; a multidão em frenesi que apoiou o Terror Francês; os 55 por cento dos brancos dos Estados do Sul que mantiveram 45 por cento dos negros “em seu lugar” com uma ajuda de torchas e cordas.Eu temo todas as massas que consistem de homens com medo de serem únicos, de serem pessoas; se importando mais com a segurança do que a liberdade, temendo seus vizinhos ou a “comunidade” mais do que Deus e suas consciências. Essas são pessoas que não exigem somente a igualdade, mas também identidade. Eles suspeitam de qualquer um que se atreve a ser diferente. Eles preferem apenas os “ordinary, decent chaps” ingleses, “regular  guys” americanos ou “rechte Kerle” no padrão alemão.





(nem Marx defendia igualitarismo cego e ideológico)





O homem moderno parece ter apenas um desejo: ver tudo moldado na sua própria imagem; ele detesta personalidade e tenta se assimilar. O que ele não consegue assimilar, ele extirpa. Toda a nossa época é marcada por um vasto sistema de nivelamento e agências que compõem as escolas, anúncios, quartéis, bens, jornais, livros e ideias produzidos em massa. O lado sombrio desse processo pode ser visto no ostracismo social praticado contra as minorias nas democracias pseudo-liberais; nos matadouros humanos e campos de concentração das nações totalitárias superdemocráticas; nos fluxos intermináveis de refugiados vagando sem rumo em todo o mundo.Liberdade, afinal, é um ideal aristocrático.Em Washington, na frente da Casa Branca, na Jackson Square, há um simbolo maravilhoso: o monumento ao igualitarismo americano cercado por estátuas dos quatro nobres europeus que vieram para a América lutar pela liberdade e não pela identidade – o nobre Russo – Kosciuszko, Barão yon Steuben, o Conde de Rochambeau e o Marquês de Lafayette. O Barão de Kalb é comemorado em outros lugares e ao Conde Pulaski foi dado o nome a uma rodovia em Nova Jersey e uma estatua em Savannah. Pulaski foi o único general morto no Grande Levante Whigs Americano. Nós , reacionários (quer saibamos ou não) somos todos Whigs. Nossa tradição, em países de lingua inglesa, repousa sobre a Carta Magna, que só os ignorantes chamará de “democrática”.Eu não tenho afinidade pelo “liberalismo” do século XIX, com seu materialismo grosseiro e a crença pagã na “sobrevivência do mais apto”, ou seja, do mais  inescrupuloso.Nas condições europeias, sou naturalmente monarquista,  porque a monarquia é, basicamente, supra-racial e supra-nacional. As instituições livres sobrevivem melhor não somente nas monarquias do Noroeste da Europa, mas também na área etnicamente mista da Europa Central e Oriental. Um europeu deve preferir monarcas de origem estrangeira com esposa estrangeira, mãe e filhos estrangeiros do que um “líder” político pertencente apaixonadamente a uma nacionalidade, classe ou partido específico.Eu me sinto mais livre como um homem que não faz parte da escolha de ninguém do que se fosse alguém nomeado pela maioria, seguindo cegamente as emoções superaquecidas. Voltaire teve mais chances de influenciar os tribunais de Paris, Putsdam e São Petersburgo do que um Dawson, Sorokin, Ferrero ou um Bernanos tiveram para influenciar as massas “democraticas”. Os monarcas europeus intelectualmente e moralmente igualaram-se com seus imitadores republicanos. Os Bourbons certamente são comparáveis com os politicos das três Republicas Francesas. Os Fuhers da era totalitária podem ter sido muitas vezes mais “brilhante” e bem sucedidos pois eram menos escrupulosos. Apoiado por plebiscitos cuidadosamente encenados, eles se sentiram justificados em tolerar matanças que nenhum Bourbon, Habsburg ou Hohenzollern teriam arriscado. Platão nos disse, há mais de dois mil anos atrás, que a democracia se degenera inevitavelmente em ditaduras e de-Toccqueville re-enfatizou isso em 1835.  A maioria dos idiotas, de ambos os lados do Atlântico, continuaram a confundir democracia com liberalismo, dois elementos que podem, ou não, coexistir. Uma “proibição” apoiada por 51 por cento do eleitorado pode ser muito democrático, mas é dificilmente liberal.










III - O que nós reacionários queremos, é liberdade e a diversidade!





Nós acreditamos que existe uma força peculiar na diversidade. St. Estevão, Rei da Hungria, disse a seu filho: “Um reino de apenas uma linguagem e um costume, é tolo e frágil”. Isso é contrário a crença supersticiosa demo-totalitária de nossa época da uniformidade. Os fascistas italianos que destruíram todas as instituições culturais de não-italianas. Os Tecnocratas progressistas clamavam que, uma vez que essa guerra chegasse à América, iriam confiscar toda a impressa de língua estrangeira.Como um reacionário, gosto de patriotas; que ficam entusiasmados com a sua pátria, sua terra natal; e não gosto de nacionalistas, que ficam excitados com sua língua e seu sangue. O reacionário defende a ideia de solo e liberdade, ele luta contra o complexo de sangue e igualdade.Como um reacionário, eu possuo opiniões definitivas como também opiniões provisórias. “Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade” é um bom programa reacionário. Se eu considerar algo ser a Verdade, eu desconsidero toda opinião que contrária. Mas discordo com alguns eclesiásticos medievais ou com os conservadores de visão curta, que acreditavam que o erro pode ser combatido pela força. Qualquer erradicação meticulosa de erro por meios artificiais (sempre dirigida contra pessoas e não contra a idéia em si) acaba fazendo a Verdade ser intragável, obsoleta e desinteressante. Como reacionário, respeito qualquer pessoa que, com coragem e sinceridade, mantém visões errôneas, embora seguindo sua consciência. Eu tenho infinitamente mais respeito a um anarquista fanático catalão, ou por um Judeu Ortodoxo, ou por um Calvinista linha dura do que a um humanitário pseudo-liberal com uma veneração secreta a um estado onipotente.Um verdadeiro reacionário é um homem de fé absoluta e generosidade absoluta. Ele concilia dogma e liberdade. Como um reacionário, gostaria de ver materializado neste país, mais ideias anti-democráticas dos Pais Fundadores. De fato, poucos escritores europeus escreveram mais fortemente contra ao demos do que Madison, Hamilton, Marshall, John Adams ou mesmo Jefferson que esteve do lado da aristocracia do mérito, não pela regras da massa. No entanto, o centralismo de Hamilton é basicamente esquerdista. Nem aqui nem na Europa isso deve prevalecer. O que precisamos de ambos os lados do Atlântico é mais uma atitude pessoal. Colossialismo e coletivismo são o inimigo. O agricultor de Hindelang, por exemplo, deve antes de tudo, ter orgulho de ser o chefe de uma família, dono de uma fazenda e depois, de ser um morador de Hindelang. Após um reflexão mais aprofundada, ele deve encontrar orgulho em ser um dos camponeses do Vale do Allgau e também por ser Bávaro. Seu Germanismo deveria ser uma unidade mística no próprio horizonte de seus pensamentos. Mas a tendência moderna é a de estabelecer uma hierarquia inversa de lealdades. A ênfase nazista em noventa milhões de alemães, a ênfase Soviética sobre “as massas”, a identificação pelo “maior” com o “melhor, nos mostra a degradação expressa na adoração da quantidade, o nosso desprezo pela pessoa, todo o nosso desespero moderno pela singularidade humana.Eu defendo que o Estado, as empresas e as fábricas, são os grandes donos de escravos de nossos tempos. “Fulano” trabalha como o seu antepassado espiritual, o servo medieval, um dia e meio por semana para o seu senhorio. De quatro cheques semanais, ele entrega pelo menos um para a empresa que aluga o seu habitat. Se não fazê-lo, resultará em desapropriação, uma ameaça desconhecida para o servo feudal do século XIII. Na fábrica, ele trabalha, diferentemente de um membro da guilda, para investidores desconhecidos, bem como para líderes sindicais corruptos, se não, como na URSS, para uma combinação leviatã de Estado e Sociedade. Os trabalhadores devem possuir as ferramentas de produção; não existe nenhuma razão terrena para que eles não devam possuir fábricas, em um sentido literal ou ser titulares de todas as ações comercializadas. Uma usina pode ser uma comunidade viva não menos do que uma oficina medieval.Eu gosto das pessoas que são “atrasadas”, como os tiroleses, os alpinistas suíços  os escoceses, os moradores de Navarra, os bascos, os sombrios camponeses dos Bálcãs  os curdos. Eles escaparam de um mal menor da servidão na Idade Média e do grande mal da urbanização dos tempos modernos. Eles são bastante reacionários, conservadores e amam a liberdade. Eles podem dar ao luxo de serem conservadores porque sua cultura está fora de sintonia com os tempos modernos; o que eles possuem, vale a pena preservar. O conservador urbano, por outro lado, não é senão um “progressista” inibido.Eu acredito no homem de excelência, no homem do dever; contra o Homem-Comum cuja a única força está nos números, cuja a manifestação política é a submissão à “convicções” pré-fabricadas ou a “líderes” que, diferentemente dos “governantes”, não diferem das massas, mas personificam todas as suas piores características.Hoje, um grupo de genuínos reacionários carregam o peso da luta contra o super-progressismo na sua forma totalitária. Eles sabem que a democracia, como força, não pode lidar com os totalitários; formas embrionárias não podem ter sucesso contra manifestações mais maduras. Platão, de Tocqueville, Donoso Cortes, Burckhardt sabiam disso. A democracia progressista como um pseudo-liberalismo nada mais é que um Girondino, um precursor do Terror.Entre este punhado estão Winston Churchill e o Conde Galen, Conde Preysing e yon Faulhaber, Niemoller e Georges Bermanos, Giraud e d’Ormesson, Conde Teleki, Calvo Sotelo, Schuschnigg e Edgar Jung. Nenhum deles fez compromisso com a perversidade quer dos Girondinos ou com o Terror em suas formas modernas; vivos ou mortos, eles não iram ceder. Eles não acreditaram necessariamente em um Passado Glorioso em oposição a um Admirável Mundo Novo, mas eles viram as calamidades do presente, crescendo dos erros do passado, nas catástrofes do futuro.   Eles estão isolados pela suspeita que os rodeia. Eles são considerados desmancha-prazeres por não entrar na apologia universal do Progresso. Eles se tornaram inflexíveis e apaixonados. Eles vão levar suas bandeiras até a morte, e suas bandeiras são muito antigas, vaidosas e ilustres.













Extraído de: O Credo do Reacionário (Por Erik von Kuehnelt-Leddihn: Credo of a Reactionary por Erik von Kuehnelt-Leddihn – The American Mercury, under his alias Francis Stuart Campbell (em inglês)














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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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