E agora intentam
também, falsificar o presente com o documentário da diretora esquerdista Petra Costa: "Democracia
em Vertigem", uma farsa gigantesca que ignora milhões de brasileiros que foram
às ruas contra o maior escândalo de corrupção da história, o qual foi indicado ao Oscar. Um documentário que representa tão bem a realidade, que as
urnas deram a Dilma o destino que ela mereceu: o ostracismo e a lata de lixo da história! E Lula, condenado
de novo, só está fora da cadeia graças ao STF.
Em 15/ 02/2019 - Guilherme Boulos (PSOL), a
deputada Isa Penna (PSOL) e o espanhol Miguel Urbán (Podemos) discutiram a reorganização
global da esquerda. Boulos defendeu que os partidos progressistas brasileiros
trabalhem juntos, superando diferenças pontuais e desejos de hegemonia, por uma
nova alternativa ao país:
“Não podemos apresentar um projeto de futuro ‘retrovisor’, que quer
reeditar o passado. Houve avanços importantes nas experiências progressistas no
nosso país, mas houve limites também. Encanto, esperança e perspectiva não se
vendem no supermercado. Não se conseguem com aumento salarial”, disse.
Já para o deputado
espanhol Miguel Urbán:
“Vivemos hoje uma crise civilizatória que o capitalismo acelerou ao
invés de frear, e oferecer uma resposta coerente e solidária é o grande desafio
da esquerda. E que a solução seja solidária e anticapitalista”
Exímia especialista em
desconstruir o passado, desconstituir os fatos históricos, destruir à realidade
e falsear a verdade histórica, além de tentar desonrar aos personagens e seus
honrados feitos, para a construção de uma sempre futura “sociedade comum”, num
“futuro solidário, igualitário, coletivista, humanista, mais justo e fraterno”,
que jamais deu e dará certo em nenhum lugar desse planeta, que nega, sonega e omite,
sem “amarelar” ou admitir e reconhecer aos mais de 110 milhões de compatriotas
assassinados em tempos de paz, que desconcordaram, divergiram, contrariaram, não anuíram às tais sandices, ou até mesmos os neutros e avessos à política e
ideologia escarlates.Falam sempre em
“democracia, direitos, liberdade e defesa dos mais pobres, fracos e oprimidos”;
no entanto, apoiam, defendem e enaltecem ditaduras, a exemplo da: cubana,
venezuelana, boliviana, equatoriana, Coreana do Norte, Chinesa, Iraniana, e às
inúmeras tiranias africanas. Muito acertadamente diagnosticou Nicolás Gómez
Dávila, ao dizer:“Falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o
futuro”... acrescentaria: e agora também, o presente.Enfim, são uns
entremetidos, que “divertem” aos seus correligionários, aqueles mesmos que veem
arte, cultura e “inteligência” intelectual nas exposições do MASP e MAM’s
(Museus de Artes Modernas, ou mais corretamente nomeados: Museus de Artes
Marxistas). Creem e defendem cegamente, que há lógica no assalto, no roubo e nas
ocupações ilegais, desde que claro, na dos seus desafetos, e demais cidadãos e
cidadãs ditos algozes, enquanto Sociedade, dos “excluídos”, “coitadinhos” e
“vítimas” dessa mesma Sociedade que eles usam como idiotas úteis para suas
manobras de poder.
Pelo menos desde o
século XVIII a esquerda vem se esforçando para não lidar com o simples fato de
que a maldade existe, que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas
que elas sabem de antemão serem erradas. Porém,todo o tipo de desculpa, desde pobreza até adolescência infeliz, é
utilizada pela esquerda para explicar, justificar e isentar a maldade praticada
por seus correligionários em nome da “causa”.Todas as pessoas que
saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se
tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos
violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a maldade
independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por gente
criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores, escravocratas,
iluministas e ditadores de esquerda. Logo, por que a
existência do mal sempre foi um conceito tão difícil para ser aceito por muitos
da esquerda? O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições
externas da humanidade. Mas e se o problema
for interno? E se o verdadeiro problema
for a perversidade dos seres humanos? Rousseau negou esta
hipótese no século XVIII e a esquerda a vem negando desde então. Por quê?
Autopreservação. Afinal, se as
coisas que a esquerda quer controlar: instituições e políticas governamentais, não
são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à
esquerda? E se fatores como a
família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as
novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está
constantemente inventando? E se a busca
pelas "raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz
quanto retirar criminosos de circulação?
As estatísticas ao redor do mundo
mostram que as taxas de homicídio estavam em declínio durante as décadas em que
vigoravam as velhas e tradicionais práticas tão desdenhadas pela intelligentsia
esquerdista. Já quando as novas e
brilhantes ideias da esquerda ganharam influência, no final da década de 1960,
a criminalidade e violência urbana dispararam.O que houve quando
ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas, ainda na década de 1960, pelas
novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais foram introduzidas nas escolas
sob a alcunha de "educação sexual" e que supostamente deveriam
reduzir a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis? Tanto a gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente
transmissíveis vinham caindo havia anos.
No entanto, esta tendência foi subitamente revertida na década de 1960 e
atingiu recordes históricos.
Desarmamento
Uma das mais antigas e mais dogmáticas cruzadas da esquerda é aquela em
prol do desarmamento. Aqui, novamente, o
enfoque está nas questões externas, no caso, nas armas.Se as armas de fato
fossem o problema, então leis de controle de armas poderiam ser a
resposta. Mas se o verdadeiro problema
são aquelas pessoas malvadas que não se importam com a vida de outras pessoas,
e nem muito menos para as leis, então o desarmamento, na prática, fará apenas
com que pessoas decentes e cumpridoras da lei se tornem ainda mais vulneráveis
perante pessoas perversas. Dado que a crença no
desarmamento sempre foi uma grande característica da esquerda desde o século
XVIII, em todos os países ao redor do mundo, seria de se imaginar que, a esta
altura, já haveria incontáveis evidências dando sustentação a esta crença. No entanto, evidências de que o desarmamento
de fato reduz as taxas de criminalidade em geral, ou as taxas de homicídio em
particular, raramente são mencionadas por defensores do controle de armas. Simplesmente se pressupõe, de passagem, que é
óbvio que leis mais rigorosas de controle de armas irão reduzir os homicídios e
a criminalidade, porém, a realidade não condiz com os fatos a exemplo do Brasil
com o estatuto do desarmamento.No entanto, a crua
realidade não dá sustento a esta pressuposição.
É por isso que são os críticos do desarmamento que se baseiam em
evidências empíricas, todas elas magnificamente coletadas nos livros "More
Guns, Less Crime", de John Lott, e "Guns and Violence", de Joyce
Lee Malcolm. Mas que importância têm os
fatos perante a visão inebriante e emotiva da esquerda?
Pobres
A esquerda sempre se
arrogou a função de protetora dos "pobres". Esta é uma de suas principais reivindicações
morais para adquirir poder político.
Porém, qual a real veracidade desta alegação? É verdade que líderes de
esquerda em vários países adotaram políticas assistencialistas que permitem aos
pobres viverem mais confortavelmente em sua pobreza. Mas isso nos leva a uma questão fundamental:
quem realmente são "os pobres"?Se você se baseia em
uma definição de pobreza inventada por burocratas, como aquela que inclui um
número de indivíduos ou de famílias abaixo de algum nível de renda
arbitrariamente estipulado pelo governo, então realmente é fácil conseguir
estatísticas sobre "os pobres".
Elas são rotineiramente divulgadas pela mídia e gostosamente adotadas
por políticos. Mas será que tais
estatísticas têm muita relação com a realidade?Houve um tempo em que
"pobreza" tinha um significado concreto, uma quantidade insuficiente
de comida para se manter vivo, ou roupas e abrigos incapazes de proteger um
indivíduo dos elementos da natureza. Hoje,
"pobreza" significa qualquer coisa que os burocratas do governo, que
inventam os critérios estatísticos, queiram que signifique. E eles têm todos os incentivos para definir
pobreza de uma maneira que abranja um número suficientemente alto de pessoas,
pois isso justifica mais gastos assistencialistas e, consequentemente, mais
votos e mais poder político.Em vários países do
mundo, não são poucas as pessoas que são consideradas pobres, mas que, além de
terem acesso a vários bens de consumo que outrora seriam considerados luxuosos,
como televisão, computador e carro, são também muito bem alimentadas (em alguns
casos, até mesmo apresentam sobrepeso).
No entanto, uma definição arbitrária de palavras e números concede a
essas pessoas livre acesso ao dinheiro dos pagadores de impostos.Esse tipo de "pobreza" pode facilmente vir a se tornar um modo
de vida, não apenas para os "pobres" de hoje, mas também para seus
filhos e netos.Mesmo quando esses
indivíduos classificados como "pobres" têm o potencial de se tornar
membros produtivos da sociedade, a simples ameaça de perder os benefícios
assistencialistas caso consigam um emprego funciona como uma espécie de
"imposto implícito" sobre sua renda futura, imposto este que, em
termos relativos, seria maior do que o imposto explícito que incide sobre o aumento
da renda de um milionário. Em suma, as políticas assistencialistas defendidas
pela esquerda tornam a pobreza mais confortável ao mesmo tempo em que penalizam
tentativas de se sair da pobreza. Exceto
para aqueles que acreditam que algumas pessoas nascem predestinadas a serem
pobres para sempre, o fato é que a agenda da esquerda é um desserviço para os
mais pobres, bem como para toda a sociedade. Ao contrário do que outros dizem, a enorme
quantia de dinheiro desperdiçada no aparato burocrático necessário para
gerenciar todas as políticas sociais não é nem de longe o pior problema dessa
questão.Se o objetivo é retirar pessoas da pobreza, há vários exemplos
encorajadores de indivíduos e de grupos que lograram este feito, e nos mais
diferentes países do mundo.Milhões de
"chineses expatriados" emigraram da China completamente destituídos e
quase sempre iletrados. E isso ocorreu
ao longo dos séculos. Independentemente
de para onde tenham ido, se para outros países do Sudeste Asiático ou para os
EUA, eles sempre começaram lá embaixo, aceitando empregos duros, sujos e
frequentemente perigosos. Mesmo sendo frequentemente mal pagos, estes chineses expatriados sempre
trabalhavam duro e poupavam o pouco que recebiam. Era uma questão cultural. Vários deles conseguiram, com sua poupança,
abrir pequenos empreendimentos comerciais.
Por trabalharem longas horas e viverem frugalmente, eles foram capazes
de transformar pequenos negócios em empreendimentos maiores e mais prósperos.Eles
se esforçaram para dar a seus filhos a educação que eles próprios não
conseguiram obter. Já em 1994, os 57
milhões de chineses expatriados haviam criado praticamente a mesma riqueza que
o bilhão de pessoas que viviam na China.Variações deste padrão social podem ser
encontradas nas histórias de judeus, armênios, libaneses e outros emigrantes
que se estabeleceram em vários países ao redor do mundo — inicialmente pobres,
foram crescendo ao longo de gerações até atingirem a prosperidade. Raramente recorreram ao governo, e quase
sempre evitaram a política ao longo de sua ascensão social.Tais grupos se
concentraram em desenvolver aquilo que economistas chamam de "capital
humano", seus talentos, habilidades, aptidões e disciplina. Seus êxitos frequentemente ocorreram em
decorrência daquela palavra que a esquerda raramente utiliza em seus círculos
refinados: "trabalho".Em praticamente todos os grupos sociais e
étnicos, existem indivíduos que seguem padrões similares para ascenderem da
pobreza à prosperidade. Mas o número
desses indivíduos em cada grupo faz uma grande diferença para a prosperidade ou
a pobreza destes grupos como um todo.A agenda da esquerda: promover a inveja e o ressentimento ao mesmo tempo
em que vocifera exigindo ter "direitos" sobre o que outras pessoas
produziram, é um padrão que tem se difundido em vários países ao redor do
mundo.Esta agenda raramente
teve êxito em retirar os pobres da pobreza.
O que ela de fato logrou foi elevar a esquerda a cargos de poder e a
posições de auto exaltação, ao mesmo tempo em que promovem políticas com
resultados socialmente contraproducentes.
A arrogância
É difícil encontrar
um esquerdista que ainda não tenha inventado uma nova "solução" para
os "problemas" da sociedade:Com frequência, tem-se a impressão de que existem mais soluções do que
problemas. A realidade, no entanto, é
que vários dos problemas de hoje são resultado das soluções de ontem.No cerne da visão de
mundo da esquerda jaz a tácita presunção de que pessoas imbuídas de elevados
ideais e princípios morais, como os esquerdistas, sabem como tomar decisões
para outras pessoas de forma melhor e mais eficaz do que estas próprias
pessoas.Esta presunção arbitrária e infundada pode ser encontrada em
praticamente todas as políticas e regulamentações criadas ao longo dos anos,
desde renovação urbana até serviços de saúde. Pessoas que nunca gerenciaram nem sequer uma pequena farmácia, muito
menos um hospital, saem por aí jubilosamente prescrevendo regras sobre como
deve funcionar o sistema de saúde, impondo arbitrariamente seus caprichos e
especificidades a médicos, hospitais, empresas farmacêuticas e planos de saúde.Uma das várias
cruzadas internacionais empreendidas por intrometidos de esquerda é a tentativa
de limitar as horas de trabalho de pessoas de outros países, especialmente
países pobres, em empresas operadas por corporações multinacionais. Um grupo de monitoramento internacional se
auto atribuiu a tarefa de garantir que as pessoas na China não trabalhem mais
do que as legalmente determinadas 49 horas por semana.Por que grupos de
monitoramento internacional, liderados por americanos e europeus abastados,
imaginam ser capazes de saber o que é melhor para pessoas que são muito mais
pobres do que eles, e que possuem muito menos opções, é um daqueles insondáveis
mistérios que permeiam a intelligentsia.Na condição de alguém que saiu de casa
aos 17 anos de idade, sem ter se formado no colégio, sem experiência no mercado
de trabalho, e sem habilidades específicas, passei vários anos de minha vida
aprendendo da maneira mais difícil o que realmente é a pobreza. Um dos momentos mais felizes durante aqueles
anos ocorreu durante um breve período em que trabalhei 60 horas por semana, 40
horas entregando telegramas durante o dia e 20 horas trabalhando meio período
em uma oficina de usinagem à noite.Por que eu estava feliz? Porque antes de encontrar estes dois empregos
eu havia gasto semanas procurando desesperadamente qualquer emprego. Minha escassa poupança já havia evaporado e
chegado literalmente ao meu último dólar quando finalmente encontrei o emprego
de meio período à noite em uma oficina de usinagem.Passei vários dias tendo de
caminhar vários quilômetros da pensão em que morava no Harlem até a oficina de
usinagem, que ficava imediatamente abaixo da Ponte do Brooklyn, e tudo para
poupar este último dólar para poder comprar pão até finalmente chegar o dia de
receber meu primeiro salário.Quando então encontrei um emprego de período
integral, entregar telegramas durante o dia, o salário somado dos dois empregos
era mais do que tudo que eu já havia ganhado antes. Foi só então que pude pagar a pensão, comer e
utilizar o metrô para ir ao trabalho e voltar.Além de tudo isso, ainda
conseguia poupar um pouco para eventuais momentos difíceis.
Ter me tornado capaz de fazer isso era, para
mim, o mais próximo do nirvana a que já havia chegado. Para a minha sorte, naquela época não havia
nenhum intrometido de esquerda querendo me impedir de trabalhar mais horas do
que eu gostaria.Havia um salário mínimo, mas, como o valor deste havia sido
estipulado em 1938, e estávamos em 1949, seu valor já havia se tornado
insignificante em decorrência da inflação.
Por causa desta ausência de um salário mínimo efetivo, o desemprego
entre adolescentes negros no ano de 1949, que foi um ano de recessão, era
apenas uma fração do que viria a ser até mesmo durante os anos mais prósperos
desde a década de 1960 até hoje.À medida que os moralmente ungidos passaram a elevar o salário mínimo, a
partir da década de 1950, o desemprego entre os adolescentes negros
disparou. Hoje, já estamos tão
acostumados a taxas tragicamente altas de desemprego neste grupo, que várias
pessoas não fazem a mais mínima ideia de que as coisas nem sempre foram assim, e
muito menos que foram as políticas da esquerda intrometida que geraram tais
consequências catastróficas.Não sei o que teria
sido de mim caso tais políticas já estivessem em efeito em 1949 e houvessem me
impedido de encontrar um emprego antes de meu último dólar ser gasto.Minha
experiência pessoal é apenas um pequeno exemplo do que ocorre quando suas
opções são bastante limitadas. Os prósperos intrometidos da esquerda, de seus escritórios sindicais
luxuosos, ou de seus condomínios cercados por seguranças armados, estão constantemente
promovendo políticas, como encargos sociais e trabalhistas, que reduzem ainda
mais as poucas opções existentes para os pobres. Quando não reduzem empregos, tais políticas
afetam sobremaneira seus salários.Parece que
simplesmente não ocorre aos intrometidos que as corporações multinacionais
estão expandindo as opções para os pobres dos países do terceiro mundo, ao
passo que as políticas defendidas pela esquerda estão reduzindo suas opções.Os
salários pagos pelas multinacionais nos países pobres normalmente são muito
mais altos do que os salários pagos pelos empregadores locais. Ademais, a experiência que os empregados
ganham ao trabalhar em empresas modernas transforma-os em mão-de-obra mais
valiosa, e fez com que na China, por exemplo, os salários passassem a subir a
porcentagens de dois dígitos anualmente.Nada é mais fácil para pessoas diplomadas do que imaginar que elas sabem
mais do que os pobres sobre o que é melhor para eles próprios. Porém, como alguém certa vez disse, "um
tolo pode vestir seu casaco com mais facilidade do que se pedisse a ajuda de um
homem sábio para fazer isso por ele".
Por que o comunismo não é tão odiado quanto o
nazismo, embora tenha matado muito mais?
Quando as pessoas descrevem indivíduos ou regimes particularmente
maléficos, por que elas utilizam os termos "nazista" ou
"fascista", mas quase nunca "comunista"? Considerando o
inigualável volume de sofrimento humano causado pelos comunistas, por que o termo
"comunista" causa muito menos repulsa que "nazista"? Os comunistas mataram
70 milhões de pessoas só na China, mais de 20 milhões de pessoas na União
Soviética (e isso sem incluir os aproximadamente 5 milhões de ucranianos]), e
exterminaram um terço (33%) da população do Camboja. No total, os regimes
comunistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987.
Adicionalmente, os comunistas escravizaram a população de nações inteiras, como
Rússia, Vietnã, China, Leste Europeu, Coréia do Norte, Cuba e boa parte da Ásia
Central. Eles arruinaram as vidas de mais de um bilhão de pessoas.Sendo assim,
de novo, por que o comunismo não tem a mesma reputação horrenda do nazismo?
Motivo número 1
Falando bem
diretamente, há uma ignorância avassaladora sobre o histórico do comunismo. Ao
passo que tanto a direita quanto a esquerda desprezam o nazismo e estão sempre
ensinando lições de seu odioso legado, a esquerda jamais odiou o comunismo.
E dado que a esquerda domina o ambiente acadêmico, praticamente ninguém leciona
sobre a história maléfica do comunismo.
Motivo número 2
Os nazistas fizeram o
Holocausto. E nada se compara ao Holocausto em termos maldade pura.A
perseguição e a captura de praticamente todo e qualquer indivíduo judeu: homens,
mulheres, crianças e bebês, no continente europeu e o subsequente envio de
todos eles para campos de concentração e trabalho forçado, onde em seguida eram
assassinados, foi algo sem precedentes e sem paralelos em termos de
perversidade.Os comunistas mataram muito mais pessoas que os nazistas, mas jamais se
igualaram ao Holocausto em termos de sistematização do genocídio. A
singularidade do Holocausto e a enorme atenção corretamente dada ao fenômeno
ajudaram a garantir ao nazismo uma reputação bem pior que a do comunismo.
Motivo número 3
O comunismo se baseia
em teorias igualitárias que soam bonitas e humanistas para os mais ingênuos. O
nazismo, não. O nazismo se baseia explicitamente em teorias atrozes.Intelectuais inclusive, é claro, os intelectuais que escrevem a história
são, no geral, seduzidos por palavras. Eles tendem a considerar que ações são
menos importantes do que palavras e intenções. Por esse motivo, eles raramente
dão às horrendas ações do comunismo a mesma atenção que dão às horrendas ações
do nazismo.Eles raramente
atribuem aos comunistas a mesma responsabilidade que atribuem aos nazistas. Nas
raras vezes em que reconhecem as atrocidades dos comunistas, eles as ignoram
dizendo que foram perversões do "verdadeiro comunismo", o qual teria
sido "deturpado".No entanto, eles (corretamente) consideram que as
atrocidades cometidas pelos nazistas foram as consequências lógicas e
inevitáveis do arcabouço teórico do nazismo, o qual não foi deturpado nem
pervertido.
Motivo número 4
Os alemães assumiram a
responsabilidade pelo nazismo, expuseram completamente suas atrocidades, e
tentaram reparar seus erros.Já os russos nunca fizeram nada similar em relação aos horrores perpetrados
por Lênin e Stálin.Muito pelo contrário, aliás. Lênin, o pai do comunismo
soviético, ainda é amplamente venerado na Rússia. Quanto a Stálin, como disse o
especialista em história da Rússia Donald Rayfield, historiador da Universidade
de Londres, "as pessoas ainda negam, assertivamente ou implicitamente, o
holocausto de Stalin".A China fez ainda
menos. O país jamais se expiou pelo maior homicida e escravizador dentre todos
os comunistas, Mao Tsé-Tung. O governo do país sequer reconhece oficialmente os
crimes de Mao, que continua reverenciado na China. Todas as cédulas da moeda chinesa
carregam o seu retrato. Enquanto Rússia e China, e Vietnã, Cuba e Córeia do
Norte, não reconhecerem e admitirem as atrocidades que cometeram sob o
comunismo, os horrores do comunismo continuarão menos conhecidos do que os
horrores cometidos pelo governo alemão sob Hitler.
Motivo número 5
Sem querer defender ou fazer apologia ao Nazismo, mas é fato que os
comunistas assassinaram majoritariamente seu próprio povo. Já os nazistas
mataram relativamente poucos alemães.Na "opinião
mundial", esse termo amoral e praticamente sem significado, considera que
assassinatos de membros pertencentes a um mesmo grupo são bem menos dignos de
atenção do que o assassinato de quem está de fora. É por isso que, por exemplo,
negros chacinando milhões de compatriotas negros na África não obtém
praticamente nenhuma atenção da "opinião mundial." Desde claro, que
estes ínfimos números tenham sidos praticados por alguém da direita com seu
próprio povo, como no Brasil, Chile e Argentina, que não passam de algumas
centenas totalizando os que tombaram em combate de ambos os lados.
Motivo número 6
Na visão da esquerda,
a última "guerra justa" foi a Segunda Guerra Mundial, a guerra contra
o nazismo alemão e o fascismo japonês.A esquerda não
considera que guerras contra regimes comunistas sejam "guerras
justas". Por exemplo, a guerra americana contra o comunismo vietnamita é
considerada imoral. Já a guerra contra o comunismo coreano, e seus apoiadores
comunistas chineses, é simplesmente ignorada. Enquanto a esquerda e todas as
instituições influenciadas pela esquerda continuarem se recusando a reconhecer
quão atroz, maléfico e desumano foi o comunismo, continuaremos a viver em um
mundo moralmente confuso, no qual idéias abertamente comunistas são saudadas
por intelectuais influentes e políticos declaradamente simpáticos a este regime
são eleitos e respeitados.Em respeito às
vítimas do comunismo, devemos estudar, aprender e divulgar tudo o que elas
sofreram sob este regime. Afinal, ainda pior do que ser assassinado ou
escravizado é um mundo que nem sequer reconhece que você o foi. A conclusão que chegamos entre a diferença entre Nazismo e Comunismo, é
que no Nazismo seus dirigentes matavam por puro ódio seus opositores, já no
comunismo é o contrário...
Fonte: Mises.org
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