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Jesus Cristo era comunista? O que diferencia o Cristão de um comunista?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 16 de junho de 2019 | 18:08







Tornou-se comum encontrar nas redes sociais comentários de cristãos que afirmam que Jesus era socialista e comunista. O ex-Presidente Hugo Chávez, da Venezuela, para justificar o seu governo socialista de linha marxista e a implantação do totalitarismo no país, disse: “O Cristo verdadeiro é o da propriedade comum, era comunista mais que socialista; era um comunista autêntico, um anti-imperialista, inimigo da oligarquia, inimigo das elites e do poder”(Rádio Vaticano, 10 de janeiro de 2007).




Cristo, de fato, foi um comunista e revolucionário? Definitivamente Não! 




Quando o Papa João Paulo II abriu a III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Puebla, no México, em 1979, ele deixou isto muito claro: “Essa visão de Jesus como o Revolucionário de Nazaré não se coaduna com a fé católica.” Com essas palavras, o Papa cortava na raiz as pretensões da Teologia da Libertação, de linha marxista-leninista, que se fortalecia na América Latina na década de 1970. A partir daí, foi visível que o grande Papa iniciou um grandioso trabalho na Igreja, especialmente junto aos Bispos, para sanar os erros da Teologia da Libertação; o que foi muito eficaz, graças a Deus! (A Teologia da Libertação, Ed. Cléofas, 2000).





Cristianismo e Comunismo são antagônicos! Mas onde está o antagonismo entre Cristianismo e Comunismo?










O Comunismo prega o materialismo histórico (ou dialético), isto é, todos os acontecimentos da história são determinados pelo fator econômico; a ordem política, a cultural e religiosa reduzem-se a fenômenos econômicos. Isso é contrário aos princípios cristãos, que reconhecem no homem uma alma espiritual, aberta para os valores transcendentais. Esses valores levaram os homens a desprezar, muitas vezes, o valor econômico em função dos bens espirituais. Lembre-se, por exemplo, dos grandes santos que abalaram o mundo (Santo Agostinho, Santo Tomás, Santa Teresa D’Ávila, Santo Inácio de Loyola, São João Bosco etc.); nenhum deles atuou tendo o fator econômico como determinante! O Comunismo é materialista e é adverso à fé e ao Cristianismo, sendo que a produtividade econômica é considerada o único valor reconhecido, de modo que a fé em Deus Criador e em Jesus Cristo Salvador são vistas como inútil e alienante. A religião é considerada “o ópio (droga) do povo” e odiavam a Igreja de Cristo. Para ver isso, basta ler a obra de Karl Marx: “O Capital”, de 1867.A análise marxista é estruturada sobre a teoria violenta da “luta de classes”, jogando uma classe contra outra; é o motor da história. Considera que toda a história é movida pelo conflito entre patrões e operários, o que está errado e injusto, pois muitos outros fatores movem a história: as relações de amor, paz, aliança, tanto entre indivíduos como entre sociedades.











A mentalidade da luta de classes é anticristã, porque incita ao ódio e joga irmão contra irmão! O Cristianismo não aceita a luta como meio ordinário de transformar a sociedade, ao contrário, ensina a reconciliação, o diálogo entre as partes, o acordo, o perdão. Para o “práxis” marxista, “os fins justificam os meios”. Pode-se lançar mão da violência, da corrupção, do roubo, da falsidade e da morte para implantar o Comunismo. Tudo é válido! “Por isso, o Comunismo matou cerca de 100 milhões de pessoas no século XX, e foi o maior fracasso do mesmo século” (O Livro Negro do Comunismo).



Marxismo: Um verdadeiro veneno para a fé católica e Cristã!



Por isso tudo, os bispos latino-americanos reunidos em Puebla, no ano de 1979, fizeram essa grave advertência sobre o perigo do uso do Marxismo na Teologia: “Cumpre salientar aqui o risco de ideologização a que se expõe a reflexão teológica, quando se realiza partindo de uma “práxis” que recorre à análise marxista. Suas consequências são a total politização da existência cristã, a dissolução da linguagem da fé na das ciências sociais e o esvaziamento da dimensão transcendental da salvação cristã.” (n.º 545).









Em outras palavras, a adoção da análise marxista é um veneno para a fé católica. Como, então, seria Cristo um marxista, um revolucionário? O Marxismo e o Cristianismo são mutuamente incompatíveis. As tentativas de aliança entre ambos redundam em desvirtuação de um ou de outro. O Comunismo nega o direito da propriedade particular e defende que todos os meios de produção devem estar nas mãos do Estado. A Igreja não concorda com isso, embora a injusta distribuição acarrete graves males, e é preciso ser corrigida, mas nem por isso se deve negar o direito à propriedade particular.




A análise marxista atrai os intelectuais e as massas, hoje em dia, porque propõe “acabar com a injustiça social”. Mas, de que modo? Com que meios?










É preciso que a busca desse ideal desejado por todos não seja feita por meios imorais, sem ética e sem escrúpulos, como são os meios marxistas, que desrespeitam a pessoa humana, usa a violência, a luta de classes e o incitamento ao ódio entre irmãos. Todos queremos justiça social, mas pela pureza e caridade, não pela violência! O Santo Padre João Paulo II, em discurso aos Bispos do CELAM, rejeitou a hipótese de utilizar-se a análise marxista como premissa para a elaboração de um sistema de pensamento católico: “A libertação cristã usa ‘meios evangélicos, com a sua eficácia peculiar, e não recorre a algum tipo de violência nem à dialética da luta de classes...(Puebla, 486) ou à práxis ou análise marxista” (n.º 8). É nessa linha que se deve promover os pobres e a justiça. Essa é a diferença fundamental entre o socialismo marxista de Hugo Chavez e Fidel Castro e o Cristianismo.





Jesus disse: "O meu Reino não é desse mundo!"





A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), em 20 de dezembro de 2007, manifestou-se, ao então Presidente da Venezuela Hugo Chávez, congratulando-se com ele por sua reeleição, e pedindo-lhe que mantivesse a educação religiosa e não implementasse no país, “um socialismo inspirado na filosofia marxista”: “Esperamos que este socialismo, que ainda não está definido... não siga a linha de um totalitarismo, de uma visão estatizada de ocupar todos os espaços, e não se inspire na filosofia marxista” – disse o Cardeal-arcebispo de Caracas, Jorge Liberato Urosa Savino, na época, Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, numa coletiva de imprensa. Infelizmente, esse apelo não foi ouvido, e o ditador caminhou a passos largos para implantar o socialismo marxista e totalitário na Venezuela, segundo o modelo de Cuba, e o resultado infelizmente está ai para todos verem! Para a análise marxista, a felicidade está apenas neste mundo, e o que existe é apenas o “Reino do homem”, e não o “Reino de Deus”. Mas Cristo, no momento crucial do seu julgamento diante de Pilatos, foi enfático: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse desse mundo, certamente os meus súditos teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus; mas o meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36).Os adeptos dessa ideia tresloucada dizem que Cristo era esquerdista assim como foram, Marx, Lenin, Stalin, Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Mao-Tsé-Tung e outros mais. Ora, sinceramente, esse pessoal só pode desconhecer a história, não é mesmo? Até porque, se soubessem um pouco que seja quem foram esses senhores, jamais afirmariam que Cristo pode ser comparado a eles!





Vejamos alguns destes:





1)-Karl Marx: Foi sustentado pela esposa por 16 anos enquanto escrevia O Capital, até que ela ficasse pobre. Só teve um único emprego fixo em 64 anos de vida, e foi como correspondente do jornal New York Herald. Isso por um breve período e não resultava em quantia suficiente para manter a família. Quatro de seus sete filhos morrerem ainda bebês pela vida insalubre e miserável que sua vagabundice impôs à família. Viu duas de suas três filhas sobreviventes se suicidarem, traiu a mulher que o sustentou por anos a fio com a melhor amiga dela, e ainda deu o bebê nascido dessa relação para o amigo rico Engels criar.



2)-Josef Stalin: Um dos maiores facínoras do século 20. Foi responsável pelo assassinato de milhões de pessoas. Em nome do sistema, prendeu e torturou seus opositores, mandando-os para trabalhos forçados na Sibéria, internando-os em hospitais psiquiátricos ou fuzilando-os. Além disso, manteve rígida censura sobre os meios de comunicação, cometendo todo tipo de maldade e atrocidade.



3)-Che Guevara: O queridinho da esquerda latino-americana foi na verdade um assassino perverso!  Racista, homofóbico, cometeu crimes bárbaros contra a humanidade, matando inclusive crianças!



5)-Fidel Castro: O ditador querido da esquerda brasileira. Com mão de ferro, oprimiu Cuba, levando os moradores daquela ilha à absoluta pobreza. Agiu também com mão de ferro levando para o “paredão” seus desafetos e inimigos. Fidel foi um facínora da pior espécie! Nunca se desculpou publicamente por seus crimes.



6)-Nicolás Maduro: O amigo da esquerda brasileira. Esse senhor, cria de outro ditador, Hugo Chávez, acabou com a Venezuela onde a fome e a miséria se fazem presentes. O Bolivarianismo por eles instalado é a síntese da desgraça. É fruto de um socialismo onde quem enriquece são os revolucionários de uma agenda maldita!









7)-Mao-Tsé-Tung: Ditador chinês responsável pela morte de milhões de pessoas, incluindo cristãos que sofreram, em nome do comunismo, todo tipo de perseguição, humilhação e sofrimento, ainda nos dias atuais.










8)-Vladimir Lenin: Conjugava como ninguém o verbo matar!  Sobre o domínio de Lenin, a Rússia e a Ucrânia se transformaram em um mar de túmulos. O chamado terror vermelho implantado por esse senhor, para defender a revolução russa, fez com que um genocídio muito mais vasto e devastador do que o próprio nazismo se instaurasse em solo russo, causando assassinatos em massa, desespero e morte. Lenin mandou assassinar de próprio punho milhões de pessoas, entre elas muitas crianças, mulheres e idosos, simplesmente por esses pertencerem a comunidades que não aceitavam a ditadura socialista. Jamais demonstrou ter tido a menor culpa pelo que fez, tal como um psicopata em relação às suas vítimas indefesas.




CONCLUSÃO











Caro leitor, responda sinceramente: diante dos relatos acima, você ainda tem coragem de afirmar que Jesus era comunista? Sinceramente, espero que não, mesmo porque, comparar o nosso Senhor a esses sanguinários é um acinte, um disparate, um infortúnio, uma verdadeira blasfêmia! Para encerrar: Jesus JAMAIS poderia ser um Comunista, pelo simples fato de que o Comunista defende a LUTA ARMADA! Jesus nos ensina que não devemos matar uns aos outros, mas amar uns aos outros. E o Cristão a exemplo de Cristo não deve matar, mas dar a vida! Por fim, não é o fato de ajudar os pobres que nos faz Comunistas, ou Cristão, mas como? Se de forma evangélica e Cristã, ou de forma ideológica.













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17 de junho de 2019 às 08:28

E o capitalismo não procura exatamente o mesmo materialismo?

23 de junho de 2019 às 10:39

Prezado Pedro Leitão,

O capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade.A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho.O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o trabalhador e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas.A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista.Mas é um equívoco concluir que a derrocada do socialismo seja a prova de que o capitalismo é inteiramente bom. O capitalismo é a expressão do egoísmo, da voracidade humana, da ganância. O ser humano é infelizmente isso, com raras exceções.O capitalismo é forte porque é instintivo. O socialismo foi um sonho maravilhoso, uma realidade inventada que tinha como objetivo criar uma sociedade melhor. Sob todos os aspectos o capitalismo é bem melhor do que o socialismo. Deveríamos bater mais nessa tecla de que a superioridade moral também é espantosa, e que um abismo intransponível separa um modelo baseado em trocas voluntárias de outro voltado para a “igualdade” forçada, que leva ao caos e à degradação de valores básicos da civilização. Quando você abastece seu carro, ou quando o avião aterrisa, escutamos o piloto agradecendo pela escolha da companhia aérea. Não por acaso, quando um cliente entra numa loja, a primeira coisa que ouve do vendedor é: “Em que posso ajudá-lo?”. E a última coisa que ambos dizem, depois de uma compra, é um duplo “obrigado!”. Um sinal inequívoco de que aquela transação foi vantajosa para ambos”, pois nesta relação é satisfeito o princípio: de cada um conforme a sua capacidade, e para cada um conforme a sua necessidade”.O capitalismo fortalece os laços de cooperação e cordialidade, enquanto o socialismo leva ao cinismo, à inveja e ao uso da força para se obter o que se demanda. É verdade que o capitalismo produz resultados materiais bem superiores, mas esse não é “apenas” seu grande mérito: ele é também um sistema bem melhor sob o ponto de vista moral.No capitalismo quem chega ao topo elas estão mais ligadas ao mérito individual, enquanto na burocracia socialista elas dependem de favores e coação.No socialismo, os que chegam ao topo são os piores, os mais cínicos e mentirosos, os populistas, os bandidos, os exploradores, os inescrupulosos.Vide no Brasil petista, ou na Venezuela de Chávez e Maduro, ou em Cuba.E é isso que os liberais precisam destacar com mais frequência.O empreendedorismo que é incentivado em qualquer pais capitalista, no Brasil é uma prática quase proibitiva, pois abrir uma empresa no Brasil é algo extremamente difícil, com uma burocracia e carga tributária pesadíssima, fechar esta mesma empresa então, é quase impossível.Não é necessário essa dicotomia no capitalismo como existe no socialismo de mercado-solidariedade, muito pelo contrário, ou seja, não é da benevolência, ou solidariedade do açougueiro que a comida chega a minha mesa, mas da busca recíproca de satisfações minha e dele, ou seja não precisamos da benevolência, ou solidariedade de governos, ou empresários para ter minhas demandas atendidas, mas do mercado competitivo, é assim que devem ser satisfeitas as nossas necessidades e preferências numa economia livre. O capitalismo não é uma teoria. Ele nasceu da necessidade real da sociedade e dos instintos do ser humano. Por isso ele é invencível. A força que torna o capitalismo invencível vem dessa origem natural indiscutível.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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