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É possível ser feminista, feminina e uma boa Cristã? – Veja os argumentos pró e Contra

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 9 de abril de 2019 | 22:26






Em Efésios 5,25 diz para os maridos amarem as esposas como Cristo amou a igreja. Cristo morreu pela igreja, mesmo ela sendo infiel e não totalmente devota à Ele. Eu não acho que dizer às esposas para serem submissas a seus maridos seja mais difícil do que amar as esposas como Cristo amou a igreja. Quando você entende o contexto em que isso foi escrito e a mensagem de submissão, que tem a ver com a proteção que é dada pelo marido e mostra a submissão como reconhecimento ao sacerdócio dele no lar, eu acho que a missão da mulher é muito mais fácil. Sem a visão correta do contexto, algumas pessoas caem no erro de categorizar Deus como machista. Se você for estudar a Bíblia hermeneuticamente, você vai descobrir um Deus que no decorrer da história tenta reconstruir a imagem da mulher dentro de uma sociedade moralista e machista. Mas é um Deus que protege e dá direito às mulheres. Embora o termo machista não se enquadre corretamente em Deus, os homens descritos na Bíblia eram machistas em alguns aspectos. Deus não é machista, os homens que Ele usou ao longo da história, muitos eram. A sociedade e o período cultural que são retratados nas escrituras são machistas. Temos medo de dizer que a Bíblia não tem machismo, mas é lógico que tem. A Bíblia é o retrato cultural de uma época, um recorte no tempo. A Bíblia tem não só machismo, mas homicídio, inveja, etc. porque ela retrata seres humanos vivendo ora pela graça de Deus, ora pela perfídia dos homens. Um dia meu filho estava dormindo, depois de uma noite bem intensa de cólicas e dificuldades na amamentação. Então eu me dei conta que esse serzinho nunca vai me amar como eu o amo. O amor dele por mim vai ser sempre menor, porque o meu amor pelos meus pais é infinitamente menor do que o deles por mim, e hoje eu sei disso. Essa foi a primeira vez que eu entendi a dimensão do amor de Deus que é sempre maior que o meu por Ele. (Ex feminista, escritora e youtuber Fabiana Bertotti.)





Porque feminismo e Cristianismo não podem se misturar?





(Por Patrícia Geiger)







Por que eu não posso ser uma autêntica cristã e uma autêntica feminista?







Sempre tive a minha visão muito clara sobre o assunto, então comecei a ler mais e estudar mais sobre o assunto, dos vários textos que li, esse é o mais simples e claro de entender, sem enrolação e palavras formais. Um texto claro e objetivo (este post é uma tradução de um artigo de Kristen Clark, publicado originalmente no blog “GirlDefined”, traduzido por Aline Brandão, publicado no blog Inconformados - Adaptação minha).O feminismo é um tema interessante, porque ninguém consegue fixar sua definição. Você sabe por quê? Porque se têm dezenas e mais dezenas de definições. Uma mulher que afirma ser uma feminista pode ser afiliada a um ou mais dos seguintes seguimentos feministas:





1)- Feminismo Liberal

2)- Feminismo Radical

3)- Feminismo marxista e socialista

4)- Feminismo Moderado

5)- Feminismo Pós-moderno

6)- Feminismo separatista

7)- Feminismo Cultural

8)- Eco –Feminismo





E muitos e muitos outros. Eles continuam a evoluir conforme o tempo passa. Cada um desses títulos significa algo um pouco diferente também. É difícil permanecer informado. Portanto, quando uma mulher se diz feminista, não pode ser algo simplesmente genérico, ela está sempre enquadrada em alguns destes oito seguimentos relatados acima, ou outros.





ATENÇÃO! Há um campo comum que eu ainda não mencionei! É o campo mais amplamente anunciado e parece ser o que mulheres cristãs tendem a juntar-se: Chama-se "feminismo igualitário".



SEGUE O TEXTO:







Após postar um tópico sobre o feminismo, nós (Girl Defined) normalmente recebemos um ou dois e-mails de meninas dizendo coisas como: “O feminismo é uma coisa ótima! Ele luta pela igualdade entre homens e mulheres.” Ou: ” Você está prejudicando as mulheres ao se opor ao feminismo!” Na verdade, uma menina nos escreveu recentemente um longo comentário explicando por que o feminismo é tão bom. Ela disse: “O feminismo é, essencialmente, sobre a criação de mais oportunidades para as mulheres do que as gerações anteriores tinham”. Ela, obviamente, se alinha com o campo do “feminismo igualitário.” E eu posso ver o porquê: Feminismo igualitário parece bom! Muito bom!






Então, há algo de errado em ser uma mulher cristã e rotular a si mesma como uma feminista?










Bem, vamos verificar a definição do feminismo igualitário. Leia devagar. “Feminismo igualitário centra-se na obtenção de igualdade entre homens e mulheres em todas as áreas (trabalho, casa, sexualidade, lei)”. Parece bom. Mas você entendeu? Feminismo igualitário centra-se na obtenção de igualdade em todas as áreas. Em poucas palavras, significa isto: igualdade para as mulheres não vai acontecer até que todos os papéis tradicionais de gênero em todas as áreas sejam iguais, tipo, as mesmas. Nós não somos iguais aos homens (geneticamente), até que as mulheres possam trocar livremente os estilos de vida e os papéis com eles.Aos olhos da maioria das feministas, a igualdade significa que as mulheres devem ter os mesmos trabalhos que os homens. Mesmos planos de vida que os homens. Mesmos papéis no casamento que os homens. Mesmos papéis na criação dos filhos que os homens. Estou errada? Pergunte a qualquer mulher que afirma ser uma feminista se ela é a favor de uma esposa submeter-se a seu marido no casamento. Ela raramente vai dizer sim. Por quê? Porque ela acredita que igualdade com os homens significa “não ter distinção”. O feminismo igualitário se veste de uma forma encantadora com um sorriso e diz: “Nós somos mulheres inocentes, tudo o que realmente desejamos é ser vistas como igualmente valiosas quanto os homens”. Se isso é realmente tudo o que o feminismo estava preocupado, este post poderia acabar no próximo parágrafo. Mas não é. Nem de perto. O feminismo sempre coloca a “igualdade” na frente da câmera porque é o lado mais atraente. E é exatamente por isso que recebemos e-mails de meninas cristãs perguntando por que somos contra o feminismo.Elas veem apenas a encantadora ponta do iceberg feminista, e se perguntam, “por que um site cristão como GirlDefined é contra as mulheres terem o mesmo valor que os homens?” Se essas meninas mergulhassem suas cabeças debaixo d’água, para ver todo iceberg, elas mesmas rapidamente veriam a gigantesca massa escondida. O fato é, GirlDefined é 100% a favor da igualdade entre homens e mulheres. Isso deveria ser óbvio. Nós até mesmo escrevemos um artigo sobre isso. E sabe de uma coisa? Nós não pensamos nisso antes, e nem o feminismo. Deus pensou. Desde o início dos tempos, Deus claramente definiu que:“Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1,27).Somo seres humanos diferentes geneticamente, mas igualmente valiosos e com a mesma dignidade de filhos(as) diante de Deus. Mas, não termina aí. O homem e a mulher foram criados por Deus para serem iguais em valor, mas com diferentes papéis de colaboração com Deus na criação. Deus não nos projetou para sermos idênticos. Ele não nos projetou para fazermos as mesmas coisas. Ele criou um homem e uma mulher com diferentes funções e trabalhos. Ele criou dois gêneros diferentes de propósito, e com propósitos distintos e específicos.A maioria das feministas não gostam muito do desígnio de Deus para os gêneros (pior ainda se forem ateias). Elas não gostam da ideia de o homem ser apelidado como o principal líder, iniciador, mantenedor e provedor. Elas não gostam da ideia de Eva ter sido criada como uma auxiliadora de Adão. Elas simplesmente não gostam dessas coisas.O feminismo tem rejeitado a Deus como a autoridade final para a vida, e tomou o seu trono. O deus do feminismo orgulhosamente diz: “Eu sei melhor do que Deus e vou viver a minha feminilidade como eu acho que é o melhor”.Além de não gostar do projeto de Deus para os gêneros, o feminismo igualitário significa muito mais do que o seu nome amigável sugere. Se você fizer um pouco o dever de casa, você vai descobrir rapidamente quantas outras questões de “direitos das mulheres” o feminismo igualitário promove. Vamos mergulhar abaixo da superfície para ver o quão grande e insano, este iceberg realmente é. 





Atualmente quase todos os grupos feministas estão seguindo fielmente estes itens da cartilha feminista patrocinada pela ONU:







1)- O direito da mulher de abortar (infanticídio) seus bebês.



2)- Libertação completa de limites sexuais e morais.



3)- Liberdade com a  inversão de papéis tradicionais e de gênero no casamento.



4)- Rejeição de Deus como orientação e  autoridade final na vida.





A maioria dos americanos concordaria que a maioria das feministas estão seguindo fortemente as causas acima. Eu não sei você, mas considero esses como direitos gravemente ante naturais e anti-bíblicos. Se você atualmente afirma ser uma feminista, eu espero que você considere cuidadosamente o que essa palavra significa e ao que está em grande parte associada. Aqui está a verdade difícil de engolir: “Como uma mulher cristã, você não pode concordar 100% com a Palavra de Deus e concordar 100% com o feminismo ao mesmo tempo. Eles simplesmente não se misturam na maioria das áreas. Na verdade, se nós jogarmos todas as ideologias feministas na mesma panela, a Bíblia seria fortemente oposta a 99% ao feminismo atual. Em sua raiz, o feminismo é construído sobre uma fundação completamente desprovida de Deus. O movimento feminista é tecido com o mesmo pecado cometido por Satanás no início dos tempos. Um coração rebelde que orgulhosamente diz: “Eu não preciso de você, Deus. Obrigado, mas sou livre e inte e vou fazer as coisas do meu jeito”. Quando rejeitamos ordens, propósitos e plano criados por Deus para nossas vidas como mulheres, não vamos encontrar a felicidade plena. Pode-se até ter uma felicidade e realização parcial, mas será sem sentido, e que não suportará as naturais intempéries da vida, gerando revoltas contra si mesma, contra tudo e contra todos. Nós não vamos encontrar satisfação duradoura. Nós não vamos encontrar paz duradoura. Por quê? C. S. Lewis  nos ajuda nesta resposta: “Deus não pode nos dar uma felicidade e paz para além de si mesmo, porque não há...” - “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá...” (João 14,27). E as escrituras já prever o quanto esta decisão é infrutífera, por que somo limitados e não onipotentes como Deus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem...” (João 15,1-6).






Um estudo secular publicado no UK Daily Mail, confirmou este fato:





“As mulheres são menos felizes hoje em dia, apesar de 40 anos de feminismo, afirma um novo estudo. Apesar de ter mais oportunidades do que nunca, elas têm um sentido menor de bem-estar e satisfação com a vida...” - Nós não precisamos de feminismo para nos informar sobre o nosso valor. Deus já disse que somos igualmente valiosas. Nós não precisamos nos tornar feministas para promover esta área do ensino bíblico. O que nós precisamos é mostrar amorosamente a todas as mulheres quão valiosas e preciosas elas são para Deus. Precisamos voltar a abraçar o desígnio de Deus para o casamento, família, dignidade da vida e sexualidade. Precisamos nos arrepender do nosso orgulho e aceitar a Palavra de Deus como a autoridade em nossas vidas. O feminismo nunca ofereceu uma solução que a Bíblia já não tenha dado.A Palavra de Deus tem todas as respostas que precisamos. Em Cristo, nós (homens e mulheres) vamos encontrar toda a realização, valor e propósito que esta vida tem para oferecer.





Adaptação de: Patrícia Geiger






Uma Cristã pode ser feminista?








Feminismo é um movimento que procura promover os direitos das mulheres, defendendo o respeito pela dignidade da mulher e a igualdade de tratamento entre homens e mulheres em várias áreas da sociedade. Dentro do feminismo existem muitos grupos diferentes, com objetivos e ideais variados. Um cristão pode ser feminista sem concordar com tudo que determinados grupos defendem. Um cristão também pode escolher não se identificar como feminista mas defender alguns dos ideais do feminismo. Existem muitos grupos humanitários que procuram reduzir as injustiças do mundo, como a pobreza, a falta de acesso à educação ou a cuidados de saúde, o racismo, etc. O feminismo é um movimento que procura reduzir as injustiças contra mulheres.






Como surgiu o feminismo?






Historicamente, em muitas sociedades pelo mundo inteiro, as mulheres foram colocadas em uma posição de inferioridade em relação aos homens. Ao longo dos séculos, tanto em culturas cristãs quando não-cristãs, mulheres de todas as classes sociais tiveram menos poder e independência que os homens da mesma classe. Pessoas sem poder nem proteção ficam vulneráveis e acabam sempre por sofrer abusos de algumas pessoas com mais poder. Muitas mulheres na História lutaram para ter direitos como os homens e serem tratadas com a mesma dignidade e respeito. Mas o movimento moderno conhecido como feminismo começou a ganhar força no século XIX. Os movimentos contra a escravatura levaram várias mulheres a refletirem na sua própria falta de liberdade. Mulheres começaram a se juntar, então, para exigirem direitos fundamentais a qualquer ser humano, como:





1)- A igualdade diante da lei - Muitas leis puniam mais severamente as mulheres que os homens pelos mesmos crimes.




2)- O acesso à educação - Em muitos locais e áreas, as mulheres eram impedidas de estudar.




3)- O acesso ao emprego - Muitas mulheres eram proibidas de trabalhar fora de casa, e quando trabalhavam recebiam bem menos que os homens pelo mesmo trabalho.




4)- O direito ao voto - Mesmo depois da conquista do voto “universal”, as leis impediam uma vasta quantidades das mulheres de votar.




5)- O direito a ser dona de propriedade - Muitas leis impediam as mulheres de herdar ou comprar propriedade, ficando sempre dependentes dos homens.




6)- O direito de não ser considerada como propriedade do marido - Muitas sociedades viam a mulher como escrava do marido, sem direitos individuais.






As diferentes “ondas” do feminismo






1ª)- No seu início, o movimento feminista focou principalmente em dar espaço à mulher na esfera pública, lutando por direitos políticos. Essa fase inicial normalmente é chamada de a primeira onda do Feminismo. Por volta dos anos 60, quando a maioria das democracias livres tinham dado o direito ao voto às mulheres, começou uma nova fase, mais focada nos direitos das mulheres na vida privada.





2ª)- Nessa que ficou conhecida como a segunda onda, grupos feministas lutaram por causas como:




a)- A criminalização e punição da violência contra mulheres. Muitas leis deixavam impunes homens que estupravam ou assediavam mulheres e, em algumas situações, a mulher ainda era punida como culpada.




b)- O acesso igual a iniciativa do pedido de divórcio. Em muitos países, somente o homem podia iniciar o divórcio, deixando muitas mulheres vítimas de abusos e humilhações sem saída, a não ser a prostituição.




c)- O direito ao aborto. Sob a lógica feminista (não Cristã), a mulher deve ter controle sobre seu próprio corpo, e deve ter o mesmo direito que o homem tem de escolher se quer cuidar, ou não de um filho(a).




d)- O acesso a métodos contraceptivos artificiais. Pela mesma lógica feminista que defende o direito ao aborto.





e)- A licença da maternidade e paternidade. Muitas mulheres eram despedidas quando engravidavam (apesar de quererem voltar ao trabalho), perdendo uma fonte importante de rendimento; também não tinham a ajuda do marido na fase inicial dos primeiros dias de nascimento da criança, porque este tinha de continuar trabalhando.





A segunda onda não foi o fim da primeira. Grupos feministas continuaram (e continuam até hoje) a lutar pelos direitos fundamentais da primeira onda do feminismo. Em muitos países esses direitos básicos, segundo as feministas, ainda não estão garantidos.





3ª)-Nos tempos mais atuais, surgiu uma terceira onda, que tem focado mais na diversidade e nos direitos de minorias, como minorias raciais ou mulheres com outras orientações sexuais. Essa onda feminista tem se envolvido bastante com a ideologia de gênero, que ensina que os gêneros são construções sociais, e não diferenças biológicas. A terceira onda apoia:




a)- Os direitos de homossexuais, transsexuais, etc. Muitas leis criminalizavam essas orientações sexuais.





b)- Os direitos de minorias étnicas – Segundo as feministas, historicamente, mulheres de minorias étnicas têm estado em uma situação muito mais vulnerável que a maioria das mulheres, porque têm de lutar contra dois preconceitos: de raça e de gênero.





c)- A eliminação da noção de apenas dois gêneros fixos e imutáveis - Sugerindo as feministas, que o gênero é definido pela vontade da pessoa, não por fatores biológicos (apesar de sabermos que pode-se mudar a estética, jamais a genética, pois a biologia não se rende a ideologia).





Hoje em dia, existem muitos grupos feministas variados, que apoiam ou rejeitam causas diferentes, de acordo com sua visão do mundo. Por exemplo, um feminista poderá apoiar o aborto, dizendo que dá liberdade à mulher, enquanto que outro poderá ser totalmente contra, porque muitas vezes o aborto é realizado por pressão da família, não pelo bem da mulher. A única coisa que todos os feministas têm em comum, é o desejo de acabar com injustiças contra mulheres e de promover sua plena liberdade.







O Feminismo e as escrituras:






O feminismo não é a solução de todos os problemas do mundo. A solução é Jesus. Mas, ao lermos a Bíblia, descobrimos que há vários lugares onde os princípios básicos do feminismo e os ensinamentos de Deus estão em concordância. A Bíblia confirma que as mulheres têm sido muito oprimidas ao longo da História. O problema começou com a entrada do pecado no mundo. A partir daí, sempre houve atritos entre homens e mulheres (Gênesis 3,16).No entanto, no princípio Deus criou tanto o homem quanto a mulher à Sua imagem e semelhança e deu aos dois a mesma missão na terra (Gênesis 1:27-28). O homem e a mulher foram criados fisicamente diferentes, mas, com o mesmo valor e o mesmo propósito: dar glória a Deus, colaborando com Ele na obra da criação. A Bíblia não dá nenhuma indicação que Deus tenha feito Adão e Eva com alguma diferença de inteligência, capacidade emocional, responsabilidade nem de trabalho. Eva foi criada para corresponder a Adão, para ser seu igual, ao contrário dos animais (Gênesis 2,18). O pecado trouxe todo tipo de injustiças ao mundo, incluindo as injustiças contra mulheres. A Bíblia nos mostra um mundo manchado pelo pecado, onde mulheres muitas vezes eram maltratadas e abusadas. Mas os maus-tratos contra mulheres relatados nas escrituras, apesar de serem tolerados, não são aprovados e orientados como norma de conduta generalizada. No Antigo Testamento, várias leis que Deus deu a Moisés visavam proteger mulheres e outras pessoas em situação vulnerável. Essas leis não eram o projeto de uma sociedade utópica, perfeita, mas, trabalhavam dentro da realidade da época para mostrar a atitude correta que cada pessoa deveria ter. A pessoa que realmente ama a Deus luta contra as injustiças e defende a causa dos mais fracos e vulneráveis (Provérbios 31,8-9).A forma como Jesus tratava as mulheres era bastante revolucionária para a cultura judaica de sua época. Enquanto muitos líderes religiosos nem acham que mulheres conseguiam entender as Escrituras, Jesus ensinou verdades profundas a mulheres e teve várias seguidoras, amigas e financiadoras de seu ministério. Ele não impunha limites no seu crescimento espiritual por serem mulheres (conf. Gálatas 3,26-28). Ao todo, a Bíblia mostra uma grande variedade de mulheres: donas de casa, viúvas, seguidoras e líderes, dependentes e independentes, pobres e ricas, todas criadas à imagem e semelhança de Deus, como os homens.Nem tudo no movimento feminista é bom, mas seu fundamento principal é que as mulheres merecem o mesmo respeito, a mesma dignidade e o mesmo acesso a oportunidades que os homens, sem serem maltratadas, e isto é bíblico.





Qual foi o impacto do feminismo?






O feminismo teve um grande impacto na sociedade. Para o bem e, às vezes, para mal. O feminismo mudou a forma como as mulheres se comportam e são tratadas em vários países do mundo. É difícil de imaginar, mas há um ou dois séculos atrás, entre muitas sociedades, a mulher era vista como praticamente incapaz de viver de forma independente. O papel da mulher era restrito ao lar. Existem muitas mulheres que amam ser donas de casa, mas essa restrição reprimia muitas mulheres com talentos em outras áreas. Hoje em dia, sem deixar de ser feminina, e graças ao feminismo, uma mulher pode ser dona de casa ou cientista, empregada de limpeza ou empresária, solteira ou casada. Suas opções são muito menos limitadas. O feminismo também foi essencial na obtenção do direito ao voto, dando uma voz política às mulheres, e na maior igualdade salarial entre homens e mulheres que realizam o mesmo trabalho. Graças ao feminismo, em vários países tanto homens quanto mulheres têm direito igual de acesso a todos os níveis de educação e a capacidade intelectual das mulheres é reconhecida. O estupro e a violência doméstica se tornaram crimes, e o assédio está se tornando cada vez menos aceitável. O feminismo também, teve alguns impactos negativos. A liberalização do aborto tem aumentado o número de abortos. Em vez de reduzir a responsabilidade da mulher que engravida, a solução melhor seria aumentar a responsabilidade do pai da criança, impedindo-o de fugir das obrigações de ser pai. Além disso, algumas partes do movimento feminista têm contribuído para a promoção de práticas sexuais bestiais e depravadas como a zoofilia, reforçando as ideias de outros movimentos sociais modernos. Se não existe distinção clara entre homens e mulheres, não existe motivo para ser feminista (porque o feminismo defende mulheres).Ao todo, o feminismo tem sido muito importante para a melhoria das condições de vida de mulheres pelo mundo fora e para o reconhecimento do valor intrínseco das mulheres em todas as áreas da sociedade. Atualmente, feministas continuam sendo pioneiras na defesa de mulheres em países onde as mulheres ainda têm poucos direitos como nos países muçulmanos, mas também, há correntes libertárias do feminismo que não favorecem a verdadeira liberdade e felicidade das mulheres.





Feminismo significa odiar homens?






Não! Feminismo não significa odiar homens! Algumas feministas não gostam de homens (normalmente devido a experiências muito ruins envolvendo homens), porém, uma grande parte das  mulheres feministas se preocupam também, com o bem estar e a dignidade dos homens, e dos seres humanos em geral. Dar voz e poder a mulheres não significa tornar os homens escravos. O objetivo do autêntico e saudável feminismo é criar mais igualdade, reduzindo a probabilidade de um lado abusar do outro. Em uma situação ideal para a maioria do feministas, homens e mulheres poderiam conviver em harmonia, com respeito mútuo e promovendo o bem uns dos outros. Ser feminista portanto, não significa necessariamente, ser contra os direitos dos homens. Uma feminista também, pode se envolver em ações para reduzir as injustiças contra homens, como o suicídio masculino e o abuso emocional. Como em todas as coisas, é importante olhar os outros com amor e compaixão, procurando o bem de todos conforme a vontade de Deus (Romanos 13,8).





POR UM FEMINISMO AUTENTICAMENTE CRISTÃO!

 




(Por Mons. Dominique Le Tourneau – Paris)






A tarefa que aguarda a Igreja, e o mundo inteiro, no terceiro milénio da Redenção é confiada por João Paulo II à intercessão de Maria, chamada a ser para os cristãos «a Estrela que lhes guia os passos ao encontro do Senhor»1. Maria é «a Estrela da evangelização» que deve guiar os jovens para que eles percorram «as etapas da história como testemunhas maduras e convincentes»2. É para uma mulher que a Igreja se volta continuamente. Para a Mulher, por excelência, a única criatura humana que não foi manchada pelo pecado original, por virtude da escolha que Deus dela fizera para ser a Mãe de seu Filho, nosso Redentor. A Mãe, sem a qual os cristãos não seriam nada, porque Ela nos gerou verdadeiramente para a vida sobrenatural e também, porque Deus a constituiu Medianeira de todas as graças, por ela ter sido a medianeira da graça maior, ou seja, pelo seu sim, trouxe até nós o próprio autor da graça em seu útero, tornando-se assim a forma dei, a forma de Deus para gerar outros Cristos. Nenhum feminismo vai tão longe. Nenhum feminismo pode sequer imaginar tal radicalismo. O que faz com que a Igreja católica seja o arquétipo dum salutar feminismo, desprovido de toda a reivindicação mesquinha e totalmente orientado para a finalidade última do homem, que consiste em reconhecer e amar a Deus, em servi-l'O e glorificá-l'O pelos séculos sem fim. Maria é chamada com toda a propriedade a cheia de graça (Lc 1, 28) e Mãe de Deus 3. «A plenitude de graça, concedida à Virgem de Nazaré, em previsão de que viria a ser a Theotókos, significa, ao mesmo tempo, a plenitude da perfeição daquilo 'que é característico da mulher', daquilo 'que é feminino'» 4.






Igualdade e complementaridade





Eis por que, podemos com toda a razão falar de «feminismo cristão». De certo modo, ele recebeu os seus títulos de nobreza com a exortação apostólica Mulieris dignitatem de João Paulo II.Mas tal feminismo não é de hoje. Para ser honesto, é preciso mesmo reconhecer que ele remonta no tempo tão longe como a Criação. Com efeito, desde a origem da humanidade, «Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus: criou-os homem e mulher» (Gen 1, 27), de modo que um e outro possuem igual dignidade diante de Deus: na óptica católica, a mulher não é inferior ao homem nem menos chamada à santidade do que ele.Foram criados «em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher» 5. A mulher possui, com o mesmo título que o homem e no mesmo grau, a natureza de ser racional e livre. Foi a um e a outro que Deus atribuiu a missão de submeter a terra (cf. Gen 1, 28) e de trabalhar (cf. Gen 2, 15).Além disso, a criatura humana é a única na terra que Deus «quis por si mesma» 6. É também isso a causa da dignidade da mulher e do homem, seres que têm relações pessoais com Deus (cf. Gen 3, 9-10). É o mesmo que dizer que a mulher não toma do homem a sua dignidade, nem a recebe do homem nem de uma eventual sujeição a ele: ela possui-a em si mesma, pela sua natureza humana, diretamente de Deus, igualmente como o homem.Quem se abstrai deste relato da criação vê-se na impossibilidade de penetrar o profundo sentido da personalidade da mulher, do que é a sua feminilidade e do papel que ela é chamada a desempenhar na economia da Redenção, e portanto, na vida da humanidade. A vocação da mulher não é uma vocação para a dependência mas para a alteridade, a complementaridade, na igualdade da natureza. A pessoa-homem e a pessoa-mulher não podem realizar-se senão por um dom desinteressado de si, porque ser pessoa «significa tender à sua própria realização», explica João Paulo II. Ele precisa que «o modelo de tal interpretação da pessoa é Deus mesmo como Trindade, como comunhão de Pessoas. Dizer que o homem é criado à imagem e semelhança deste Deus quer dizer também que o homem é chamado a existir para os outros, a tornar-se um dom». E isto diz respeito a todo o ser humano, «seja homem, seja mulher, que o realizam na peculiaridade própria a cada um» (MD 7), «não sendo certamente os recursos pessoais da feminilidade menores que os recursos da masculinidade, mas diversos» (MD 10).Uma sã exaltação do papel da mulher leva a reconhecer que ela é chamada «a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade.A feminilidade não é autêntica se não reconhece a formosura dessa contribuição insubstituível e não a incorpora na própria vida» 7.Na descrição do Génesis, a mulher «é colocada como um outro eu» (MD 6) na humanidade comum ao homem e à mulher. Chamados a não serem senão «uma só carne» (Gen 2, 24), eles reproduzem entre si de certa maneira a unidade na distinção que existe no seio da Santíssima Trindade.Esta unidade entre os dois, «que corresponde à dignidade da imagem e da semelhança de Deus em ambos» (MD 10), está ameaçada pelas consequências do pecado original. «Sentir-te-ás atraída para o teu marido, e ele dominar-te-á» (Gen 3, 16) marca uma constante ameaça de ruptura da unidade, ameaça «mais grave para a mulher» na medida em que o «domínio» se opõe radicalmente ao dom de si desinteressado característico da pessoa. Este domínio «indica a perturbação e a perda fundamental, que na 'unidade dos dois' possuem o homem e a mulher» (MD 10).Esta alteração da dignidade natural da mulher afecta também o homem: desvalorizando a mulher, o homem desvaloriza-se a si mesmo, pois rompe a igualdade, «que é conjuntamente dom e direito que derivam do próprio Deus Criador» (MD 10).A mulher não poderia reencontrar-se plenamente procurando «imitar o homem», querendo «apropriar-se das características masculinas, em detrimento da sua própria 'originalidade' feminina». Se ela cedesse a essa tentação, há razão para pensar que, longe de se realizar, a mulher «poderia, pelo contrário, deformar e perder aquilo que constitui a sua riqueza essencial» (MD 10). «Desenvolvimento, maturidade, emancipação da mulher, não devem significar uma pretensão de igualdade – de uniformidade – com o homem, uma imitação do modo de agir varonil. Isso não seria uma aquisição, seria uma perda para a mulher, não porque ela seja mais ou menos que o homem, mas porque é diferente» 8.





A maternidade como dom!











Uma dessas diferenças essenciais, sobre a qual o Santo Padre se pronuncia longamente, é evidentemente a maternidade. É, no entanto, uma dimensão da feminilidade febrilmente combatida por certos grupos de pressão que se manifestaram ruidosamente na Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher, que teve lugar em Pequim em 1996, e que tiveram um apoio inesperado junto da União Europeia. O documento final não menciona a palavra «mãe» senão apenas quinze vezes, treze de forma negativa, duas de forma neutra e uma única de modo positivo em relação à maternidade. Esta única menção bastou para bloquear os debates durante dois dias, recusando a União Europeia que o modelo da maternidade seja proposto às jovens como uma das funções que elas podem ser levadas a assegurar na sociedade.Os países africanos, onde a maternidade é uma honra, declararam que, se os países europeus tinham problemas com as mães, era um problema regional, mas que não devia impor-se ao resto do mundo.Aliás, é interessante notar a afirmação seguinte, proferida nos trabalhos preparatórios da Conferência das Nações Unidas sobre a população: «Para serem eficazes a longo prazo, os programas do planning familiar não deveriam visar somente reduzir a fertilidade a partir das funções existentes dos dois sexos, mas antes visar mudar estas funções para reduzir a fertilidade». As paradas são de monta. É, portanto, importante lembrar o que constitui a dignidade e a especificidade da mulher. A maternidade, escreve João Paulo II, é «o fruto da união matrimonial entre um homem e uma mulher» (MD 18). Ela não é um simples processo fisiológico, mas faz intervir o ser da mulher na sua mais profunda intimidade e corresponde à estrutura psico-física da feminilidade. Ora, faz ainda ressaltar o Pontífice Romano, se o homem e a mulher, o pai e a mãe, são ambos os pais do novo ser humano, da nova pessoa, ao qual eles contribuíram para dar a vida, «a maternidade da mulher constitui uma 'parte', aliás a mais empenhativa, deste comum ser progenitores» (MD 18). Por este facto, o homem contrai «especial responsabilidade para com a mulher»: é sujeito de obrigações especiais para com a sua esposa. Eis porque «nenhum programa de 'paridade de direitos' das mulheres e dos homens é válido, se não se tiver isto presente de modo verdadeiramente essencial» (MD 18).





Deus confiou o homem à mulher!





Uma das missões da mulher é humanizar o homem. Ao relato da criação da mulher, «não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele» (Gen 2, 18), o Papa faz o seguinte comentário: «Deus Criador confiou o homem à mulher! Sem dúvida, o homem foi confiado a cada homem, mas de modo particular à mulher, porque precisamente a mulher parece possuir, graças à experiência especial da sua maternidade, uma sensibilidade específica para com o homem e para com tudo o que constitui o seu verdadeiro bem, a começar pelo valor fundamental da vida». E o Santo Padre exclama: «Como são grandes as possibilidades e as responsabilidades da mulher neste campo, numa época em que o progresso da ciência e da técnica nem sempre é inspirado e pautado pela verdadeira Sabedoria, com o risco inevitável de 'desumanizar' a vida humana, sobretudo quando ela exige um amor mais intenso e um acolhimento mais generoso!» 9.A doutrina da Igreja católica reclama em alto e bom som, que cessem as discriminações contra a mulher e se milite com constância contra a mentalidade que não vê nela senão «um objeto de compra-venda, ao serviço do interesse egoísta e exclusivo do prazer» 10.Fá-lo com tanto mais ardor quanto, para ela, «na hierarquia da santidade, está precisamemte a 'mulher', Maria de Nazaré, que é 'figura' da Igreja. Ela 'precede' a todos no caminho rumo à santidade; na sua pessoa 'a Igreja já atingiu a perfeição, pela qual existe sem mácula e sem ruga'» (MD 27). É em Maria e por Maria que o ser humano – todo o ser humano – tem acesso a Deus e, por Ele, à santidade, quer dizer, pode realizar-se em plenitude.






REFERÊNCIAS:






1 JOÃO PAULO II, Carta apostólica Tertio millenio ineunte, 10 de Novembro de 1994, n. 59.

2 JOÃO PAULO II, Mensagem para a Jornada mundial da Juventude de Agosto de 1997, 26 de Novembro de 1995, n. 8.

3 Cf. CONCÍLIO DE ÉFESO, do ano 431.

4 JOÃO PAULO II, Exortação apostólica Mulieris dignitatem, 15 de Agosto de 1988, n. 5 (MD).

5 Catecismo da Igreja católica, n. 369.

6 CONCÍLIO VATICANO II, Const. past. Gaudium et spes, n. 24.

7 Temas actuais do Cristianismo, entrevistas com o Fundador do Opus Dei, Mons. Josemaría Escrivá, 3.ª ediçãp, Lisboa 1984, n. 87.

8 Ibidem.

9 JOÃO PAULO II, Exort. Apost. Christifideles laici, 30 de Dezembro de1988, n. 51.

10 JOÃO PAULO II, Exort. Apost. Familiaris consortio, 22 de Novembro de 1981, n. 24.





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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