O
formador de opinião segue tendências, e linhas de pensamento nas quais acredita e procura viver! Este que aqui vos escreve jamais será um intelectual porque simplesmente não
tem uma PRODUÇÃO INTELECTUAL PRÓPRIA formalmente publicada, e ou reconhecida.
A
discussão sobre os limites e a atuação do Estado na esfera econômica é parte de
uma agenda constante nos estudos dos intelectuais de Ciência Política. Sua
relevância aumenta significativamente com a crescente centralidade de estudos
sobre a atuação e as reformas necessárias ao Estado. A fim de conhecer mais
sobre esse vasto campo, vamos trazer à tona o tema sobre o papel da produção
intelectual.A avaliação Institucional é um instrumento essencial para auxiliar o ambiente
acadêmico a compreender a sua realidade, no intuito de se buscar novas
práticas. Para que essa avaliação possa realmente exercer seu papel, é
necessário envolvimento de todos os segmentos da sociedade. Entretanto, muitas
vezes, a própria academia não é suficientemente capaz de enxergar a importância
da participação efetiva dos formandos neste processo intelectual, tendo por
vezes, sua participação diminuída, ou até mesmo anulada, deixando a análise
única e exclusivamente aos especialistas (argumento falacioso da autoridade). Não
podemos claro, deixar de destacar o trabalho de Inúmeros intelectuais
brasileiros, entre eles Celso Furtado e Olavo de Carvalho entre outros que
marcaram época, com sua produção intelectual. Muitos intelectuais reconhecem a a
importância da obra de Celso Furtado na sua própria formação, evidentemente reconhecendo
a importância da obra de Furtado sem ceder ao seu endeusamento. Mais do
que a Furtado, estes intelectuais com certeza estão se referindo à grande onda
de pensamento sobre o tema do subdesenvolvimento e do impacto que esta exerceu
sobre as gerações nos anos de 1960 e 1970, em grande parte devido à relevância
que o tema assumiu para se pensar o futuro da sociedade brasileira e da
esmagadora maioria das nações do mundo no pós-guerra.
Curiosamente
a teoria do desenvolvimento problemático e tardio das economias definidas como
subdesenvolvidas foi capaz de sintetizar, de maneira ímpar e inigualável, uma
série de crises que finalizavam um momento da economia e das relações políticas
mundiais e que foram caracterizadas, na primeira metade do século XX, pelas
críticas às teorias e aos axiomas do liberalismo econômico. Por extensão
lógica, esta recusa acabou por produzir uma mudança de leitura sobre as
relações mundiais de divisão do trabalho, as causas do progresso econômico e do
arranjo desejável entre sociedade, mercado e Estado e sobre a própria avaliação
da evolução do processo histórico. Pelo conjunto e alcance geral dos temas
ancorados na nova arquitetura intelectiva da teoria do subdesenvolvimento
percebe-se que ela ultrapassou em muito os limites da teoria econômica,
ramificando-se por entre a política, a história e pelo tema da mudança social.
Não é à toa que ele como intelectual foi capaz de, em seu tempo, canalizar e
orientar a reflexão de um amplo leque de intelectuais, bem como, distante mais
de meio século de sua produção original, continuar a justificar-se como material
de análise e reflexão.
Celso Furtado é portanto, um retrato intelectual,
é um profícuo exemplo dos aspectos relevantes legados pela teoria do
subdesenvolvimento, tomando como tema de análise a sua vasta produção
intelectual inevitavelmente atrelada ao seu tempo histórico.
Já
a produção intelectual de Olavo de
Carvalho, não é uma novidade entre aqueles que estudam o conservadorismo, "mas para
os incautos, não deixa de provocar estupefação com admiração quase devota e
revoltas mortais, que fez um personagem tão peculiar, se tornar uma pessoa politicamente influente
no pensamento brasileiro", diz Alvaro Bianchi, diretor do Instituto de Filosofia
e Ciências Humanas da Unicamp. Apesar da influência de Olavo na
intelectualidade nacional, Alvaro Bianchi frisa que: “Olavo de Carvalho não criou nem contribuiu para a criação da nova
direita no país, ele é um efeito e não a causa, mas suas ideias devem ser
levadas a sério, e isto significa que as pessoas interessadas em compreender o
avanço da direita na intelectualidade nacional, devem ler seus livros, sugere.
E acrescenta: É preciso estudar e interpretar os mecanismos de difusão dessas
ideias e isso só é possível desvendando a trama discursiva que permitiu essa
difusão...” Dentro
da temática da produção intelectual contemporânea, não podemos deixar de
destacar a nível mundial, o pensamento do consagrado escritor italiano Umberto
Eco (80 anos). Conhecido por sua versatilidade intelectual e uma vasta produção
literária, é um dos grandes pensadores ainda vivos. Seu romance mais recente, O
cemitério de Praga, é um best-seller mundial. Outra obra sua com o título que
faz referência ao conteúdo: Diário mínimo, é uma coletânea de observações do
autor sobre variados assuntos, passando por paródias literárias, fantasia e
ficção científica. Portanto,
ao falarmos sobre produção intelectual contemporânea, vemos que ela é vasta e
diversificada, e atende a demandas de naturezas diversas. Por um lado,
contempla o conhecimento novo em teoria econômica, comportamentos, e por outro
lado também, atende às necessidades específicas das entidades públicas e privadas
por conhecimentos que ajudem a formular, implementar e avaliar políticas
públicas. Finalmente, a opinião pública de um modo geral, procura na produção
intelectual vigente, conhecimento que apoie e esclareça as diversas posições
nos debates sobre os rumos da política econômica nacional e internacional, bem
como os comportamentos sociais e morais. A
diversidade da produção intelectual, se reflete também, nas formas de sua disseminação.
Além das revistas indexadas, a produção intelectual escrita é divulgada também,
de forma expressiva em livros, trabalhos publicados em anais de eventos
científicos e em artigos publicados em jornais, magazines e internet. Porém, no
que diz respeito aos meios de divulgação dessa vasta e diversificada produção
intelectual, detectamos uma deficiência importante, pois trabalhos de pesquisa de envergadura,
materializados em relatórios, bem como textos para discussão, periódicos eletrônicos,
apresentações feitas e eventos, muitas vezes não são divulgados, ficando
desconhecidos ao público em geral.
Por que alguns intelectuais da atualidade odeiam a sociedade
Capitalista?
O principal motivo é
o ressentimento e a inveja! Este tipo de intelectual é geralmente uma pessoa profundamente
ressentida. Este intelectual também, se encontra em uma situação de mercado
muito incômoda: na maior parte das circunstâncias, ele percebe que o valor de
mercado que ele gera ao processo produtivo da economia é bastante
pequeno. Como pensa este intelectual? Ele estudou durante vários anos, passou
vários maus bocados, teve de fazer o grande sacrifício de emigrar para Paris,
passou boa parte da sua vida pintando quadros aos quais poucas pessoas dão
valor e ainda menos pessoas se dispõem a comprá-los. Você se torna um
ressentido. Há algo de muito podre na sociedade capitalista quando as pessoas
não valorizam como deve os seus esforços, os seus belos quadros, os seus
profundos poemas, os seus refinados artigos e seus geniais romances.
Mesmo
aqueles intelectuais que conseguem obter sucesso e prestígio no mercado
capitalista nunca estão satisfeitos com o que lhes pagam. O raciocínio é sempre
o mesmo: "Levando em conta tudo o que faço como intelectual, sobretudo
levando em conta toda a miséria moral que me rodeia, meu trabalho e meu esforço
não são devidamente reconhecidos e remunerados.
Não posso aceitar, como intelectual de prestígio que sou, que um
ignorante, um parvo, um inculto empresário ganhe 10 ou 100 vezes mais do que eu
simplesmente por estar vendendo qualquer coisa absurda, como carne bovina,
sapatos ou barbeadores em um mercado voltado para satisfazer os desejos
artificiais das massas incultas.
Essa é uma sociedade injusta", prossegue
o intelectual. "A nós intelectuais não é pago o que valemos, ao passo que
qualquer ignóbil que se dedica a produzir algo demandado pelas massas incultas
ganha 100 ou 200 vezes mais do que eu", resumindo estes sentimentos:
Ressentimento e inveja.
Afirma
Bertrand de Jouvenel:
“O mundo dos negócios, é para o
intelectual, um mundo de valores falsos, de motivações vis, de recompensas
injustas e mal direcionadas, para ele, o prejuízo é resultado natural da
dedicação a algo superior, algo que deve ser feito, ao passo que o lucro
representa apenas uma submissão às opiniões das massas. Enquanto o homem de negócios tem de dizer que: "O cliente sempre
tem razão", nenhum intelectual aceita este modo de pensar, porque este
tipo de intelectual jamais é capaz de se colocar no lugar do cliente, pois ele
nada propõe, mas impõe. E prossegue de Jouvenel: “Dentre todos os bens que
são vendidos em busca do lucro, quantos podemos definir resolutamente como
sendo prejudiciais? Por acaso não
são muito mais numerosas as ideias prejudiciais que nós, intelectuais,
defendemos e avançamos? ” O que concluímos disso tudo: Somos humanos.
|
(Caetano Veloso ao centro no MST) |
Se ao ressentimento e
à inveja acrescentamos a soberba e a ignorância, não há por que estranhar que a
corte de homens e mulheres do cinema, da televisão, da literatura e das
universidades, considerando as possíveis exceções, sempre atue de maneira cega,
obtusa e tendenciosa em relação ao processo empreendedorial de mercado, que
seja profundamente anticapitalista e sempre se apresente como porta-voz do
socialismo, do controle do modo de vida da população e da redistribuição de
renda. Só esquecem um pequeno detalhe, não existe distribuição de
renda, sem antes a produzi-la e manter esta produção, pois de onde se tira e
não se coloca, um dia vai faltar. Fazemos esta
reflexão com a imagem do Caetano Veloso e Chico Buarque com o boné do MST na cabeça, ressentido
com o MC Kevinho que ganha mais do que ele rios de dinheiro. Intelectuais normalmente são egocêntricos e tendem a
se auto vangloriar. Eles genuinamente creem que são o supra sumo da inteligência humana, os
mais estudiosos dos assuntos sociais. Porém, a maioria é profundamente
ignorante em relação a tudo o que diz respeito à ciência econômica. Na
realidade como intelectuais, às vezes (nem sempre), são excelentes artistas...
|
(Cantor e compositor Chico Buarque) |
Mas o
pior de tudo é o pseudo intelectual!
O
pseudo intelectual é aquele camarada que quer dar uma de sabidão e entendedor
de tudo na frente da galera, usando um vocabulário que não está ao alcance de
todos e fica citando frases recortadas que encontrou na Wikipedia,
por exemplo: "Não o interpelo pelos bicos de bípedes palmípedes, nem pelo valor
intrínseco dos retrocitados galináceos, mas por ousares transpor os umbrais de
minha residência. Se foi por mera ignorância, perdôo-te, mas se foi para abusar
da minha alma prosopopéia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que
dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa
encefálica em cinzas cadavéricas.Porém este devaneio era adversativo a ela, tal
exclusividade invasiva que a mulher tinha. Era belamente mortatiça, espantar-se
adversamente o indivíduo que a conhecesse. Todavia, entrementes passeávamos com
suficiente longanimidade naquela metafísica de caráter ontológico..."
É
o cara que quer ou pensa ser o detentor de todo o conhecimento e acredita nunca
estar errado. Ele não propõe, mas impõe suas crenças e visões de mundo. E o pior é que na maioria das vezes ele consegue enganar-se a si
mesmo e considerar-se a pessoa mais inteligente da galáxia se você não o
conhece realmente! E
assim caminha a humanidade... Caminheiro, caminhemos, pois é caminhando que se
faz caminhada!
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