O que é uma "falsa homossexualidade?" Como ajudar quem vive esta situação?
Nem sempre uma experiência homossexual na infância (troca-troca, ou beijo gay), juventude, ou vida adulta, determina que a pessoa seja homossexual. Ter jeitos e trejeitos também, não significa que seja homossexual. Tem pessoas que não jeitos e trejeitos, e são homossexuais. As causas da homossexualidade ainda não são totalmente compreendidas pela neurociência e pela psicologia. Diversos estudos apontam que não existe um único fator responsável, mas sim uma combinação complexa de influências biológicas, psicológicas e sociais.Entre as hipóteses mais discutidas estão:
-Fatores biológicos, como predisposição genética (casos na árvore genealógica), variações hormonais no desenvolvimento pré-natal, e diferenças em certas estruturas cerebrais.Até hoje, a ciência não identificou a existência de um “gene gay”. Pesquisas em genética, neurociência e psicologia sugerem que a orientação sexual não depende de um único fator biológico isolado, mas sim de uma combinação complexa de elementos genéticos, hormonais, ambientais e sociais. Ou seja, não há prova científica de que a homossexualidade seja determinada exclusivamente pela genética.
-Aspectos psicológicos, incluindo experiências individuais, formação da identidade e desenvolvimento da personalidade.
-Contextos sociais e culturais, que podem influenciar na forma como a pessoa entende e expressa sua sexualidade.
Apesar dessas hipóteses, não há consenso científico definitivo. O que as pesquisas indicam de maneira clara é que a homossexualidade não é uma doença, nem um desvio psicológico, mas uma variação natural da sexualidade humana.Muitos profissionais de saúde e psicólogos que conheço, e que
trabalham, com crianças, jovens e adolescentes, afirmam que assistimos a um fenómeno absolutamente assustador, onde
muitos adolescentes e jovens e até adultos que não são homossexuais se envolvem
em práticas homossexuais pela pressão dos pares, por estar na moda, e pela
pressão social, bem como midiática, e começam erroneamente a se identificar
pela experiência homossexual, quando na realidade não o são, e infelizmente,
muitos destes jovens e adolescentes, em faze de formação e auto afirmação de
sua personalidade, tem desenvolvido problemas emocionais graves, que os levam,
entre outras coisas, a automutilações, depressões e suicídio. Pode-se dizer
que estas experiências homossexuais, suga muitos jovens mentalmente instáveis
para esse estilo de vida, tornando-os mais tarde viciadas e dependentes. Como
todas as outras dependências a que o ser humano sucumbe. Felizmente esta
situação, segundo estes especialistas pode ser revertida, e levar a pessoa a
viver uma heterossexualidade sadia. Digo isso de forma livre, porque
o autor Otto Kernberg, um dos psicanalistas mais conceituados nesse tema,
disse em um de seus livros que ele já atendeu uma pessoa que mudou sua opção
sexual. Ou seja, não podemos dizer que isso não seja possível.
O que fazer quando se
descobre que um filho está com esta tendência homoafetiva?
*Esse
conteúdo é dedicado às pessoas que seguem a Doutrina Católica, que diz que a
tendência homossexual não é pecado, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado
grave (cf. Catecismo da Igreja Católica §2357).
*Autora: Arlene
Denise Bacarji - Comunidade Canção Nova
O
que fazer quando se descobre que um filho é homossexual é algo relativo a cada
situação, que é sempre única. Por isso não é fácil falar disso como se
fosse uma receita de bolo. Não é receita de culinária. O que vamos
apresentar nesse artigo é apenas uma reflexão que poderá iluminar um pouco quem
está com esta realidade em casa. Também é muito difícil dizer sobre esse
assunto sem o embasamento teórico acoplado, para podermos compreender o que é a
homossexualidade, como se desenvolve numa pessoa, em que época, e quais as
causas. Por isso sugiro a leitura de artigos que foram publicados pela própria
canção Nova com o titulo “A Homossexualdiade e a família” e “O processo de
Socialização Primária”, de minha autoria. Mesmo com estas observações, vamos
então tentar algo prático.
Existem
passos a serem dados quando se toma consciência de uma possível
homossexualidade de um filho!
O que fazer quando se descobre que um filho é
homossexual é algo relativo a cada situação, que é sempre única. Por isso não é
fácil falar disso como se fosse uma receita de bolo. Não é receita de
culinária. O que vamos apresentar nesse artigo é apenas uma reflexão que poderá
iluminar um pouco quem está com esta realidade em casa. Também é muito difícil
dizer sobre esse assunto sem o embasamento teórico acoplado, para podermos
compreender o que é a homossexualidade, como se desenvolve numa pessoa, em que
época, e quais as causas. Por isso sugiro a leitura de artigos que foram
publicados pela própria canção Nova com o titulo “A Homossexualdiade e a
família” e “O processo de Socialização Primária”, de minha autoria. Mesmo com
estas observações, vamos então tentar algo prático.
Vamos por passos:
1)- Primeiro passo: precisamos partir
para o diálogo claro, objetivo, acolhedor e compreensivo sobre esse aspecto do
(a) jovem ou adolescente. Sem diálogo franco tudo fica mais difícil. Se o filho
(a) tem dificuldades em falar abertamente sobre isso, nós pais e mães, precisamos
aos poucos ir tentando derrubar as barreiras que estão impedindo esta franqueza, a
abertura e a liberdade da filha (o) para que haja esse diálogo.
2)- Segundo passo: No diálogo, que não
será só uma vez ou outra, mas muitas vezes, vamos então, tentar detectar se esta (e) jovem
é realmente homossexual, ou seja, a sua homossexualidade é estruturada por
processos de identificação com pessoas do sexo oposto, sendo assim, se
apaixonando e se envolvendo verdadeiramente com pessoas do mesmo sexo, ou é
apenas uma pseudo-homossexualidade (falsa homossexualidade), muito comum nos
dias de hoje. Nesse caso trata-se de uma homossexualidade não
verdadeira, mas devido às influências culturais da escola, dos colegas, das
modas, das mídias, e assim ser uma forma do (a) adolescente ou jovem mostrar
a “revolta” típica destas idades contra os pais. Se antes, essas manifestações
contra autoridade no adolescente era o uso de maconha, ou ser comunista, hoje
pode ser a homossexualidade uma delas. Também é bom saber que, exceto em caso de
hermafroditismos que deverão ter acompanhamento de um especialista sério, a
homossexualidade nada tem a ver com hormônios ou gens. Existem rapazes com
excesso de hormônios femininos que não são homossexuais como já havia
constatado Freud em sua época. O mesmo pode se falar das meninas. O excesso de
hormônios masculinos não vai torná-la homossexual, mesmo com todos os trejeito. O que confunde muito é que
muitos homossexuais, tanto meninos ou meninas, começam a tomar hormônios. Por
isso a tendência é inverter o processo de causa e efeito.
3)- Terceiro passo: após checar se é uma
homossexualidade real ou uma pseudo-homossexualidade, poderemos então, falar de
atitudes concretas. Agora vem a questão-chave: o (a) jovem ou adolescente
homossexual deseja mudar essa condição? Certamente NÃO. Isso deve ser
esclarecido no diálogo. É claro que se for uma homossexualidade real a pessoa
não vai mesmo desejar mudar, pois se uma pessoa heterossexual desejar ser gay,
ela conseguirá? NÃO. A mesma situação da pessoa heterossexual que se apaixona e
sente atração física por pessoas do sexo oposto, ocorre com a pessoa
homossexual com pessoas do mesmo sexo. Nesses casos não adianta criar falsas expectativas com mudanças mágicas. Embora todos são livres, e a pessoa homossexual é livre para querer
mudar de opção sexual, normalmente uma mudança verdadeira e profunda é muito
rara, difícil e não acontece a curto prazo.
4)- Quarto passo: Supomos que a pessoa
não aceite mudar de opção e não queira isso, que é o mais comum, então agora a
questão é com os pais:
4.1-
Separar a homossexualidade (que para nós pode ser algo muito complicado de
aceitar), da pessoa do filho (a), pois acolher o filho (a) não precisa
querer dizer acolher a homossexualidade.
4.2-
Explicar isso á filha (o) homossexual: Ele(a) continua sendo seu filho(a) muito
amado(a) pelos pais e por Deus. Deus odeia apenas o pecado, não o pecador.
4.3-
Ter uma atitude de compreensão, acolhimento, afeto, e pensar como Cristo
agiria, como Ele se comportaria, o que Ele faria! O que Cristo diria para esta
pessoa? O que o Espírito santo poderia nos ensinar com isso, o que Ele poderia
colocar em nossa mente para dizermos ao nosso filho ou filha com esta cruz para
carregar, pois para ele (a) também será uma cruz, e nada leve.
5)-
Quinto passo: Chegou a hora de dizer a esse filho ou filha o que Cristo talvez,
em nosso lugar diria:
– "Meu filha ou minha filha, você é muito mais do que a condição homossexual, a
homossexualidade assim como a heterossexualidade, não precisa moldar suas
atitudes perante o mundo, perante a vida, perante o outro."
Os
pais poderão cuidar da conduta desse filho ou filha e mostrar que a boa
conduta, o bom caráter, a veracidade na fala, nos comportamentos, os valores e
princípios de uma pessoa de boa vontade é que fazem a vida da pessoa e não um
aspecto da sexualidade. Devemos mostrar a essa (e) jovem ou
adolescente, que a sua sexualidade homossexual, pode ser vivenciada de forma discreta, como é a sexualidade de uma
pessoa heterossexual. Por que a necessidade de chocar? Para que esta necessidade
de ir contra regras, contra o povo, contra instituições? Isso só irá trazer
mais danos para esta pessoa. Ser homossexual não precisa ser e viver numa condição de “perseguido”.
Caso os pais não tenha condição de trabalhar essas questões com o próprio filho
(a), então talvez, seria interessante encaminhar a um terapeuta sério para que
esta pessoa possa, também saber lidar com sua condição, pois muitos não sabem,
e acabam por cavar a própria cova com comportamentos persecutórios e
negativistas.A escola também pode ajudar: Costumamos muito ouvir: Escola não deve
dar só conteúdo. O problema de nossa educação e de nossos jovens estar nesta desordem
generalizada, é porque se ensina de tudo em sala de aula, menos o
"contéudo" que se deveria ensinar.

E por fim, dizer a este
(a) filho (a) que ele(a) não precisa se afastar de Deus, de Jesus, da Igreja,
pois Deus irá trabalhá-lo (a) se ele ou ela deixar, como dizia santo Inácio de
Loyola:“Um
tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra
de arte, e por isso nunca se submeteria ao escopro e ao martelo do escultor,
capaz de ver nele o que dele pode ser feito (Santo Inácio).
*Sobre
a Autora: Arlene Denise Bacarji: Possui graduação em filosofia pela
Universidade Católica Dom Bosco (1991), mestrado em Sociologia pela Universidade
Federal do Paraná (2000), mestrado em Teologia pela PUC (RS) e
doutorado em Teologia sistemático-pastoral pela PUC-Rio. Foi professora e
coordenadora adjunta da Faculdade Palotina de Santa Maria (RS) no curso de
Teologia. Atualmente, é coordenadora do Curso de Teologia da Faculdade Canção
Nova em Cachoeira Paulista (SP).
Fonte: Canção Nova
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