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Um Cristão pode se alegrar com a morte de ditadores tiranos como Herodes, Hitler, Stalin e Fidel Castro?

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 28 de novembro de 2016 | 12:00







"O tirano morre e o seu reino termina. O mártir morre e o seu reino começa." (Kierkegaard)


Muitas pessoas de dentro e fora da Igreja, adeptos claro da indignação seletiva ficam a Criticar aos Cristãos por se alegrarem com a morte de Fidel, como se isto fosse uma gesto não Cristão.


Mas o que dizem as escrituras sobre isto?



"Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva." – Ezequiel 33,11






Deus não tem prazer na morte do ímpio, porém, quando um ditador frio e sanguinário morre, podemos nos alegrar? Sim. Nos alegramos pela maldade cessada e pelo juízo que exalta a Glória de Deus acima dos homens. Porém, isso é feito de forma santa e reverente sem demasiada exaltação e irreverência, pois poderia ser conosco esse mesmo juízo. Lembremo-nos que temos a mesma natureza de um ditador. Você não possui em si nada a mais do que ele. Você apenas foi SALVO POR JESUS. O mérito é de Jesus, não seu, e como dizia Santa Tereza d’Avila às suas discípulas: “Não fazemos igual ou pior por pura graça de Deus...”





Mas existe alegria na morte de ditadores nas escrituras?




“No bem dos justos exulta a cidade; e perecendo o ímpio, há júbilo." (Prov 11,10)
 


Sim. Vemos o clamor dos justos que foram martirizados por tiranos como Fidel e apelando ao juízo de Deus contra os assassinos do povo de Deus assim como fez Fidel, no qual Deus pede um pouco mais de tempo e paciência, mas não tardando em cumprir a ira santa de Deus.


“Quando Ele abriu o quinto selo, contemplei debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da Palavra de Deus e do testemunho que proclamaram. Eles exclamavam com grande voz: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, esperarás para julgar os que habitam em toda a terra e vingar o nosso sangue? Então, para cada um deles foi entregue uma vestidura branca, e foi-lhes orientado que aguardassem ainda um pouco mais, até que se completasse o número dos seus irmãos que, como eles, foram servos e que, da mesma forma, também deveriam ser mortos...” (Apoc. 6,9-10)


Se Apocalipse não se juntar aos Evangelhos para nos dar o quadro total sobre quem é Jesus, teremos um grande problema, pois não teremos a visão geral da Escritura sobre quem é Jesus e sobre as dimensões da misericórdia e da sua justiça. Ele é misericordioso? Sim. Bondoso, amável, generoso e benfeitor com seus inimigos como com Paulo. Porém, Ele também julga com o furor da sua ira e irá aniquilar todos seus inimigos sob seus pés na Ira santa de Deus.



Não nos esqueçamos destes detalhes:


1— Não nos alegramos por nos considerarmos melhores do que os ditadores assassinos.

2— A alegria que existe na morte desses ditadores existe porque sua maldade cessou.

3 — Temos que ter sempre em mente que a maior alegria para o Cristão é e sempre será pela conversão, não morte do pecador, porém, se a primeira não acontece, devemos nos alegrar pela maldade que se encerra com sua morte.

4— Alegria plena sobre a destruição dos inimigos de Deus se dará de forma escatológica. No futuro. Enquanto estamos do lado de cá da eternidade, temos que cuidar para que nossa alegria não seja pecaminosa. Temos que analisar se não estamos apenas usando a morte de um ditador apenas como um subterfúgio para nos alegrarmos na morte de um homem que era a imagem de Deus, e que a deturpou.






Se queremos ser verdadeiros Cristãos e ter uma visão ampla de Cristo, devemos olhar um pouco para Jesus em Apocalipse, onde Ele extermina seus inimigos, mas devemos olhar também para os Evangelhos e ter a visão de Jesus perdoando pecadores pobres, ricos, e malvados como os que o crucificaram e o pregaram na Cruz. Peço que olhe para Atos e veja Jesus salvando e amando Paulo, aquele que perseguia e matava os cristãos, assim como Hitler, Stalin, Fidel e tanto outros ditadores de esquerda mundo afora. Enfim, que tenhamos a visão do quadro maior das Escrituras e não venhamos escolher apenas uma representação de Jesus em alguma parte.




Nas escrituras vemos outro governo autoritário e ditatorial como o de Herodes, o Grande, que matou criancinhas de dois anos para baixo. Seu filho Arquelau, por ser tão ruim, deu ensejo a que a família de Jesus fugisse para o Egito. Herodes Antipas, irmão de Arquelau, ordenou a prisão e a execução de João, o Batista. Agora, mais uma vez surge Herodes Antipas, mencionado por alguns fariseus diante de Jesus de Nazaré, como lemos em Lc 13,31-35:



"Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te. Ele, porém, lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que, hoje e amanhã, expulso demônios e curo enfermos e, no terceiro dia, terminarei.  Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém...”





É bem possível que essa fala dos fariseus não fosse coisa boa. Podia ser um recado do próprio Herodes a fim de que Jesus deixasse aquelas terras da Galileia e não mais "atrapalhasse" os planos deste ditador tirano e maquiavélico, vendo quem sabe, em Jesus um opositor político a seus planos. Jesus não Se intimidava. De imediato, retornou o recado a Herodes, num estilo formidável: "Dizei àquela raposa". Gosto desse versículo. Jesus não Se iludia com a figura de Herodes. Era ele uma raposa, metáfora para pessoa traiçoeira, cheia de artimanhas, que não se revela. O que Herodes pretendia era se livrar do Homem que falava destemidamente e arrastava multidões. É claro que uma pessoa com esse perfil causa tremor a poderosos. Herodes imaginava quão poderosa poderia ser a influência de Jesus sobre os súditos de seus domínios territoriais.E o recado de Jesus consistiu em dizer a Herodes que estava controlando as etapas de Sua missão: hoje expulso demônios, amanhã curo enfermos e ao terceiro dia tudo terminarei (consumarei). Há aqui um jogo de palavras: ao mesmo tempo em que afirma Sua total capacidade de controlar a missão, Jesus dá uma pista para a Ressurreição, que ocorreria ao terceiro dia.


-Ora, quem disse que Jesus foi assassinado num acidente de percurso? 


-Quem disse que Jesus foi um coitado incompreendido que tinha medo da morte? 


-Quem disse que Jesus não deveria ter morrido nas circunstâncias em que morreu? 


Quem pensa assim, quem acredita que Jesus não deveria ter morrido, não entendeu absolutamente nada da mensagem de Cristo. 


Se Herodes tinha em mente que Jesus estava em suas mãos, o recado que deveria ouvir era no sentido oposto: Jesus controlava não só o tempo de Sua missão, mas também o lugar, e tinha que ser em Jerusalém, onde muitos profetas tinham sido executados, portanto, Importava sim morrer em Jerusalém para morrer como Profeta de Deus.




No capítulo 12 do livro de Atos nos é dito que um outro ditador de nome Herodes, que é conhecido dos historiadores seculares como Herodes Agripa I, mandou matar o apóstolo Tiago, e quis fazer o mesmo com Pedro, mas um anjo apareceu e libertou Pedro da prisão. Então, próximo do fim do capítulo, Lucas nos dá este relato:






Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas. E, descendo da Judéia para Cesaréia, Herodes passou ali algum tempo. Ora, havia séria divergência entre Herodes e os habitantes de Tiro e de Sidom; porém estes, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de alcançar o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconciliação, porque a sua terra se abastecia do país do rei. Em dia designado, Herodes, vestido de traje real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra; e o povo clamava: É voz de um deus e não de homem! No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou” (Atos 12,19-23).






A narrativa da fuga da sagrada família para o Egito em Mateus 2,13-18,expressa um êxodo às avessas. Comparável hoje a quem foge de Cuba para a suposta tirania Capitalista. O Egito não é mais o lugar da opressão, mas o lugar da proteção. O opressor não é mais o faraó, mas um rei autoritário, ditatorial, e tirano que não aceita oposição em seus domínios e sendo idumeu-judeu reina sobre a Judeia e toda a Palestina. A empreitada da fuga foi dolorosa. A temperatura no deserto, à noite, chega a zero grau e durante o dia a cinquenta graus positivos. A Sagrada Família seguiu por um caminho que nem José conhecia, mas sabia que devia, por cautela, desviar dos caminhos por onde circulavam os judeus, egípcios e romanos. Havia ainda o risco de encontrar ladrões e feras do deserto, até chegarem às terras do Egito, onde se viram salvos. Isto é realmente paradoxal, pois por volta do ano 1250 a.C., os judeus saíram do Egito perseguidos pelo Faraó, que queria eliminá-los. Agora, aquela estrutura do governo egípcio torna-se proteção ao Menino-Deus. É impressionante como a história da salvação pessoal e universal corre em fios tênues. Deus deixou que José guiasse Maria e Jesus pelo deserto, até o Egito. E lá permaneceram por mais de quatro anos, até a morte do tirano Herodes, quando então ALEGREMENTE puderam voltar, pois a volta para nossa terra é sempre acompanhada de um alegre saudosismo.




Perguntamos agora: Será que nunca se ouviu dizer que Cristo de forma POLITICAMENTE INCORRETA expulsou os vendilhões do Templo?






Realmente o que se constata é que a Igreja e Cristãos que estes pseudos fraternos querem, (pseudos porque são adeptos da indignação seletiva: Querem quer elogiemos as atrocidades deste sanguinário ditador, mas não o critiquemos em nada, e até que o canonizemos como um santo). 


Querem uma igreja meramente beneficente e filantrópica(Recusada pelo próprio papa Francisco), que tolera todos os erros, ama o pecado, e seja completamente indiferente ao erro e ao mal, atenta claro, só ao mal social. Uma igreja que se parece com um hospital de tratamento de infecções, e que tolerasse e "desse espaço" a todos os vírus e bactérias. Nesse falso hospital, tolerante de todas as enfermidades, ia morrer todo o mundo. Esse pseudo-hospital, aliado de todas as doenças, seria um traidor da saúde e da vida prestando-nos um desserviço. A Igreja tolerante, beneficente e meramente filantrópica, seria traidora da Fé e da vida da graça, da vida verdadeira. Esta igreja tolerante e indiferente mais se parece com o ideal de uma loja maçônica, ou com a torre de Babel, onde atualmente todos falam e ninguém mais se entende. 



Esta igreja portanto não tem amor nenhum à verdade, porque não tem nenhum ódio ao erro, pois Deus realmente ama o pecador, mas odeia e rejeita o pecado, como uma mãe que acolhe e ama um filho drogado e no mundo dos vícios, mas sofrendo e querendo tirar-lhe desta falsa vida. Esta igreja não tem nenhum amor à virtude, pois nem odeia e nem condena o vício. Esta igreja mais parece um super-mercado de palpites religiosos.Esta igreja pasme !!! existe sim: no inferno. Ela é a igreja que satanás quer implantar no mundo no lugar da Igreja Católica, mestra da Verdade e Mãe de todas as virtudes. É no inferno que o diabo tolera todos os erros e pecados e odeia toda a verdade e todo o bem. Porque quem tolera a mentira, não ama a verdade. Quem não condena o vício, odeia a virtude.




Será que estes  “TOLERANTES" ficariam escandalizados ao verem Jesus chamando firmemente a estes tiranos de filhos do diabo", "hipócritas", "serpentes", " túmulos caiados" e "raça de víboras"? Não tenho nenhuma dúvida que se estes peseudo tolerantes tivessem vivido no tempo de Cristo,teriam pedido a libertação do tolerante Barrabás, e teriam condenado Jesus à crucificação como intolerante e maldoso, pois tratou os fariseus de forma deselegante e não politicamente correta. Para estes Pilatos é o modelo por excelência dos que são tolerantes, e que lavam as mãos no conflito entre a verdade e a mentira, por usar farpas contra os fariseus, e o chicote contra os vendilhões do templo.E infelizmente o templo está bem cheio de vendilhões e de fariseus.




Hoje em dia para estes tolerantes, não há palavra mais desgastada que a palavra amor. Hoje, o amor significa "tô afim", significa apenas desejo momentâneo. Os membros do Estado Islâmico dizem que "amam" matar os infiéis, os drogados "amam" as drogas, os defensores do casamento gay dizem que os gays podem se casar porque "se amam". Os defensores da poligamia também querem se casar porque se amam. Pessoas mundo afora querem a legalização de casamento com animais porque também, dizem que se amam. Daqui a pouco os defensores do incesto e da pedofilia dirão o mesmo.A palavra "amor" deveria sofrer uma moratória, fosse apenas usada com o respeito que os judeus usam a palavra Deus (no tetragrammaton YWHW). Eles têm medo de falar a palavra Deus, por receio de usar a palavra em vão. Deveríamos hoje também reverenciar a palavra AMOR, pois o mundo hoje "ama" os pecados e odeia as virtudes. Quem acusa alguém de por ser verdadeiro demais é falta de caridade mostra sua total ignorância na Bíblia,e de Deus, pois é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade.E Santo Agostinho dizia que jamais se deve negar a verdade em nome da caridade. Portanto, este “deus”  adocicado, meloso, ingênuo, sem firmeza, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomáz de Aquino).




Por fim, como não sabemos em que circunstâncias sua consciência estava na presença de Deus na hora de sua morte, e como não podemos julgar nem a Judas, entreguemos o nosso juízo pessoal com todos os tiranos(as) da história a misericórdia de Deus, pois com a mesma medida que medirmos os outros(as), seremos medidos.


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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