Vivemos em uma sociedade onde a mídia apresenta o sexo como algo leve, divertido e sem consequências. Em novelas, séries e filmes, uma noite de paixão termina sempre em sorrisos, prazer e liberdade, sem nenhum tipo de dor ou risco. Mas será que a vida real funciona assim?
Como lembrou o Cardeal Lozano (1): “Estamos falando do centro do cristianismo, pois se trata de amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. O que conta é a abstinência, a fidelidade e «não matarás».”
A verdade é que fora da ficção, o sexo sem compromisso pode trazer marcas profundas — físicas, emocionais e espirituais.
O sexo apresentado pela mídia
Basta ligar a TV em qualquer horário para encontrar a mesma narrativa: encontros casuais, atração imediata, romance passageiro e, por fim, a cena de sexo como clímax da trama.O recado é sempre o mesmo: sexo é diversão, prazer e liberdade, sem riscos, sem dor de cabeça e sem consequências. Porém, essa é uma realidade fabricada. Na vida real, os finais são bem diferentes.
Cena 1: a mulher seduzida
Um homem conhece uma mulher atraente. Olhares se cruzam, sorrisos acontecem, algumas horas de conversa e… terminam na cama. No dia seguinte, seguem suas vidas como se nada tivesse acontecido. Final feliz? Só na novela.
Possível final real:
- Seis meses depois: ela sente dor ao urinar e nota um corrimento estranho. Envergonhada, evita o médico da família e descobre, em uma clínica, que contraiu gonorreia.
- Quatro anos depois: já casada e desejando filhos, descobre que a infecção danificou suas trompas e a deixou estéril.
Cena 2: o homem seduzido
Outro caso: um jovem vive uma noite de sexo sem compromisso. No início, tudo parece normal. Mas com o tempo, ele começa a sentir fadiga, dores e sintomas estranhos.
- Um ano depois: ao consultar um médico, descobre que está com HIV. Ele sempre usou preservativo, mas o médico explica: a camisinha não garante proteção total contra o vírus.
- Dois anos depois: debilitado, pensa nas mulheres com quem se envolveu e nas que talvez também tenham sido contaminadas.
A dura realidade do sexo casual
Esses finais não são felizes como nas novelas, mas refletem os riscos reais do sexo sem compromisso:
- Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): como gonorreia, sífilis e HIV.
- Gravidez indesejada e suas consequências, incluindo o peso físico e emocional do aborto.
- Feridas emocionais: corações partidos, traumas e relacionamentos quebrados.
O caminho seguro e verdadeiro
O cristianismo propõe uma visão diferente e libertadora da sexualidade:
- Abstinência antes do casamento.
- Fidelidade no matrimônio.
- Amor responsável, que valoriza o outro como pessoa e não como objeto de prazer.
Conclusão
O sexo casual pode até parecer inofensivo quando retratado pela mídia, mas na realidade ele traz riscos que podem marcar a vida inteira. O chamado cristão não é um fardo, mas um convite: amar com responsabilidade, viver a fidelidade e construir relacionamentos sólidos, sem cair na ilusão de um prazer passageiro. Afinal, a vida real não é uma novela. E os finais felizes verdadeiros não se encontram em aventuras casuais, mas no amor vivido com compromisso, verdade e fé.
Referência:
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