Dom Estevão Bettencurt: "Cuidado! #Todo Símbolo tem um Dono, Consagra Espaços e nos Aponta para Algo”
Os símbolos da fé cristã têm sua origem em Jesus Cristo, que exortou os discípulos a batizar, instruindo-os a verificar se aqueles que se aproximavam confessavam a fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo, a Trindade [CIC: 188-191]. A célula primitiva de todos os símbolos posteriores é, portanto, a “confissão do Senhor Jesus” e o seu mandato missionário: “Ide, fazei discípulos de todas as nações; batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Todos os símbolos da fé da Igreja derivam desta fé trinitária. Cada um inicia-se com a confissão do Pai, Criador e sustentador do mundo, segue pelo Filho, fonte de nossa redenção, e culmina na confissão do Espírito Santo, presença de Deus na Igreja e no mundo. Em essência, os símbolos da fé são definições abreviadas da fé, permitindo uma confissão comum a todos os crentes [CIC: 185-188, 192-197]. Já nas cartas paulinas, encontram-se exemplos desses resumos da fé, que se consolidaram no Símbolo dos Apóstolos, uma síntese da fé transmitida pelos próprios Apóstolos, e no grande Símbolo da Fé, formulado nos concílios ecumênicos de Niceia (325) e Constantinopla (381), base comum de cristãos do Oriente e do Ocidente até hoje. Mais do que simples declarações, todo símbolo aponta para algo ou alguém. Esta função transcende o cristianismo: símbolos aparecem em praticamente todas as religiões e movimentos espirituais, desde o esoterismo e a Nova Era até o satanismo. Eles estão presentes em roupas, objetos, alimentos, estilos de vida e na propaganda proselitista. Adeptos de tais práticas acreditam que símbolos e amuletos podem consagrar espaços, conectar-se a entidades espirituais ou interplanetárias, e canalizar forças capazes de influenciar a vida de quem os utiliza.
ATENÇÃO! Sobre as imagens de "anjos e santos", temos sim que saber suas origens!
-Onde comprou? Comprou em comercio católico, ou de umbanda?
-Quem lhe presenteou? É pessoa de fé católica convicta, ou também, frequenta o espiritismo e religiões africanas?
Sabemos, pelas Sagradas Escrituras e pelo Magistério da Igreja, que existem anjos do bem e do mal [CIC: 391-393, 414]. Estes últimos, chamados anjos decaídos, foram expulsos do Céu, conforme relata o Apocalipse: “Houve guerra no céu: Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão, e o dragão e seus anjos foram derrotados e expulsos” (Apoc. 12). De maneira análoga, quando lidamos com imagens de santos(as) católicos(as) em casa ou recebemos tais imagens de presente, devemos fazer perguntas criteriosas sobre sua origem. Isso porque, em algumas religiões africanas ou práticas afro-brasileiras, certas entidades espirituais — que não se submetem a Cristo — são substituídas estrategicamente por santos católicos. Portanto, se houver suspeita de que uma imagem tenha sido adquirida em ambientes ligados a práticas afro-religiosas, como umbandismo ou candomblé, recomenda-se cautela. Nesses casos, o Magistério e a Escritura nos oferecem um precedente: Atos 19,18-20, que relata como aqueles que se arrependeram de práticas ocultas destruíam os objetos associados. Assim, recomenda-se desfazer-se dessas imagens de maneira apropriada, garantindo que não permaneçam símbolos ligados a práticas contrárias à fé em Jesus Cristo.
Uma pergunta frequente sobre o tema é: “Que mal há em usar símbolos ou logomarcas?”
A influência dos símbolos reside em seu profundo significado esotérico. Muitos deles rebaixam o homem, negam ou substituem Deus, e podem levar, direta ou indiretamente, à idolatria e à exaltação de Satanás de diversas maneiras. Imagine descobrir que a camiseta, acessório ou objeto que você usa traz uma mensagem oculta, muitas vezes em linguagem desconhecida, como: “sou filho do diabo”, “sou adepto de tal prática contrária à fé”, ou outras afirmações que deturpam a verdade de Deus. Devemos lembrar que o simbolismo tem sempre um propósito: ele memorializa fatos, expressa crenças religiosas ou culturais e representa valores de uma civilização ou grupo social. Um símbolo pode ser um ponto, uma letra, um animal, uma árvore, seres mitológicos ou criações imaginárias com função definida. Cada símbolo ou logomarca possui uma origem e um significado, mesmo quando o contexto parece neutro ou estético. Alguns símbolos podem sofrer reinterpretações. Por exemplo, a Nova Era frequentemente resgata símbolos cristãos, como o arco-íris, mas com um significado completamente diferente daquele bíblico. Por isso, é fundamental cultivar sensibilidade e discernimento, evitando julgamentos superficiais e protegendo-se de confusões espirituais. A realidade é clara: todos os símbolos transmitem uma mensagem. Nem todos pertencem à Nova Era, mas é prudente verificar o que usamos em nosso corpo, em nossos carros ou em nossas casas. Muitos deles carregam mensagens contrárias a Cristo, abrindo espaço para a ação do mal, rejeitando Jesus como Salvador e exaltando Satanás. Portanto, não use símbolos ou roupas com dizeres em inglês ou outros idiomas sem conhecer seu verdadeiro significado. Com atenção e discernimento, você compreenderá por que Santo Agostinho chamava Satanás de “o macaco de Deus” — uma imitação perversa que procura enganar e confundir os fiéis.
D. Estevão Bettencourt, OSB: "o SATANISMO"
Revista Pergunte e Responderemos nº 479, Ano 2002, p. 153 - D. Estevão Bettencourt, OSB
Em síntese: Entre as novas modalidades “religiosas”, existe o culto a Satanás ou Satanismo, que se manifesta em rituais obscenos (Missa Negra) como também em certas expressões musicais do rock.Os cultores de Satanás são freqüentemente pessoas revoltadas contra a realidade que conhecem, e desesperançadas; alguns são mentalmente desajustados, como se depreenderá dos relatos d este artigo. Entre as correntes religiosas contemporâneas existe uma semi-esotérica e, por isto, menos divulgada, mas altamente significativa: é o outro a Satanás ou o satanismo.
Está
presente principalmente nos Estados Unidos e em países europeus, mas não deixa
de ter suas expressões no Brasil. Eis por que passamos a examiná-la:
Note-se que o satanismo
contemporâneo tem sua origem nos setores do ocultismo do século XIX. No século
XX ele se organizou em “igrejas satânicas”, que professam abertamente as suas
idéias.
1. O patriarca do satanismo
contemporâneo
O inspirador do satanismo contemporâneo é Aleister Crowley (1875-1947), cuja vida foi constantemente orientada pelo desejo de ser célebre e famoso. Nasceu em Leanington (Inglaterra) de família austera, que o educou com severidade e puritanismo. Este tipo de formação marcou profundamente o adolescente, provocando sua revolta, que ele exprimiu com as palavras “uma infância no inferno”. Trocou seu nome originário Alexandre pelo apelativo celta Aleister, que mais tarde foi trocado pelo nome satânico Baphomet.A revolta do jovem traduziu-se numa conduta de vida sequiosa do prazer libidinoso e libertino, o que lhe mereceu o título de “o homem mais pervertido do mundo”, título do qual ele se ufanava. Bom jogador de xadrez, apaixonado pelo alpinismo e poeta comprovado, Aleister esperava conquistar fama mundial num desses setores. Desiludido da sua expectativa, mergulhou no esoterismo sexual. Aos 18/11/1888 o alquimista Julian Baker iniciou Aleister no esoterismo da Ordem Hermética da Golden Dawn. Crowley aspirou ao cargo de dirigente da Ordem, mas, não o tendo conseguido, fundou sua própria seita com o nome de Ordem da Estrela de Prata (Silverstar); propôs o uso do sexo como o meio mais agradável para chegar à concentração esotérica. Além disto, Crowley foi iniciado na Ordem do Templo do Oriente chefiada pelo alemão Theodor Reuss; depois do quê fundou a Secção Britânica da seita em Berlim, tomando então o nome diabólico de Baphomet. Em abril de 1920 Crowley fundou em Cefalú (Sicília, Itália) um convento de Satanás, ao qual deu o nome de Abadia de Thelem.
Lá sexo e drogas eram livres. A comunidade imolava cães e gatos sobro o corpo de uma virgem; há quem julgue que praticavam sacrifícios humanos. Crowley viajou pela França, a Inglaterra, a Itália, tornando-se sempre mais famoso por sua conduta escandalosa. Em 1923 foi expulso da Itália por ordem de Mussolini. Viajou para a Tunísia, ufanando-se de ser “o homem mais pervertido do mundo”. Voltou à França, donde foi expulso em 1929. Aos 10 de abril de 1929, em Londres foi condenado por um juiz, que declarou: “Jamais ouvira eu falar de algo mais horrendo, abominável e blasfemo do que as pretensões desse homem, que diante de nós se ufanava de ser o maior poeta em vida”.
Em 1940 Crowley ofereceu ao
Chanceler inglês Churchill um talismã para fazer cessar os bombardeios aéreos
sobre Londres. E passou a vender um elixir de longa vida, em que se encontrava
até mesmo o líquido seminal do vendedor. No decurso de uma Missa Negra
comeu os excrementos da sua amante. Finalmente Crowley foi para os Estados
Unidos, onde morreu a 1º de dezembro de 1947, destruído pela droga e abandonado
pelos seus, com setenta anos de idade. Os seus livros e as duas revistas
(Gnosis e Lucifer) que fundou, continuaram a exercer influxo na sociedade.
Crowley é considerado o pai do satanismo moderno e das suas perversões.
2. La Vey e "a Igreja de
Satanás"
Um dos seguidores mais notáveis da linha satânica é Anton Sandor La Vey, nascido em 1930 nos Estados Unidos. Aos 30 de abril do 1966 fundou a Igreja de Satanás, que foi oficialmente reconhecida pelas leis norte-americanas. La Vey era o seu grande sacerdote e Papa, que declarou: “O culto do diabo não é senão a religião da carne e da matéria! O altar despojado e a mulher desnuda são símbolo da carne”.
Em 1975 publicou em Nova
York a Bíblia Satânica, que mais adequadamente poderia ser chamada “Livro da
Perversão Satânica (inclusive a sexual)”. Dividia-se em quatro partes, cada
qual com um título diabólico: Satanás, Lucífero, Belial, Leviatã. O
livro propõe a autêntica doutrina do satanismo nos seguintes termos:
-Satanás representa a indulgência em lugar da
abstinência.
-Satanás representa a vingança em vez de se
entregar a outra face.
-Satanás representa o assim chamado pecado.Ele leva
a todo prazer físico, mental e emotivo.
-Satanás é o melhor amigo da Igreja. Foi ele quem
salvaguardou as suas riquezas durante tantos Anos.
Nessa
Bíblia existem também as bem-aventuranças satânicas:
-Bem-aventurados
os fortes, porque possuirão a terra. Infelizes os fracos, porque herdarão o
jugo.
-Bem-aventurados
os braços de ferro, porque os fracos fugirão diante deles…
-Desgraça
àqueles que adoram a Deus, pois serão
Eliminados.
O
livro termina com a seguinte profissão de fé satânica:
“Eu sou
o servo e o adorador do sumo e inefável rei do inferno” (chave 13).
São oito os ritos dessa Igreja
Satânica, a começar pela Missa Negra.
2.1
- Missa Negra
É uma paródia da Missa católica, celebrada até nossos dias em diversas partes do mundo. Aos 4 de março de 1990 o Cardeal John O’Connor, de Nova York, deplorava o fato em famosa homilia:“Foi com tristeza que tomei conhecimento da realização das chamadas “Missas Negras”. Ninguém ousa falar disso. Uma mulher é raptada ou se aproveita uma prostituta para fazer do seu corpo o altar, enquanto um homem se reveste de paramentos como os que trago agora, e põe-se a parodiar o sacrifício da Missa com o cálice e tudo mais. Tal é o satanismo oculto. Julgais que isso não existe? – Ligai vosso televisor à tarde e encontrareis tais cenas.Entre outras coisas, O Santo, Santo, Santo… da Missa Católica é substituído por um Salve, salve, salve Satanás. Ulteriores notícias em PR 410/1996, p. 331.
2.2
- Outros ritos
Podem-se
enumerar ainda quatro "ritos aparatosos":
1)–
o rito do ar pesado (stifling air), que representa um adultério
cometido num caixão funerário. La Vey desenvolveu tal tema após haver descrito
Deus como Criador de todos os males, inclusive do pecado, caindo em contradição
consigo mesmo, pois cantou hinos ao pecado como fonte de plena realização e
felicidade.
2)–
o rito da fera Tierdiama em que os participantes renunciam às
suas prendas espirituais para identificar-se com os animais.
3)–
os prelúdios elétricos (elektrische Vorspiele), rito
no qual se convida Satanás a aparecer durante um espetáculo inspirado pelo
rock.
4)–
homenagem a Tchort (nome russo do diabo), rito de adoração a
Satanás mesclado com libertinagem; encerra-se com a invocação “Deus de Caim,
alegria da carne para todos”.
Satanismo no Rock
A expressão rock’n’roll tem origem pouco conhecida do grande público. – A locução deve-se ao fato de que nos anos de 1951-52 um jovem cantor do Centro-Oeste americano chamado Little Richard começou a modificar o beat do rhythm and blues da população negra do Sul do país. Essas alterações sugeriram a Alan Freed, de Cleveland a expressão rock’n’roll para designar o novo ritmo musical: Ora tal locução refere-se a dois movimentos do corpo humano ocorrentes durante o intercâmbio sexual realizado sobre o banco traseiro de um carro; os termos são oriundos do jargão popular dos tugúrios americanos.Crowley exerceu grande influência satânica sobre o rock. Preconizava a escrita às avessas, a linguagem às avessas e a música às avessas. Assim certas mensagens podem ser subliminarmente transmitidas ao se fazer girar a fita magnética em sentido inverso ao habitual. A escrita às avessas é encontrada, por exemplo, na vida pública, quando num carro se lê: AlClLOP. Na linguagem rock dir-se-ia, também por exemplo: DOG SlNATAS-SATAN lS GOD (Satanás é Deus). Algumas mensagens subliminares (Subliminar é o que penetra o nosso subconsciente sem que a pessoa se dê conta de estar sendo doutrinada) ocorrem em freqüência muito baixas, como as do 14 a 20 hertz ou em freqüências muito elevadas, como as do 17.000 a 20.000 hertz.Essas mensagens assim recebidas subconscientemente desencadeiam no cérebro a produção de endorfina, uma espécie de droga natural, que leva a pessoa a procurar a droga ou a aumentar a dose da droga se já é toxicodependente.
Eis algumas "mensagens
subliminares" (ás avessas) decifradas por estudiosos no assunto:
-Satanás
é tido com um deus.
-O
poder é Satanás. Ele te salvará entregando-te o 666. Eu tenho que viver para
Satanás.
-Ó
Senhor Satanás, eu te desejo!
-Benvindo
Satanás, aceita um pacto, bem vindo ao show!
-Satanás
está em mim.Ó meu suave Satanás…ele está em mim
-Satanás,
fortaleza do holocausto, tu és aquele a
quem eu amo.
-Satanás,
manifesta-te através das nossas vozes.
A letra da
música rock é, muitas vezes, abertamente satânica! Eis uma composição de Dead
Kennedys:
“Deus
me mandou abater-te vivo.
Eu
mato as crianças!
Tenho
prazer em vê-las morrer.
Eu
mato as crianças.
Faço
as mães chorar.
Esmago
as crianças debaixo do meu carro.
Quero
ouvi-las gritar, dar-lhes confetis envenenados”
Sob
o nome de "KISS" (composto pelas iniciais de KINGS IN SATAN
SERVICE, ou seja, "Reis ao Serviço de Satanás"), The God of thunder (O Deus do
Trovão) cantava:
“Fui educado por um demônio.
Preparado para reinar como “Aquele que é”.
Eu sou o senhor do deserto.
Um homem de ferro dos tempos modernos.
Chamo as trevas para divertir-me
E te ordeno que te ponhas de joelhos
Diante do deus do Trovão,
O Deus do rock’n’roll”.
Outra
música termina com as seguintes palavras:
“Quem
tem a juventude, possui o futuro!
Vinde agora, filhos da Besta, e sede fortes.
Cantai hinos em louvor do diabo”
O
suicídio é subliminarmente incentivado através destas músicas:
“Não
tenhas medo do suicídio.
Morre
jovem, morre em beleza!
Se
queres ver sangue, olha o teu!
Suprime-te!”
São altamente daninhas as
conseqüências da música rock para a saúde física e o equilíbrio mental dos seus
adeptos. Na verdade, não pode deixar de prejudicar a música a 120 decibéis,
quando 90 decibéis são o máximo que o ouvido pode tolerar. Os médicos têm
registrado as seguintes consequências:
–Doenças
cardiovasculares.
–Perturbações
dos hormônios sexuais e supra-renais, mudança radical da taxa de insulina no
sangue,
–Perturbações
da memória e da coordenação neuromuscular,
–Estados
hipnóticos e catalópticos,
–Excitação
neuro-sensorial que produz euforia, sugestionabilidade, histeria e alucinações,
tendências ao suicídio.
Em
suma, observa o "musicoterapeuta" Adam
Knieste:
“O rock não é um passatempo
inofensivo; é uma droga mais fatal do que a heroína, que envenena a vida dos
nossos jovens”.
4. Os ritos de iniciação no SATANISMO
Quem deseja entrar para uma seita satânica, passa pelos ritos de
iniciação, que geralmente comportam doze pontos:
1)–Abjurar o Batismo
Cristão.
2)–Abjurar a fé na
Eucaristia.
3)–Recusar a obediência a
Deus e dizer Sim a Satanás, Lúcifer ou Belial.
4)–Repudiar publicamente a
Virgem Maria.
5)-Renegar os sacramentos
Crstãos.
6)-Pisotear a cruz
7)–Pisotear/destruir as
imagens da Virgem e dos Santos Católicos.
8)–Prestar juramento de
fidelidade eterna ao príncipe das trevas, usando de linguagem diabólica.
9)–Ser batizado em nome do
demônio e escolher um outro nome correspondente.
10)-Receber numa das coxas a
tatuagem que significa a pertença à seita, com o timbre diabólico
11)–Assumir novos padrinhos
pertencentes à seita
12)-Roubar hóstias
consagradas para ritos sacrílegos.
ATENÇÃO! Estes pontos vêm a ser "a base do pacto satânico"! Pacto que é redigido por
escrito e assinado com o sangue do próprio iniciado.
Conclusão
A breve amostragem de concepções e práticas satânicas revela a que ponto podem chegar o desespero ou mesmo o desequilíbrio mental de nossos contemporâneos.
O satanismo aparece associado às drogas e à libertinagem sexual. É a degradação do ser humano, que se entrega ao deboche dos valores para erguer uma escala de contravalores. Ao praticar isso, o homem é movido pela emoção e por sentimentos cegos e não pela razão.
A religiosidade inata em todo homem é um fator poderoso, capaz de converter; se não é acompanhada pela razão ou pelo intelecto, pode levar o ser humano à bestialização ou à renegação de si mesmo.Daí a importância de que, desde cedo, as crianças aprendam as verdades da fé claramente apresentadas e, aos poucos, saibam dar contas de por que crêem; porque crêem nisso ou naquilo, e não naquilo outro. Assim poderão mais facilmente resistir à tentação de renegar o bom senso quando solicitadas por paixões ou machucadas pela vida.
Por graça de Deus, nem todos os satanistas perseveram na seita. O bom senso supera as emoções!
Isto é ilustrado por testemunhos diversos, dos quais vai aqui transcrito o de Anna e Maria Barrett; colaboraram com o rock, a primeira como costureira, a outra no setor de discos e cassetes. Eis as suas palavras:
“Nós, diz Maria, trabalhamos para o rock durante dez anos. Isto se nos tornou pesado depois que descobrimos a contaminação satânica; nem podíamos acreditar que fosse verdade. Que estranhas experiências fizemos nós com Satanás e as pessoas que se lhe consagraram! A mim, continua Maria, pareceu muito estranho quando me deram a ordem de fazer aparecer sobre as vestes alguns sinais satânicos ou desenhos zombeteiros contra a Igreja, os sacerdotes e a Virgem Ssma. A princípio pensei que fosse uma moda privada de sentido, depois descobri que se trataria de colaboração real e propriamente dita com Satanás. Recusei-me a executar tais desenhos, e fiquei angustiada diante do entusiasmo de dezenas de milhares de jovens loucamente empolgados por suas “estrelas”.
Se eles tivessem sabido! Em Denver foi fundado um grupo abertamente satânico. Surpreendi-me com isto e perguntei aos responsáveis: “Por que em Denver?” Responderam-me sarcasticamente:
“Por que o Papa vai a Denver e a situação ficará muito
interessante... Nós duas dissemos muitas vezes a alguns sacerdotes que abrissem
os olhos dos jovens para a presença de Satanás; que lhes ensinassem a
reconhecê-lo e como saber defender-se… Mas os padres não se mostraram de acordo: alguns parecem nem mesmo
crer que Satanás exista! Este é o sonífero
que protege Satanás e lhe garante o melhor sucesso: a negação da sua existência
e da sua atividade por parte daqueles que receberam o poder de o rechaçar
(sacerdotes e exorcistas)”.
O depoimento é significativo e dá o que pensar:
“Todo símbolo tem um dono, consagra espaços e aponta para algo”
A temática explanada neste artigo deve-se a René Laurentin em sua obra: II Demônio. Mito o Realtà? - Ed. Massimo e Segno, Milano e Udine 1995.
Revista Pergunte e Responderemos nº 479, Ano 2002, p.
153 - D. Estevão Bettencourt, OSB.
CONCLUSÃO
Os símbolos nunca são neutros; eles sempre possuem um dono e um significado, seja na fé cristã ou em outras tradições espirituais. No cristianismo, eles nos conduzem à verdade sobre Deus, estruturando a confissão da fé trinitária e reforçando nossa comunhão com Cristo, como nos mostram o Símbolo dos Apóstolos e os credos formulados nos grandes concílios. Fora desse contexto, símbolos podem assumir sentidos diferentes, e até contrários à vontade de Deus, sendo utilizados para desviar, confundir ou mesmo corromper a experiência espiritual das pessoas. Santo Agostinho nos adverte que o demônio, como “macaco de Deus”, tenta imitar e tomar para si tudo que se relaciona a Deus, invertendo o sentido dos símbolos: não para aproximar, mas para afastar da verdade divina libertadora e salvífica. Portanto, como adverte também Dom Estevão Bettencurt, todo símbolo consagra espaços e nos aponta para algo. Cabe a cada cristão discernir com sabedoria aquilo que se apresenta em seu cotidiano — roupas, objetos, imagens ou logomarcas — reconhecendo se o símbolo o aproxima de Deus ou o afasta dele. Esse discernimento é essencial para viver a fé de maneira consciente, protegendo o coração e o espírito contra influências contrárias à Verdade revelada em Cristo.
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A Paz em
Cristo e o Amor de Maria, a mãe do meu Senhor (Lucas 1,43)
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Muito bom saber disso:
-Onde comprou? Comprou em comercio católico, ou de umbanda?
-Quem lhe presenteou? É pessoa de fé católica convicta, ou também, frequenta o espiritismo e religiões africanas?
Sabemos pelas sagradas escrituras e magistério da Igreja que existem anjos do bem e do mal, ou seja (CIC: 391-393.414), os anjos decaídos e expulsos do céu, (conforme Apoc. 12). Para a imagens de "SANTOS(AS) CATÓLICOS", também temos que fazer essas mesmas perguntas quando tivermos essas imagens em casa, ou recebermos de presente, pois as religiões africanas, conforme lista em referência acima, tem entidades (espíritos insubmissos a Jesus) que são trocados estrategicamente, por santos católicos. Caso as respostas se enquadrem nas religiões africanas (ou seja, comprado em comercio umbandista, ou por pessoas ligadas a essas religiões). É sugerido aquilo que está escrito em ATOS 19,18-20 ou seja, desfazer-se das mesmas destruindo-as.
Valquíria dos Santos - Cachoeira Paulista
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