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Conheça a história dos principais patriarcas, das 12 tribos, e divisões do reino de Israel

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 5 de outubro de 2024 | 12:26

 



 

Quando estudamos a história do povo de Deus, vira e mexe nos deparamos com a expressão “patriarca”. Você sabe o que ela quer dizer? A palavra patriarca é usada no ponto de vista religioso para definir os líderes das primeiras famílias que serviram a Deus. Foram homens importantes que nos deixaram exemplo de fidelidade ao Senhor, de amor ao próximo e de compromisso com a comunidade. Os patriarcas viveram há quase dois mil anos antes de Jesus vir à Terra. Chefes de família ou tribos, eles foram os principais responsáveis pela formação do povo hebreu. O exemplo dos antigos patriarcas foi tão importante que o próprio Pai celestial foi chamado de o Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó (Atos 3,13). O livro sagrado de Gênesis conta a história dos três patriarcas, Abraão, Isaac e Jacob. Dos três, o único que não mudou de nome foi Isaac.




 

Abraão: o "pai de muitos!"










Abrão nasceu em Ur dos Caldeus e viveu durante um período em Harã. Ele era casado com Sarai, uma mulher que não podia ter filhos. Em idade avançada, já aos 75 anos, Abrão recebeu um chamado do Senhor: 



"Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação" (Gênesis 12,1-2). 




Ele seguiu as ordens do Altíssimo e partiu rumo à Terra Prometida, acompanhado por sua esposa e seu sobrinho Ló.O nome original de Abraão era Abrão (Abram), vem do termo judaico Ibrim, que significa "Excelso Pai". Abraão era o primeiro dos patriarcas bíblicos. Mais tarde, respondeu pelo nome de Abraham (Ibrahim), (ابرَاهِ אברהם em hebraico), que significa "pai de muitos" (ver Génesis 17,5). Algum tempo depois, o Criador prometeu dar um filho a Abrão e Sarai:



"Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua decendência.E creu ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça" (Gênesis 15,5-6). 

 


Por causa dessa promessa, o Todo-Poderoso mudou os nomes de Abrão (pai de Harã) e Sarai (minha princesa) para Abraão (pai de muitos) e Sara (princesa de todas as nações do mundo). Abraão tinha cem anos quando Sara deu à luz a Isaque (Gênesis 21,3). Por ser um homem de fé, o patriarca agradou ao coração do Senhor. Mesmo vivendo em uma época de idolatria, ele foi o único que não se deixou contaminar pelos pecados dos povos ao seu redor, e preferiu obedecer ao Deus único e verdadeiro que o guiava.




As diferenças entre Abraão e Ló fazem com que se Separem levando suas famílias juntas! 


 





Abraão e Ló estão em crise. E especialmente o pai da fé começa a viver um drama extraordinário em sua vida logo no começo de sua jornada para a terra prometida, como um teste de fé e confiança em Deus. Um dos aspectos mais consideráveis da promessa que Deus o havia feito, era ele deveria deixar a sua parentela para formar a sua própria família e descendência.



“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção” Gênesis 13,2


De tempos em tempos a promessa é seguramente repetida, mas Sara não podia ter filhos, pois era estéril. E esta promessa é repetida e expandida no capítulo seguinte: “E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada” Gênesis 13,16 - Dois capítulos depois, novamente lemos esta promessa pela terceira vez, mas agora de uma forma ainda mais dramática: “Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência” Gênesis 15,5 - E uma quarta vez ouvimos a promessa, quando Deus faz um pacto com Abraão.  E para simbolizar esta aliança, Deus muda o nome de Abraão:

 



“Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações; E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto; E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti” Gênesis 17,4-6




Abraão não será um pai comum, uma vez que sua descendência seria como as estrelas do céu, como o pó da terra, algo impossível de ser contado. Dele sairiam muitas nações e reinos. E já nos primeiros tempos da jornada, iniciada a partir de “lech lecha”, descobrimos uma sequência de eventos, histórias onde cada uma se relaciona com o insucesso de Abraão em ter filhos, a condição básica para que todas essas promessas se realizem na vida do patriarca de Israel.



Os precedentes da separação entre Abraão e Ló 




O primeiro evento é a respeito de seu sobrinho Ló. Abraão sai em sua jornada de fé, e leva consigo o filho de seu irmão Naor. Um motivo razoável seria que Abraão, sem filhos e com uma esposa estéril, tenha decidido adotar Ló, ou fazê-lo seu herdeiro e sucessor. Mas se este era o plano, ele falhou. Depois da passagem que tiveram pelo Egito, ambos possuíam extensos rebanhos, e eram tantos que não podiam pastar juntos. Há então um desentendimento entre seus respectivos pastores, é quando Abraão percebe que eles terão que se separar.



“E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.” (Gênesis 13,8-9)



Ló escolhe a boa terra, porém que estava cheia de maus habitantes. Ló deu mais valor ao material do que ao moral e ao espiritual.



“E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma. Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor.” (Gênesis 13,10-13)



E antes de conhecermos toda a narrativa de Sodoma e Gomorra, o texto já nos informa de seu futuro destino e destruição, enfatizando por duas vezes o caráter corrupto dos habitantes daquelas duas cidades, “homens maus e grandes pecadores”. Mas nada disso poderia ser aparente e notável para Ló naquele tempo. Podemos até imaginá-lo subindo em um pequeno monte, olhando a terra em redor, procurando a melhor opção, o melhor caminho para seguir. Ele não tem como saber do caráter das pessoas que estão nas cidades que avista, nem de seu tenebroso destino. A evidência do insucesso de Ló reside no fato de ele “levantou os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão”, como também Eva no princípio, viu que o fruto da árvore do conhecimento: “…era boa para se comer, e agradável aos olhos” (Gênesis 3,6). Ló julgou pelas aparências. Os filhos da promessa não seguem as aparências, imagens, mesmo que bonitas, boas aos olhos. Os filhos da aliança seguem o som, a voz de Deus que se faz ouvir no profundo da alma, e não na superficialidade do que é visível ou palpável. Assim, Abraão perde o seu primeiro potencial herdeiro. Agora, se não era Ló, quem então seria? Isso cria uma crise para Abraão. E ele expressa, abre o seu coração para Deus, registradas nessas suas mesmas palavras:



“Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro.” Gênesis 15:1-3




Adotando ou não Abraão a Eliezer, seu servo, ficou claro que com a partida de Ló, não havia mais ninguém que poderia tomar o seu lugar. Mas Deus reafirma a sua promessa a Abraão:



“Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro” (Gênesis 15,4).





O terceiro drama de Abraão é o que se lhe mostra mais difícil 

 


Sarai, sabendo que era infértil, sugere que Abraão tome a sua serva Agar como mulher, para que esta lhe dê um filho. Abraão concorda e Agar concebe. Mas quando ela percebe que está grávida, começa a tratar sua senhora, Sarai, com deboche:





“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face” (Gênesis 16,5-6)



Agar é desrespeitosa, Sara é petulante, e Abraão é aparentemente indiferente. Seja qual for a forma como interpretamos esta passagem, a verdade é que as tensões sobem. Abraão e Sara agem pela emoção. Seus nervos estão à flor da pele por causa da longa espera para o cumprimento da promessa divina, há um sentimento de frustração em ambos.



Mas Deus deixa claro que Ismael, filho de Abraão com Agar, não será o filho da promessa, o portador da aliança que levará a fé adiante.



Apesar de todas as circunstâncias mostrarem o contrário – Sarai é avançada em idade, e estéril – ela conceberá e dará à luz um filho. Mas naquele momento Abraão é levado por seus sentimentos paternais em relação à Ismael:



“Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto!” (Gênesis 17,15-18)



Então, até este ponto da história do Gênesis, vemos quatro promessas de filhos e três possíveis herdeiros, Ló, Eliezer e Ismael, que não foram aprovados para portar o pacto divino, e dar origem a uma nação sacerdotal e profética. Ló foi habitar em meio a homens maus que não se cansavam de pecar contra Deus. Eliezer não fazia parte da família patriarcal. E Ismael se tornaria:



“Ismael...homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele” (Gênesis 16,12).



Sara, assim como Rebeca e Raquel, que vieram após ela, era estéril, e os filhos que as matriarcas tiveram foram literalmente milagres, presentes divinos, filhos de Deus. Semelhantemente, Moisés, de língua pesada, seria aquele que suas palavras vinham de Deus e não de sua própria boca. A vida destes personagens bíblicos era assim, cheia de contratempos, com muitas dificuldades, erros e acertos. Isso porque os patriarcas e profetas vivem no mundo real e não em um mundo mítico ou lendário. 



Abraão iniciou sua jornada, mas ela estava repleta de obstáculos. Ele recebe uma promessa de ter filhos com sua esposa Sara, mas o cumprimento é longamente demorado e permeado por situações adversas, de difícil decisão. Seja qual fosse a promessa divina, ela não é imediatamente cumprida. 




Fé é a habilidade de viver, e esperar esta longa demora, sem perder a confiança na promessa; experimentar desapontamento, sem perder a esperança; e saber que a estrada entre o ideal e o real é longa, e ainda assim estar disposto a aceitar esta jornada. Esta era a fé de Abraão e Sara, e de Moisés e dos profetas que vieram depois deles. E com certeza deve ser a nossa também. Deus cumpre as suas promessas, mas nem sempre no nosso tempo, mas no tempo de Deus. Embora eles tenham passado por desapontamentos, e tenham algumas vezes expressado suas dúvidas e medos, tudo teve um propósito, a fé que os manteve vivos, a fé que chegou até nós.

 

 

 

Isaque filho de Abraão, e o pai dos gêmeos Esaú e Jacó









Isaque aprendeu o conceito de fé com seu  pai Abraão! Quando rapaz, Abraão mandou buscar uma esposa para ele em uma cidade de confiança, como era costume na época. O jovem Isaque, que estava orando no campo, viu o servo de seu pai voltar com Rebeca, uma linda moça. Foi amor à primeira vista da parte de ambos:



"E levantou os olhos, e olhou, e eis que os camelos vinham. Rebeca também levantou os olhos, e viu a Isaque, e lançou-se do camelo" (Gênesis 24,63-64).



Isaque significa: "ele irá rir”, "filho da alegria", "como Deus ri!". O belo e popular nome bíblico Isaque tem origem a partir do hebraico Itshak e Yitzháq, derivado da palavra tzaháq, que apresenta os significados de “riso” . Dessa forma, ganha os significados de "ele irá rir” e "filho da alegria".Isaque e Rebeca se casaram 35 anos antes do patriarca Abraão descansar no Senhor. Assim como Sara, Rebeca teve problemas para engravidar, mas seu marido orou a Deus, e eles tiveram os gêmeos Esaú e Jacó (Gênesis 25,21). Para confirmar a antiga promessa, o Pai da eternidade Se revelou para Isaque e lhe disse: 




"Não temas, porque Eu Sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo". (Gênesis 26,24).



O patriarca Isaque deixou que o Senhor guiasse a vida dele em todos os momentos! A respeito desse homem, o Pai Eterno declarou: 




"Chamarás o teu nome Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele". (Gênesis 17,19).



No fim de sua vida, Isaque abençoou Jacó achando que se tratava de Esaú. Isso fez os irmãos terem de se separar por um determinado tempo.

 



Jacó: o pai das 12 tribos de Israel









O nome Jacó ou Jacob deriva do latim Iacobus, que por sua vez é uma latinização do nome hebreu Ya'akov (יעקב), que significa literalmente "aquele que segura pelo calcanhar". De fato, sabe-se que Jacó teria nascido segurando o calcanhar de seu irmão gêmeo Esaú. Jacó era filho de Isaque e neto de Abraão. Assim como eles, Jacó tinha desejos justos e procurou as bençãos do Senhor. Em um momento crucial de sua vida, Jacó lutou contra um sério problema. Seu arbítrio foi testado. Por meio dessa luta, se revelou o que era mais importante para ele. Jacó mostrou que estava disposto a permitir que Deus prevalecesse em sua vida. Em resposta, Deus mudou o nome de Jacó para Israel, que significa ‘permita que Deus prevaleça’. Deus então prometeu a Israel que todas as bênçãos que haviam sido pronunciadas sobre a cabeça de Abraão também seriam suas” - Desde a infância, Jacó disputava com Esaú o direito de ser o chefe da casa quando o pai morresse. Certa vez, quando viu o irmão Esaú faminto, Jacó lhe deu um prato de comida em troca da benção de primogenitura - uma honra especial dada ao filho mais velho que rendia o dobro da herança (confrome Gênesis 25,29-34). Jacó ainda recebeu do pai uma benção especial, no lugar do irmão. Isso provocou a ira de seu irmão gêmeo Esaú, e fez com que Jacó tivesse de fugir para a casa de seu tio Labão. Depois de passar por Harã, ele chegou a um lugar onde adormeceu. Lá, sonhou que anjos subiam e desciam uma enorme escada para o céu. Uma voz então lhe disse: 



"Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado a darei a ti e à tua descendência...Jacó acreditou no Pai celestial e respondeu-Lhe: Se Deus for comigo; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus!" (Gênesis 28,13.20-21).





Tempos depois, Jacó precisou trabalhar por 14 anos para o seu tio Labão, a fim de ficar com Raquel, a mulher que amava!  




Quando decidiu retornar a terra natal, ele temeu a presença do irmão, mas não desistiu de fazer as pazes com Esaú. Nessa viagem, Jacó lutou com um anjo por uma benção e, mesmo ferido, resistiu! Como foi corajoso, Deus mudou o nome dele para "Israel, que significa homem que luta com Deus" (Gênesis 32.28). 

 

 


Transformado pelo Senhor, Jacó fez as pazes com Esaú. Durante a sua vida, ele teve 12 filhos, incluindo José, que se tornaram as 12 tribos de Israel.  








No tempo determinado por Deus, os descendentes de Jacó entraram na Terra Prometida. Naquela terra, nasceu Jesus Cristo, o Salvador, que ofereceu a amizade do Deus de Abraão, Isaque e Jacó a todos os homens! 


 

 

AS 12 TRIBOS DE ISRAEL

 








A linha do tempo começa com Abraão! Deus prometeu que por meio dele Deus abençoaria todas as nações. Então Deus o provou no sacrifício simbólico de seu filho Isaque . Este era um sinal que apontava para Jesus marcando o futuro local de seu sacrifício. Deus então deu o nome de Israel a Jacó, o filho de Isaque . 






A linha do tempo continua em verde quando os descendentes de Israel eram escravos no Egito. Esse período começou com José, filho de Israel (a genealogia era: Abraão -> Isaque -> Israel (também conhecido como Jacó) -> José, que vendido pelos próprios irmõs,  conduziu os israelitas ao Egito, onde mais tarde os egípcios os escravizaram.





Sob a liderança de Moisés os israelitas se tornam uma nação sob Deus!








Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito pelas Pragas da Páscoa , que destruiu o Egito e permitiu o êxodo israelita do Egito para a terra de Israel. Antes de morrer, Moisés anunciou Bênçãos e Maldições sobre os israelitas (quando a linha do tempo passa de verde para amarelo). Deus abençoaria sua obediência, mas os amaldiçoaria se não obedecessem. Essas bênçãos e maldições seguiriam o povo judeu para sempre.Por várias centenas de anos, os israelitas viveram em sua terra, mas não tinham um rei, nem a capital, Jerusalém. No entanto, com o rei Davi em 1000 aC, isso mudou.




 

(foto reprodução)





A partir do rei Davi (que sucede o primeiro rei Saul), se estabelece uma dinastia real em Jerusalém









Davi conquistou Jerusalém e fez dela sua capital. Ele recebeu a promessa de um ‘Cristo’ (messias) vindouro. Desde então, o povo judeu ainda espera a vinda do ‘Cristo’ (messias), que para nós Cristãos, se concretizou em Jesus. 




Seu filho Salomão, rico, sábio e famoso, o sucedeu, e construiu o Primeiro Templo Judaico no Monte Moriá em Jerusalém. Os descendentes do rei Davi continuaram a governar por cerca de 400 anos. Este foi o período de glória israelita – eles tiveram as bênçãos prometidas. Eles eram uma nação poderosa; tinha uma sociedade avançada, cultura rica e um templo magnífico. A linha do tempo mostra esse período em azul-água (1000 – 600 aC). Mas o Antigo Testamento também descreve sua crescente corrupção durante esse tempo. Muitos profetas neste período alertaram os israelitas que as Maldições de Moisés viriam se eles não se arrependessem. Mas a nação israelita ignorou seus avisos. Durante esse tempo, os israelitas se dividiram em dois reinos separados. Havia o reino do norte de Israel ou Efraim, e o reino do sul de Judá. É como os coreanos (antes, uma só nação) hoje, um povo dividido em dois países: Coreia do Norte (ditadura Comunista) e Coreia do Sul (democrática liberal).



Quem foram os reis de Israel e Judá?









Apenas três reis reinaram sobre todo o povo unido de Israel: Saul, Davi e Salomão. Depois os israelitas se dividiram em "dois países": Judá, a sul, e Israel, a norte. Os reis de Judá eram descendentes de Davi mas os reis de Israel vieram de várias famílias e tribos diferentes.

 



Reis do reino unido de Israel:



1)- Saul - primeiro rei de Israel, desobedeceu a Deus e foi rejeitado por Ele como rei. Segundo Atos dos Apóstolos 13,21 Saul reinou 40 anos sobre Israel. (Is-Bosete - filho de Saul, esteve a cargo das tribos de Israel desde a morte de seu pai (enquanto Davi foi ungido rei sobre Judá), mas foi proclamado rei 2 anos antes de sua morte. Ele foi o chefe de 10 tribos durante o mesmo período que Davi reinou sobre Judá, até que foi assassinado por antigos aliados. Depois disso Davi foi proclamado rei sobre todas as tribos de Israel).


2)- Davi - nomeado por Deus como sucessor de Saul, reinou 7 anos sobre Judá e 33 sobre todo o Israel; Deus prometeu que sempre teria um descendente seu no trono.



3)- Salomão - filho de Davi, foi o rei mais rico e sábio! Foi ele construiu o primeiro templo de Jerusalém. Depois de sua morte houve uma grande cisão entre o povo de Israel e os reinos foram divididos em Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul).Roboão foi o sucessor de Salomão no trono, e aparentemente seu único filho. Ele era o filho de Naamá, “a amonita”, alguma princesa bem conhecida (1Reis 14,21; 2Crônicas 12,13). Ele tinha quarenta e um anos quando assumiu o trono, e reinou dezessete anos (975-958 a.C). Embora tenha sido reconhecido imediatamente como o herdeiro legítimo do trono, havia um forte desejo de alterar o caráter do governo. A carga tributária à qual eles haviam sido submetidos durante o reinado de Salomão era muito pesada e, portanto, o povo se reuniu em Siquém e exigiu do rei Roboão um alívio de suas cargas. Ele foi ao encontro deles em Siquém, e ouviu as suas reivindicações por alívio dessas cargas tributárias (1Reis 12,4). Depois de três dias, tendo consultado uma geração mais jovem de cortesãos que havia crescido com ele, em vez de seguir os conselhos dos anciãos, ele respondeu soberbamente ao povo (1Reis 12,6-15). “O rei não deu ouvidos ao povo, porque a causa era do Senhor” (comp. 1Reis 11,31). Isto trouxe as coisas rapidamente a uma grave crise. O terrível grito foi ouvido (confr. 2Samuel 20,1): “Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi” (1Reis 12,16). E agora de uma só vez o reino foi rasgado em dois. Roboão ficou perplexo e tentou concessões, mas era tarde demais (1Reis 12,18). A tribo de Judá, a própria tribo de Roboão, sozinha permaneceu fiel a ele. Benjamim foi considerado junto com Judá, e essas duas tribos formaram o reino do sul, tendo Jerusalém como capital; enquanto as dez tribos do norte se tornaram um reino separado, escolhendo Jeroboão como o seu rei.




Reis de Israel do Reino do Norte:



1)-Jeroboão I - da tribo de Efraim, se rebelou contra Salomão, depois liderou a revolta contra Roboão, tornando-se rei de dez das tribos de Israel; não seguiu a Deus e promoveu a idolatria em Israel, por isso Deus prometeu destruir sua descendência.



2)-Nadabe - filho de Jeroboão, durou apenas dois anos, depois foi assassinado.



3)-Baasa - da tribo da Issacar, matou toda a família de Jeroboão e tomou o trono; cometeu os mesmos pecados que Jeroboão.



4)-Elá - filho de Baasa, também foi ruim e foi assassinado depois de dois anos



5)-Zinri - assassinou Elá e toda a família de Baasa; teve o reinado mais curto, de apenas sete dias



6)-Onri - comandante do exército, foi proclamado rei depois que Elá foi morto e venceu todos os rivais; ele estabeleceu Samaria como a capital do reino de Israel.



7)-Acabe - filho de Onri, ficou famoso por ser ruim e idólatra e se casar com Jezabel, que perseguia os profetas de Deus; um profeta previu sua morte e a destruição de sua família; Acabe morreu em batalha contra o rei da Síria.



8)-Acazias - filho de Acabe, foi ruim como seus pais e morreu depois de uma queda.


 

*9)- Rainha Atalia (2Rs 11, 1-20), a única mulher a governar o Reino de Judá na Antiguidade.  Atalia, a rainha regente de Judá (841 a 836 aC) - Sucedeu ao seu filho, Acazias, após a sua morte e tornou-se regente do Reino de Judá. Atalia governou durante seis anos. Atalia foi a única mulher israelita ou judaíta da Bíblia Hebraica a ter o verbo "reinar" atribuído a ela. No entanto, o texto bíblico trata-a como uma governante ilegítima que tomou o poder por meio de um banho de sangue. Atalia foi deposta e morta pelo sacerdote Jeoiada, que fez um tratado com alguns oficiais do exército. O sacerdote ordenou que Atalia fosse levada para fora do Templo e morta no Portão dos Cavalos. Joás, filho de Atalia, tornou-se rei de Judá com sete anos de idade.


 

10)-Jorão - filho de Acazias, foi ruim mas não tão ruim quanto seu pai; morreu junto com seu primo Acazias, rei de Judá, assassinados por Jeú.



11)- Jeú - comandante do exército, foi escolhido por Deus para destruir a família de Acabe; matou Jezabel, os descendentes de Acabe e os profetas de Baal, mas continuou na idolatria.



12)-Jeoacaz - filho de Jeú, somente procurou a ajuda de Deus quando o país estava debaixo da opressão do rei da Síria; Deus o livrou mas o exército ficou muito reduzido.



13)- Jeoás - filho de Jeoacaz, foi idólatra e teve muitos problemas com o rei da Síria.



14)- Jeroboão II - filho de Jeoás, foi idólatra mas foi usado por Deus para acabar com a opressão que os israelitas estavam sofrendo.



15)- Rei Zacarias - filho de Jeroboão, foi ruim e durou apenas seis meses, depois foi assassinado por Salum.



16)- Salum - conspirou contra Zacarias e tomou o trono durante um mês; depois foi assassinado.



17)- Menaém - assassinou Salum e se tornou rei; continuou na tradição da idolatria



18)- Pecaías - filho de Menaém, foi ruim e durou pouco tempo; foi assassinado por Peca.



19)- Peca - oficial do exército, conspirou contra Pecaías e se tornou rei; no seu reinado o rei da Assíria conquistou várias partes do reino de Israel; Peca também morreu assassinado.



12)- Rei Oséias - último rei de Israel, foi ruim mas não tão ruim como seus predecessores; se tornou vassalo do rei da Assíria mas depois se rebelou e os assírios conquistaram Israel, deportando os israelitas.



Reis do Reino de Judá (Sul)



Casa de David:


1)-Abias (913-911 a.C)

2)-Asa (911-870 a.C)

3)-Jeosafá (870-845 a.C)

4)-Jorão (851-843 a.C)

5)- Ocozias (842-840 a.C)



Casa de Omri:


6)-Atália (840-836 a.C)

7)-Casa de David (Restaurada)

8)-Joás (842-802 a.C)

9)-Amassias (805-776 a.C)

10)-Uzias (788-737 a.C)

11)-Jotão (758-742 a.C)

12)-Acaz (742-726 a.C)

13)-Ezequias (726-697 a.C)

14)-Manassés (697-642 a.C)

15)-Amom (642-640 a.C)

16)-Josias (640-609 a.C)

17)-Joacaz (609 a.C)

18)-Joaquim (609-598 a.C)

19)-Jeconias (598-597 a.C)

20)- Zedequias (597-586 a.C)



Reino da Judéia



Dinastia Asmoniana:



1)-Matatias (166 a.C).. Líder da Revolta Macabeia

2)-Judas Macabeu (166-160 a.C)

3)-Jônata (160-143 a.C)

4)-Simão Macabeu (143-135 a.C)

5)-João Hircano I (135-104 a.C)

6)-Aristóbulo I (104-103 a.C)

7)-Alexandre Janeu (103-76 a.C)

8)-Salomé Alexandra (76-67 a.C)

9)-Aristóbulo II (67-63 a.C)

10)-Hircano II (63-40 a.C)

110-Antígono (40-37 a.C)



Dinastia Herodiana



1)-Herodes (37-4 a.C)

2)-Herodes Arquelau (4 a.C - 6)

3)-Interregno (6-41) - Governo do Sinédrio em conjunto com o domínio romano.

4)-Herodes Agripa I (41-44)

5)-Herodes de Cálcis (44-48)

6)-Herodes Agripa II (48-73)

 



Quantos reis teve Judá e Israel?




O reino de Judá teve 19 reis e uma rainha - ao longo de 340 anos, enquanto o reino de Israel teve 20 reis ao longo de 200 anos (contando com Isbosete). Como os reis de Israel sofriam golpes e eram depostos com alguma frequência, tinham, em média, reinados mais curtos que os reis de Judá.

 



Governo em Israel depois do exílio na Babilônia?




Depois que os judeus foram deportados para a Babilônia, a região de Israel foi dominada por vários reinos e impérios diferentes. 70 anos depois do exílio, os judeus voltaram para sua terra, mas não como povo independente e não tinham um rei. Durante um curto período entre o fim do Antigo Testamento e o início do Novo Testamento, uma família conhecida como os Macabeus reinou sobre Israel, declarando independência. Eles eram de uma família de sacerdotes, não da descendência de Davi, e seu reino não durou muito tempo. Na época em que Jesus nasceu, havia um rei chamado Herodes que governava a região. Mas ele não era judeu. Seu poder vinha do imperador de Roma e seus descendentes no trono foram todos vassalos dos imperadores romanos. 





Mas Deus não se esqueceu de sua promessa a Davi! Ele enviou Jesus como descendente de Davi para ser o salvador do mundo (Lucas 1,32-33). Assim, a descendência de Davi ficou com um rei no trono para sempre, no trono celestial.Venceu o leão da tribo de Judá!

 

 


O primeiro exílio judeu na Babilônia









Finalmente, por volta de 600 AC, as Maldições aconteceram. Nabucodonosor, um poderoso rei da Babilônia veio exatamente como Moisés havia previsto 900 anos antes, quando escreveu em sua Maldição :




49 “O Senhor trará de um lugar longínquo, dos confins da terra, uma nação que virá contra vocês como a águia em mergulho, nação cujo idioma não compreenderão, 50 nação de aparência feroz, sem respeito pelos idosos nem piedade para com os moços. 51 Ela devorará as crias dos seus animais e as plantações da sua terra até que vocês sejam destruídos. Ela não lhes deixará cereal, vinho, azeite, como também nenhum bezerro ou cordeiro dos seus rebanhos, até que vocês sejam arruinados. 52 Ela sitiará todas as cidades da sua terra, até que caiam os altos muros fortificados em que vocês confiam. Sitiará todas as suas cidades, em toda a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá..." (Deuteronômio 28, 49-52)




Nabucodonosor conquistou Jerusalém, queimou-a e destruiu o Templo que Salomão havia construído. Ele então exilou os israelitas na Babilônia. Isso cumpriu as previsões de Moisés:



"Assim como foi agradável ao Senhor fazê-los prosperar e aumentar em número, também lhe será  necessário arruiná-los e destruí-los. Vocês serão desarraigados da terra em que estão entrando para dela tomar posse.64 “Então o Senhor os espalhará pelas nações, de um lado ao outro da terra. Ali vocês adorarão outros deuses; deuses de madeira e de pedra, que vocês e os seus antepassados nunca conheceram..." (Deuteronômio 28,63-64).

 



 

Assim, durante 70 anos, o período indicado em vermelho (acima),  os israelitas viveram como exilados fora da terra prometida a Abraão e seus descendentes . 



O "termo JUDEUS começou neste período" em referência à sua principal tribo, Judá.




Retorno do exílio babilônico pelo libertador Persa, Ciro










Após o exílio, o imperador persa Ciro conquistou a Babilônia e Ciro se tornou a pessoa mais poderosa do mundo. Ele permitiu que os judeus voltassem para sua terra.

 


No entanto, os Judeus não eram mais um país independente, eram agora uma província do Império Persa. Isso continuou por 200 anos, mostrado em rosa na linha do tempo. Durante esse tempo, os judeus reconstruíram o Templo Judaico (conhecido como o 2º Templo) e a cidade de Jerusalém. Embora os persas permitissem que os judeus voltassem para a terra de Israel, muitos permaneceram em exílio no exterior.




O período dos Judeus sob a dominação dos gregos, sob Alexandre, o grande.









Então Alexandre, o Grande, conquistou o Império Persa e fez dos israelitas uma província do Império Grego por mais 200 anos. A linha do tempo mostra esse período em azul escuro (acima).




O Período dos Judeus sob a dominação dos Romanos








Então os romanos derrotaram os impérios gregos e se tornaram a potência mundial dominante. Os judeus tornaram-se novamente uma província neste Império. A linha do tempo mostra esse período em amarelo claro. Este é o tempo em que Jesus viveu. Isso explica por que há soldados romanos nos evangelhos. Os romanos governaram os judeus em Israel durante a vida de Jesus.




O segundo exílio judeu sob os romanos (a diáspora)









Desde a época dos babilônios (586 AEC), os judeus não eram independentes. Uma sucessão de outros impérios os governou. Os judeus se ressentiram disso e se revoltaram contra o domínio romano. Os romanos vieram e destruíram Jerusalém (70 EC) e incendiaram o 2º Templo. Então eles deportaram os judeus como escravos por todo o Império Romano. Este foi o segundo exílio judeu. Com a vastidão do Império Romano, os judeus acabaram se espalhando pelo mundo inteiro.Foi assim que o povo judeu viveu por quase 2.000 anos, disperso em terras estrangeiras e nunca totalmente aceito lá. Nessas diferentes nações, eles sofreram regularmente grandes perseguições. Essa perseguição aos judeus foi particularmente verdadeira na Europa. Da Espanha, na Europa Ocidental, à Rússia, os judeus viviam muitas vezes em situações perigosas nesses reinos. Os judeus emigraram para a Índia e Kaifeng, na China, para escapar dessas perseguições. As maldições de Moisés em 1500 AC eram descrições precisas de como eles viviam. 




"No meio daquelas nações vocês não encontrarão repouso, nem mesmo um lugar de descanso para a sola dos pés. Lá o Senhor lhes dará coração desesperado, olhos exaustos de tanto esperar, e alma ansiosa." (Deuteronômio 28,65)



Deus permitiu as maldições contra os israelitas para fazer as pessoas perguntarem:





"Todas as nações perguntarão: Por que o Senhor fez isto a esta terra? Por que tanta ira e tanto furor?" (Deuteronômio 29,24)




E a resposta:




“E a resposta será: Foi porque este povo abandonou a aliança do Senhor, o Deus dos seus antepassados, aliança feita com eles quando os tirou do Egito. 26 Eles foram adorar outros deuses e se prostraram diante deles, deuses que eles não conheciam antes, deuses que o Senhor não lhes tinha dado. 27 Por isso a ira do Senhor acendeu-se contra esta terra, e ele trouxe sobre ela todas as maldições escritas neste livro. 28 Cheio de ira, indignação e grande furor, o Senhor os desarraigou da sua terra e os lançou numa outra terra, como hoje se vê’. (Deuteronômio 29, 25-28)




A linha do tempo abaixo mostra esse período de 1900 anos como uma longa barra vermelha:








Observe que o povo judeu passou por dois períodos de exílio. Mas o segundo exílio foi muito mais longo do que o primeiro exílio! 

 



O holocausto dos Judeus do século 20



As perseguições contra os judeus atingiram o auge quando Hitler, através da Alemanha nazista, tentou exterminar todos os judeus que viviam na Europa. Seis milhões de judeus perderam a vida no que hoje conhecemos como o Holocausto . Hitler quase conseguiu, mas foi derrotado, e um remanescente dos judeus sobreviveu.




Renascimento moderno de Israel




O fato de haver pessoas que se identificavam como ‘judeus’ depois de milhares de anos sem uma pátria era notável. Durante este período os judeus até perderam sua língua nativa, o hebraico. Mas isso permitiu que as palavras finais de Moisés, escritas 3.500 anos atrás, se tornassem realidade. Em 1948, o mundo, através das Nações Unidas, viu o incrível renascimento do moderno estado de Israel. Isso cumpriu o que Moisés havia escrito séculos antes sobre como o exílio deles terminaria.



"3 então o Senhor, o seu Deus, lhes trará restauração, terá compaixão de vocês e os reunirá novamente de todas as nações por onde os tiver espalhado. 4 Mesmo que tenham sido levados para a terra mais distante debaixo do céu, de lá o Senhor, o seu Deus, os reunirá e os trará de volta. 5 Ele os trará para a terra dos seus antepassados, e vocês tomarão posse dela. Ele fará com que vocês sejam mais prósperos e mais numerosos do que os seus antepassados." (Deuteronômio 30,3-5)



Os judeus estabeleceram seu estado moderno de Israel, apesar da grande oposição, principalmente de vizinhos! 



A maioria das nações vizinhas entrou em guerra contra Israel em 1948, em 1956, em 1967, e novamente em 1973. Israel, uma nação muito pequena, às vezes estava em guerra com cinco nações ao mesmo tempo. No entanto, Israel não apenas sobreviveu, mas seu território aumentou. Na Guerra dos Seis Dias de 1967, Israel recuperou Jerusalém, sua capital histórica que David havia fundado há 3.000 anos. A criação do estado de Israel e as consequências dessas guerras criaram uma das mais difíceis tensões geopolíticas do nosso mundo hoje. Como Moisés previu, o renascimento de Israel criou um ímpeto para os judeus retornarem a Israel. Pela palavra profética de Moisés, eles estão sendo ‘recolhidos’ das ‘terras mais distantes’ e sendo trazidos ‘de volta’.  Moisés escreveu que tanto judeus quanto não-judeus deveriam observar as implicações.

 



Fonte: site A Vida

 

 

 

 

 

Sobre Reino Dividido em Reino do Norte e Reino do Sul após o reinado de Salomão!






 



O reino dividido na Bíblia refere-se ao período em que a nação israelita foi dividida em dois reinos: o Reino do Norte e o Reino do Sul. A partir dessa divisão, o Reino do Norte é referido na Bíblia como Israel, enquanto o Reino do Sul, como Judá. A história do reino dividido dos israelitas está registrada principalmente em 1 Reis e 2 Reis (1 Reis 12,1 – 2 Reis 17,41). Mas há também os textos paralelos nos livros de Crônicas; além dos relatos presentes na literatura profética.




O por que do reino dividido de Israel?



O reino dividido surgiu após a morte do rei Salomão. Em 930 a.C., Roboão, filho de Salomão, ascendeu ao trono de Israel. A nação de Israel unificada era formada por doze tribos.



Mas naquele tempo havia um descontentamento muito grande entre os israelitas, especialmente daqueles que pertenciam às tribos do norte. Salomão havia sobrecarregado o povo com excessivas cargas de impostos.



Porém, quando Roboão assumiu o trono, ele se recusou a atender as reclamações dos cidadãos que eram totalmente justificáveis naquele contexto. Ao invés de ouvir a reivindicação do povo, o rei Roboão preferiu dar ouvidos aos seus jovens conselheiros. Então com o desprezo da corte como pano de fundo, as tribos do norte se levantaram em rebelião lideradas por Jeroboão. A revolta rachou a nação de Israel em duas partes, dividindo as tribos do norte e as tribos do sul. Inicialmente Roboão até uniu um exército para tomar o controle do até então recém formado Reino do Norte. Mas Deus proibiu a ação militar das tribos do sul dizendo que eles não podiam lutar contra seus próprios irmãos. Além disso, o Senhor ainda avisou que aquela divisão estava sob o Seu total controle e tudo estava acontecendo conforme a Sua soberana vontade (1 Reis 12,24).



O Reino do Norte




As dez tribos do norte se unirão a Jeroboão e fizeram dele seu rei, dando início ao Reino do Norte que frequentemente é chamado de Reino de Israel. 




Durante o reino dividido a primeira capital do Reino do Norte foi a cidade de Tirza, mas depois passou a ser Samaria. Foi justamente nesse período que tiveram início a tensão que com o tempo se tornou numa grande rivalidade entre judeus e samaritanos.



Ao longo de sua breve história, o Reino do Norte teve nove dinastias, totalizando dezenove reis. No geral os reis do Reino do Norte fizeram muitas coisas que desagradaram ao Senhor. Inclusive, muitos desses reis chegaram ao trono por meios violentos e perversos. Politicamente o Reino do Norte foi marcado por muita conspiração, e religiosamente foi marcado por muita idolatria. O próprio Jeroboão, o primeiro rei do Reino do Norte, tão logo já esteve envolvido em idolatria e chegou a criar centros de adoração ilícitos em seu território. Apesar de a divisão política ter sido legítima, a divisão religiosa era errada. Os israelitas deveriam ter continuado adorando no Templo em Jerusalém.



Talvez o auge da idolatria no Reino do Norte aconteceu durante o reinado do rei Acabe que foi profundamente influenciado por Jezabel. Nesse período Deus levantou o profeta Elias e o profeta Eliseu para denunciar a idolatria em Israel.



A corrupção política, social e religiosa do Reino do Norte também são claramente percebidas na profecia do profeta Amós. Outro profeta levantado por Deus para profetizar ao Reino do Norte foi Oseias. Inclusive, através das próprias experiências pessoais do profeta Oseias com sua esposa adúltera, Deus exemplificou o adultério religioso do Reino do Norte.




O Reino do Sul



A capital do Reino do Sul continuou sendo Jerusalém. Diferentemente dos reis do reino de Israel que vinham de diferentes dinastias, os reis do reino de Judá eram todos descendentes da casa de Davi. A única exceção foi o período de pouco mais de seis anos em que Atalia usurpou o trono de Judá após Acazias, seu filho, ter sido assassinado.



De modo geral, o Reino do Sul teve reis que foram mais comprometidos com a vontade do Senhor. A adoração continuou centralizada no Templo em Jerusalém, conforme havia sido nos dias de Davi e Salomão. 



Mas ainda assim, o reino de Judá também teve problemas com a idolatria. Então por várias vezes o impenitente Reino do Sul foi avisado pelo Senhor através dos profetas acerca do juízo iminente que seria derramado por causa do pecado.



Joel, Isaías, Miqueias, Sofonias, Jeremias e Habacuque foram os profetas do Reino do Sul antes de sua queda. Durante o tempo do exílio, Deus também levantou os profetas Daniel e Ezequiel, e após o exílio, Ageu, Zacarias e Malaquias.




O fim dos Reinos do Norte e do Reino do Sul





O reino dividido em dois estados independentes durou por pouco tempo! 

 


O Reino do Norte durou apenas dois séculos e acabou caindo sob o domínio assírio. Em 721 a.C. Samaria foi invadida pelo exército assírio e a população israelita foi exilada. Já a autonomia do Reino do Sul também não durou muito mais do que isso. Cerca de um século e meio depois da queda do Reino do Norte, o Reino do Sul caiu diante do Império Babilônico. Em 586 a.C. o rei Nabucodonosor invadiu Jerusalém e levou sua população ao exílio. Mas conforme as promessas do Senhor, um remanescente fiel foi restaurado após o cativeiro.




 

 

 

Quem foram os juízes de Israel (JURISTOCRACIA) após o último patriarca e antes de começar o período dos reis?

 



Antes de existirem reis sobre Israel, o povo era governado por líderes escolhidos por Deus, conhecidos como juízes. O primeiro grande juiz foi Moisés, que tirou os israelitas do Egito, que foi sucedido por Josué, que liderou a conquista de Canaã. Depois de Josué, houve 14 juízes:




1.        Otoniel

2.        Eúde

3.        Sangar

4.        Débora

5.        Gideão

6.        Tolá

7.        Jair

8.        Jefté

9.        Ibsã

10.      Elom

11.      Abdom

12.      Sansão

13.      Eli

14.      Samuel




Samuel foi último juiz de Israel. Ele ungiu os dois primeiros reis de Israel: Saul e Davi. Depois disso, Israel passou a ser uma monarquia.

 

 


Por que se diz que: "Venceu o leão da tribo de Judá" em referência a Jesus?







 

No último livro da bíblia, o Apocalipse, há uma parte que diz que Jesus é comparado a um leão muito especial. Isso acontece porque antigamente, uma pessoa chamada Jacó fez uma profecia sobre um dos seus filhos, chamado Judá. Cada filho de Jacó deu nome a uma das tribos de Israel. E agora, Jesus é chamado de "leão da tribo de Judá" por causa dessa profecia. Judá foi o quarto filho de Jacó e Lia, e ancestral de José, esposo de Maria, a mãe de Jesus. A tribo de Judá foi uma das doze tribos de Israel, de acordo com a Bíblia hebraica. O Reino de Judá existiu entre 931 a.C. e 587 a.C., e atualmente faz parte de Israel. A expressão "Leão de Judá" é utilizada para simbolizar o poder e força de Jesus Cristo. A figura do "leão" é compreendida como "o rei", "o poder" ou "o que governa sobre os outros". 




Veja o versículo bíblico que fala sobre o Leão da tribo de Judá:




"E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos." (Apocalipse 5,5)



No seu leito de morte, Jacó profetizou que Judá seria como um leão, que reinaria poderosamente: 





"Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos." (Gênesis 49,9-10)



O leão é o rei dos animais. Devido à sua força, o leão domina seu território e todos os animais o temem. Por essa razão, o leão se tornou símbolo de realeza. Jacó profetizou que surgiria um reinado eterno da linhagem de Judá e isso se confirmou com Jesus. Jesus, por meio de seus ancestrais terrenos, era descendente do Rei Davi, que pertencia à tribo de Judá. Embora o reino de Davi tenha terminado, o reino de Jesus é eterno! Ele é o verdadeiro "leão de Judá", pois todo o poder e força pertencem a ele (Filipenses 2,9-11).



Jesus venceu todos os inimigos, até mesmo a morte! Ele é o rei sobre todas as coisas!







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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