(foto reprodução)
"Você só é cristão porque
nasceu em um país cristão...Se tivesse nascido no Irã, seria muçulmano, em
Israel Judeu, na Índia indiano, no
Tibete seria budista, na Suécia seria ateu, etc...”
Qual cristão nunca ouviu esse argumento falacioso?
Quem
não ficou travado por digamos, dois segundos, antes de conseguir pensar bem
numa boa resposta? Naturalmente, que o argumento anti-teísta e ou relativista
entre os gnósticos e, seguidores de outras religiões, com certeza este é o único
senão o mais popular! Mas agora eu gostaria de falar mais sobre a "Falácia
genérica" que está sendo bastante propagada como se fosse o supra sumo da
retórica sem saída para estes pobres coitados, vítimas do engano!
Esta é velha e conhecida "falácia genética ou genérica"
É a
tentativa falaciosa de invalidar a superioridade uma crença mostrando como ela
se originou, e ou colocando-a simplesmente como uma entre tantas outras
espalhadas por ai, e não como a revelação plena e definitiva de Deus. O
argumento falacioso é colocado da seguinte forma:
-A maior parte da cultura brasileira é cristã...
- A cultura influencia na crença. Você só é Cristão porque nasceu em um
país cristão, logo se tivesse nascido no Irã, seria muçulmano, na Índia
indiano, no Tibete seria budista, na Suécia seria ateu, etc...
- Portanto, o Cristianismo é meramente cultural. Se você é contra o
aborto, é porque você é religioso e preconceituoso, etc. e por aí vai.
Mas essa falácia
pueril e simplória, é uma das mais fáceis de se refutar!
1)-
PRIMEIRO, não poderíamos dizer que o ateu só sustenta esse argumento porque
está inserido em um contexto pós-modernista?
2)-
SEGUNDO, por mais que seja verdade que meus pais, meus amigos ou quem quer que
seja, tenham me influenciado ao Cristianismo, o que isso prova acerca da
veracidade plena ou apenas parcial de uma religião?
3)-
TERCEIRO, alguns biólogos naturalistas defendem que a nossa crença é fruto de
complexas reações químicas e biológicas no nosso cérebro. Ora, isso diz apenas como
as crenças se manifestam no nosso corpo, mas o que isso tem a dizer sobre a
existência de Deus?
4)-
QUARTO, se todo argumento pode ser refutado com base em sua origem
sociológica ou psicológica, certamente esse argumento falacioso que diz isso,
também, possui uma origem sociológica ou psicológica, sendo assim, ele mesmo se
torna "auto refutável" e implode a si mesmo.
5)- QUINTO, e os muçulmanos,
Indianos, Judeus e budistas do Brasil? E os cristãos no Mundo Islâmico,
indianos e budistas ? O que dizer sobre os Cristãos nascidos e criados em países
de maioria atéia? (como na China e Coréia do Norte). E quanto aos ateus que são contra o aborto? E que dizer de religiosos
que acreditam em Deus mas, defendem o aborto?
Os
exemplos práticos provam portanto, o contrário do que diz a falácia genética e
genérica acima. Esses cinco pontos constituem uma base para impedir que essa
mentira deslavada avance incólume, achando que são irrefutáveis.
Um último exemplo,
para encerrarmos a querela:
O
relativismo é falso não porque os relativistas nasceram em um "lugar-época X".O
relativismo é falso porque é logicamente inconsistente, se não vejamos: “se não há verdade absoluta, por
que deveríamos acreditar que o relativismo é uma verdade absoluta?”
Coloquemos de outro modo a questão: pode ser verdade que não
existe nenhuma verdade? Só há duas respostas possíveis:
1)- “Sim, é verdade que não existe nenhuma verdade”. Ora,
quem diz isso, assume, talvez inconscientemente, que há alguma verdade.
2)- E se alguém disser “não, não pode ser verdade que não
exista a verdade”, certamente estaria usando melhor a sua razão e teria
encontrado a resposta mais lógica, do contrário não conseguiríamos levantar uma parede sequer de uma casa, quanto mais um edifício inteiro.
De modo que, com uma resposta ou
outra, a conclusão é sempre a mesma:
Não pode existir um “relativismo absoluto”, a verdade
sempre faz parte do nosso pensamento e discurso!A consequência disso é, que por
incrível que pareça, o relativismo só pode ser relativo, uma vez que só
pode ser parcial. Isso porque é sempre necessário aceitar que há alguma
verdade, que algo pode ser conhecido.Certo tipo de relativismo pode ser aceito para as
opiniões, que são afirmações de algo pouco fundamentado, de modo quando se
opina se há receio de que a afirmação contrária seja a verdadeira. Mas
nem tudo na nossa comunicação é simples opinião. Aristóteles dizia que como a verdade é uma realidade primeira do
nosso pensamento, quem nega a verdade, afirma a verdade!Ou seja: “Quem nega que ela exista, sabe já o que ela seja e supõe que é
verdade a sua não existência, o que é uma contradição em termos.” Outro modo de fugir ao compromisso com a verdade seria
assumir a posição cética, ou seja, aquela postura de certos pensadores que
dizem não ser possível nem afirmar, nem negar a verdade.Quem assume essa posição, certamente
se livra da linguagem e da “Gramática”, mas isso traz consigo uma consequência
nefasta:“não negar nem afirmar algo, faz o ser humano se tornar semelhante
a uma planta, com quem não é educado discutir.”O relativismo só pode, pois, ser relativo, ou seja, só
pode ser aplicado a algumas afirmações e nunca a todas. A verdade não pode
jamais ser excluída da vida e da linguagem humana, a menos que alguém se
conforme em viver como uma planta.F. Nietzsche só pôde dizer que a
verdade é «um exército de metáforas», uma «ilusão», uma moeda sem valor porque
?“Por que ele sabia perfeitamente o que é uma metáfora, uma ilusão,
uma moeda com valor e uma sem valor, do contrário não teria o critério de
julgamento.” Negar uma verdade implica sempre em aceitar uma outra
verdade que sirva de parâmetro para negar a verdade primeira, o que pressupõe
um conhecimento da alguma verdade anterior, o que negaria um relativismo
absoluto, pois ao afirmar que tudo é relativo, estamos absolutizando o próprio
relativismo, que tem como pressuposto negar qualquer verdade absoluta, ou seja:
tudo é relativo é uma verdade absoluta, ou relativa ? Ora, se é uma verdade
absoluta ela nega então o próprio relativismo.
Pergunta que não cala: Se a fé fosse baseada
apenas na experiência a nível pessoal, sem o uso da razão, teria se expandido e
permanecido até hoje ?
Percorrendo o caminho
de encontro e separação entre a Fé e a Razão:Analisando
exegeticamente a discussão que o apóstolo Paulo teve com alguns filósofos
epicuristas e estóicos no Areópago de Atenas conforme está relatado em atos:17,
18 - Vemos que o discurso no Areópago evidenciou repetidas alusões a ideias populares,
predominantemente de origem estóica. Certamente isso não
se deu por acaso; os primeiros cristãos, para se fazerem compreender pelos
pagãos, não podiam citar apenas Moisés e os profetas nos seus discursos, mas
tinham de servir-se também do conhecimento moral natural e da voz da
consciência de cada homem, que aprova ou acusa nossas ações independente de
religião. Se deduz que quando se menciona este movimento de aproximação dos
cristãos à filosofia, é obrigatório recordar também a cautela com que eles
olhavam outros elementos do mundo cultural pagão, como, por exemplo, a gnose. A
filosofia, enquanto sabedoria prática e escola de vida, podia facilmente ser
confundida com um conhecimento de tipo superior, esotérico, reservado a poucos
iluminados.Pelo que vemos, o
encontro do cristianismo com a filosofia não foi fácil nem imediato. A
exercitação desta e a frequência das respectivas escolas foi vista mais vezes
pelos primeiros cristãos como transtorno, do que como uma oportunidade.
É preciso entender que para os primeiros Cristãos a primeira e mais
urgente missão era o anúncio de Cristo ressuscitado, que havia de ser proposto
num encontro pessoal, capaz de levar o interlocutor à conversão do coração e ao
pedido do Batismo. De qualquer modo, isso não significa que ignorassem a
obrigação de aprofundar a compreensão da fé e suas motivações na compreensão da
própria fé aderida.É injusta e pretextuosa a crítica de Celso, quando acusa
os cristãos de serem gente « iletrada e rude. A explicação deste desinteresse do Cristão neo-convertido, tem
de ser procurado dentro do próprio Cristianismo. Na realidade, o encontro com o
Evangelho oferecia uma resposta tão satisfatória à questão do sentido da vida,
até então insolúvel, que frequentar os filósofos parecia-lhes uma coisa sem
interesse e, em certos aspectos, superada.Agostinho o grande
Doutor ocidental que passou OBRIGATORIAMENTE para a história do pensamento
universal,contatara diversas escolas filosóficas, mas todas o tinham desiludido.
Quando se lhe deparou a verdade da fé cristã, então teve a força de realizar
aquela conversão radical a que os filósofos anteriormente contatados não tinham
conseguido induzi-lo. Todavia, a partir da
baixa Idade Média, essa distinção legítima entre os dois conhecimentos
transformou-se progressivamente em nefasta separação. Devido ao espírito
excessivamente racionalista de alguns pensadores, radicalizaram-se as posições,
chegando-se, de fato, a uma filosofia separada e absolutamente autónoma dos
conteúdos da fé. Entre as várias consequências de tal separação, sobressai a
difidência cada vez mais forte contra a própria razão. Alguns começaram a
professar uma desconfiança geral, céptica ou agnóstica, quer para reservar mais
espaço à fé, quer para desacreditar qualquer possível referência racional à
mesma.
Como consequência da crise do racionalismo, apareceu o
niilismo!
Enquanto filosofia do
nada, consegue exercer um certo fascínio sobre os nossos contemporâneos. Os
seus seguidores defendem a pesquisa como fim em si mesma, sem esperança nem
possibilidade alguma de alcançar a meta da verdade. Na interpretação niilista, a
existência é somente uma oportunidade para sensações e experiências onde o
efémero detém o primado. O niilismo está na origem duma mentalidade difusa,
segundo a qual não se deve assumir qualquer compromisso definitivo, porque tudo
é fugaz e provisório.Em consequência, deu-se o obscurecimento da
verdadeira dignidade da razão, impossibilitada de conhecer a verdade e de
procurar o absoluto.A fé, privada da
razão, pôs em maior evidência o sentimento e a experiência, correndo o risco de
deixar de ser uma proposta universal.Achar que
Deus não existe simplesmente porque Deus não lhe aparece, nem responde a suas
blasfêmias, ora quanta babaquice e infantilidade.Deus já está acostumado com isto, principalmente
quando os ateus estão na hora da morte ou sofrendo dores artroses, ou sofrendo
perdas e sofrimentos inexplicáveis, pois
quem como o próprio Cristo não já experimentou o silencio de Deus e disse:
Senhor, por que me abandonastes?
O
zoólogo norte-americano Richard Dawkins, o aiatolá dos ateus, quer
extinguir as religiões a qualquer custo, simplesmente por que não gosta e
sente-se incomodado e acabar com a fé no mundo inteiro, achando com isto que
todos os problemas na humanidade de imediato serão resolvidos. Em
síntese: O Zoologo ateu Richard Dawkins critica a religião considerando-a
caricaturas de crendices, superstições, magias pagãs.Um colega, porém, Alstaír Mc Grat, ex-ateu que se
tornou religioso, observa que Dawkins se refere a falsas imagens da Religião,
não podendo portanto sustentar-se a posição de Dawkins, pois o ato LIVRE da fé racional
e empírica é o ato mais nobre que o homem possa efetuar dentro do Livre
Arbítrio dos homens.A Fé é um ato da inteligência; portanto
não é um sentimento vago, mas é expressão da mais nobre faculdade que o homem
tem: o intelecto,que tenta aplicar-se ao objeto mais nobre que possa ser
concebido, ou seja, a Deus. Esse
ato do intelecto é movido pela vontade, pois o objeto da fé transcende os
limites do intelecto humano (a verdade é mais ampla do que o alcance do nosso intelecto).
Sendo
assim, o objeto da fé não obriga a um assentimento, não é tão evidente que
force a adesão de quem o contempla. A vontade, portanto, deve mover o intelecto
para que diga Sim ou Não.A
vontade, porém, só move o intelecto depois do exame das credenciais sobre as
quais se apoia cada proposição de fé. Cabe então ao intelecto humano averiguar as
razões em virtude das quais o indivíduo pode e deve crer: estude o Evangelho, a
história, a paleografia… e chegue eventualmente à conclusão: “Não é absurdo
crer; não é infantilismo ter fé”. Há razões suficientemente fortes para que o
homem diga Sim ao objeto de fé, sem trair sua dignidade de homem adulto.
Portanto, o homem crê inteligentemente
E a
própria razão sadiamente crítica que aponta o caminho da fé. Assim evitam-se as
superstições e crendices que não resistem ao crivo da razão.
Há dois tipos de
ateus:
Os que duvidam que Deus existe, e os que se auto-convenceram que Deus
não existe...
Os
primeiros relutam em crer naquilo de que não têm experiência. Os segundos não
admitem que possa existir algo acima da sua experiência e opinião pessoal. A
diferença é a mesma que há entre o ceticismo e a presunção de onissapiência. Acima
da distinção de ateus e crentes existe a diferença, assinalada por Henri
Bergson, entre as almas abertas e as almas fechadas.
VOU TENTAR EXPLICAR!
Como
tudo o que sabemos é circunscrito e limitado, vivemos dentro de uma redoma de
conhecimento incerto cercada de mistério por todos os lados. Isso não é uma
situação provisória. É a própria estrutura da realidade, a lei básica da nossa
existência. Mas o mistério não é uma pasta homogênea. Sem poder decifrá-lo,
sabemos antecipadamente que ele se estende em duas direções opostas: de um
lado, a suprema explicação, a origem primeira e razão última de todas as
coisas; de outro, a escuridão abissal do sem-sentido, do não-ser, do absurdo.
Há o mistério da luz e o mistério das
trevas...
Ambos
nos são inacessíveis: a esfera de meia-luz em que vivemos bóia entre os dois
oceanos da claridade absoluta e da absoluta escuridão.A primeira dá origem às
experiências espirituais das quais nasceram os mitos, a religião e a filosofia.A
segunda leva à "proibição de perguntar", como a chamava Eric
Voegelin: a repulsa à transcendência, a proclamação da onipotência dos métodos
socialmente padronizados de conhecer e explicar.
A religião é uma expressão da abertura, mas não é a única! É possível ser ateu e estar aberto ao espírito!
Mas o ateu militante,
doutrinário, intransigente, opta pela recusa peremptória do mistério,
deleitando-se no ódio ao espírito, na ânsia de fechar a porta do desconhecido
para melhor mandar no mundo conhecido.Dostoiévsky e Nietzsche bem viram que, abolida a
transcendência, só o que restava era a vontade de poder. Aquele que proíbe
olhar para cima faz de si próprio o topo intransponível do universo. É uma
ironia trágica que tantos adeptos nominais da liberdade busquem realizá-la
através da militância anti-religiosa. Concordo que as religiões podem ter-se tornado
violentas e opressivas ocasionalmente, mas a anti-religião é totalitária,
excludente e muito mais intolerante.Não é uma coincidência que a Revolução Francesa
tenha matado dez vezes mais gente em um ano do que a Inquisição Espanhola em
quatro séculos, evidente que não quero com isto
justificar os abusos da última.
Se a
fé tem por objeto algo não evidente por si mesmo, ela é um ato livre!
Pode ser
traída e rejeitada, como acontece nos casos em que as paixões predominam sobre
o intelecto e a vontade. Daí haver falsas expressões da fé, que
causam escândalo aos não crentes, mas que não são autênticos gestos de fé.A
religiosidade é um elemento integrante da pessoa humana. O homem bem pode ser
considerado um peregrino do Absoluto, um viandante rumo ao Eterno e Infinito.
Até os materialistas marxistas procuram um novo estado de coisas e a plena
satisfação de seus anseios através da mística do martelo e da foice.
BASTA USAR A RAZÃO,A LÓGICA E
UM POUCO DE BOA VONTADE PARA COMPROVAR E
EXISTÊNCIA DE DEUS!
Segundo
Aristóteles, o movimento, entendido no sentido mais geral e metafísico, pode
ser definido como “a passagem da potência ao ato”. Sabe-se que é princípio
básico que nada pode passar da inércia para a ação senão através de uma causa
inicial: EXEMPLO:“A água, só se aquece
pela ação do fogo, que possui a energia calórica”.Do
mesmo modo, “o ignorante só se torna sábio pelo ensino do que, ou de quem, está
de posse da ciência”, pois já dizia Isaac Newton:"Se
enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes".O
movimento físico, que é diferente do movimento metafísico, também constitui uma
prova da existência de Deus. Se admitíssemos, como Descartes, a inércia
absoluta da matéria, considerá-la totalmente passiva e somente capaz de
transmitir um impulso recebido, ainda assim, como o movimento físico da matéria
existe, ele provém do movimento metafísico, isto é, da ação da vontade, que por
meio desta se reduz ao primeiro motor, Deus.Hoje a própria ciência admite: NÃO
EXISTE EFEITO SEM CAUSA! A universalidade da
BUSCA PELA VERDADE mostra a alma humana em sua busca em apreender o que
está encoberto sob as aparências, isto é, mostra a sua busca pela razão
primeira e última das coisas: Deus. Todo
o homem possui a idéia de um ser tão perfeito que não pode conceber outro
melhor. Este ser existe, este ser é perfeito, este ser é Deus. Descartes disse:
“Deus é o ser que possui todas as perfeições; a existência é perfeição;
portanto, Deus existe”.
SE DEUS EXISTE, POR QUE HÁ TANTA
APARENTE IMPERFEIÇÃO NO MUNDO CRIADO POR ELE ?
Em Science and Religion: From Conflict to
Conversation (1995), John F. Haught. defende que a ciência não é
tão pura e objectiva, nem a teologia tão impura e subjectiva quanto se pensava
e que ambas partilham a procura da verdade - mas para as duas áreas entrarem em
diálogo é necessária dar uma "explicação em camadas" - "A ciência procura perceber a natureza e deixa de
fora questões à volta de valores, do significado da vida, de Deus ou da
finalidade. Olha para a natureza apenas do ponto de vista das causas naturais.
Isso está correto, mas não significa que aquelas questões sejam irrelevantes,
por isso vejo complementaridade entre a ciência e a religião. Isso é outra
crença, a de que a ciência é a única forma de explicação."No seu novo livro, lança várias perguntas, como: a fé é
compatível com a teoria da evolução?Charles Darwin desafia a teologia
em três pontos, lembra: foram necessários vários acidentes para que a evolução
acontecesse - o acaso lidera o processo; a lei da seleção natural é injusta e
cruel porque elimina os organismos que não são adaptáveis e não podem sobreviver;
e, por último, se Deus "é amor e é providencial, porque é que demorou
tanto tempo a criar a vida há 3,8 mil milhões de anos"?Haught argumenta
que "se tudo fosse desenhado de forma perfeita desde o dia número um da
criação, então não existiria futuro, o universo teria acabado". "Se o
universo fosse perfeito, a vida e a liberdade não eram possíveis - se Deus
tivesse fixado tudo no princípio, o universo estaria morto."
Por isso compara a narrativa da evolução de Darwin à
narrativa teológica:
"Aquilo que de início parece ser o oposto de um
Deus arquitecto é essencial para a vida ter uma narrativa coerente. A minha
metáfora é que a vida é um drama e o universo é um drama de transformação - a
transformação que a religião procura no caso dos seres humanos tem as suas
raízes no universo. Tudo o que está em causa na discussão entre ciência e fé
vai dar à questão sobre se alguma coisa com significado se está a criar a si
própria no universo.Defendo que as probabilidades são muito altas e nenhum de
nós está em posição de dizer, como os novos ateus, que o universo não tem
sentido nem significado.” O drama ainda está a desenrolar-se." E se o universo não está acabado então quer
dizer "que a religião também não está acabada" - "as religiões
também são imperfeitas".
SEGUIR A DEUS POR AMOR, OU POR MEDO DO INFERNO ?
Ora seguir a Deus por medo
do inferno é pura hipocrisia, e Deus é capaz de desmascarar tudo, pois Ele é
ONICIENTE, ou seja, sabe tudo! Hoje diferentemente do passado não se segue mais
a Deus por medo, mas por amor, e pela busca de respostas e o verdadeiro sentido
da vida, em fim pela Verdade que liberta.
Será que Deus quer que sejamos "bons" apenas por
medo do inferno?
Ou será que Ele prefere a nossa total sinceridade, ainda
que seja com todas as nossa falhas e limitações humanas?Deus é a verdade,
portanto Ele deve querer a verdade vinda de nós também! Ou seja, se eu, por
mais que me esforce, não consiga concordar ou seguir de boa vontade um de Seus
mandamentos, preciso ser sincero com Deus e revelar a minha verdade para que
Ele revele a sua. Não estaríamos do contrário
fazendo algo ainda pior? que é mentir pra Deus e pra nós mesmos? Praticando a
hipocrisia tão combatida por Cristo? Que chamou os hipócritas de SEPULCROS
CAIADOS? Acho que no dia em que seremos julgados por Deus, aquilo que fizemos
será o de menor importância, mas sim aquilo que realmente queríamos ser e
fazer, e reconhecemos e confessamos diante dele e dos demais nossa total
incapacidade.
Marcos
10,26,27: "E eles se admiravam ainda
mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?Jesus, porém, olhando para
eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus
todas as coisas são possíveis.”
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