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Uma pessoa me convidou para participar da "prece espírita" - Como Católico(a) posso participar?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 27 de março de 2024 | 10:17

 




Por *Francisco José Barros Araújo 


 

1 João 4, 1-3: "Amados, não deis crédito a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo não se encarnou, não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo".



Levítico 19,31: “Não recorram aos médiuns, nem busquem quem consulta espíritos de mortos, pois vocês serão CONTAMINADOS por eles! Eu Sou o Senhor, vosso Deus"











Respondendo de forma abreviada: claro que como ser humano, cidadão(ã) livre e vivendo numa sociedade livre e democrática, que respeita o direito de ir e vir, bem como a liberdade religiosa, é claro que PODE sim, mas como católico(a) convicto de sua fé, não deveria! E vou agora, ao longo desta postagem, explicar o "por que não"?











Primeirissimamente, não é uma questão de orgulho e superioridade em relação aos outros, mas de convicções de fé! 





O católico em suas orações pode às vezes pedir a intercessão de um santo canonizado(a) pela igreja, já no espíritismo se pratica a EVOCAÇÃO DOS MORTOS, o que é uma prática completamente diferente e condenada por Deus (confr. Deuteronômio 18,10-13), bem como pelo Sagrado Magistério da Igreja. A esse propósito, esclarece Frei Boaventura Kloppeburg, renomado Teólogo brasileiro, em sua obra: "O Espiritismo no Brasil, Orientações para os Católicos": 





"Várias vezes nos objetaram que também os católicos evocam os mortos, quando rezamos aos santos. Mas isso não é verdade: não evocamos, mas invocamos os Santos. Dirão que as palavras evocar e invocar são sinônimas. Etimologicamente pode ser, mas realmente os conceitos são bem diferentes! Quando o espírita evoca um espírito ele quer que o espírito desça, baixe e se comunique perceptivelmente!"












Quando o católico invoca a intercessão de um Santo(a) canonizado(a) pela igreja, ele quer que o Santo por assim dizer suba ao trono de Deus para interceder por nós, para tornar-se o nosso intercessor, e não que baixe e fale conosco! Não há, na devoção católica aos Santos, nem vestígio da mentalidade espírita de entrar em contato diretamente com supostos espíritos de mortos. (Op. cit., 2ª Ed., Petrópolis: Vozes, 1964, p.183). 









Portanto, invocar não é o mesmo que evocar! 



 

 

A invocação dos santos nada mais é que pedir sua intercessão junto a Cristo, é a prática católica. A evocação dos mortos é a prática dos espíritas, a qual é inteiramente condenável por Deus nas escrituras como veremos a seguir. Ora, a evocação dos mortos, ou necromancia, se dá com base na crença espírita de que os espíritos dos falecidos podem perambular pelo mundo atendendo às nossas exigências. Neste sentido, o homem poderia perfeitamente evocar sua presença ou seus conselhos, donde surgem as práticas espíritas de psicografia, psicofonia, vidência, entre outras. 






A evocação dos mortos sugere que o homem tem o poder de trazer um espírito à terra, independente da vontade de Deus!





Há, portanto, uma pretensão de domesticar os poderes divinos; é a soberba do homem que se acha Deus. Somente Deus poderia, por iniciativa Sua, permitir a aparição de uma alma ou anjo, como permitiu que a alma de Samuel se manifestasse quando Saul foi à necromante (cf. I Samuel 28,7-25), ou como quando enviou o Arcanjo Gabriel (cf. Lucas 1,26) para anunciar a Maria que Ela seria a Mãe do Filho de Deus, quando permitiu que Moisés e Elias estivessem com Jesus na Transfiguração (cf Mateus 17,1-11), ou quando das aparições da Virgem Santíssima é tantos lugares ao longo das épocas. Somente Deus, por sua própria iniciativa, poderia permitir a manifestação de Samuel, da Virgem Maria ou do Anjo Gabriel. Não é o homem quem tem poder para decidir ou exigir tal coisa, como fazem e pregam os espíritas, que exigem a presença, a manifestação e mesmo a aparição dos espíritos em suas reuniões, como se tivessem algum poder para isso; e se estes espíritos aparecem não se tenha dúvidas de que na verdade são demônios enganadores!










Mateus 24,24: " Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos..."




Além disso, o espírita evoca os mortos pretendendo deles retirar verdades sobre o além ou com seu auxílio levar à cabo práticas como a adivinhação. Foi isto que fez Saul, recorrendo à necromante da seguinte maneira: "Predize-me o futuro, evocando um morto" (I Samuel 28,8). Veja-se que a intenção de Saul ao evocar os espíritos era claramente a de obter conhecimentos ocultos, de verdades do além ou do futuro. É isto que faz o espírita. Evoca os mortos para deles obter conhecimentos ocultos. Além de querer domesticar os poderes divinos, exigindo a manifestação das almas como se tivesse poder para tanto, ainda deseja ser onisciente como Deus, pela obtenção de conhecimentos ocultos. É a soberba do homem que se acha Deus, e que dá ouvidos às tentações da Serpente maligna, que disse: Sereis como deuses! (conforme Gênese 3,5). O católico, ao contrário, ao pedir a intercessão dos santos(as) canonizados(as), como já vimos, apenas roga-lhe pelos seus méritos e proximidade (conforme Apocalipse 3,21), que interceda junto a Jesus, em seu favor, para que possa obter a graça ou o bem que lhe for necessário naquele momento, seja um bem material ou um bem espiritual, conforme a vontade de Deus e que colabore com sua salvação, e o bem dos demais. Não há na intercessão aos santos católicos, nenhuma intenção de exigir a manifestação presencial das almas, pois o católico sabe que somente Deus tem poder para realizar tal coisa, ou de querer obter pretensos conhecimentos ocultos, o(a) verdadeiro(a) católico(a),  entrega o futuro nas mãos de seu Senhor, pois assim Ele nos ordenou:




"Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado..."(Mateus 6,34)










O(a) verdadeiro(a) católico(a) aprofundado(a) nas escrituras e sagrado magistério, conhece sua miséria humana, e sabe que somente Deus é onisciente, não tendo nenhuma intenção de igualar-se a Ele nisso. Há, portanto, uma cabal diferença entre a perniciosa necromancia praticada pelos espíritas e a intercessão dos santos, à qual recorre a Igreja Católica. São ensinamentos e convicções de fé completamente contraditórios, é como tentar misturar água com óleo, você pode até tentar, mas não vai conseguir, e vamos agora explicar o porque dessa impossibilidade.




Ser Católico e espírita, é possível?

 










O Concílio Vaticano II chamou os leigos a participarem ativamente da vida da Igreja. Através do Decreto Apostolicam Actuositatem pede:





“Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (AA,6).






Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério, mostrarem a radical incompatibilidade entre o Cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso! Vão à missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica.





É preciso ficar bem claro que, o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos (ressurreição, encarnação do verbo e reencarnação; intercessão e evocação de mortos) sendo, portanto, impossível a um católico ser também, espírita.




Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer´se cristão, de modo a deixar , a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11). Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feitichismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…” (Deutr 18,9-13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma, com sérias consequências de ordem física, espiritual e psíquica. 









Deus “abomina” aqueles que se dão a essas práticas, diz a Palavra de Deus. Abomina quer dizer, detesta, odeia, rejeita. Não consigo imaginar nada pior nesta vida do que uma pessoa ser abominável a Deus, por própria culpa. O livro do Levítico traz a mesma condenação: “Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles” (Lev 19,31). Essa “contaminação” espiritual é perigosa para o cristão. Por se tratar de um pecado grave, essa prática o coloca sob a influência e dependência do mundo tenebroso, desconhecido e enganador dos demônios.




A primeira consequência para a pessoa que se dá a essas práticas proibidas, é um “esfriamento” espiritual. Começa a esfriar na fé, deixa a oração, os sacramentos, e torna-se fraco na fé, na esperança e na caridade, até, digamos, morrer espiritualmente.




Se você entra num ambiente espírita, de macumba, candomblé, etc, mesmo que seja apenas por curiosidade, “sem maldade”, você está pecando e colocando-se sob o jugo do demônio. Neste assunto, é a “curiosidade” que leva muitos católicos ao pecado da renúncia e abandono da verdadeira fé revelada por Jesus, e a se contaminarem! Sabemos que o demônio pode se fazer presente nesses ambientes, já que a Igreja nos garante que nenhum “espírito” dos mortos andam perambulando pelo mundo e, muito menos “baixando” em lugar algum. Os espíritos que baixam nesses “centros”, se baixam, são certamentes espíritos malígnos.










Repete a Palavra de Deus, pelo livro do Levítico:




“Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem…” (Lev 20,6).




Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc.










Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios:




“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios! Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios! Ou quereis provocar a ira do Senhor?” (1 Cor 10,20-22).












Qual é o grande ensinamento que esta Palavra nos traz?




Que todo culto que se presta a uma entidade espiritual, é recebido ou por Deus ou por Satanás. Como os pagãos não prestam o seu culto a Deus, então, por exclusão, quem o recebe é o demônio. Daí podermos entender porque Deus abomina aqueles que se dão a essas práticas pagãs já citadas. Neste caso, Deus é rejeitado, é traido. E daí podemos entender também porque o “ambiente” fica propício à presença e manifestação do Mal.O Antigo Testamento está repleto da “fúria” de Deus para com o seu povo eleito, quando esse povo “prevaricava”, isto é, praticava a idolatria. Nessas situações, Deus abandonava o seu povo nas mãos dos seus inimigos, que os vencia nos combates, e muitas vezes os escravizava. O socorro de Deus só chegava depois que o povo se arrependia do mal que praticara. Pela boca do profeta Jeremias o Senhor diz:



“Eu os condenarei pelos males que cometeram, por me haverem abandonado, ofertando incenso a outros deuses e adorando a obra de suas mãos” (Jer 1,16).

 

 

“Ó céus, plasmai, tremei de espanto e horror… Porque o meu povo cometeu uma grande perversidade: abandonou-me, a mim, fonte de água viva, para cavar cisternas, cisternas fendidas que não retém a água”(Jer 2,11´13).





E o povo de Deus tinha plena consciência de que era a prática da idolatria que atraia sobre ele os castigos:




“Porque decretou o Senhor contra nós todos esses flagelos? Qual é o pecado, qual é o crime que cometemos contra o Senhor nosso Deus? Tu lhe dirás: É que vossos pais me abandonaram ´ oráculo do Senhor ´ para correr após outros deuses, rendendo-lhes um culto e diante deles se prosternando. E porque me abandonaram e deixaram de cumprir a minha lei, e porque vós mesmos fizestes pior que vossos pais, cada qual, sem me ouvir, obstinou-se em seguir as más tendências de seus corações. Assim, expulsar-vos-ei desta terra para vos lançar numa terra que não conhecestes, nem vós, nem vossos pais. Lá, dia e noite, rendereis culto aos deuses estranhos, porque eu não vos perdoarei” (Jer 16,10-13).




Os Atos dos Apóstolos, escrito por S. Lucas, contam que S. Paulo expulsou um “espírito de adivinhação” de uma moça escrava que, com suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores. Disse S. Paulo a esse espírito de adivinhação: “Ordeno-te em nome de Jesus Cristo que saias dela”. “E na mesma hora saiu” (At 16,16´18). É óbvio que S. Paulo não falara a um “fantasma” ou a algo inexistente, apelando para a autoridade do Nome de Jesus. São Paulo expulsou da escrava um demônio, um espírito de adivinhação que estava na moça e dava´lhe o poder de adivinhar. Isso muitas vezes ocorre nos centros espíritas e nos terreiros de macumba. O demônio sabe se “transfigurar em anjo de luz” (II Cor 11,14), como nos alerta São Paulo. E muito católico desavizado cai nas suas armadilhas. Como ele é um anjo, embora decaído, conserva os seus poderes superiores aos nossos. Sua inteligência é muito mais perfeita que a dos homens. E ele faz também os seus “milagres”. Para conferir isto com a Palavra de Deus, basta ler o que São Paulo fala na carta aos tessalonicenses:




“A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar” (2 Ts 2,9-10).




ATENÇÃO! O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:




1. Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser comprendido e explicado.

2. Nega a inspiração divina da Bíblia.

3. Nega o milagre.

4. Nega a autoridade do Magistério da Igreja.

5. Nega a infalibilidade do Papa.

6. Nega a instituição divina da Igreja.

7. Nega a suficiência da Revelação.

8. Nega o mistério da Santíssima Trindade.

9. Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.

10. Nega a liberdade de Deus.

11. Nega a criação a partir do nada.

12. Nega a criação da alma humana por Deus.

13. Nega a criação do corpo humano.

14. Nega a união substancial entre o corpo e a alma.

15. Nega a espiritualidade da alma.

16. Nega a unidade do gênero humano.

17. Nega a existência dos anjos.

18. Nega a existência dos demônios.

19. Nega a divindade de Jesus.

20. Nega os milagres de Cristo.

21. Nega a humanidade de Cristo.

22. Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).

23. Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave! ).

24. Nega o pecado original.

25. Nega a graça divina.

26. Nega a possibilidade do perdão dos pecados.

27. Nega o valor da vida contemplativa e ascética.

28. Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.

29. Nega o valor dos Sacramentos.

30. Nega a eficácia redentora do Batismo.

31. Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.

32. Nega o valor da Confissão.

33. Nega a indissolubilidade do Matrimônio.

34. Nega a unicidade da vida terrestre.

35. Nega o juízo particular depois da morte.

36. Nega a existência do Purgatório.

37. Nega a existência do Céu.

38. Nega a existência do Inferno.

39. Nega a ressurreição da carne.

40. Nega o juízo final.




Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa !?”




Na verdade é o “joio no meio do trigo” (Mt 13,28), que o inimigo semeou na messe do Senhor. Nada como o espiritismo nega tão radicalmente a doutrina católica. Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo:



“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supoem “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (CIC N° 2116).



“O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (CIC N° 2117).




Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas.



ATENÇÃO! É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos (conforme Atos 19,19).



O PAI NOSSO E A AVÉ MARIA USADOS NO ESPÍRITISMO, SÃO DIFERENTES, COM OBJETIVOS DE SÚPLICAS DIFERENTES, E ESTRANHOS A FÉ CRISTÃ E CATÓLICA!




 


 

 

 

O Pai Nosso Pode Ser Usado no Centro Espírita? 




Escrito por José Queid Tufaile Huaixan - Portal espírito.org




No movimento espírita existem algumas personalidades avessas à religião, geralmente articulistas da imprensa espírita, que abominam a palavra “prece” ou “oração”. Se, numa visita que fizerem a um centro espírita, assistirem o dirigente proferir uma prece de Pai Nosso frente ao público, logo ficam escandalizados. São os nossos espíritas de tendências materialistas, aqueles que vivem defendendo a idéia de que o Espiritismo não é religião e que o centro espírita não é um templo. 




Bem, respeitemos essas opiniões, porém, não deixemos de defender as nossas. 



A prece ou oração é o ato de se pronunciar um conjunto de palavras que predispõe ao contato com a Divindade ou seus prepostos, os Espíritos! Todos nós que trabalhamos nos centros espíritas estamos habituados à oração. Fazemos a prece para abrirmos uma sessão prática ou de estudos do Espiritismo. Realizamos outra para encerrar nossas atividades e estamos muito certos em faze-lo. Os Espíritos superiores recomendaram a prece como forma de preparo do ambiente onde vamos realizar atividades doutrinárias. 




Podemos utilizar o Pai Nosso nos trabalhos? Sim, podemos! 






Devemos somente evitar o uso de preces feitas por outras crenças. Não porque não mereçam nossa admiração, mas porque podem despertar em algumas mentes os hábitos ligados ao passado religioso. É o caso da Ave Maria, mesmo trocando a frase “Mãe de Deus” por “Mãe de Jesus”. A Ave Maria é uma prece bonita, porém, católica. O Espiritismo não segue a doutrina católica e sim a doutrina espírita, conseqüência do desdobramento do Cristianismo. 




Jesus de Nazaré, o Cristo, deixou-nos preciosas instruções de como deveríamos proceder para entregarmo-nos à prece - Trata-se, pois, da única prece deixada diretamente por Ele. Por que não deveríamos utilizá-la nas sessões públicas, nos trabalhos práticos ou em nosso recolhimento pessoal? Não há qualquer motivo racional para isso. Uns dizem que é “coisa de igreja”. Mas antes de ser da Igreja, ela é do Cristo. O Evangelho também está na Igreja, no entanto, serve de base para a moral espírita. 



Parece que o problema é mais no plano do preconceito. Alguns espíritas contrários à religião imputam à Igreja todo atraso da humanidade e por isso não gostam de nada que a lembre. O verdadeiro espírita não deve se prender a este tipo preocupação. Pode e deve utilizar o Pai Nosso como uma oração de apoio às suas atividades mediúnicas e seu equilíbrio pessoal. 




Veja na matéria abaixo, assinada por José Herculano Pires, algumas razões justas para você utilizá-lo:Como o Pai Nosso deve ser empregado no centro espírita? 





Bem, ainda aqui devemos utilizar o bom senso. Jesus instruiu-nos que a prece é um ato interior de louvação, que ela nada tem de exterior. Deduzimos assim, que não é preciso orarmos em voz alta. 





Temos visto alguns expositores ou dirigentes espírita usarem de uma fórmula que, a nosso ver, é bastante sensata.Convidam o povo à prece, dizendo: Pai Nosso… e põem-se em silêncio para que todos dêem continuidade somente no plano mental. 




Eis uma forma inteligente de se realizá-la, sem que se produza aquela barulhenta ladainha, comum a outros credos. O dirigente poderá ainda realizar a prece segundo sua própria inspiração e depois finalizá-la com o Pai Nosso. Sabe-se que esta oração, por estar conosco há quase dois mil anos, exerce poderosa influência no psiquismo das pessoas e dos Espíritos. Não devemos nos deixar levar por preconceitos. O Espiritismo não é uma religião, mas uma doutrina que tem seu lado religioso. É ele que faz o homem transcender o aspecto material da vida para encontrar-se com Deus na sua intimidade. Só a meditação e a prece atraem o espírito de coragem (?) e ânimo para se enfrentar a vida. 




VEJA O QUE HERCULANO PIRES ainda DIZ SOBRE O ASSUNTO: 





Uma sessão espírita começa geralmente pela prece do Pai Nosso, dita por uma pessoa, com acompanhamento apenas mental da assistência. Onde se usa o acompanhamento oral, em tom de ladainha, está evidente a influência de religiões de origem do dirigente, ou dirigentes. 








Um observador estranho, que a assiste pela primeira vez, acha que o Espiritismo não passa de uma seita cristã e ingênua. Mas um espírita conhecedor da doutrina poderá explicar-lhe a razão do fato. A prece do Pai Nosso não tem nenhuma influência mágica especial. Tem apenas, a seu favor, o fato de figurar nos Evangelhos como prece ensinada pelo Cristo, o que a transformou numa prece tradicional e obrigatória em todo o Cristianismo. Ela não é imantada por nenhum poder misterioso, mas tem a carga emotiva de uma tradição de dois mil anos. A semelhança do soneto, que na poesia resiste a todas as inovações, o Pai Nosso tornou-se uma forma psico-emotiva, uma estrutura oral introjetada no inconsciente cristão coletivo. A introjeção técnica da Psicanálise, corresponde a uma absorção emotiva realizada pelo inconsciente. A forma ou emoção assim absorvida permanece no inconsciente como uma espécie de arquétipo correspondente a exigências psicológicas ou espirituais da espécie humana. 




Nas sessões espíritas há duas realidades que devem ser levadas em conta: a presença humana material e a presença humana espiritual. Espíritos encarnados e desencarnados mostram-se sensíveis à prece do Pai Nosso, que lhes dá maior confiança e segurança no decorrer dos trabalhos mediúnicos. A prece não é dita apenas por formalismo ou superstição. Há um motivo psicológico e espiritual para essa prática marcar o início e o fim das sessões. Muitas entidades espirituais perturbadas se acalmam ao ouvi-la e o clima da sessão se torna mais favorável aos resultados esperados (?). O dirigente, declarando iniciados os trabalhos mediúnicos, pede a todos os presentes que elevem o seu pensamento a Jesus. Outro motivo de escândalo para o observador leigo. Mas a figura de Jesus é também um arquétipo, uma forma introjetada. 




A concentração mental que favorece o clima de recolhimento (um dos ingredientes da sessão) exige que todos dirijam o seu pensamento para um alvo superior (?)




Pensar em Deus é mais difícil, pois a maioria pensaria apenas numa palavra. A concentração não é individual, mas coletiva. Todos os presentes pensando em Jesus, o pensamento de todos se concentra numa idéia definida e respeitada por todos. 




Não se trata também de uma fixação mental da figura de Jesus. Os dirigentes avisados explicam que ninguém deve fixar uma imagem, pois isso exigiria esforço mental cansativo, tensão mental contrária ao fim desejado, que é a criação e manutenção de um ambiente fluídico, ou seja, de vibrações serenas e estimuladoras. Trata-se de uma técnica psicológica de resultados espirituais. Na doutrinação (esclarecimento dos Espíritos perturbados, que perturbam pessoas presentes ou ausentes) o nome de Jesus e os seus ensinos serão constantemente lembrados, não por formalismo, mas porque essas lembranças tocam a sensibilidade dos Espíritos. A doutrinação não é uma imposição, não tem a violência das práticas assustadoras do exorcismo. Trata-se de uma técnica persuasiva, tipicamente psicológica, visando desviar a mente dos Espíritos doutrinados das idéias fixas a que se apegam obstinadamente. 




Desviada a orientação mental das imantações ao ódio, à vingança, à perversidade, ou mesmo a intenções sectárias e fanáticas, ou ainda às lembranças da vida que se findou, à lembrança do corpo já transformado em cadáver, a mente do Espírito se torna acessível às renovações necessárias que o levarão à normalidade. Esses problemas não são compreendidos até mesmo, às vezes, por antigos adeptos e praticantes da doutrina. Kardec os explicou reiteradamente, mas muitos espíritas preferem a leitura de livros fantasiosos aos de doutrina e particularmente do Livro dos Médiuns, indispensável a todos os que exercem funções doutrinárias ou mediúnicas. Além disso, o estudo doutrinário exige ponderação, reflexão, desejo verdadeiro de penetrar na problemática espírita para compreender, não apenas este ou aquele ponto, mas a profundidade da doutrina, suas implicações com a cultura do nosso tempo e as perspectivas imensas que abre para o futuro humano. Sem esse interesse encarado com dedicação e humildade, os estudantes passam pela doutrina como gatos sobre brasas, saindo apenas chamuscados e, o que é pior, convencidos de que dominaram o assunto. 




O QUE KARDEC PENSAVA SOBRE O ASSUNTO ?




Os Espíritos recomendaram que abríssemos a coletânea de preces com a Oração Dominical (Pai Nosso), não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles consideram em primeiro lugar, seja porque nos vem do próprio Jesus, seja porque ela pode substituir a todas as outras, conforme a intenção que se lhe atribua. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade, na sua simplicidade. Com efeito, na sua forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de oração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Entretanto, em razão mesmo de sua brevidade, o sentido profundo que algumas das suas palavras encerram escapa à maioria. Isso porque geralmente a proferem sem pensar no sentido de cada uma de suas frases. Proferem-na como uma fórmula, cuja eficácia é proporcional ao número de vezes que for repetida (?). Esse número é quase sempre cabalístico: o três, o sete, ou o nove, em virtude da antiga crença supersticiosa no poder dos números, e do seu uso nas práticas mágicas. Para preencher o vazio que a concisão desta prece nos deixa ajuntamos a cada uma de suas proposições, segundo o conselho e assistência dos Bons Espíritos, um comentário que lhes esclarece o sentido e as aplicações. De acordo com o tempo que se disponha, pode-se pois dizer a Oração Dominical em sua forma simples ou desenvolvida – (Allan Kardec, Evangelho Segundo o Espiritismo, 28:2).

 



 

Fonte - https://espirito.org.br/artigos/o-pai-nosso-pode-ser-usado-no-centro-espirita-2/




CONCLUSÃO:










O pecado dessas práticas espíritas e contato com essas entidades estranhas, é contra o primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. A gravidade está no fato da pessoa ir buscar poder, fama, dinheiro, consolação, etc, num lugar e numa prática não permitida por Deus e pela Igreja. Isto ofende a Deus. Essas práticas eram usadas na Mesopotâmia antiga, no Egito, entre os povos de Canãa, enfim, entre os pagãos, e eram terminantemente proibidas por Deus ao seu povo. Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas. Isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam! E a grande verdade, é que a maioria absoluta dos espíritas e de pessoas que estão envolvidas com falsas doutrinas, é que são pessoas boas, bem intencionadas, e sinceras, mas infelizmente, sinceramente enganadas...Oremos para que essas pessoas encontrem a verdadeira luz, Jesus Cristo e seu evangelho, pois nem tudo que brilha é ouro.










*Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº  003/17








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Anônimo
29 de março de 2024 às 11:00

O Concílio Vaticano II chamou os leigos a participarem ativamente da vida da Igreja. Através do Decreto Apostolicam Actuositatem pede:“Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (AA,6).

Como católicos, leigos e leigas esclarecidos(as), precisamos seguir essa ordem da nossa igreja!

Denise - MG

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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