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Você sabe a diferença entre exegese, eisegese e hermenêutica?

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023 | 19:13






Por *Francisco José Barros Araújo

 



Exegese é uma análise, interpretação ou explicação detalhada e cuidadosa de uma obra, um texto, uma palavra ou expressão.Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego exégésis, que significa “interpretação”, “tradução” ou “levar para fora (expor) os fatos”.Normalmente, a exegese é utilizada para a interpretação e explicação crítica de obras artísticas, jurídicas e literárias, principalmente os textos de cunho religioso. Os exegetas, nome dado para as pessoas que fazem exegeses, devem ser proficientes em uma grande variedade de disciplinas que estimulam a análise crítica. 











O criticismo textual, o estudo de antecedentes históricos e culturais, a investigação da origem do texto, a análise das características gramaticais e sintáticas da obra original são exemplos dessas disciplinas. Na bíblia, a exegese é o estudo da interpretação gramatical e sistemática das Escrituras Sagradas.Para que uma pessoa possa estar apta a fazer uma exegese bíblica, esta deve ser especialista nos idiomas originais bíblicos, como o grego e o hebraico.O oposto da exegese bíblica é a eisegese, quando a interpretação é feita exclusivamente baseada em teorias subjetivas, sem uma pesquisa ou análise profunda e real do texto.





Antes de prosseguirmos, precisamos definir esses três conceitos: Exegese, Eisegese e Hermenêutica









-Definição de exegese: Exegese significa essencialmente aplicar as palavras do texto nas Escrituras, através das lentes de seu contexto original, para determinar sua intenção. Em outras palavras, se alguém analisar as Escrituras exegeticamente, não chegará ao texto com nenhuma conclusão.Eles permitem que o próprio texto revele o que o escritor está revelando ao leitor. Ao fazer isso, não lemos nada nas Escrituras que não estivesse lá antes, e estudamos o significado da passagem destinada a um público específico.




-Definição de Eisegese: Eisegese significa ler o texto com uma noção preconcebida que possamos ter. Isso muitas vezes pode significar chegar às Escrituras com uma lente cultural tendenciosa que não existia durante o tempo em que a Bíblia foi escrita. É claro que os teólogos desaprovam essa abordagem porque ela não está enraizada nas Escrituras.Na pior das hipóteses, pode ser usado para distorcer as Escrituras para afirmar uma certa crença. Políticos ou outros líderes podem tirar um versículo da Bíblia fora de contexto e interpretá-lo usando sua própria perspectiva tendenciosa para justificar a implementação de uma política.

 

 


-Hermenêutica Definição: A hermenêutica anda um pouco de mãos dadas com a exegese. A hermenêutica está mais preocupada com a forma como você interpreta uma passagem (se você optar por fazer um processo em vez de outro), e a exegese significa realmente pesquisar e descobrir o significado por trás do texto e de cada palavra. Normalmente, os teólogos associam hermenêutica com exegese porque não se pode ter uma sem a outra.Hermenêutica é uma palavra com origem grega e significa a arte ou técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso. O seu sentido original estava relacionado com a Bíblia Sagrada, sendo que neste caso, consistia na compreensão das Escrituras, para compreender o sentido das palavras de Deus. Hermenêutica também, está presente na filosofia e na área jurídica, cada uma com seu significado. Segundo a filosofia, a hermenêutica aborda duas vertentes: a epistemológica, com a interpretação de textos e a ontológica, que remete para a interpretação de uma realidade. Etimologicamente, a palavra está relacionada com o deus grego Hermes, que era um dos deuses da oratória. Hermenêutica bíblica é a arte que estuda as escrituras, ou seja, o que cada palavra, frase e capítulos significam.

 




CIENTES DESTES CONCEITOS, vejamos qual das duas OS “NOVOS TEÓLOGOS E PREGADORES” estão praticando? EXEGESE OU EISEGESE?







 


-Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A Exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado.A palavra exegese deriva do Grego exegeomai, exegesis; ex tem o sentido de ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por; quer dizer, no caso, conduzir, guiar. Por isso, o termo exegese significa, como interpretação, revelar o sentido de algo ligado ao mundo do humano, mas a prática se orientou no sentido de reservar a palavra para a interpretação dos textos bíblicos. Exegese, portanto, é a denominação que se confere à interpretação das Sagradas Escrituras desde o século II da Era Cristã.Orígenes, cristão egípcio que escreveu nada menos que 600 obras, defendia a interpretação alegórica dos textos sagrados, afirmando que estes traziam, nas entrelinhas de uma clareza aparente, um sentido mais profundo. O termo exegese restou ligado à interpretação alegórica, ensejando abusos de interpretação, a ponto de alguns autores afirmarem, ironicamente, que a Bíblia seria um livro onde cada qual procura o que deseja e sempre encontra o que procura.Ser exegeta é contextualizar o que foi escrito com a cultura da época e extrair os princípios morais para o tempo presente.






-Eisegese – Enquanto a Exegese consiste em extrair de um texto qualquer, mediante legítimos métodos de interpretação; a eisegese consiste em injetar em um texto, alguma coisa que o interprete quer que esteja ali, mas que na verdade não faz parte do mesmo. Em última instância, quem usa a Eisegese força o texto mediante várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se acha lá.Em outras palavras, Eisegese é quando o interprete lê algo no texto bíblico e injeta nesse texto o seu ponto de vista pessoal a fim de defender um ponto de vista  ou uma suposta doutrina. A pergunta que fica aberta a todos nós que lidamos com a interpretação da Palavra de Deus na teologia, pregação e no ensino, é: “Eu tenho sido um exegeta fiel ou um eisegeta com outros fins?"

 




 

RECAPITULANDO PARA MELHOR MEMORIZAÇÃO

 




-Exegese: o sentido de exegese é extrair, conduzir para fora como um comentário crítico que analisa o texto no contexto original e o seu significado na atualidade; não é simplesmente uma exposição textual. Os princípios da exegese são conhecidos como hermenêutica, a ciência da interpretação.A interpretação correta, por conseguinte, vem de dentro da Bíblia.

 



Neemias 8,7-8: "Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar. Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura".



 

-Eisegese: trata-se de uma maneira de contrabandear para o texto das Escrituras Sagradas as crenças e práticas particulares do intérprete. A serpente, no Éden, argumentou com Eva algo que Deus não havia falado (Gn 2,16-17; 3,1). Satanás citou fora do contexto o salmo 91,11 (Mt 4,5-6). Isso, é o que se denomina de eisegese. Da mesma forma, são os artifícios atuais das seitas e os hereges progressistas que são especialistas nisso!

 

 


 

Eisegese: Método que consiste em injetar no texto um significado estranho ao sentido do autor – vejamos as Formas pelas quais um Intérprete pratica a Eisegese:











1) Quando força o texto a dizer o que não diz. O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele asseverada não está condizente com o texto, ou então está inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente, manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser aceita como princípio escriturístico.

 



2) Quando ignora o contexto, sob pretexto ideológico. Ignorar o contexto é rejeitar deliberadamente o processo histórico e linguístico que deu margem ao texto. O intérprete, neste caso, não examina com a devida atenção os parágrafos pré e pós-texto, e não vincula um versículo ou passagem a um contexto remoto ou imediato. Uma interpretação que ignora e contraria o contexto não deve ser admitida como exegese confiável.

 



3) Quando não esclarece um texto a luz de outro. Os textos obscuros devem ser entendidos à luz de outros e segundo o propósito e a mensagem do livro. Recorrer a outros textos é reconhecer a unidade das Escrituras na correlação de idéias. Por vezes, pratica-se eisegese por ignorar a capacidade que as Escrituras têm de interpretar a si mesma.

 



4) Quando põe a ‘sua teologia pessoal ou de grupo’ acima da mensagem revelada. Muitos intérpretes colocam a pseudo-revelação acima da mensagem revelada. Quando assim asseveram, procuram afirmar infalibilidade à sua interpretação, e relativizar a interpretação da tradição e magistério da igreja. É preciso fazer a teologia de joelhos, na humildade e submissão a Deus e a Igreja.




5) Quando está comprometido com um sistema ou ideologia, do que com a verdade revelada e explicitada na tradição e magistério apostólico. Não são poucos os obstáculos que o exegeta encontra quando a interpretação das Escrituras afeta os cânones doutrinários e as tradições de sua linha de pensamento. Por outro lado, até as ímpias religiões e seitas encontram falsas justificativas bíblicas para ratificar as suas heresias. Kardec citava a Bíblia para defender a reencarnação! Outros para a guerra santa, outros para a depravação moral. Muitos movimentos sectários torcem as Escrituras. Utilizar as Escrituras para apologizar um sistema ou ideologia pode passar de uma eisegese para uma heresia aplicada”

 

 

 

Padres apostólicos: os mais próximos aos autores das escrituras na nova aliança, portanto, as mais seguras e confiáveis testemunhas!






 



Os padres apostólicos (ou pais apostólicos) eram teólogos cristãos centrais entre os Padres da Igreja que viveram nos séculos I e II d.C, que se acredita terem conhecido pessoalmente alguns dos Doze Apóstolos, ou que foram significativamente influenciados por eles. Seus escritos, embora amplamente divulgados no cristianismo primitivo, não foram incluídos no cânon do Novo Testamento. Muitos dos escritos derivam do mesmo período de tempo e localização geográfica de outras obras da literatura cristã primitiva que passaram a fazer parte do Novo Testamento. Alguns dos escritos encontrados entre os Padres Apostólicos parecem ter sido tão altamente considerados quanto alguns dos escritos que se tornaram o Novo Testamento. O rótulo Padres Apostólicos tem sido aplicado a esses escritores apenas desde o século XVII, para indicar que eles eram vistos como representando a geração que teve contato pessoal com os Doze Apóstolos. O uso mais antigo conhecido do termo "Pais Apostólicos (al)" foi por William Wake em 1693, quando era capelão do rei William e a rainha Maria da Inglaterra. Segundo a Enciclopédia Católica, o uso do termo Padres Apostólicos pode ser atribuído ao título de uma obra de 1672 de Jean-Baptiste Cotelier, SS. Patrum qui temporibus apostolicis floruerunt opera ("Obras dos santos padres que floresceram nos tempos apostólicos"), que foi abreviado para Bibliotheca Patrum Apostolicorum (Biblioteca dos Padres Apostólicos) por LJ Ittig em sua edição de 1699 do mesmo.




A história do título desses escritores foi explicada por Joseph Lightfoot, em sua tradução de 1890 das obras dos Pais Apostólicos:




"...A expressão ['Pais Apostólicos'] em si não ocorre, tanto quanto observei, até tempos relativamente recentes. Sua origem, ou pelo menos sua expressão geral, provavelmente deveria ser atribuída à ideia de reunir os restos literários daqueles que floresceram na era imediatamente seguinte aos apóstolos, e que, presumivelmente, eram seus discípulos pessoais diretos. Essa ideia tomou forma pela primeira vez na edição de Cotelier durante a última metade do século XVII (1672). De fato, essa coleção teria sido uma impossibilidade alguns anos antes. A primeira metade desse século viu pela primeira vez impressa as Epístolas de Clemente (1633) e de Barnabé (1645), para não falar do grego original da Epístola de Policarpo (1633) e das Letras Ignacianas em sua forma genuína (1644, 1646). Os materiais, portanto, teriam sido muito escassos para esse projeto em qualquer época anterior. Porém, em sua página de título, Cotelier não usa a expressão real, embora ele se aproxime dela, SS. Patrum qui temporibus Apostolicis floruerunt opera; mas o próximo editor [Thomas] Ittig (1699), adota como seu título Patres Apostolici, e daí em diante ele se torna comum.





Os seguintes escritos são geralmente agrupados como tendo sido escritos pelos Padres Apostólicos:




-Epístola a Diogneto

-Cartas atribuídas a Clemente de Roma

-A Primeira Epístola de Clemente

-A Segunda Epístola de Clemente (na verdade não foi escrita por Clemente)

-A Didaqué

-A Epístola de Barnabé

-Sete epístolas atribuídas a Inácio de Antioquia (as formas mais longas dessas epístolas e as além das sete são amplamente consideradas emendas e falsificações posteriores)

-A Epístola de Policarpo

-O Martírio de Policarpo

-O Pastor de Hermas

-Fragmentos dos escritos de Papias de Hierapolis, que sobreviveram como citações em escritores posteriores

-Um pequeno fragmento de uma escrita de Quadrado de Atenas (isso não aparece na maioria das edições anteriores c.1980)











Todas ou a maioria dessas obras supracitadas acima, foram originalmente escritas em grego. Traduções em inglês publicadas também foram feitas por vários estudiosos do cristianismo primitivo, como Joseph Lightfoot, Kirsopp Lake, Bart D. Ehrman e Michael W. Holmes. A primeira tradução para o inglês das obras dos Padres Apostólicos foi publicada em 1693, por William Wake (1657-1737), então reitor de Westminster St James, mais tarde (1716) arcebispo de Canterbury - Foi praticamente a única tradução em inglês disponível até meados do século XIX. Desde a sua publicação, muitos melhores manuscritos das obras dos Padres Apostólicos foram descobertos. 





1)-Clemente de Roma

 





A Primeira Epístola de Clemente (96 d.C) foi copiada e amplamente lida e geralmente é considerada a mais antiga epístola cristã existente fora do Novo Testamento . A carta é extremamente longa, duas vezes maior que a Epístola aos Hebreus, e demonstra a familiaridade do autor com muitos livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento. A epístola se refere repetidamente ao Antigo Testamento como escritura e inclui inúmeras referências ao Livro de Judite, estabelecendo assim o uso ou pelo menos familiaridade com Judite em seu tempo. Dentro da carta, Clemente pede aos cristãos de Corinto que mantenham harmonia e ordem. A tradição identifica o autor como Clemente, bispo de Roma, e o consenso acadêmico é esmagadoramente a favor da autenticidade da carta. As listas da igreja primitiva o colocam como o segundo ou terceiro bispo de Roma. A Segunda Epístola de Clemente era tradicionalmente atribuída a Clemente, mas agora é geralmente considerada como tendo sido escrita mais tarde entre 140-160 d.C, e, portanto, não poderia ser obra de Clemente, que morreu em 99 d,C. Enquanto I Clemente era uma epístola, II Clemente parece ser uma transcrição de uma homilia ou sermão oral, tornando-o o mais antigo sermão cristão sobrevivente fora do Novo Testamento. 




2)-Inácio de Antioquia

 



Inácio de Antioquia (também conhecido como Teóforo, do grego para portador de Deus) ( c.35110) foi bispo de Antioquia. Ele pode ter conhecido o apóstolo João diretamente, e seu pensamento é certamente influenciado pela tradição associada a esse apóstolo. No caminho para o seu martírio em Roma, Inácio escreveu uma série de cartas que foram preservadas como um exemplo da teologia dos primeiros cristãos. Os tópicos importantes abordados nessas cartas incluem eclesiologia, os sacramentos, o papel dos bispos e a natureza do sábado bíblico. Ele identifica claramente a hierarquia da igreja local composta por bispos, presbíteros e diáconos e afirma ter falado em algumas igrejas através da inspiração do Espírito Santo. Ele é o segundo depois de Clemente a mencionar as epístolas paulinas.





3)-Policarpo de Esmirna


 

 

Policarpo de Esmirna (69 - c.155) foi bispo de Esmirna (hoje Izmir, na Turquia). Seu aluno Irineu escreveu que ele "não foi apenas instruído pelos apóstolos e conversou com muitos que haviam visto o Senhor, mas também foi nomeado bispo pelos apóstolos na Ásia e na igreja em Esmirna" e que ele próprio, quando menino, ouviu "os relatos que (Policarpo) deu sobre sua relação com João e com os outros que haviam visto o Senhor". As opções para esse João são João, filho de Zebedeu, tradicionalmente visto como o autor do Quarto Evangelho, ou João, o Presbítero. Os defensores tradicionais seguem Eusébio, insistindo que a conexão apostólica de Papias estava com João Evangelista, e que esse João, autor do Evangelho de João, era o mesmo que o apóstolo João. Policarpo tentou e falhou em convencer Aniceto, bispo de Roma, a fazer o Ocidente celebrar a Páscoa no dia 14 de Nisan, como no Oriente . Ele rejeitou a sugestão do bispo de que o Oriente usasse a data ocidental. Em 155, os esmiranos exigiram a execução de Policarpo como cristão, e ele morreu mártir. Sua história conta que as chamas construídas para matá-lo se recusaram a queimá-lo e que, quando ele foi esfaqueado até a morte, tanto sangue saiu de seu corpo que apagou as chamas ao seu redor. Policarpo é reconhecido como um santo nas igrejas católica romana e ortodoxa oriental.





4)-Didaquê

 



O Didaquê ( em grego: Διδαχή, 'Didakhé', lit. "Ensino") é um breve e antigo tratado cristão, datado desde 50 d.C até o final do século I. Ele contém instruções para comunidades cristãs. O texto, parte do qual pode ter constituído o primeiro catecismo escrito, possui três seções principais que tratam de lições cristãs, rituais como o batismo e a Eucaristia e organização da igreja. Foi considerado por alguns dos Padres da Igreja como parte do Novo Testamento, mas foi rejeitado por outros. Os estudiosos conheciam o Didaquê através de referências em outros textos, mas o próprio texto havia sido perdido sendo redescoberto em 1873. 





5)-Pastor de Hermas

 




O pastor de Hermas do século II era popular na igreja primitiva, e até foi considerado bíblico por alguns dos pais da igreja, como Irineu e Tertuliano . Foi escrito em Roma em grego koiné. O pastor tinha grande autoridade nos séculos II e III. O trabalho compreende cinco visões, 12 mandatos e 10 parábolas. Baseia-se na alegoria e presta especial atenção à Igreja, chamando os fiéis a se arrependerem dos pecados que a prejudicaram.

 




 







*Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº  003/17







BIBLIOGRAFIA:

 



-https://pt.wikipedia.org/wiki/Padres_apost%C3%B3licos


-Heresias e Modismos - Combatendo os erros doutrinários:O Triunfalismo - junho/2006-Esequias Soares.


-BENTHO, E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. 3.ed., RJ


-Os Padres Apostólicos. Vol. 1. I Clemente. II Clemente. Inácio. Polycarp. Didache. Barnabé. Biblioteca Clássica Loeb . Cambridge: Harvard University Press, 1912 Kirsopp Lake;


-Os Padres Apostólicos. Vol. 2) Pastor de Hermas. Martírio de Policarpo. Epístola a Diogneto. Biblioteca Clássica Loeb . Cambridge: Harvard University Press, 1913 Kirsopp Lake;


-Os Padres Apostólicos. Vol. 1 Eu Clemente. II Clemente. Inácio. Polycarp. Didache. Biblioteca Clássica Loeb . Cambridge: Harvard University Press, 2003 Bart Ehrman (substitui Lake);


-Os Padres Apostólicos. Vol. 2) Epístola de Barnabé. Papias e Quadratus. Epístola a Diogneto. O pastor de Hermas. Biblioteca Clássica Loeb. Cambridge: Harvard University Press, 2005 Bart Ehrman (substituiu Lake);


-Os Padres Apostólicos: Textos Gregos e Traduções em Inglês. 3ª Edição. Grand Rapids: Baker, 2007 Michael Holmes;


-Die Apostolischen Väter. Tübingen: Mohr Siebeck, 1992 Andreas Lindemann e Henning Paulsen (alemão).





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