A
palavra «votivo, votiva» vem do latim, votum (desejo), donde
deriva também «devoção». Uma oferenda «votiva» é um dom que se faz como
homenagem, desejo, cumprimento de um voto, compromisso, ou promessa. Quando se fala de «missas
votivas» refere-se às Eucaristias que não se celebram por um mistério especial
do Senhor ou uma festa ou memória de Santos, mas com uma
intenção «votiva», devocional:
«As
Missas votivas dos mistérios do Senhor ou em honra da
bem-aventurada Virgem Maria ou dos Anjos ou de algum Santo ou de Todos os
Santos, podem celebrar-se, para satisfazer a piedade dos fiéis, nos dias
feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa. Mas
não podem celebrar-se, como votivas, as Missas que se referem aos mistérios da
vida do Senhor ou da bem-aventurada Virgem Maria» (IGMR 375).
Na
história, as primeiras Missas votivas que apareceram foram
as celebradas em memória de algum defunto, mas depressa se acrescentaram outras
intenções devocionais, de modo que já, nos primeiros Sacramentários, aparecem
Missas votivas. No Missal atual – junto às missas do próprio do tempo,
do «próprio» ou do «comum dos santos», as Missas rituais (para os sacramentos),
as Missas por diversas necessidades:
-Pela
Igreja, pelos seus ministros,
-Por um
sínodo ou concílio,
-Pela
unidade dos cristãos,
-Por
diversas circunstâncias da sociedade humana, etc.)
-E pelos
defuntos
Há
também uma zona onde se oferecem formulários para estas Missas votivas, que não
se referem a acontecimentos objetivos da Igreja ou do mundo (como as «Missas
por diversas necessidades»), mas que são mais subjetivas,
e se referem aos grandes mistérios cristãos, como a Santíssima Trindade, os
mistérios de Cristo ou do Espírito Santo, ou a recordação da Virgem Maria ou de
algum Santo. Muitas vezes pode-se utilizar para elas o mesmo formulário
que para a celebração da festa de um santo ou do mistério de Cristo.
Não se trata de celebrar estas
Missas por mera devoção do sacerdote ou de um fiel,
mas segundo o bem espiritual da comunidade!
E para elas não se interrompe normalmente a leitura continuada do Leccionário ferial: só se aproveita a eucologia¹ naqueles dias do Tempo Comum que não têm atribuída nenhuma celebração obrigatória.O significado da Missa Votiva ou Devocional é uma forma de a Igreja reconhecer a coragem e a fé do santo. E nesse sentido que devemos celebrar as missas devocionais ou votivas na memória dos nossos santos tomando-os como referências de vida cristã.Um exemplo é a missa em devoção ao Sagrado Coração de Jesus, celebrada sempre na primeira sexta-feira de cada mês. Quando se fala de missas votivas, refere-se às Celebrações Eucarísticas celebradas por intenções especiais e que não entram no curso ordinário da liturgia.Segundo a Instrução Geral do Missal Romano 375: “As Missas votivas dos mistérios do Senhor ou em honra da bem-aventurada Virgem Maria ou dos Anjos ou de algum Santo ou de Todos os Santos, podem celebrar-se, para satisfazer a piedade dos fiéis, nos dias feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa.” - Na história, as primeiras Missas votivas que apareceram foram as celebradas em memória de algum defunto, mas depressa se acrescentaram outras intenções devocionais, de modo que já, nos primeiros Sacramentários, aparecem Missas votivas.
Até o Concílio Vaticano II,
distinguia-se duas categorias:
1)-As
missas votivas “impropriamente” assim chamadas, prescritas pelas rubricas, mas
não conforme o ofício.Elas correspondem a devoções particulares da Igreja. Como
é o caso da Missa das Rogações na festa de São Marcos, da Missa de Nossa
Senhora aos sábados.
2)-As missas votivas propriamente ditas, sem relação com o ofício do dia e celebrada por ordem do ordinário ou por decisão do celebrante, para satisfazer o cumprimento de uma promessa, ou a devoção dos fiéis, ou sua própria devoção. Por isso:
-A Missa da Santíssima Trindade às segundas.
-Missa dos Santos Anjos às terças, etc.
No Missal atual, temos:
*Missas
do próprio do tempo,
*Missas
do próprio ou do comum dos santos,
*Missas
rituais (para os sacramentos),
*Missas
por diversas necessidades (pela Igreja, pelos seus ministros etc)
*Missa
pelos defuntos.
E há
também um espaço, no qual se oferecem formulários para estas Missas Votivas, que não se referem a acontecimentos objetivos da Igreja ou do
mundo (como as “Missas por diversas necessidades”), mas que são mais
subjetivas, e se referem aos grandes mistérios cristãos, como a Santíssima
Trindade, os mistérios de Cristo ou do Espírito Santo, ou a recordação da
Virgem Maria ou de algum Santo.
Muitas
vezes pode-se utilizar para elas o mesmo formulário que para a celebração da
festa de um santo ou do mistério de Cristo.Esse é mais um dos nossos tesouros
da nossa Igreja Católica!
NOTA:
1-Eucologia:
seria o estudo da oração, mas usa-se também para o conjunto de orações de um
livro litúrgico ou de uma celebração. Assim como as leituras representam o que
Deus nos quer comunicar, os textos eucológicos são as orações que nós dirigimos
a Deus. A eucologia é uma das riquezas mais características de um rito ou
família litúrgica. Nas liturgias orientais chama-se Eucológio ao seu livro
oracional. Nas ocidentais, chama-se Sacramentário (liber sacramentorum), Livro
do altar ou simplesmente Missal. Fala-se de eucologia maior e menor. A menor
são as orações breves, no princípio da Missa (a oração colecta), depois do
ofertório (oração sobre as oblatas) e, no final da celebração (oração depois
da Comunhão), assim como a fórmula conclusiva da Oração Universal na Missa e as
«coletas dos Salmos», na Liturgia das Horas. A eucologia maior é, sobretudo, a
Oração Eucarística, com o Prefácio como sua primeira secção, as bênçãos solenes
e as orações consacratórias dos vários sacramentos: por exemplo, a oração sobre
a água, no Baptismo, sobre os óleos e o Crisma, na Missa Crismal, ou sobre os
ordenandos ou os noivos.
Fontes: Liturgia.pt; Dictionnaire du Foyer
Catholique e Associação Regina Fidei
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