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O que é Missa Votiva e quando se pode celebrar?

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 2 de maio de 2022 | 11:13

 


 

A palavra «votivo, votiva» vem do latim, votum (desejo), donde deriva também «devoção». Uma oferenda «votiva» é um dom que se faz como homenagem, desejo, cumprimento de um voto, compromisso, ou promessa. Quando se fala de «missas votivas» refere-se às Eucaristias que não se celebram por um mistério especial do Senhor ou uma festa ou memória de Santos, mas com uma intenção «votiva», devocional:

 

 


 


«As Missas votivas dos mistérios do Senhor ou em honra da bem-aventurada Virgem Maria ou dos Anjos ou de algum Santo ou de Todos os Santos, podem celebrar-se, para satisfazer a piedade dos fiéis, nos dias feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa. Mas não podem celebrar-se, como votivas, as Missas que se referem aos mistérios da vida do Senhor ou da bem-aventurada Virgem Maria» (IGMR 375).

 

 

 


 


Na história, as primeiras Missas votivas que apareceram foram as celebradas em memória de algum defunto, mas depressa se acrescentaram outras intenções devocionais, de modo que já, nos primeiros Sacramentários, aparecem Missas votivas. No Missal atual – junto às missas do próprio do tempo, do «próprio» ou do «comum dos santos», as Missas rituais (para os sacramentos), as Missas por diversas necessidades:

 

 

 

-Pela Igreja, pelos seus ministros,

 

 

-Por um sínodo ou concílio,

 

 

-Pela unidade dos cristãos,

 

 

-Por diversas circunstâncias da sociedade humana, etc.)

 

-E pelos defuntos

 

 

 

Há também uma zona onde se oferecem formulários para estas Missas votivas, que não se referem a acontecimentos objetivos da Igreja ou do mundo (como as «Missas por diversas necessidades»), mas que são mais subjetivas, e se referem aos grandes mistérios cristãos, como a Santíssima Trindade, os mistérios de Cristo ou do Espírito Santo, ou a recordação da Virgem Maria ou de algum Santo. Muitas vezes pode-se utilizar para elas o mesmo formulário que para a celebração da festa de um santo ou do mistério de Cristo.

 

 

 

 

Não se trata de celebrar estas Missas por mera devoção do sacerdote ou de um fiel, mas segundo o bem espiritual da comunidade!

 

 

 




 

E para elas não se interrompe normalmente a leitura continuada do Leccionário ferial: só se aproveita a eucologia¹ naqueles dias do Tempo Comum que não têm atribuída nenhuma celebração obrigatória.O significado da Missa Votiva ou Devocional é uma forma de a Igreja reconhecer a coragem e a fé do santo. E nesse sentido que devemos celebrar as missas devocionais ou votivas na memória dos nossos santos tomando-os como referências de vida cristã.Um exemplo é a missa em devoção ao Sagrado Coração de Jesus, celebrada sempre na primeira sexta-feira de cada mês. Quando se fala de missas votivas, refere-se às Celebrações Eucarísticas celebradas por intenções especiais e que não entram no curso ordinário da liturgia.Segundo a Instrução Geral do Missal Romano 375: “As Missas votivas dos mistérios do Senhor ou em honra da bem-aventurada Virgem Maria ou dos Anjos ou de algum Santo ou de Todos os Santos, podem celebrar-se, para satisfazer a piedade dos fiéis, nos dias feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa.” Na história, as primeiras Missas votivas que apareceram foram as celebradas em memória de algum defunto, mas depressa se acrescentaram outras intenções devocionais, de modo que já, nos primeiros Sacramentários, aparecem Missas votivas.

 

 

 

Até o Concílio Vaticano II, distinguia-se duas categorias:

 

 

 

 

1)-As missas votivas “impropriamente” assim chamadas, prescritas pelas rubricas, mas não conforme o ofício.Elas correspondem a devoções particulares da Igreja. Como é o caso da Missa das Rogações na festa de São Marcos, da Missa de Nossa Senhora aos sábados.

 

 

 

 

2)-As missas votivas propriamente ditas, sem relação com o ofício do dia e celebrada por ordem do ordinário ou por decisão do celebrante, para satisfazer o cumprimento de uma promessa, ou a devoção dos fiéis, ou sua própria devoção. Por isso: 



-A Missa da Santíssima Trindade às segundas.



-Missa dos Santos Anjos às terças, etc.

 

 

 

No Missal atual, temos:

 

 

 

 

*Missas do próprio do tempo,

 

 

*Missas do próprio ou do comum dos santos,

 

 

*Missas rituais (para os sacramentos),

 

 

*Missas por diversas necessidades (pela Igreja, pelos seus ministros etc)

 

 

*Missa pelos defuntos.

 

 

 

 

E há também um espaço, no qual se oferecem formulários para estas Missas Votivas, que não se referem a acontecimentos objetivos da Igreja ou do mundo (como as “Missas por diversas necessidades”), mas que são mais subjetivas, e se referem aos grandes mistérios cristãos, como a Santíssima Trindade, os mistérios de Cristo ou do Espírito Santo, ou a recordação da Virgem Maria ou de algum Santo.

 

 


 

Muitas vezes pode-se utilizar para elas o mesmo formulário que para a celebração da festa de um santo ou do mistério de Cristo.Esse é mais um dos nossos tesouros da nossa Igreja Católica!

 

 

NOTA:

 

 

1-Eucologia: seria o estudo da oração, mas usa-se também para o conjunto de orações de um livro litúrgico ou de uma celebração. Assim como as leituras representam o que Deus nos quer comunicar, os textos eucológicos são as orações que nós dirigimos a Deus. A eucologia é uma das riquezas mais características de um rito ou família litúrgica. Nas liturgias orientais chama-se Eucológio ao seu livro oracional. Nas ocidentais, chama-se Sacramentário (liber sacramentorum), Livro do altar ou simplesmente Missal. Fala-se de eucologia maior e menor. A menor são as orações breves, no princípio da Missa (a oração colecta), depois do ofertório (oração sobre as oblatas) e, no final da celebração (oração depois da Comunhão), assim como a fórmula conclusiva da Oração Universal na Missa e as «coletas dos Salmos», na Liturgia das Horas. A eucologia maior é, sobretudo, a Oração Eucarística, com o Prefácio como sua primeira secção, as bênçãos solenes e as orações consacratórias dos vários sacramentos: por exemplo, a oração sobre a água, no Baptismo, sobre os óleos e o Crisma, na Missa Crismal, ou sobre os ordenandos ou os noivos.

 

 

 

Fontes: Liturgia.pt; Dictionnaire du Foyer Catholique e Associação Regina Fidei

 

 

 

 

 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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