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Por que a “PRÁTICA” DA HOMOSEXUALIDADE é um pecado que brada aos céus?

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 | 23:19







Você com certeza já ouviu que não existe diferença entre pecado, pecadinho e pecadão. Teologia estranha essa, pois não distinguir pecadinho de pecadão é como peneirar mosquito e engolir camelo. Tentar convencer a si e aos outros de que pecado é pecado independente do tamanho, diga-se de passagem, "não é nem lógico e muito menos bíblico".Não precisamos argumentar muito sobre isto, basta lembrarmos da afirmativa que Jesus fez a Pilatos: "Aquele que me entregou a ti maior pecado tem", Jo 19.11. Num português claro, Jesus está dizendo que essa pessoa tinha cometido UM PECADÃO! Negligenciar o grau, ou tamanho do pecado é tão perigoso como desconsiderar o tamanho do amor. Segundo nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo: "Maior amor tem aquele que dá a sua vida por seus amigos". Sobre esse tema escreveu muito bem o teólogo alemão Bonhoeffer, o qual também pagou com sua própria vida por levantar-se em favor dos valores cristãos contra os absurdos do sistema nazista, que eram bem maiores (um Pecadão) que briga-de-boca de comadres visinhas (um pecadinho).É verdade que todo e qualquer pecado separa o homem de Deus, e que a graça de Deus superabunda onde o pecado abundou. Deus, em seu amor infinito, perdoa até as maiores dívidas humanas. Seus tesouros são inesgotáveis. Mas isso não é uma licença para um caos moral, pois não somos ingênuos para perceber que roubar um ovo para matar a fome (pecadinho), é bem diferente de assassinar o dono da galinha (um tremendo PECADÃO !!!).É nossa tarefa como cristãos , que amamos ao nosso Senhor Jesus Cristo, nos posicionarmos firmemente contra os absurdos que acontecem dentro ou fora do meio eclesiástico. Onde está nossa ira santa? Nosso zelo? A mídia, muitas vezes, banaliza coisas abomináveis, e supervaloriza as supperfluas. Assim, a tolerância com coisas intoleráveis passa a ser nosso padrão de conduta. Nos contentamos as vezes apenas em rezar, pregar ou escrever sobre o assunto, mas nunca partimos para uma ação concreta. Ou ainda quando agimos, fazemos isso isoladamente, tranquilizando nossa consciência achando assim que “fiz minha parte”. Antes não entedia bem a atitude de Jesus ao pegar no chicote, mas hoje dou graças a Deus, que existe uma grande diferença entre o nosso Senhor e Gandhi.Não podemos mais ficar nos escondendo atrás de uma mansidão que só revela covardia, enquanto milhares de inocentes pagam com suas vidas. Uma teologia inteligente e coerente com os princípios Cristão nos leva à prática que conduz à transformação de nossas mentes e ao inconformismo com esse mundo e os crimes hediondos que nele ocorrem. E somente bem organizados é que conseguiremos agir eficazmente contra os pecadões que estão se alastrando pelo mundo no qual como Cristãos ficamos perdendo espaços para o inimigo, aos quais precisamos urgentemente reconquistar palmo a palmo.





Nestes dias de farto relativismo moral, com frequência deparamo-nos com o seguinte argumento:



“nenhum pecado é pior do que qualquer outro pecado, portanto, a prática homossexual não é pior do que nenhum outro pecado.”


E normalmente é feita, então, comparação com pecados aos quais muitas vezes os cristãos fazem concessões (como glutonaria, adultérios, corrupção, injustiças, etc) e ainda ousam afirmar sem qualquer fundamentação magisterial, bíblica e veterotradicional, simplesmente sentenciam que participantes confessos da prática homossexual ‘vão para o céu’, sem precisar arrepender-se de suas práticas promíscuas, e isto até mesmo é aceito, ou silenciadao muitos que se dizem Cristãos. Às vezes tais afirmações são reforçadas por analogias de lideranças Cristãs do tipo:“Jesus não ficou suspenso na cruz um pouquinho mais por aqueles que tenham se envolvido com atração por pessoas do mesmo sexo ou que tenham sido gays ou lésbicas”.Isto soa como uma bela e consoladora frase de efeito, como aquela dita a Eva pelo demônio no Gênesis. Mas não prova esta afirmação analógica de que não existe nenhuma ‘hierarquia de pecados’. A duração de tempo em que Jesus ficou suspenso na cruz é irrelevante. É o fato da morte de Jesus que conta para a expiação. Nem tampouco se está argumentando que a morte de Jesus não pode cobrir os maiores pecados. Cobre sim ‘pecadinhos’ e ‘pecadões’ daqueles que se arrependem e creem no evangelho.De forma simples, a redenção universal do pecado efetuada por Cristo por meio de sua morte na cruz não significa que todos pecados são iguais em todos aspectos, mas apenas que todos pecados são iguais em um aspecto: são todos perdoados pelo arrependimento, pois só existe perdão e reaproximação onde há arrependimento, do contrário o demônio estaria perdoado, pois a redenção de Cristo o atingiria se ele se arrependesse e abandonasse sua rebeldia.Se sua redenção não fosse para todos os homens e para o homem todo, ninguém entraria no reino, pois Deus é tão santo que qualquer pecado impediria a entrada de qualquer pessoa, caso o mérito moral fosse a base da aceitação. Por analogia, alguém pode ter cobertura médica de todas lesões corporais, grandes e pequenas, e pagar a mesma quantia pela cobertura, independentemente da lesão; isso não quer dizer, porém, que todas as lesões são de igual gravidade. Como veremos, existe um acúmulo de provas das Escrituras, além da razão natural e da experiência, que mostram que os pecados diferem em importância diante de Deus, e que Ele considerou, considera, e considerará sempre, a prática homossexual como um pecado particularmente grave para a humanidade remida pelo seu sangue redentor.



Por que, então, tantos insistem na ‘visão igualitária do pecado’?




Deve haver diversos motivos agindo em conjunto. Primeiramente, muitos cristãos são ávidos por fazer o que for possível para abrandar as críticas de defensores homossexualistas. Estes últimos, muitos dos quais são muito bons em se sentir ultrajados com qualquer coisa que discorde de sua agenda, ficam indignados quando ouvem a prática homossexual descrita como pecado grave. Em segundo lugar, há quem promova uma visão igualitária do pecado ao menos em parte por preocupações pastorais, de modo a não afastar homossexuais abertos à discussão e que se consideram cristãos.O outro lado da história é que talvez busquem um fundamento teológico para criticar qualquer senso de superioridade ou espírito insensível por parte da igreja. Outros creem e até com uma certa razão que alguns pastores (não todos, para não ser injusto), fazem uma certa indignação seletiva, quando se mostra APARENTEMENTE intolerante com a prática homossexual, mas que dá passe livre aos cristãos confessos e envolvidos em pecados próprios dos heterossexuais, tipo: Adultérios, prática da hosexualidade ativa e passiva por pessoas casadas, violência contra as mulheres, sexo anal com esposas, abortos, etc. Há realmente um certo quê de verdade nesta perspectiva, com alguns porém, pois a ideia de que, se a igreja tivesse passado com mais amor e mais equilíbrio a mensagem sobre negativa bíblica e magisterial da prática homossexual, não haveria nenhuma expressão de raiva e ressentimento por parte da comunidade dos direitos dos gays, é infundada e absurda. Jesus era amoroso, e mesmo assim foi crucificado por falar a verdade, e em alguns momentos com os fariseus, foi extremamente duro e ofensivo, claro que sempre buscando iluminá-los de suas cegueiras, hipocrisias, e trazê-los para o CAMINHO. O fato incontestável, é que o pecado odeia qualquer restrição e oposição ao seu poder e influência, e aqueles sob a influência controladora da atração por pessoas do mesmo sexo não escapam disso, e tentam justifica-lo com os mais malabarísticos subterfúgios. Além do mais, expressões de indignação e esforços de intimidação são parte integral da estratégia homossexualista para coagir a sociedade até por força de lei a aprovar a prática homossexual, como se a simples aprovação de uma lei determinando o fim da lei da gravidade fosse motivo suficiente para acreditarmos que as coisas não mais cairiam ao serem lançadas para cima. Os cristãos portanto, devem  tomar muito cuidado para, em sua pressa para apaziguar os ânimos entre os defensores da cultura gay, daqueles que discordam, não acabar negando as próprias Escrituras, que de fato caracterizam a prática homossexual em termos promíscuos, degradantes e negativos, evidentemente não como o único pecado, mas como uma das mais graves ofensas ao convívio social equilibrado. É de se perguntar se os cristãos mais progressistas que denunciam outros cristãos por dizer que a prática homossexual não é pecado grave, no fundo pensem que o apóstolo Paulo é um extremista por dar atenção especial à prática homossexual em Romanos 1,18-32, dizendo que se trata particularmente de prática autodegradante, vergonhosa e antinatural, que em parte é a ‘recompensa’ àqueles que se envolvem nela. Embora eu simpatize com a motivação pastoral que procura enfatizar o elemento de pecado universal àqueles abertos à discussão que talvez, de outro modo, teriam seus preconceitos anticristãos ativados, não posso aceitar a descarada falsificação da Bíblia na afirmação de que a igreja, ao enxergar alguns pecados (como a prática homossexual) como piores do que outros, tenha criado uma visão tremendamente danosa que a própria Bíblia não sustenta. Mostrarei adiante que tanto a visão geral de que determinado pecado seja mais abominável para Deus do que outros quanto a visão específica de que a prática homossexual é ofensa sexual particularmente grave aos olhos de Deus (em gravidade comparável ao incesto e a bestialidade) são bem documentadas nas Escrituras.



Pressupondo que a visão bíblica de que alguns pecados são piores do que os outros não autoriza ninguém a:





1. Negar a pecaminosidade humana após a queda, e a necessidade da expiação de Cristo.


2. Buscar falsas desculpas para seu próprio pecado.


3. Tratar os outros de maneira odiosa ou desejar que não venham ao arrependimento (à maneira da visão inicial de Jonas em relação aos ninivitas).


4. Enxergar qualquer pessoa como imoral ou espiritualmente inferior, simplesmente por experimentar impulsos para fazer o que Deus proíbe firmemente.


Em relação aos pontos 1 e 2, Paulo cria tanto que determinado pecado é pior do que outros (idolatria e imoralidade sexual eram grandes preocupações, por exemplo; e, dentro da categoria de imoralidade sexual, tinha particular repulsa à prática homossexual, e então ao incesto, ao adultério e ao sexo com prostitutas, cf. Rm 1,24-27; 1 Cor 5, 6-17; 1 Tes 4,6.O fato de que todo pecado é igual em um certo aspecto, qualquer pecado pode impedir uma pessoa de entrar no reino de Deus, não leva à inferência de que todo pecado é igual em todos os aspectos, pois as escrituras nos provam que alguns pecados levam Deus a trazer julgamento sobre seu povo mais do que outros pecados. No que diz a reconhecer a gravidade específica da prática homossexual não deveria de forma alguma diminuir o amor e cuidado pastorais dispensados àqueles que agem conforme suas atrações por pessoas do mesmo sexo. Pelo contrário: Quanto maior a gravidade do pecado, maior a extensão do amor. É esta lição que aprendemos de Jesus e reafirmado por Paulo: “pois onde o pecado abundou, superabundou a graça, para que assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.” (Romanos 5,20,21)



Existem tendências atualmente na igreja, em ambos os lados do espectro teológico, de correlacionar gravidade da ofensa e falta de amor!




Assim, o progressista liberal argumenta que, a fim de amar alguém, temos de reduzir a gravidade da ofensa da qual participa o pecador ou eliminar totalmente a ofensa, para ele sentir-se incluso neste amor oferecido por DeusJá o conservador às vezes defende a gravidade da ofensa à custa de mostrar amor ao pecador e repulsa ao pecado. Jesus e Paulo nos ensinou a guardar o amor sim, mão não tiveram que diminuir a gravidade da ofensa de abusivos e corruptos mercadores e cobradores de impostos, bem como da hipocrisia dos fariseus a fim de amá-los. Antes, sem diminuir a gravidade do delito, dedicou uma proporção maior de seu ministério para alcançá-los e exorta-los. Portanto, esta relação inversa entre a gravidade da ofensa e a extensão do amor, ou seja quanto maior a ofensa, menor a extensão do amor; quanto maior a extensão do amor, menor a ofensa, é puro paganismo ímpio!







Ora, é fato que ninguém tem culpa simplesmente por experimentar impulsos que não buscou experimentar e não procurou cultivar. Por exemplo, o fato de que alguém experimente atrações por pessoas do mesmo sexo de maneira alguma é motivo de fazê-lo moralmente culpável nem justifica designá-lo como moralmente depravado, se ele não defende, e nem pratica isto. Desejos sexuais homoeróticos, assim como quaisquer desejos para fazer o que Deus expressamente proíbe, são desejos pecaminosos (isto é, são desejos deliberados para pecar), e é por isso que quem experimenta os desejos não deveria ceder a eles, seja em sua vida de pensamento consciente, seja em seu comportamento. Sentimentos de inveja, cobiça, avareza, orgulho ou excitação sexual pervertida, por uma união ilícita, são todos desejos pecaminosos, mas ninguém é culpável por eles, a não ser que voluntariamente os alimente, os defenda, pratique-os, e ainda faça propaganda como algo bom e recomendável por Deus.



O que a visão bíblico-magisterial sobre diferentes gravidades dos pecados nos recomenda a fazer é o seguinte:

 



1. Usá-la para avaliar a distância do desvio alheio em relação à graça de Deus e, assim, o nível de intervenção necessário. Despertar para o real e o ideal na vida Cristã, não justificando e parando no real, mas sempre buscando com a graça de Deus o ideal.



2. Negar que concessões sociais ou eclesiásticas a alguns pecados como separações e segundas uniões justifiquem concessões a pecados maiores (adultério, incesto, prática homossexual, pedofilia, bestialidades, etc).




Deus nos deu a todos, independentemente de ser Cristão ou não, a lei natural, ou seja, um senso de certo e errado em nossas consciências. Com razão, temos um senso de que algumas ações são mais malignas do que outras e codificamos este senso em nossas leis, ainda que imperfeitamente. É verdade que mesmo as nossas consciências são afetadas, corrompidas e até cauterizadas pela influência degradante do pecado, e em nenhum caso isso é mais evidente do que quando buscamos desculpas para nosso próprio pecado, mas o pior enganador, é aquele que consegue enganar-se a si mesmo. Contudo, o princípio de que alguns pecados são mais abomináveis do que outros, não apenas em seus efeitos sobre seres humanos, mas também na avaliação divina, foi dado por Deus. Se não tivéssemos este senso em nosso compasso moral, a sociedade seria muitíssima mais perversa e depravada do que já é, pois já vimos este filme antes e não terminou bem!


A experiência das grandes tradições cristãs:



Naturalmente, todas as pessoas razoáveis reconhecem que uma mulher contar a seu marido uma ‘mentirinha’ sobre ter gastado 25 dólares, em vez de 50, em um novo relógio, não é tão grave quanto ele ter praticado adultério contra ela com outras cinco pessoas e ainda ter lhe passado uma doença venérea. Naturalmente, pessoas razoáveis devem admitir que, aos olhos de Deus e não apenas aos nossos olhos, ou aos da vítima, é bem pior e mais traumatizante, um pai estuprar seu filho do que lhe dar uma bronca um pouco além do necessário por causa de um erro. 
Ninguém realmente vive como se cresse que todos os pecados são igualmente graves no plano moral. De fato, muitas vezes são aqueles que argumentam em relação à prática homossexual que todo pecado é igual que ficam particularmente irritados se alguém compara uniões homossexuais com incesto (entre adultos), bestialidade ou pedofilia. E o fazem precisamente porque consideram incesto, bestialidade e pedofilia como realmente malignos e não querem que o comportamento homossexual seja associado com aquelas práticas. Tal reação, contudo, já é concessão ao princípio óbvio de que alguns pecados são piores do que outros! Não passa um dia sequer sem que as pessoas regularmente avaliem algumas ações como erros maiores do que outros. A crença de que todos os pecados são iguais para Deus em todos aspectos não apenas é absurdo à lógica e experiência humanas; as grandes tradições cristãs também concordam que determinado pecado é pior do que outros. Isto é reconhecido mesmo na tradição Protestante, que enfatiza (corretamente) a depravação humana universal. Por exemplo, o Catecismo Maior presbiteriano da Confissão de Fé de Westminster (1647) afirma: ‘As transgressões da lei de Deus não são todas igualmente abomináveis, mas alguns pecados por si sós, e em razão de diversos agravantes, são mais abomináveis aos olhos de Deus do que outros’ (7.260,elaboração em 7.261; cf. o Catecismo Menor 7.83). Esta não é somente uma visão protestante, mas também católica (note a diferença entre pecados veniais e mortais, bem como diferenciações de gravidade dentro da categoria de pecados mortais) e ortodoxa. A senso comum de que alguns pecados são realmente mais abomináveis para Deus do que outros, sempre fez e faz parte do senso comum das Igrejas Cristãs.




O fundamento escriturístico NEOTESTAMENTÁRIO da visão de que alguns pecados são mais graves que outros:

 



O próprio Jesus faz comparações ao ‘que há de mais importante na Lei’ (Mt 23,23) tais como a justiça, misericórdia e fidelidade, era mais importante obedecer a estas coisas do que ao dízimo de especiarias, mesmo que não se devesse desprezar tais ofertas. Formulações deste tipo implicam que violações do que há de mais importante ou dos principais mandamentos (como não defraudar os pobres de seus recursos tendo em vista ganho pessoal) são mais graves do que violações de mandamentos menores ou ‘mais leves’ (por exemplo, dar o dízimo de pequenos alimentos, como especiarias), que, segundo Jesus, deveriam ser praticados sem deixar de lado as questões mais importantes. Jesus acrescenta a seguinte crítica: ‘Guias cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo’ (23,24). Qual é a diferença entre um mosquito e um camelo, se todos os mandamentos e todas as violações são iguais? 
Famosa também é a identificação que Jesus fez dos dois mandamentos mais importantes (Mc 12,28-31). Ele também disse: ‘Quem desobedecer a um desses mandamentos [da lei], por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino do céu’ (Mt 5,19). Novamente, apresentar mandamentos maiores e menores significa apresentar violações maiores e menores. Pode-se também para enriquecer esta fundamentação, pensar na história da mulher pecadora que lavou os pés de Jesus com lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, beijou-os com seus lábios, e ungiu-os com óleo (Lc 7,36-50). Jesus explicou o ato extraordinário da mulher contando uma parábola de dois devedores: aquele a quem o credor mais perdoa é quem mais o ama. A dedução óbvia é que a mulher pecadora tinha feito algo pior aos olhos de Deus. Embora o anfitrião fariseu de Jesus não tenha gostado que a mulher tenha tido contato com Jesus, este louvou as ações dela: ‘Os pecados dela, que são muitos [ou grandes], lhe são perdoados, pois ela amou muito [ou grandemente]; mas aquele a quem se perdoa pouco, este ama pouco’ (7,47). Muitos cristãos tratam a ideia de ser perdoado de maiores pecados como algo ruim, mas se existe verdadeiro arrependimento, mesmo tendo que cumprir as penas pelo seu pecado, é algo querido por Deus. Outro caso óbvio de priorização de algumas ofensas como piores do que outras é a caracterização de Jesus sobre a ‘blasfêmia contra o Espírito Santo’, ‘pecado eterno’ do qual nunca se terá perdão, não porque Deus não queira perdoar, ou seja o problema não está em Deus, mas em quem está definitivamente rebelado contra Ele. - “Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno” (Mc 3,29). A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna”.



Diante disso, nos ensina o Santo Padre São João Paulo II que:

 




“A blasfêmia (contra o Espírito Santo) não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo agindo em virtude do sacrifício da cruz. Se o homem rejeita o deixar-se ‘convencer quanto ao pecado’, que provém do Espírito Santo e tem caráter salvífico, ele rejeita ao mesmo tempo a ‘vinda’ do Consolador: aquela ‘vinda’ que se efetuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do sangue de Cristo que ‘purifica a consciência das obras mortas’. Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito Santo e o sangue, permanece nas ‘obras mortas’, no pecado. E a ‘blasfêmia contra o Espírito Santo’ consiste exatamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que ele é dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por ele operada na consciência (...) Ora, a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção. O homem fica fechado no seu pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, conseqüentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida” (Carta Encíclica Dominum Vivificantem, Nº46).





(enquanto alguns(mas) falam de tolerância, poucos praticam)



O pecado  contra o Espírito Santo não tem perdão, porque simplesmente a pessoa não quer pedir perdão por ele, e porque nem o considera pecado, mas considero um legítimo direito de usa-la para o mal, ou o que bem quiser, sem dar satisfações a ninguem. Ora ninguém confessa o pecado contra o Espírito Santo. Se uma pessoa vai confessar-se por ter cometido pecado contra o Espírito Santo, é sinal claro que não cometeu esse pecado, porque, se o tivesse cometido, não pediria jamais  perdão por ele. Portanto, não tenha medo de ter pecado contra o Espírito Santo. O seu próprio receio em ter ofendido a Deus já é prova que você não o cometeu. Tenha sempre muita confiança em Deus e em sua misericórdia infinita. Recomendam todos os santos que se recorra sempre a Nossa Senhora, que é refúgio seguro dos pecadores. Quem recorre a Maria Santíssima não perde sua alma.




O Catecismo da Igreja Católica nos diz:

 



“Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado”. (§982)






Dirá, porém, o incrédulo: “Onde está a justiça de Deus ao castigar com pena eterna um pecado que dura um instante?” E responderemos: como se atreve o pecador, por um prazer momentâneo, a ofender um Deus de majestade infinita? - “Até na justiça humana, disse São Tomás de Aquino, mede-se a pena, não pela duração, mas pela qualidade do crime. Não é porque o homicídio foi cometido em um momento que se há de castigar também com pena momentânea, pois em alguns casos, se julga e condena-se o infrator com a prisão perpétua, por um crime momentâneo.



Para o pecado mortal, e aqueles que se revoltam contra Deus, o inferno é pouco, pois existiria castigo pior do que você ser condenado a viver eternamente na presença de quem você odeia? O inferno portanto é ainda um direito que Deus dá à liberdade humana. Além disso, a pena deve ser necessariamente eterna, porque o réprobo jamais poderá prestar satisfação por sua culpa. Nesta vida, o pecador penitente pode satisfazer pela aplicação dos merecimentos de Jesus Cristo; mas o condenado não participa desses méritos, e, portanto, não podendo por si satisfazer a Deus, sendo eterno o pecado, eterno também deve ser o castigo (Sl 48, 8-9).






“Ali a culpa, disse o Belluacense:  poderá ser castigada, mas jamais expiada” (Lib. II, 3p), porque também, segundo Santo Agostinho: “ali o pecador é incapaz de arrependimento. O Senhor, portanto, estará sempre irado contra ele (Ml 1,4). E ainda que Deus quisesse perdoar ao réprobo, este não aceitaria a reconciliação, porque sua vontade obstinada e rebelde está confirmada no estado de ódio perpétuo contra Deus.”





Disse o Papa Inocêncio III:





Os condenados não se humilharão; pelo contrário, crescerá neles a perseverança do ódio”. São Jerônimo afirma que “nos réprobos, o desejo de pecar é insaciável” (Pr 27, 20). A ferida de tais desgraçados é incurável; porque eles mesmos recusam a cura (Jr 15, 18). (Santo Afonso de Ligório - Preparação para a morte,pp. 287-288)





Contudo, ninguém pode se desesperar da própria salvação, mesmo que tenha pecado gravemente e de muitas maneiras. O Coração Sagrado de Jesus está sempre aberto para nos dar a sua misericórdia quando voltamos a ele arrependidos como o filho pródigo. Ainda com relação a esta diferenciação de gravidade dos delitos, de acordo com João 19,11 Jesus disse a Pilatos: ‘Nenhuma autoridade terias sobre mim, se do alto não te fosse dada; por isso, aquele que me entregou a ti incorre em pecado maior’. A referência é a Judas (6,71; 13,2-30; 18,2-5) ou ao sumo sacerdote Caifás (18,24-28). ‘Pecado maior’ naturalmente implica que a ação de Pilatos é pecado menor.







Paulo fala sobre diferentes níveis de ação pecaminosa em 1Coríntios 3,10-17





“É possível construir de qualquer jeito sobre o fundamento de Cristo e sofrer perda, mas ainda assim herdar o reino. No entanto, ‘destruir o templo de Deus’, a comunidade local de cristãos, por questões indiferentes traria sobre a pessoa sua própria destruição efetuada por Deus.” - Contrasta-se esta destruição com ser ‘salvo pelo fogo purificador’ por causa das ofensas menores. Se todo pecado é igualmente grave para Deus, por que Paulo destacou a ofensa do homem incestuoso em 1Coríntios dentre todos os pecados dos coríntios como motivo para exclusão da comunidade? Por que tamanha expressão de choque e indignação da parte de Paulo? Além disso, se não existisse uma classificação de mandamentos, como Paulo poderia ter rejeitado de imediato um caso de incesto que mostrava até o consenso entre dois adultos, era monógamo e comprometido? Se os valores da monogamia e compromisso pelo resto da vida fossem de mesmo peso que a exigência de certo nível de alteridade familiar, Paulo poderia não ter tomado uma decisão quanto ao que fazer. Naturalmente, para Paulo, não foi uma questão difícil de decidir. Ele sabia que a proibição de incesto era mais fundamental. Em I João 5, 16-17, também, encontramos esta diferença entre ‘pecado que não é para morte’ (pelo qual a oração pode surtir efeito e salvar a vida do pecador) e ‘pecado para a morte’ (pecado mortal, pelo qual a oração não surtirá efeito).Com estes exemplos acima, já devem deixar claro que a afirmação de que a Bíblia não indica em lugar algum que determinados pecados são piores aos olhos de Deus não tem nenhuma sustentação, portanto é completamente infundada, e não merece qualquer crédito, mas existe ainda um outro motivo para Paulo dar especial atenção aos vícios da idolatria e práticas homossexuais. Tem a ver com o fato de que Paulo quase sempre começava listas de vícios ou pecadores com idolatria e imoralidade sexual, tanto fazendo a ordem destes dois, em suas palavras dirigidas aos cristãos, não apenas em Romanos 1,8-32. Ele assim o fazia porque considerava a idolatria e imoralidade sexual como ofensas particularmente graves (dentro de um conjunto de pecados não incomuns), que não apenas traziam destruição para o povo de Deus, mas também, francamente, ‘irritavam’ a Deus sobremaneira. Este ponto é reforçado por Paulo com a história das peregrinações de Israel no deserto após deixarem o Egito, história que Paulo discute em 1 Coríntios 10,1-13. O que realmente aborreceu a Deus e precipitou a destruição divina foi a idolatria e imoralidade sexual deles:“Essas coisas aconteceram como exemplo para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos torneis idólatras, como alguns deles ... Nem pratiquemos imoralidade, como alguns deles fizeram, e caíram num só dia vinte e três mil...” (1 Cor 10,6-8).Portanto, a descrição fortemente desfavorável e a atenção que Paulo dá extensamente à prática homossexual em Romanos 1,24-27 indicam que Paulo considerava a prática homossexual como uma infração particularmente séria da vontade de Deus. Em complemento à idolatria no vetor vertical das relações divino-humanas, Paulo escolheu a ofensa da prática homossexual como seu exemplo principal no vetor horizontal das relações humanas a fim de ilustrar a perversidade humana ao substituir a verdade óbvia de Deus para nossas vidas percebida na criação ou natureza. Faz pouco sentido e um completo non sense, argumentar que Paulo dedicou mais espaço em Romanos 1,24-27 para falar sobre como a prática homossexual é ‘desonrosa’ ou ‘degradante’, ‘contrária à natureza’, uma ‘indecência’ ou ‘comportamento obsceno/vergonhoso’, e uma ‘recompensa’ adequada ao seu desvio de Deus só com o intuito de mostrar que a prática homossexual não é pior do que nenhum outro pecado. Ora, Paulo claramente gastou mais tempo discutindo a idolatria e a prática homossexual porque eram exemplos clássicos e não incomuns da grande depravação humana que somente poderiam ocorrer depois que os seres humanos fechassem os olhos para a verdade ao seu redor (depravação comum entre o povo de Corinto). No caso da prática homossexual, os seres humanos teriam de suprimir a evidente complementaridade sexual de homem e mulher (anatomicamente, fisiologicamente, psicologicamente) antes de se envolver em relação sexual com pessoas do mesmo sexo, simples assim, não precisa de malabarismos achológicos aqui.É importante lembrar que o apelo que Jesus fez a Gênesis 1,27 (‘homem e mulher os criou’) e 2,24 (‘o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne’), em suas observações sobre divórcio em Marcos 10,6-9 e Mateus 19,4-6, mostra como era importante para Jesus o pré-requisito de homem e mulher para o casamento. Jesus argumentou que a dualidade dos sexos ordenada por Deus na criação era o fundamento para limitar a dois o número de pessoas em união sexual, seja simultaneamente (em contraste com a poligamia) ou sequencialmente (contra o divórcio reiterado pela dureza de corações, mas no princípio não era assim). Se Jesus considerava homem e mulher como pré-requisito fundamental para extrair outros princípios de ética sexual (isto é, monogamia conjugal e indissolubilidade), não seria uma violação direta do fundamento (a prática homossexual) mais grave do que uma violação de princípios construídos a partir daquele fundamento? O pré-requisito de homem e mulher é, portanto, fundamentado no primeiro ato da criação. Compare a situação com proibições ao incesto: a maioria delas não pôde ser implementada até que a família humana se espalhasse e se tornasse numerosa. Além disso, enquanto se vê uma concessão limitada da poliginia no Antigo Testamento (múltiplas mulheres para homens, mas nunca poliandria, múltiplos esposos para mulheres), subsequentemente revogada por Jesus, e certa concessão limitada nos primórdios de Israel daquilo que posteriormente seria denominado incesto na lei levítica (por exemplo, o casamento de Abraão com sua meia-irmã Sara; o casamento de Jacó com duas irmãs enquanto ambas estavam vivas), não existe absolutamente nenhuma concessão explícita à prática homossexual na história de Israel, qualquer tentativa neste sentido, é pura achologia.Praticamente todas as leis, narrativas, poesias, provérbios, exortações morais e metáforas que lidam com questões sexuais no Antigo Testamento pressupõem o pré-requisito de homem e mulher (as únicas exceções são períodos de apostasia no Israel antigo, por exemplo, a existência de prostitutas cultuais homossexuais, que os narradores bíblicos também classificam como abominação).Poliginia é violação do princípio de monogamia, extrapolando apenas de forma secundária o pré-requisito de homem e mulher. Incesto é violação da exigência de alteridade corpórea, extrapolando apenas de forma secundária a analogia fundamental da alteridade sexual estabelecida na criação. Consequentemente, a prática homossexual é pior do que incesto e poliamor porque é ataque direto ao paradigma sexual instituído no próprio início da criação, ao passo que proibições de incesto e poliamor foram elaboradas apenas de forma secundária, a partir do paradigma homem-mulher; e a prática homossexual, diferentemente de incesto e poliamor, nunca é concretizada por personagens positivos na narrativa do Antigo Testamento nem sancionada pela lei israelita.



Uma trilogia de histórias sobre a depravação moral humana ao extremo:









1)- O pecado de Cam contra seu pai Noé (Gn 9,20-27),



2)- A tentativa de agressão sexual aos visitantes de sexo masculino pelos homens de Sodoma (19,4-11)



3)- A tentativa de agressão sexual do levita que passava por Gibeá (Jz 19,22-25), apresenta a tentativa ou concretização de um ato de relação sexual entre homens como elemento integral da depravação.




A natureza grave da prática homossexual se confirma amplamente em textos judaicos do período do Segundo Templo e posteriores (pesquisar citações, especialmente de Fílon e Josefo, no livro The Bible and Homosexual Practice, pp. 159-183). Os judeus no período greco-romano consideravam a relação sexual entre homens como o exemplo primeiro, ou ao menos como um dos principais exemplos, da impiedade gentílica (por exemplo, Oráculos sibilinos 3; Carta de Aristeas 152). Apenas a bestialidade parece ser classificada como ofensa sexual maior, ao menos dentre os atos ‘consensuais’. Existe certa discordância no judaísmo antigo, discutindo-se se sexo com a própria mãe é pior, comparável ou mais grave. A ausência do registro de um caso específico de relação entre pessoas do mesmo sexo no judaísmo antigo do século V a.C. até cerca de 300 d.C. também testifica a gravidade da ofensa. A propósito da possibilidade de judeus envolver-se nesta prática repugnante, o texto rabínico da Toseftá comenta pura e simplesmente: ‘Israel está acima de qualquer suspeita’ (Quidusim 5.10).A posição histórica da igreja ao longo dos séculos é que a Bíblia entende a prática homossexual como ofensa sexual extrema. Por exemplo, entre os pais da igreja, Cipriano (200-258) chamou-a de ‘algo indigno até de ver’. João Cristóstomo (344-407) referiu-se a ela como ‘insanidade monstruosa’, ‘prova clara do grau último de corrupção’ e ‘cobiça por algo monstruoso’. Teodoreto de Ciro (393-457) chamou-a de ‘impiedade extrema’.



A Bíblia é clara e coerente nestes quatro pontos:

 




1) Algumas ordens divinas são mais severas, maiores e mais fundamentais do que outras.


2) Algumas violações, portanto, são maiores do que outras.


3) Violações de ordens maiores são forte indicação de uma alma enferma e de uma vida que nunca foi guiada pelo Espírito ou, então, que agora se desvia da condução do Espírito.


4) Apenas quem é guiado pelo Espírito e anda na luz participa da obra redentora da cruz. Como diz 1 João 1,7: ‘se andarmos na luz, assim como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado’. O texto não diz: se você creu em Jesus em algum momento de sua vida, o sangue de Cristo o purificará de todo pecado, independentemente de como você se comporte. Diz, porém: ‘se estivermos andando na luz,o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado’.







A tal “parada do orgulho homossexual”, que repugna a toda família normalmente e tradicionalmente constituída, ou seja, a partir do casamento entre um homem e uma mulher, que tem dois objetivos: O bem dos cônjuges e a procriação. Já o nome “parada do orgulho”, revela suas péssimas origens e intenções promícuas, pois segundo o grande comentarista da Sagrada Escritura, Cornélio a Lápide, o orgulho gera impureza: “A impureza é o castigo do orgulho, da mesma forma que a humildade é a recompensa da castidade. Esta é a ordem estabelecida por Deus, e se o homem submete sua mente a Deus, também o seu corpo se submeterá a Deus. Pelo contrário, quando o homem se rebela contra Deus, também seu corpo se rebela contra ele” (Cornélio a Lápide, Commentaria in Scripturam Sacram - Paris: Vivès, 1863, vol. 18, p. 54) - Lamentavelmente a referida “parada do orgulho” é feita com patrocínios provenientes dos cofres públicos, dinheiro, portanto, da imensa e sofrida maioria da população brasileira, que majoritariamente a reprova, pois este dinheiro poderia ser usado em projetos de maior retorno social. É o que informa “O Estado de S. Paulo”, do dia 16-05-08: “Neste ano, o governo federal reserva R$ 300 mil, ante R$ 250 mil de 2007, e a Prefeitura desembolsa R$ 450 mil, ante R$ 350 mil da edição passada. O evento vai ter orçamento em torno de R$ 1,070 milhão, já acrescentados os investimentos da Caixa Econômica Federal (R$ 120 mil) e Petrobrás (R$ 200 mil)”.Mas pior que o desperdiço do dinheiro público, é tratar-se do financiamento de um evento que exalta o pecado, a imoralidade, a promiscuidade e os vícios. Pois, a homossexualidade viola a Lei de Deus, além de contrariar a própria natureza humana. É a pior forma de imoralidade, severamente condenada pela Igreja Católica, cujo pensamento a respeito nunca mudou, conforme ensina o “Catecismo da Igreja Católica” (publicado em 1994 pelo Vaticano) ao afirmar que:“Os atos homossexuais são apresentados como intrinsecamente desordenados, contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira, e em caso algum podem ser aprovados. ” (§2357).



Algumas Verdades esquecidas!







À vista dessa “parada do orgulho” e em defesa da família normalmente constituída por um homem e uma mulher, transcrevo aqui algumas verdades esquecidas, de acordo com as quais o pior castigo de Deus é quando Ele abandona às suas próprias paixões os pecadores que não querem se converter. Disso decorre o vício da prática antinatural da homossexualidade. São Paulo Apóstolo, tratando da degradação dos romanos, devido à prática homossexual, afirma: “Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario”. (Rom 1, 26-27). Não adianta aqui malabarismos achológicos, a exortação de Paulo é sem subterfúgios, mas clara e cristalina! O grande São Tomás de Aquino, referindo-se a essas palavras do Apóstolo, mostra a gravidade de tal pecado antinatural:




“Se todos os pecados da carne merecem condenação, pois através deles o homem se deixa dominar pelo que tem da natureza animal, muito mais merecem condenação os pecados contra a natureza, pelos quais o homem degrada sua própria natureza animal...O homem peca contra a natureza quando contraria a natureza do seu gênero, isto é, a sua natureza animal. Ora, é evidente que, de acordo com a ordem natural, a união dos sexos entre os animais é orientada para a concepção. Disso se segue que todo ato sexual que não pode conduzir à concepção é oposto à natureza animal do homem”. (São Tomás de Aquino, Super Epistolam B. Pauli ad Romanos, Cap. 1, Lec. 8).




E Santo Agostinho, em sua célebre obra “Confissões”, nestes termos condena a homossexualidade:








“Aquelas ofensas que são contrárias à natureza devem ser detestadas e punidas em todo o tempo e lugar. Assim aconteceu com os sodomitas, e todas as nações que as cometerem deveriam ser igualmente culpadas do mesmo crime ante a lei divina, pois Deus não fez os homens de tal modo que possam abusar um do outro daquele modo. Pois a amizade que deve existir entre Deus e nós é violada quando a própria natureza da qual Ele é autor é poluída pela perversão da luxúria”. (Santo Agostinho, Confissões, Livro II, Cap. 8, n° 15).





Santa Catarina de Siena, Doutora da Igreja, escreveu o que Deus lhe ditou sobre as práticas homossexuais:





“Como cegos e insensatos, com a luz do seu intelecto obscurecida, não reconhecem o mau odor e a miséria em que se encontram. Não apenas porque esse pecado tem mau odor diante de mim, que sou a suprema e eterna Verdade, mas de fato ele me desagrada a tal ponto, e eu o tenho em tanta abominação, que por causa apenas dele Eu queimei cinco cidades por punição divina, pois a minha justiça divina não mais podia suportá-lo. Esse pecado desagrada não apenas a mim, como já disse, mas também aos próprios demônios que esses desgraçados tornaram seus senhores. Não que esse mal os desagrade [aos demônios], pois não gostam de nada que seja bom, mas porque a natureza deles, que foi originalmente angélica, provoca-lhes repugnância ao ver cometer tão enorme pecado”. (Santa Catarina de Siena, The Dialogue of the Seraphic Virgin - Londres: Burns, Oates e Washbourne, Ltd., 1925, p. 255).





Os pecados de homossexualismo de tal modo provocam a cólera divina que “bradam aos Céus e clama a Deus por vingança”. Na Bíblia lemos esta passagem referente a Sodoma e Gomorra: “Vamos destruir este lugar, pois é tão grande o clamor diante do Senhor contra os da cidade, que Ele nos enviou para destruí-la” (Gen. 19, 13). Ambas as cidades pecadoras e amaldiçoadas servem de advertência de Deus para as cidades de nossos dias, nas quais se ostenta o “orgulho homossexual”. Segundo São Pedro: “E condenou a uma total ruína as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, pondo-as como exemplo daqueles que venham a viver impiamente”.(II Pedro, 2, 6-8). A conclusão óbvia é que a promoção de tal “parada” está provocando a cólera de Deus, atraindo assim terríveis castigos para nossa já combalida e degradada sociedade. Estas portanto, são apenas algumas verdades óbvias, mas muito esquecidas devido ao relativismo moral de nossos tempos.



Mas antes de encerrar, uma ponderação:

 








Nosso Senhor Jesus Cristo ensina no Evangelho (cfr. Mt 7, 1-6) que não devemos condenar o semelhante. Portanto, não podemos, de modo algum, agredir tais pecadores, temos que separar o pecado dos pecadores, pois Deus odeia apenas o pecado, mas ama e quer salvar o pecador. Mas enquanto católicos temos a obrigação de ser fiéis aos ensinamentos do Divino Mestre confiado a sua Igreja, que é coluna e sustentáculo da verdade (I Tim3,15), que também nos ensinou o dever de denunciar e repudiar categoricamente o pecado. Então, rezemos pela conversão dos pecadores. Em conformidade, aliás, com o pedido feito insistentemente por Nossa Senhora em Fátima para rezarmos e fazermos sacrifícios pelos pecadores, que às vezes estão muito próximos a nós, quando não, até dentro de nossa própria família...





“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”





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6 de setembro de 2018 às 08:05

Gostei Conteúdo de alto nivel, para alavancar o crescimento do Brasil e do Mundo. Se a grande midia carioca e paulista divulgassem esses dois Estados
não seriam violentos.
E o Exército e a Policia Militar não estariam enxugando o gelo.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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