Em tempos de profundos impasses ético-morais e de uma crise de valores
jamais vista, chamada relativismo que, vem afundando todas nossas convicções
objetivas a respeito de nossa existência e de seu significado mais profundo,
vemos neste contexto a oportunidade de mais uma vez fazer a verdadeira
contextualização do que se anuncia, de como se anuncia e porque se anuncia,
falamos a respeito da Verdade. O momento é de recuperarmos a motivadora
esperança do anúncio ainda que por esse mesmo anúncio sejamos sacrificados, evitando toda espécie de IRENISMO (do grego eirene = paz: Atitude de quem busca a paz,que em si é muito bom. Contudo, há um irenismo que a Igreja condena, o qual consiste em sacrificar a verdade para evitar a polêmica,e omitindo as razões da nossa fé).
Segundo o filósofo Aristóteles a verdade pode ser
definida como:
“Negar aquilo que é, e afirmar aquilo que não é, é falso, enquanto
afirmar o que é e negar o que não é, é a verdade.” (Met.,IV,7,1011b 26 e
segs.;v.V,29.1024b 25).
Sabemos porém que,
para nós cristãos, a Verdade é uma pessoa, é um ser: Jesus que nos afirmou sem
meio termos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai
senão por mim.” – (João 14, 1-6). Portanto, a verdade não depende do que cada um
acha, mas depende do objeto,a Verdade é objetiva: Nesta afirmação vemos que a
opinião pessoal (o subjetivismo) de nada vale contra a Verdade revelada por
Nosso Senhor Jesus Cristo,e ensinada pelo Santo Magistério da Igreja bem como
por seu múnus Pastoral. A verdade não depende do que achamos e nem do que a
maioria acha. A maioria ficou contra Cristo, nem por isso Barrabás se tornou
inocente e Cristo culpado. Se “Deus é amor”,
como disse São João, da mesma foram Ele é a Verdade. “Eu sou a Verdade” (Jo
14,6). O Antigo Testamento atesta: Deus é fonte de toda verdade (Pr 8,7; 2Rs
7,28). Sua Palavra é verdade. Deus é “veraz” (Rm 3,4). Em Jesus Cristo, a
verdade de Deus se manifestou plenamente. “Cheio de graça e verdade” (Jo 1,14),
Ele é a “luz do mundo” (Jo 8,12). “Para que aquele que crê em mim não permaneça
nas trevas” (Jo 12,46).São Paulo disse a SãoTimóteo que “Deus quer que todos os
homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4).
Deus quer
a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. O nosso Catecismo afirma com
todas as letras:
“A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de
verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi
confiada, deve ir ao encontro dos anseios levando-lhes a mesma verdade.” (CIC
§851)
“A Igreja é a coluna
e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15); Paulo deixa claro para Timóteo. Sem a
Igreja o edifício da verdade não para de pé. Por isso recomenda ao seu precioso
bispo que guarde com zelo o bom
“depósito da fé” (fidei depositum).
“Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós.”
(II Timóteo 1,14).O mesmo recomenda ao bispo SãoTito: “… firmemente apegado à
doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina
e rebater os que a contradizem.” (Tito 1,9).“O teu ensinamento, porém, seja
conforme à sã doutrina.” (Tito 2,1). “… e mostra-te em tudo modelo de bom
comportamento: pela integridade na doutrina, gravidade” (Tito 2,7). Sem a verdade não
existe salvação! discípulos viviam
segundo esta verdade de Deus. “Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na
reunião em comum, na fração do pão e nas orações”. (At 2, 42)
Jesus mostrou toda a força da verdade
“Mas aquele que
pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são
feitas em Deus.” (Jo 3, 21)
“Mas vem a hora, e já
chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e
verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus
adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade (Jo 4, 23-24). Por isso a
Igreja ensina a “lex credendi, lex orandi” (como se crê se reza).
“Conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,23).
Jesus mostrou o
perigo de se desviar da verdade, porque a mentira vem do Mal: “Vós tendes como
pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o
princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando
diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
(Jo 8,44). Muitos não quiseram ouvir a verdade de Jesus,como hoje: “Mas eu,
porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se
vos falo a verdade, por que me não credes? (Jo 8,46).
Jesus mostrou aos
discípulos na última Ceia, que o Espírito Santo é a fonte da Verdade; e é Ele
que conduzirá a Igreja `a “plenitude da verdade” em relação à doutrina:
“É o Espírito da
Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o
conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.’ (Jo 14, 17)
“Quando vier o
Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede
do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15, 26). “Quando vier o Paráclito, o
Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13).
A verdade de Jesus santifica: “Santifica-os pela verdade. A tua palavra
é a verdade” (Jo 17,17). “Santifico-me por eles para que também eles sejam
santificados pela verdade” (Jo 17,19). Por tudo isso, Jesus veio ao mundo para
dar testemunho da verdade: “Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei?
Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e
vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18,37).
Muitos querem apenas
o “Deus que é Amor”, mas se esquecem do Deus que é também a Verdade !
Esta é uma
“porta estreita ” que muitos não querem entrar, mas é a “porta da vida”. (Mt
7,13). A Igreja é muitas vezes criticada exatamente porque não abre mão da
verdade. Não aceita fazer a caridade sem observar a verdade. Paulo VI disse que
o mal do mundo é “propor soluções fáceis para problemas difíceis”. São soluções
que não resistem a uma análise ética e moral porque não respeitam a verdade
revelada.
Qual Verdade devemos por obrigação proclamar?
A Verdade que é
Cristo, a Verdade da Igreja que infalivelmente nos é revelada por ação do
Espírito Santo que a assiste desde todo o sempre, aquilo que está contido em
suas colunas: Santa Tradição, Santo Magistério e nas Santas Escrituras. A essa
Verdade devemos nossa obediência, reverência e fidelidade.A quem Cristo, Nosso Senhor, confiou a Verdade
fundamental e plena e que por consequência tem o múnus de ensinar e nos
direcionar a respeito de tais evidências sobre a Verdade? À Santa e
indefectível Igreja Católica, fundada por Cristo e entregue a Pedro (Mateus
16,18), e que é coluna e sustentáculo da verdade( I Tim 3,15), a ela e somente a ela, foi confiado o múnus de
nos ensinar a Verdade em seu sentido pleno e em todas as dimensões mensuráveis
e imensuráveis (Conf. Mateus 16,18ss). Cân. 747 – § 1. À
Igreja, a quem Cristo Senhor confiou o depósito da fé, para que, com a
assistência do Espírito Santo, ela guardasse santamente a verdade revelada, a
perscrutasse mais profundamente, a anunciasse e expusesse fielmente, compete o
dever e o direito nativo independente de qualquer poder humano, usando também
de seus próprios meios de comunicação social, de pregar o Evangelho a todos os
povos. § 2. Compete à Igreja
anunciar sempre e por toda a parte os princípios morais, mesmo referentes à
ordem social, e pronunciar-se a respeito de qualquer questão humana, enquanto o
exigirem os direitos fundamentais da pessoa humana ou a salvação das almas. –
Código de direito Canônico. Unido ao que a Igreja
(Santo Padre o Papa e ao Colégio dos Bispos, quando a ele ligados) nos revela
podemos ou não aderir aos que nossos líderes, sejam eles ligados ao clero ou
não, nos ensinam a respeito da Verdade sobre questões fundamentais de nossa
existência e tudo mais. A isso damos o exemplo de algumas situações atuais como
o aborto, o uso de métodos anticoncepcionais e outros, sabemos que a Verdade
defendida e anunciada pela Igreja é diferente, e muito diferente, da “verdade”
anunciada e proclamada pela maioria nos dias atuais, mas nem por isso a Verdade
muda ou se inclina as mentalidades ignorantes e egoístas de tais seres humanos:
Cân. 750 § 2. Deve-se
ainda firmemente aceitar e acreditar também em tudo o que é proposto de maneira
definitiva pelo magistério da Igreja em matéria de fé e costumes, isto é, tudo
o que se requer para conservar santamente e expor fielmente o depósito da fé;
opõe-se, portanto, à doutrina da Igreja católica quem rejeitar tais proposições
consideradas definitivas. – Código de Direito Canônico.
Na dúvida temos, por
obrigação, recorrermos a Santa Igreja Católica e suas veneráveis e
indefectíveis respostas e direcionamentos, ela que possui em sua plenitude à
Verdade que é Cristo!
Por que devemos defender e proclamar essa Verdade?
Por causa do
conhecimento dela, após chegarmos ao conhecimento de tais revelações temos por
obrigação proclamar dos telhados (Cf. Lc 12, 3) para que outros que estão nas
trevas da ignorância do erro possam vir ao conhecimento da Verdade em sua
plenitude, por isso o bem aventurado João Paulo II nos relembra em uma de suas
Encíclicas o valor deste anúncio falando a respeito do jovem rico:
“Se quisermos então
penetrar no âmago da moral evangélica e identificar o seu conteúdo profundo e
imutável, devemos procurar diligentemente o sentido da questão posta pelo jovem
rico do Evangelho e, mais ainda, o sentido da resposta de Jesus, deixando- -nos
guiar por Ele. De fato, Jesus, com delicado tato pedagógico, responde
conduzindo o jovem quase pela mão, passo a passo, em direção à verdade plena.”
– Encíclica Veritatis Splendor §8
Conduzir o quanto
possamos e quantos possamos a tal caminho, o da Verdade, não só nos remete a
caridade, mas a uma obrigação de cristãos, a omissão a isso é um pecado
gravíssimo que nos direciona de maneira rápida e eficaz a perda de nossa
dignidade e amizade divina, por isso os Santos nos ensinaram tais disposições:
“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la.” –
Santo Tomás de Aquino
“Que deseja a alma com mais veemência do que a verdade?” – Santo
Agostinho
“Se o mundo for contra a verdade, então Atanásio será contra o mundo.” –
Santo Anastácio
“Fomos enviados para curar os feridos, unir os que estão separados,
mostrar a verdade aos que estão perdidos no erro.” – São Francisco de Assis
“Não se opor ao erro é aprová-lo e não defender a verdade é suprimi-la;
com efeito, não denunciar o erro daqueles que praticam o pecado quando o
podemos fazer não é pecado menor do que apoiá-los.” – (I Epístola do Papa São
Félix III ao Bispo Acácio, de Constantinopla, de 483.)
Ainda na Encíclica citada acima do bem aventurado são João
Paulo II, ele nos exorta:
“Se existe o direito de ser
respeitado no próprio caminho na busca da Verdade, há ainda, antes, a obrigação
moral grave, para cada um, de procurar a verdade e de aderir a ela, uma vez
conhecida.” – João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor
A que custo devemos proclamar a Verdade?
A todo custo, ainda
que isso cause desavenças, ainda que nos custe relacionamentos, ainda que nos
custe a dignidade, ainda que nos custe status social, ainda que nos custe a
própria vida.A Verdade de Cristo que, por consequência, é a da Igreja tem de
prevalecer em todo momento e a qualquer custo:
“Ama a verdade, mostra-te como és, sem fingimentos, sem receios, sem
respeito humano. Se a verdade te custa a perseguição, aceita-a; se te custa o
tormento, suporta-o. E se, pela verdade, tivesses que sacrificar-te a ti mesmo
e a tua vida, sê forte no sacrifício.” São José Moscati
“Quem diz a Verdade perde amizades.” – São Tomás de Aquino
“Chega sempre um momento na história em que quem se atreve a dizer que
dois e dois são quatro é condenado à morte.” – A Peste, Albert Camus
É evidente que haverá
situações em que dizer a Verdade para que sua luz ilumine as trevas da
escuridão do erro de alguém ou de alguma situação acarretará em sacrifícios,
por isso devemos sempre lembrar do nosso maior referencial, Nosso Senhor Jesus
Cristo. Mas há também nas Santas Escrituras testemunhas vivas de tais
proclamações, é só recorrermos ao livros dos Atos dos Apóstolos e lembrarmos do
primeiro mártir e padroeiro dos diáconos Santo Estévão que foi em meio aqueles
que haviam assassinado o Mestre e desferiu sobre todos eles a Verdade sobre
Cristo e sobre seus ensinamentos, o que posteriormente causou seu martírio (Cf.
At 7).
A Ordem do Amor: A Verdade, ordem, justiça, e paz
Santo Agostinho nos
mostra uma bela síntese acerca disso, quando nos demonstra a ordenação do Amor: “Vive justa e santamente quem é
perfeito avaliador das coisas. E quem as estima exatamente mantém amor
ordenado. Dessa maneira, não ama o que não é digno de amor, nem deixa de amar o
que merece ser amado. Nem dá primazia no amor àquilo que deve ser menos amado,
nem ama com igual intensidade o que se deve amar menos ou mais, nem ama menos
ou mais o que convém amar de forma idêntica. O pecador, contudo, enquanto pecador, não merece ser amado: mas todo
homem, enquanto tal, deve ser amado por causa de Deus. Deus, porém, por si
próprio é digno de amor. E já que Deus deve ser amado mais que todos os homens,
cada um deve amar a Deus mais do que a si próprio.” A Doutrina Cristã, Livro I
§28 - Pode parecer duro, a
primeiro instante, os pressupostos do anúncio e defesa da Verdade indo até a
interpretação de que isto chegue a ser um ato odioso, ou seja, de desamor, mas
é justamente o contrário, é um ato de Caridade, é um ato de extremo Amor dizer a
Verdade, ensiná-la e proclamá-la a todo custo ainda que isso possa ferir sentimentos.O
respeito humano não conta nesse momento. E isso nos leva a profundidade da
questão aonde o Santo Padre Bento XVI soluciona a questão da objeção da parte
de alguns que de forma alienada acham que o Amor esconde-se em uma espécie
superficial e aliviada de adequar o anúncio da Verdade ao cúmulo de muitas
vezes não dizê-la ou ensiná-la por causa de certo “respeito humano”, na sua
Encíclica Caritas in Veritate o Santo Papa emérito nos ensina: “Pela sua estreita ligação com a
verdade, a caridade pode ser reconhecida como expressão autêntica de humanidade
e como elemento de importância fundamental nas relações humanas, nomeadamente
de natureza pública. Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser
autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta
luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a
inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu
significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no
sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher
arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba
prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra
abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente. A
verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo, que a despoja de
conteúdos relacionais e sociais, e do fideísmo, que a priva de amplitude humana
e universal. Na verdade, a caridade reflete a dimensão simultaneamente pessoal
e pública da fé no Deus bíblico, que é conjuntamente « Agápe » e « Lógos »:
Caridade e Verdade, Amor e Palavra.” – Caritas in Veritate §3 - Ora, vemos então que
o sentimentalismo nos distancia muito da verdadeira essência do Amor, que é o
mesmo que Caridade, nossa tendência de sempre de sempre preferir não dizer nada
com medo de machucar os sentimentos do outro, com medo de não nos aceitarem,
com medo de tantas e tantas situações nos acovardam quando a necessidade dos
tempos atuais é esta Verdade, a Verdade que é Cristo, a Verdade da Igreja seja
anunciada ao mundo inteiro leve o custo que for. Bento XVI continua: “Porque repleta de
verdade, a caridade pode ser compreendida pelo homem na sua riqueza de valores,
partilhada e comunicada. Com efeito, a verdade é « lógos » que cria « diá-logos
» e, consequentemente, comunicação e comunhão. A verdade, fazendo sair os
homens das opiniões e sensações subjetivas, permite-lhes ultrapassar
determinações culturais e históricas para se encontrarem na avaliação do valor
e substância das coisas. A verdade abre e une as inteligências no lógos do
amor: tal é o anúncio e o testemunho cristão da caridade. No atual contexto social
e cultural, em que aparece generalizada a tendência de relativizar a verdade,
viver a caridade na verdade leva a compreender que a adesão aos valores do
cristianismo é um elemento útil e mesmo indispensável para a construção duma
boa sociedade e dum verdadeiro desenvolvimento humano integral. Um cristianismo
de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons
sentimentos, úteis para a convivência social mas marginais. Deste modo,
deixaria de haver verdadeira e propriamente lugar para Deus no mundo. Sem a
verdade, a caridade acaba confinada num âmbito restrito e carecido de relações;
fica excluída dos projetos e processos de construção dum desenvolvimento humano
de alcance universal, no diálogo entre o saber e a realização prática.” – §4 - Pode-se então
perceber que sem a Verdade o Amor não tem sentido pleno, mas fica esfacelado
causando prejuízos internos, impossibilitando relações sólidas e distorcendo a
essência de Deus que é o Amor em sua totalidade. Podemos resumir toda esta misteriosa
e profunda questão num belo pensamento e reflexão de um dos gigantes da Igreja:
“Devemos amar o nosso
próximo, ou porque ele é bom, ou para que ele se torne bom.” – Santo Agostinho
O Amor então torna-se
na Verdade o encontro número um para uma correta aprimoração com a vontade de
Deus.Conclui-se então que
o Amor e a Verdade estão em um e a mesma coisa, que ambos são de uma mesma e
inseparável substância, que não são ou estão isolados, o Amor e a Verdade estão
em uma mesma pessoa: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Santo Agostinho
recomendava com sua sabedoria e santidade:
“Não se imponha a verdade sem
caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade, pois ensinar a
verdade é um exercício da caridade."
A verdade norteia o bom uso da caridade, para
que ela não se desvirtue. Não se pode “fazer o bem através de um fim mal”,
ensinava São Tomás de Aquino!
Não se pode, por exemplo, usar o narcotráfico
para arrecadar fundos para a caridade. Não se pode usar uma “camisinha” para
evitar a AIDS ou fazer contracepção, porque o meio é mau. Não se pode promover
a justiça através da luta de classes, do desrespeito às leis. Os fins não justificam os meios. E isto
acontece quando a caridade é vivida sem observar a verdade.Sem a verdade a
caridade é falsa, e não pode haver salvação.
Em relação a Católicos e Protestantes: o
que nos une é realmente maior do que o que nos separa?
Bom, o problema é exatamente o que nos separa! Justamente quando perguntamos e respondemos com sinceridade e verdade a estas 6 perguntas cabais com consequências comprometedoras:
1)-
Qual o tamanho e consequências da não aceitação do maior ser humano da história
da salvação depois de Cristo: Maria a mãe do meu Senhor, e da nova filiação a esta NOVA EVA, nos dada pelo próprio Cristo na Cruz como parte do Plano da Salvação, que
definem quem são os descentes da serpente e da mulher?
2)- Qual
o tamanho e consequências da não aceitação da Eucaristia como corpo REAL de Cristo.Sabendo que como nos revelam as escrituras,não fazer esta distinção, é comer e beber a própria condenação?.
3)- Qual
o tamanho da não aceitação da revelação divina de que a fé sem obras como nos disse Tiago é fé morta, e o próprio Cristo que nos revelou que serão justamente as obras da fé o Critério da salvação no julgamento final?
4)- Qual
o tamanho e consequências da não aceitação de que a LIVRE INTERPRETAÇÃO das
escrituras não é querida por Deus, e concorrem para perdição daqueles que a
defendem,praticam e ainda a propagam?
5)- Qual o tamanho e consequências da não aceitação da divindade de Cristo e de não aceitar também, após revelado pelo próprio Cristo, a existência da Santíssima trindade, verdade negada por Cristãos Judaizantes tais como as testemunhas de Jeová e os adventistas?
6)- Qual o tamanho e consequências da não aceitação do PRIMADO PETRINO NA IGREJA e seus legítimos sucessores (papa e atuais bispos), quando o próprio Jesus disse: "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16). Nós católicos ouvimos os apóstolos hoje através do Papa, bispos e dos presbíteros que são seus legítimos sucessores, por isso ouvimos Jesus. Na Bíblia está escrito também que: "Nenhuma profecia é de interpretação particular" (II Ped 1, 20)portanto, o exame das escrituras só deve ser feito por alguém com a autoridade dada por Cristo de ligar e desligar.Foi por isso que Cristo disse a Pedro: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus; e tudo o que desatares na terra, será desatado também nos céus" (Mat 16, 17-20). Dai se conclui que somente Pedro e seus legítimos sucessores (os papas e o Colégio dos bispos) o podem fazê-lo .
6)- Qual o tamanho e consequências da não aceitação do PRIMADO PETRINO NA IGREJA e seus legítimos sucessores (papa e atuais bispos), quando o próprio Jesus disse: "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16). Nós católicos ouvimos os apóstolos hoje através do Papa, bispos e dos presbíteros que são seus legítimos sucessores, por isso ouvimos Jesus. Na Bíblia está escrito também que: "Nenhuma profecia é de interpretação particular" (II Ped 1, 20)portanto, o exame das escrituras só deve ser feito por alguém com a autoridade dada por Cristo de ligar e desligar.Foi por isso que Cristo disse a Pedro: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus; e tudo o que desatares na terra, será desatado também nos céus" (Mat 16, 17-20). Dai se conclui que somente Pedro e seus legítimos sucessores (os papas e o Colégio dos bispos) o podem fazê-lo .
Reflitamos
nisto meus amados...
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