(foto reprodução)
*Por Jefferson Viana
“A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las” –
Aristóteles
Meritocracia: Palavra
vinda do latim meritum e do sufixo grego κρατία (cracía) e significa poder do
mérito, é uma forma de premiar-se o mérito, como uma aptidão e o motivo principal
para atingir o sucesso. Mas no ambiente acadêmico e escolar no
Brasil, essa forma de pensar é combatida com unhas e dentes por professores e
pensadores de esquerda. Nesse artigo entenderemos o porquê do combate
ao sistema meritocrático. A meritocracia premia
as pessoas que tem dedicação, talento e aptidão no que fazem, o que obriga
resultados satisfatórios dos funcionários de determinada empresa para que
possivelmente tenham um abono salarial, ou uma promoção de cargo. A
meritocracia é aplicada com louvor no meio privado, como mostram os resultados
de empresas que adotaram essa forma de premiação por esforço individual. Mas aí
é onde se inicia o combate feroz. Em nome dos dogmas marxistas da “inclusão” e
da “igualdade”, em detrimento da distinção por mérito, o esforço e capacidade
individual são tratadas como formas de discriminação “neoliberais” que
prejudicam o coletivo. No meio educacional vemos bastante o combate à meritocracia,
principalmente por meio de sindicatos, em especial o SEPE (Sindicato Estadual
dos Profissionais da Educação), utilizando o argumento de que esse sistema cria
uma elitização e uma “privatização” da educação, como no caso da parceria entre
uma rede de ensino de línguas estrangeiras e o Governo do Estado do Rio de
Janeiro, para que os alunos com melhor desempenho recebam bolsas de estudo para
estudar em tal rede. E isso ameaça o feudo sindical, sendo a maior prova de que
o sindicato não serve para representar a classe profissional, e sim nada mais
que interesses político-partidários. Quando um esportista
recebe uma medalha, na maioria das vezes vem a inscrição “Honra ao Mérito”,
lembrando o quanto se dedicou, as renúncias que teve que fazer para obter um
resultado satisfatório em determinada competição.Mas a nossa cultura acadêmica prefere a “mediocracia”, onde ser fraco é
bom, mostrando a síntese do cobertor curto, onde resolve-se um problema criando
outro, em nome de uma igualdade invejosa, demonstrando que o socialismo não é
nada mais que a legitimação da inveja, onde não se aceita o sucesso individual,
a capacidade de uma pessoa lutar pelos seus objetivos, para se cultuar o
inerte, o invejoso, o que nunca se dedicou para conquistar nada em sua vida. Já
o que se dedicou, que renunciou a várias coisas para conquistar o seu objetivo,
esse sofre preconceito, e é tido como um pária. Nivela-se por baixo.
O economista
americano Thomas Sowell, muito frequentemente se utiliza de um ingrediente
chave para explicar o aumento explosivo do ressentimento, alegando que ele está
na ascensão de um determinado grupo preocupado com comparações invejosas em vez
do culto à excelência. Sowell lembra que é impossível ensinar a todos no mesmo ritmo, a menos
que tal ritmo seja reduzido para acomodar o menor denominador comum. É isso que
os defensores da mediocracia desejam para nosso ensino e nas outras atividades?
Que, em nome de uma igualdade, a melhor escola, os melhores profissionais e os
melhores alunos tenham de ser sacrificados até alcançarem o mesmo nível dos
piores?
A meritocracia já
mostrou que é um método que funciona! por exemplo, quando uma pessoa nasce com
poucas condições, mas começa a se dedicar, a buscar a excelência no que está
fazendo, consegue uma premiação de seu esforço individual. Temos exemplo disso
na atualidade, com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa, que veio de uma família humilde da cidade de Paracatu, no interior de
Minas Gerais, mas com o seu esforço individual, formou-se na Universidade de
Brasília em 1979, fez o seu mestrado e doutorado na Universidade de Paris, com
especialização em Direito Público, foi professor da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, conciliando o cargo de procurador, até ser sido nomeado
ministro do Supremo em 2003,e no ano de 2012, foi eleito presidente da Corte
suprema do país. Tudo graças a sua capacidade, premiando seu trabalho. Ter
nascido com poucas condições financeiras não significa fracasso em sua vida,
bastam apenas doses de força de vontade, renúncia e trabalho, e procurando
lutar pelos seus objetivos, em algum momento você será recompensado.(porém, fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes, é burrice, se queremos resultados diferentes, temos que fazer coisas diferentes! Simples assim...).
Precisamos estimular
a busca pela excelência e a sadia competição no Brasil! Procurar premiar os bons, que
batalharam para buscar uma recompensa pelo trabalho realizado, estimular
a luta por uma sociedade onde o esforço seja recompensado, e não que o culto à
mediocridade e à inveja continuem tomando conta das pessoas, estimulando o ódio
entre as classes e as pessoas! Precisamos de mais incentivo para
alcançar resultados e não continuar premiando os fracos em nome do “coletivo”.
*SOBRE O AUTOR: Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de
Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do
Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento
Universidade Livre.
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