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21 dúvidas de um adventista respondidas por um católico!

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 1 de outubro de 2016 | 18:38








É importante lembrar que a Maioria dos protestantes, não estão interessados de conhecerem a verdade, mas apenas em impor suas interpretações pessoais. E já diz o ditado que não adianta dar provas a quem já decidiu antecipadamente anão aceita-las! A maioria dos protestantes são papagaios de pastores, ou seja, só leem e aceitam o que seus pastores dizem. Sou Cristão, porém isto não me faz melhor e mais salvo que ninguém, pois diz a palavra de Deus que nem todo aquele que diz Senhor, entrará no reino dos céus (Mateus 7,21), e nos revela também no Salmo 15,2: “SENHOR, quem poderá hospedar-se em teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica a justiça, que de coração fala a verdade, e não usa a língua com maledicência, que nenhum mal faz a seu semelhante...", vou sempre a Igreja, não tanto quanto eu deveria ir, adoro Jesus Cristo e amo a sua mãe Maria Santíssima, bem como a todos os Santos provados e comprovados, que não são o caminho, mas SETAS ao longo do verdadeiro caminho que é Cristo, e que para mim, os santos mais que pessoas a pedir favores e milagres pelas suas intercessões junto a Cristo, eles são exemplos a serem imitados conforme o apóstolo Paulo nos pede em I Cor 11,1.Creio que sou apenas um ser humano que deve buscar ser agradável mais a Deus que aos homens,(Conf. Galatas 1,10).Creio que apesar das muitas falhas que tenho, não devo parar nelas e seguir em frente(Conf. Filip 3,13-14).Creio firmemente que Jesus é o único Filho de Deus, e que também é Deus, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, que se encarnou e nasceu da virgem Maria por obra da terceira pessoa da Santíssima Trindade o Espírito Santo, que também é Deus. Creio que este mesmo Jesus foi crucificado numa cruz, morrendo por meus pecados e de toda humanidade do passado, presente e do futuro porvir, pagando um preço que eu não posso jamais pagar, e que nenhum outro poderia pagar no seu e meu lugar, creio que Ele ressuscitou dos mortos e que está a direita do Pai a interceder por nós, e que de novo ha de vir uma segunda e última vez para o Juízo final (Conf. Mateus 25,32).Creio que a fé é necessária a salvação,pois sem fé é impossível agradar a Deus (Heb 11,6), porém creio que somente a fé é insuficiente a salvação, pois diz a revelação que a fé sem obras é fé morta(Tiago 2,20). Creio que apesar de sermos salvos pela graça, as obras da fé devem comprovar a fé professada (Efesios 2,10).Creio que como nos revela as escrituras, não seremos julgados pela fé, mas pelas obras da fé não praticadas (Mateus 25,41-42). Creio que Jesus perdoa todos os nossos pecados, e nos ama infinitamente, mas Ele nos diz: " Se você me negar na frente de seus amigos, eu o negarei diante de meu Pai . " (Mateus 10,33). Por fim creio firmemente que Jesus é a verdadeira vida e nosso único Deus e verdadeiro Senhor e salvador, creio que sua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho, creio que a sua Igreja fundada sobre Pedro (Mateus 16,18) é a coluna e sustentáculo da Verdade (Conf I Tim 3,15) e que o reino de Deus é a minha meta aqui na terra.






1)- São Paulo e São Pedro foram mortos pela igreja? (o adventista em seus estudos, viu isso).





Resposta: A única morte de um apóstolo mencionada na Bíblia é aquela de Tiago, morto por Herodes (Atos 12,2).Sobre a morte de Pedro, há a passagem em João 21,18-23, onde Jesus profetiza que Pedro também morreria na cruz. As fontes históricas que falam da morte de Pedro, em Roma, acontecida entre os anos 64 e 67, onde teria sido crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como Cristo, são os escritores cristãos, padres da Igreja: Jerônimo, Tertuliano, Eusébio.COM RELAÇÃO A MORTE E PAULO: O livro dos Atos dos Apóstolos narram os momentos difíceis que Paulo passou em Jerusalém, no anuncio do Cristo ressuscitado. Apenas recordamos esta passagem dos Atos 25,19-21, que apresentam como Pórcio, Festo, o rei Agripa e Berenice que pressionados pelos judeus tentam condená-lo a morte. Como sabemos Paulo se defende com o título de cidadão Romano, escapando da morte. Enviado para ser julgado a Roma no outono do ano 60 d.C, sob o governo de Festo. Nesta viagem por motivo de tempestade, permanece 90 dias na ilha de Malta. Até que é conduzido a Roma. Depois de um processo de 2 anos recebe a liberdade. Surge neste momento a figura de Nero que acusa os cristão de incendiarem Roma.Em 67 d.C. retorna a Roma acompanhado por Lucas e reconstitui a Comunidade, dizimada pelas perseguições de Nero. Paulo passa a viver na margem esquerda do Rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Neste local ergueu-se uma Capela dedicada a sua memória “San Paolo alla Regola”. Foi preso e acusado de chefiar a seita cristã. Neste segundo cativeiro, sua situação ficou complicada pelo fato de pesar sobre os cristãos a acusação de terem incendiado Roma e era tratado “como malfeitor”. (2 Tim 2,9).Alguns biógrafos de Paulo mencionam que Paulo foi decapitado fora da cidade de Roma, “ad Aquas Salvias”, e os seus discípulos o enterraram numa propriedade particular as margens da via que leva para Óstia.A Igreja Católica venera o lugar e erigiu um grande Igreja chamada Basílica de São Paulo fora dos muros. Que lembra o fato e considera este local das três fontes o indicado na morte de Paulo.Existem estudiosos que alegam que  ele tenha sofrido o martírio durante a perseguição do Imperador Romano Nero em 64 d.C.No entanto os últimos anos de Paulo só se consegue conhecer, fazendo uma combinação de datas e notas que foram escritas nas cartas Pastorais. Acreditamos que nesta forma de estudar a biografia de Paulo é a que se aproxima mais da verdade.O que se conclui de tudo isto é a total impossibilidade de Paulo ter sido morto pela Igreja Católica, mas sim pelo Império Romano. Mesmo que queiram atribuir que a Igreja Católica uniu-se ao império Romano, esta Pax Romana só se deu com Constantino e Teodósio no Sec III, ou seja por volta do ano 300 dc, portanto,  mais de 200 anos depois da morte de Pedro e Paulo. Contra fatos históricos não existem argumentos contrários.






2)- O que é o mitraísmo? 


 
                                                        

Resposta: O mitraísmo é uma religião Persa e de mistérios nascida na época helenística (provavelmente no século II a.C.) no Mediterrâneo Oriental, tendo se difundido nos séculos seguintes pelo Império Romano. Alcançou a sua máxima expansão geográfica nos séculos III e IV d.C., tendo se tornado um forte concorrente do cristianismo. O mitraísmo recebeu particular adesão dos soldados romanos. A prática do mitraísmo, assim como de outras religiões pagãs, foi declarada ilegal pelo imperador romano Teodósio I em 391.O culto a Mitra possui origens na Índia, tendo sofrido gradualmente diversas transformações, acabando por alcançar um lugar proeminente na Pérsia para logo depois, representar o principal oponente do cristianismo nas primeiras etapas de sua expansão. Nenhuma narrativa escrita ou teologia chegou a nossos dias e a pouca informação que se tem sobre o culto é derivada de inscrições, e breves referências nas literaturas grega e latina. Basicamente, o mitraísmo que entrou no Império Romano era uma mistura de mitraísmo persa, astrologia babilônica e mistérios gregos.  Mitra era entendido como um deus essencialmente bom, responsável pela criação da luz, e que travava uma luta permanente contra a divindade obscura do mal, Ahriman. Ao nascer, foi adorado por pastores, sendo que o acontecimento mais marcante da história do mito foi a luta simbólica de Mitra contra o touro sagrado (ou touro equinocial) que ele derrotou e sacrificou em prol da humanidade.  Seu culto estava associado à crença na existência futura absolutamente espiritual e libertada da matéria, capaz de oferecer uma esperança de salvação, tal como o cristianismo. Entre seus rituais, a purificação mediante o batismo era necessária para obter a vida eterna. Eram ao todo sete os níveis de iniciação do culto, cada um associado a um planeta: Corax (Mercúrio), Nymphus (Vênus), Miles (Marte), Leo (Júpiter), Perses (Lua), Heliodromos (Sol) e, enfim, Padre (Saturno). Os iniciados de grau inferior (Corax e Nymphus, considerados aprendizes:) tinham que servir os iniciados de nível superior.(Fonte Wikipédia).





3)- A igreja Católica é uma Igreja Pagã? (Ele usou esse termo como afirmação)





A Igreja Católica não é pagã, pois o povos pagãos, são aqueles que desconhecem a Cristo e não são batizados! Porém o Cristianismo é uma religião INCULTURADA. O cristianismo não é uma “religião pura”, como muitos pensam, e que ele tanto influenciou, como sofreu a influência do mundo e das religiões da época em que nasceu, e tem sido assim por toda a sua história. Não é agora, em pleno século XXI, que vamos nos agarrar as tradições medievais da Igreja. O Evangelho precisa inculturar-se para sobreviver, foi isso que ele fez ao se encontrar com o ambiente helenista, ao se tornar a religião oficial do Império Romano, ao se encontrar com os bárbaros após a queda desse Império etc. até os nossos dias. É infundado esse misoneísmo que predomina na Igreja. Contudo devemos, também, atentar para o equilíbrio. Inculturar demais é perder a identidade. A Igreja anunciou a fé ao universo cultural do helenismo, em termos compatíveis com sua capacidade de compreensão, tendo sido, por sua vez, também  moldada por aquela cultura, como o Protestantismo Pentecostal também sofreu influência da Cultura norte americana nas vestes e comportamento.Esse processo está se iniciando, de maneira consciente, em diversas partes do mundo hoje em dia. Não podemos falar aos outros se a linguagem religiosa que utilizamos lhes é inteiramente estranha: a teologia que empregamos em nosso ministério não pode ignorar as perspectivas das questões críticas modernas, em cujo marco também vivemos. O estudioso da bíblia Haight diz que, “tal como ocorreu com o processo de helenização, o esforço por dialogar com a cultura intelectual contemporânea também haverá de afetar a linguagem por meio da qual compreendemos nossa própria fé. Primeiramente, devemos defi nir o que é inculturação. Segundo Roger Haight, a enculturação é tratada como a encarnação da fé e da vida cristãs no âmbito da diversidade de experiências humanas codificadas nas linguagens, idéias, valores e padrões de comportamento que constituem uma cultura ou subcultura. Inculturação não significa acomodar a mensagem evangélica à cultura humana, e sim permitir que a substância do Evangelho assuma a forma de uma cultura local. Inculturar o Evangelho significa permitir que a Palavra de Deus exerça um poder no interior da vida das pessoas sem, ao mesmo tempo, impor fatores culturais alheios que dificulte a verdadeira recepção dessa Palavra.A FUNDAMENTAÇÃO DA INCULTURAÇÃO NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO NAS CULTURAS É DADA POR PAULO:“Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.”( I Cor 9,19-23).“Observai tudo, e ficai com aquilo que é bom”;(1 Tessalonicenses 5,21)






4)- Porque o dia do Senhor na igreja católica é o domingo e não o sábado como tem na bíblia?  






RESPOSTA: Respondendo de pronto, o simples, santo e justíssimo motivo de a Igreja guardar o Domingo em lugar do Sábado judaico é o fato de que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, – o primeiro dia da semana, – inaugurando assim a “Nova Criação” liberta do pecado, a nova e eterna Aliança entre Deus e a humanidade. Assim é que o Domingo, o Dia do Senhor, é a plenitude do Sábado dos judeus, da mesma forma como o Novo Testamento é a plenitude e o cumprimento do Antigo, e Cristo é a consumação de toda a história da salvação, desde Adão até o fim dos tempos e o Juízo final. De modo semelhante, o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é uma figura do Domingo cristão que haveria de vir como figura da NOVA CRIAÇÃO EM CRISTO.O que a esmagadora maioria desses supostos "cristãos" judaizantes (Adventistas e Testemunhas de Jeová) que persistem em guardar o sábado não sabem é que os Apóstolos já celebravam a Missa “no primeiro dia da semana”, isto é, no domingo, como ficou registrado na Bíblia Sagrada, em mais de uma passagem:




 Nos Atos dos Apóstolos (20,7): “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do Pão (isto é, a Eucaristia)…”. 



• Em Apocalipse (1,10), S. João diz: “No dia do Senhor (domingo), fui movido pelo Espírito…”.



 Em 1Cor 16,2, S. Paulo Apóstolo confirma que a coleta cultual era feita “no primeiro dia da semana” (domingo).




Trata-se de uma questão de tal maneira elementar que também a igreja ortodoxa e as protestantes históricas (mais antigas) guardam igualmente o Dia do Senhor, – o Domingo santificado, – e não mais o Sábado judaico.





5)- A igreja Católica Apostólica Romana está na bíblia?




Sim! E em Roma, como nos asseguram a escrituras: A Igreja que está em babilônia (Roma) vos saúda, e meu filho Marcos. (I Pedro 5,13).PAULO ESCREVE AOS CRISTÃOS CATÓLICOS DE ROMA:“Todos têm ouvido falar da obediência de vocês, por isso estou muito alegre; mas quero que sejam sábios em relação ao que é bom, e sem malícia em relação ao que é mau.Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês. A graça de nosso Senhor Jesus seja com vocês...”(Romanos 16,19-20).






6)- A igreja católica acredita que a volta de Jesus está próxima?





Sim e não! E veja o porque: “Entretanto, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão exclusivamente o Pai.”(Mateus 24,36).  A Igreja se nega em obediência a Cristo, fazer adivinhações, e não prega o evangelho do medo para conseguir prosélitos como fazem a seitas, mas prega o amor, a esperança e a salvação em Cristo pela sua misericórdia.





7)- Qual a maior promessa de Jesus fez?





Resposta: Em lugar nenhum das escrituras existe uma afirmação de que esta ou aquela seja a maior promessa de Cristo, nem os apóstolos fizeram esta afirmação! Portanto, tudo que se afirmar sobre este tema, não passa de mera dedução ou interpretação pessoal, ficando a critério de cada pastor, ou seita, o peso que eles dão às promessas de Jesus. E duvidamos até que nos provem o contrário, que seja unanimidade no meio protestante a escolha de qual a maior promessa, pois os protestantes são extremamente divididos!






8)- Jesus Virá?



Sim! E virá  apenas uma segunda e definitiva vez, para o julgamento final, e não três vezes como pregam os milenaristas, com a heresia do arrebatamento, que não passa de uma falsa interpretação sobre a segunda vinda de Cristo.(no blog Berakash temos uma matéria aprofundada sobre este tema).





9)- A igreja afirma que Maria mãe de Jesus está viva na glória de Deus? (onde nas escrituras posso ver isso?)






RESPOSTA: Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? (S. João 11, 25-26) - SE A CARNE DE CRISTO É A CARNE DE MARIA, A CARNE DE MARIA TAMBÉM NÃO PODE SOFRER A CORRUPÇÃO CORPORAL E NATURAL DA MORTE, POIS ASSIM ESTÁ PROMETIDO:“O fato de que Deus ressuscitou a Jesus dos mortos, para que seu corpo jamais experimentasse a decomposição, foi declarado desta forma: ‘Eu cumprirei a vosso favor as santas e fiéis bênçãos de Davi’. Porquanto, em outro Salmo, está explícito: ‘Não permitirás que o teu Santo sofra decomposição”. Porque Davi, depois de servir a sua própria geração pela vontade de Deus, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados, e seu corpo se decompôs...(Atos 13,34-36). - “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz. E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apoc 12,1-6). DEDUÇÃO LÓGICA: Ora, se Enoc e Elias foram arrebatados ao Céu sem terem passado pela morte,porque não Maria? De acordo com a Bíblia, Enoque e Elias são pessoas que Deus levou ao céu sem morrerem. Gênesis 5,24 nos diz: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si." Segundo Reis 2,11 nos diz: "... eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." Enoque é descrito como um homem que "Andou com Deus por trezentos anos" (Gênesis 5,23). Por fim esta possibilidade é assegurada e prometida pelo próprio Cristo:“Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.”  Mateus 16,28.Se as escrituras dizem que o impuro não pode gerar o puro (Livro de Jó 14,4). E se o salário do pecado é a morte.Se deduz portanto que se Cristo não tinha pecado, Maria tinha que ser pura, ou seja sem pecado para gerar o puro. Portanto Maria não pode ter morrido, pois o salário do pecado é a morte. Em lugar algum das escrituras dizem que Maria morreu, pelo contrário, as evidências é de que ela não morreu! Do contrário, seu túmulo seria um dos mais visitados no mundo!






10)- A igreja pede a interseção aos santos, ou seja por alguém que morreu pela fé e ou por boas obras?










RESPOSTA: A pergunta está meio confusa. Nos Católicos rezamos no Credo Apostólico: Creio na Comunhão dos santos (Da Igreja militante (terra),gloriosa(céu) e padecente(purgatório), pelos méritos de Cristo. Pois se a súplica da Igreja militante por alguém tem sua eficácia, muito mais ainda daqueles que já estão junto a Cristo."Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16) - I Timóteo 2, 1-8 : “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo; e deste fato - digo a verdade, não minto - fui constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios, na fé e na verdade. Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento..."Por que os protestantes tiram texto do contexto para suas heresias ? Deveriam colocar todo o texto que contradiz sua teoria de que há um só intercessor. Confundem Intercessão (Súplica, ou pedido em favor de alguém) com Mediação (Advogar/Salvar).Ora, S. Paulo, nesta mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários' (I Tm 2, 1-5): "Recomenda que façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..." Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros. No evangelho de S. Mateus20,30:Jesus Cristo revela que os "santos são como os anjos de Deus no céu".O Fenômeno da intercessão dos santos começa de maneira definitiva com a Ressureição de Cristo, que abre os céus e leva consigo a alma dos fieis ( Lc 23,43) que perseveraram na fé. Antes os céus estavam fechados e ninguém ainda havia subido (João 3,13) e as almas dos fieis estavam no Sheol, ou Hades ( Habitação dos mortos ), que após a ressurreição de Cristo são levados com Ele após sua pregação na prisão do Hades conforme : I Ped. 3,18-20. Com o martírio dos 1º Cristãos começa haver a intercessão propriamente dita, pois os Cristão tinham a certeza de que estes Mártires pela revelação de João no livro do Apocalipse na perseverança da fé até o fim , já iriam para junto de Cristo em Espírito e em verdade ( Apoc.2,26; 3,21 ).Portanto, quando a Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os homens e Deus Pai, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor Jesus Cristo não possa haver intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai, mas não significa que entre nós e o próprio Cristo não existiram pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar, e podem pedir a Ele por nós a Igreja militante aqui na terra.






11)- Para onde nós vamos quando morremos?





Resposta: As escrituras nos revelam que para três estados da alma espiritual: Direto para o Céu como o Ladrão arrependido na Cruz, para o inferno como o rico epulão contemporâneo de Lázaro, ou para o purgatório, para  aqueles que mesmo já estando salvos precisam passar pelo fogo purificador!





12)- Que é a morte? O que acontece na morte?





Resposta:É o fim de nossa única vida e peregrinação terreste, (Heb 9,27),o tempo de acolhimento ou recusa da graça e de nossas opções definitivas. Depois que morremos, a alma espiritual separa-se do corpo e temos o julgamento particular, podendo nossa alma espiritual ir para o Ceu, purgatório ,ou inferno. No Juízo final seremos julgados, condenados, ou premiados na carne e cumprimos para sempre ou as penas do inferno, ou alegria eterna dos eleitos com Cristo e os santos no céu, pois já não haverá mais o purgatório após o Juizo final, pois é uma realidade temporal e não eterna como Céu e inferno.





13)- O que acontece com a alma? O que é Alma? (tem uma anotação ao lado da pergunta onde a bíblia diz que somos alma vivente e não que temos uma alma?)




Resposta: A alma espiritual após a morte separa-se do corpo: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou AOS ESPÍRITOS em prisão (Não era Céu e nem inferno); os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.”( I Pedro 3,18-20).






14)- A igreja afirma que a Hóstia (consagrada) é Jesus Cristo Literalmente?





Resposta: Não é a Igreja, mas o próprio Cristo nas escrituras: “TOMAI E COMEI, ISTO É O MEU CORPO”  Mc 14,12-16.22-26. - "Pois quem come e bebe sem ter consciência que é corpo e sangue do Senhor, come e bebe para sua própria condenação." (I Cor 11,29).





15)- O Papa diz ter o poder de Deus na terra?



Não é o papa que deu a si mesmo esta autoridade, mas o próprio Cristo que a deu ao primeiro papa da Igreja (Pedro) e a seus demais legítimos sucessores em Mateus 16,18ss: “Simão doravante sois pedra e sobre esta pedra edificareis a minha Igreja.E vos asseguro que as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela, e TUDO QUE LIGARES NA TERRA SERÁ LIGADO NO CEÚS...”





16)- A igreja diz que os sacerdotes tem o poder de perdoar pecados?






RESPOSTA: Novamente esclarecemos que não é Igreja que diz isto, mas o próprio Cristo: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhe serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (João 20,22-23) Sabemos que o batismo é o primeiro grande sacramento do perdão dos pecados. Através do batismo somos inseridos na família de Deus (a Igreja) e temos nossas culpas perdoadas. Mas se o Cristão que no ato do batismo recebeu a imagem de Cristo, vier a pecar e então manchar esta imagem? Como ele obterá o perdão do pecado se não pode ser rebatizado? A graça do batismo embora seja regenerativa, não livra a natureza humana de cometer pecados. O batismo é na verdade a porta de entrada para a Graça do Senhor e não a única e exclusiva opção, pois além do batismo o próprio Deus nos deu a razão, pois está escrito em Romanos 1,19-22:"Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens (os incrédulos) são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos...” E a fé: Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11,6).No combate contra a inclinação para o mal, nem todas as batalhas o homem é vencerá; nem sempre conseguirá evitar a ferida do pecado. É necessário então que haja uma outra chance para que o batizado possa se reconciliar com Deus e a Igreja corpo de Cristo. Foi para este caso que Nosso Senhor instituiu em Sua Igreja, o Sacramento da Confissão. Os protestantes afirmam que o perdão dos pecados deve ser pedido diretamente a Deus. Afirmam que a Igreja Católica prega contra o Evangelho porque ensina que os fiéis católicos devem confessar seu pecado ao padre, e que isto seria errado pois o padre é um homem pecador como qualquer outro e como poderia um homem pecador perdoar o pecado de outro pecador?Ora,isto é muito fácil de responder, pois se o padre pode batizar porque não pode perdoar pecados? Não é pelo batismo que obtemos o primeiro perdão dos pecados? Se podemos obter o perdão dos pecados quando o padre batiza, por que não podemos obter este mesmo perdão pelo sacramento da penitência (ou confissão)?Para sermos coerentes, ou deveríammos ser batizados diretamente por Deus ou o padre também pode perdoar pecados.Por que que a Graça que opera no ato do Batismo não pode operar também no ato do confissão ao sacerdote? DETALHE: Até os CRISTÃOS ORDOXOS que não são Católicos e não se submetem ao papa concordam com esta doutrina e praticam a confissão sacramental.





17)- Com que autoridade a igreja católica pode mudar as leis de Deus? Segundo o Papa? (acho que ele viu um vídeo sobre isso...).






Resposta: Faltou esclarecer em que ponto exatamente a Igreja mudou as leis de Deus (quais? do antigo, ou novo testamento? Em que exatamente?).






18)- O Vaticano é um País ? (eu não sei qual o motivo dessa pergunta)!



Resposta: Sim o Vaticano é o menor país do mundo, e a sede oficial da administração da Igreja Católica, como toda e qualquer Igreja tem, inclusive a sua advenetista!




19)- Qual o motivo de fazer o sinal da cruz?





RESPOSTA: A Igreja Católica como os primeiros Cristãos fazem o sinal a Cruz, que traçamos sobre nós em sinal de nossa Fé no Deus uno e Trino: Pai, Filho e Espírito Santo. Traçamos esse sinal da Cruz sobre nós para significar que aceitamos a Cruz, isto é, o sofrimento que Deus quiser nos mandar em nossa vidas.No Calvário, havia três cruzes: a de Cristo e as dos ladrões, para nos ensinar que todos os homens sofrem.Sofrem os inocentes, como Cristo. Sofrem os pecadores arrependidos, como o bom ladrão. Sofrem os pecadores empedernidos e revoltados, como o mau ladrão.Todos sofrem. Todos sofremos.De fato, é impossível nesta vida não sofrer, porque se nossa vida é um grande bem e é muito boa, sofremos pelo fato de que sabemos que podemos perdê-la a qualquer momento, e que iremos perdê-la, sem dúvida, um dia para ganhar uma vida melhor. Logo, uma felicidade sem Cruz, nesta vida é impossível.E vamos então ao âmago de sua pergunta: por que o sofrimento?Deus criou o homem em estado de inocência e santidade, e o colocou no paraíso terrestre, no Éden de que fala a Sagrada Escritura, para uma prova. Adão pecou, e com o pecado veio o sofrimento como castigo. O primeiro, e mais duro, a morte. Depois, todos os demais males: a doença, a ignorância, a pobreza, as contradições, etc.Deus, porém, bondosamente, quis devolver ao homem o que ele havia perdido. Por isso prometeu um Salvador que pudesse pagar a dívida do homem. Qual era essa dívida? Desobedecendo a Deus, Adão e Eva haviam cometido um grande mal.Toda ofensa é proporcional à dignidade da pessoa ofendida. Se dou um tapa no rosto de um bebê, ele só chora pela dor, mas não compreende a ofensa. Se dou o mesmo tapa num adulto, ele sofre mais com a injustiça e o insulto do que com a dor física do golpe recebido. Se dou o mesmo tapa numa moça, porque ela normalmente é mais fraca, para evitar represálias, acrescento malícia ao meu ato.Se a mulher em que bato é uma velha, a culpa cresce. Se essa velha é minha própria mãe, a culpa cresce ainda mais. Portanto, a culpa cresce em proporção da pessoa ofendida.A culpa de Adão era então proporcional a quem ele ofendera. Ora, o ofendido fora o próprio Deus infinito. Logo a culpa de Adão foi infinita e merecia um castigo infinito. A única coisa que podemos fazer de infinito é o pecado.Todos os pecados que praticamos merecem castigo infinito. É por isso que, quem morre em pecado grave, vai para o inferno eterno, que é como um infinito no tempo.Dir-me-á você que o pecado de Adão, comendo o fruto proibido, lhe parece uma coisa infantil.Se dissesse isso você estaria se enganando totalmente.Se examinar de mais perto o pecado de Adão verá o quanto ele foi grave, porque cheio de malícia.Em primeiro lugar, Adão desobedeceu conscientemente, e não como uma criança. Ele sabia que devia o ser, a vida e tudo a Deus, e apesar disso, como ingrato e rebelde desobedeceu. Em segundo lugar, é preciso analisar qual a razão dele para desobedecer. E a razão é que ele acreditou no demônio que lhe dissera ser Deus mentiroso, e que comendo o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele se tornaria como Deus, auto suficiente. Portanto, ao aceitar o que lhe disse o demônio sob a forma de serpente, Adão chamou Deus de mentiroso, cometendo uma blasfêmia. Querendo tornar-se como Deus — de certa forma igual a Deus — Adão pecou por um orgulho quase que infinito.Ademais, Adão sabia que comendo aquele fruto ele apenas o digeriria. Como podia esperar então obter um efeito infinito – tornar-se como Deus – apenas comendo um fruto ? Adão sabia que todo efeito tem que ser inferior à sua causa.Como então esperava alcançar um efeito infinito de uma causa — o fruto proibido — finita? Adão cometeu portanto um ato de magia, que consiste exatamente em querer alcançar efeito maior de causa menor. Ora, Adão sabia que isto era impossível. Ele confiou então que o demônio o tornaria Deus, ao lhe dar o sinal que aceitava o seu auxílio, e o sinal foi comer o fruto proibido.Portanto, o pecado de Adão foi  de satanismo, por pedir e rogar a Lúcifer uma coisa, em vez de pedí-la a Deus, nosso Senhor. De todo modo, Adão mereceu um castigo infinito que não podia pagar, porque o mérito do homem, ao contrário da culpa, é sempre finito, já que depende apenas de nós que somos finitos.Para pagar a dívida de Adão era preciso um mérito infinito que só Deus pode ter.Portanto, o homem jamais poderia se salvar e jamais poderia recuperar a felicidade absoluta que perdera.Deus, então, por sua infinita bondade, solucionou o problema. Determinou que seu Filho, o Verbo de Deus, se tornasse homem. Este foi Jesus Cristo, Filho de Deus, Sabedoria de Deus encarnada. Jesus é Deus e homem. Ele tem duas naturezas numa só Pessoa, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho.Sendo Deus, Ele tem Inteligência e Vontade divinas. Sendo homem perfeito, Ele tem corpo e alma espiritual como nós. Sua alma humana tem inteligência humana (por isso aprendeu a falar), vontade humana, e sensibilidade. Ele também tem corpo como o nosso. E tem só uma Pessoa em duas naturezas.Sendo Deus, tudo o que Ele fazia tinha valor infinito. Sendo homem, assumindo a culpa de todos os nossos pecados, Ele pagava nossas culpas. Por isso Deus se encarnou, para sofrer o castigo que devia cair sobre nós. Ele tomou a responsabilidade de meus pecados e dos seus pecados, meu caro H.. Quando somos batizados, aceitamos que os sofrimentos e o sangue dEle paguem nossas culpas.Ele nos deu assim o exemplo de um amor infinito, que devemos imitar.Se compreendemos o quanto somos maus, e o quanto merecemos ser punidos, aceitamos todos os sofrimentos que Deus nos dá. Se compreendemos como Deus nos ama, querendo sofrer em nosso lugar, quereremos imitá-lo, sofrendo também no lugar dos outros, para que Deus os perdoe.Na verdade, todo bem que recebemos, só o recebemos porque alguém sofre por nossos pecados.Assim é nosso Deus. Assim também devem ser seus filhos.A felicidade, mais do que no gozo dos bens, consiste em amar tanto os outros que aceitemos sofrer para que eles sejam felizes.Se você tem filhos, compreenderá perfeitamente isso. Se tem ainda seus pais, compreenderá que a sua felicidade será maior quando der felicidade a eles, mesmo — e principalmente — com o seu sofrimento. Portanto, o Sinal da Cruz nos lembra toda esta verdade. Mais que um simples sinal, é memorial de amor do Deus uno e Trino.O que para nós este sinal é alegria e esperança, para os demônios é terrível a recordação destas verdades por trás deste simples sinal. Quando fizer agora o sinal da Cruz faça-o recordando-se da riqueza que ele carrega.




20)- Por que a igreja católica tem tantos símbolos?






RESPOSTA: Os símbolos católicos existem desde os primeiros tempos de perseguição dos Cristãos pelo império Romano, era uma forma de se identificarem uns aos outros, sem serem reconhecidos. O conceito de simbolismo tem aparecido em todas as culturas humanas, na estrutura social e no sistema religioso. Os sinais e os símbolos desempenham um papel vital em todas as religiões do mundo como objeto sobre o qual os pensamentos e as orações podem ser focalizados. Símbolos são como pontos de um caminho através do mundo espiritual, eles agem como emblemas da fé, ferramentas de ensino e auxiliam no caminho para uma compreensão das realidades divinas.





1)- CRUCIFIXO: O crucifixo é uma cruz com a figura do corpo de Jesus Cristo a ela ligada. Este é um símbolo muito comum católico. é colocado sobre ou acima do altar onde se celebra a Eucaristia. Um crucifixo, muitas vezes tem as letras INRI escritos na parte superior. Essas letras são a abreviação de uma expressão latina que se traduz como "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus ". Estas são as palavras com que Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia, mandou escrever sobre a cruz na qual Jesus Cristo foi crucificado. Um crucifixo Cristão é um símbolo de sacrifício de amor de Cristo por nós.“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nEle crerem tenham a vida eterna”(Jo 3,14-15)A cruz recorda o Cristo crucificado, o sacrifício de sua Paixão, o seu martírio que nos deu a salvação. Por isso é que, desde tempos antiqüíssimos, a Igreja passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive, como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, e símbolo mais perfeito da serpente de bronze que Moisés levantou no deserto para curar os israelitas picados pelas cobras porque O Filho do Homem nela levantado cura o homem todo e todos os homens, o corpo e a alma dos que nEle crêem e lhes dá a vida eterna.“Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”.(Galatas 3,13) - Jesus retoma esses símbolos do passado bem conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte) para dizer no Evangelho da Liturgia da festa (Jo 3,13-17) que no lugar da serpente de bronze pendurada no alto de um poste de madeira Ele mesmo é quem seria levantado no lenho da cruz. Se o pecado e a morte advieram da insídia e veneno do demônio, nos símbolos da árvore proibida e da serpente do paraíso e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna advêm do Cristo levantado no alto da cruz de onde Ele atrai a si os olhares de toda a humanidade. Até o Calvário, a cruz fora tida como sinal de vergonha, maldição, execração. Com a crucifixão de Cristo, desde então, ela se tornou símbolo de triunfo e vitória. Se da cruz vinha a maldição e a morte, agora, da cruz vem todo o bem e toda a graça.A cruz não é uma divindade, um ídolo, feito de madeira, barro, bronze, mas ela é para nós santa e sagrada, porque dela pendeu o Salvador do mundo. Ela é o símbolo universal do cristão. Com orgulho e devoção ela é a nossa marca, o sinal de nossa identidade, usada nas igrejas Cristãs tanto Católicas, Ortodoxas como em algumas protestantes.Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento, nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade, Pai e Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que pela Cruz o Senhor continua a derramar sobre nós.




POR QUE O DEMÔNIO E SEUS SEGUIDORES TEMEM TANTO A CRUZ DE CRISTO?





Mateus 16,24- Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.



I Coríntios 1,17- Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo.



I Coríntios 1,18 - A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina.



Gálatas 2,19 - Na realidade, pela fé eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz de Cristo.



Gálatas 5,11 - Se é verdade, irmãos, que ainda prego a circuncisão, por que, então, sou perseguido? Assim o escândalo da cruz teria cessado.



Gálatas 6,14 - Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.



Efésios 2,16 - e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade.



Filipenses 2,8 - E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.



Filipenses 3,18 - Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo.



Colossenses 2,14 - cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz.



Colossenses 2,15 - Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.



I Coríntios 1,23 - mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos.



I Coríntios 2,2 - Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.



Gálatas 3,1 - Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?
                                                       





2)- ALFA E OMEGA:Estas são as primeira e última letra do alfabeto grego. No livro do Apocalipse 22:13, Cristo se refere a si mesmo como o Alfa e o Ômega, que é o primeiro e o último. Cristo é o princípio e o fim de toda a criação. Os símbolos Alfa e o Ômega são usados em vários momentos do ano litúrgico da Igreja.





3)- IHS e CHI-RHO: As letras IHS muitas vezes aparecem nos itens litúrgicos, placas de construção e pedras tumulares e vasos sagrados. IHS é uma forma abreviada da palavra grega para Jesus. As letras X e P são usadas frequentemente como um símbolo de "Cristo". As duas primeiras letras do nome de Cristo, em grego são X e P . No alfabeto grego X é igual a CH e P é igual a R . Também conhecida como a cruz Chi-Rho, as letras são geralmente inscritas umas sobre outras, às vezes dentro de um círculo se tornando tanto um símbolo cósmico como um símbolo solar, pois Cristo é o nosso verdadeiro sol da Justiça, ou simbolizando o infinito, pois o círculo não tem começo e nem fim.





4)- O PEIXE: Um dos mais antigos símbolos cristãos era o peixe. Foi usado pelos cristãos para se identificar, muitas vezes em tempos de perseguição. É frequentemente encontrado nas catacumbas romanas, local de reunião secreta, quando os cristãos eram perseguidos pelos romanos por sua fé. É baseado no acróstico, das letras iniciais das palavras gregas para Jesus Cristo. Para compreender este símbolo você precisa saber qual é o significado da sigla. A palavra grega para peixe é Ichthus. Este é um acrônimo para Jesus. I esous CH ristos TH EOU U ios S oter - isto se traduz como "Jesus Cristo , Filho de Deus, Salvador ". Cristo também se referiu aos seus apóstolos como "pescadores de homens", enquanto os pais cristãos chamados de pisculi fiéis (peixes). Assim como Jonas ficou três dias na barriga de um peixe, Cristo passou três dia no solo da terra.




5)- A POMBA: A pomba é o símbolo do Espírito Santo. Quando Cristo foi batizado por João Batista, uma pomba desceu sobre ele (Mateus 3:16 e Marcos 1:10). A pomba é por vezes representado com um ramo de oliveira na boca, como um símbolo de paz. Também simboliza a graça de Deus. Você se lembra a história de Noé, Deus enviou um grande dilúvio e depois a chuva parou, Noé soltou uma pomba para procurar terra firme, ele voltou carregando um ramo de oliveira do Monte das Oliveiras, um símbolo do perdão de Deus. 





6)- O CORDEIRO: Um dos símbolos mais importantes de Cristo é o Cordeiro. Cristo como o Cordeiro de Deus é mencionado em João 1:35-36 e Apocalipse 5:6-14 e, nas palavras da Missa. A brancura do Cordeiro simboliza a inocência e pureza. Inocentes são frequentemente associados com sacrifício no Antigo Testamento. Cristo, o cordeiro sacrificial, morreu pelos pecados da humanidade. O cordeiro é às vezes retratado com uma bandeira, símbolo da vitória de Cristo sobre a morte na sua Ressurreição.





7)- FLOR DE LIS: Este é um exemplo de um símbolo de Maria. A brancura e a beleza do lírio é um símbolo da pureza de Maria Imaculada. O lírio é muitas vezes usado para decorar santuários, capelas ou grutas dedicadas a Maria.






21)- Por que a comunhão não é dada a todos?





RESPOSTA: A comunhão está disponível para todos, mas nem todos estão em condições de recebe-la:    “Por esse motivo, quem comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine, pois, cada um a si próprio, e dessa maneira coma do pão e beba do cálice...” (I Cor 11,27-28).   Não é a Igreja que proíbe, (A não ser em caso de escândalo público e de conhecimento do celebrante e comunidade), mas é a própria pessoa em sua consciência que faz o juízo de aproximar-se ou não da mesa da comunhão sem estar em pecado grave.





A TRANSUBSTANCIAÇÃO QUE É MAIOR DO QUE A SIMPLES CONSUBSTANCIAÇÃO PROTESTANTE:

 




Precisamos entender o que é transubstanciação e Consubstanciação, o que quer dizer SUBSTÂNCIA e MATÉRIA, bem como o que significa: Presença real e espiritual na santa ceia e no pão eucarístico. Nos tempos da Reforma (século XVI), questões a respeito da natureza da presença de Cristo na Santa Ceia e da relação da Ceia com sua morte vicária, foram assunto de intensa controvérsia. A Igreja Católica Apostólica Romana ensina que Cristo está presente na Ceia pela “transubstanciação”, como definida pelo Concílio Lateranense de 1215. “Transubstanciação” significa que a substância (não a matéria como nas bodas de Caná) do pão e do vinho é miraculosamente transformada (POR ANTONOMÁSIA, ou seja, por ocupação) em corpo e sangue de Cristo. O pão e o vinho deixam de ser pão e vinho, embora pareçam ser.A doutrina de Lutero, depois chamada de “consubstanciação” ensina que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes “em, com e sob” a forma de pão e vinho, que em si mesmos, permanecem sendo pão e vinho, e não corpo e sangue. Para Lutero, os elementos pão e vinho beneficiam aqueles que o recebem com fé, mas o ato de recebê-los não transmite nenhuma bênção. As Igrejas Ortodoxas Orientais e algumas Igrejas Anglicanas têm uma crença semelhante. Para Zuinglio (Igreja protestante holandeza) a Ceia não passa de um sinal ou metáfora. Zuinglio nega que Cristo glorificado agora no céu, esteja presente de qualquer modo que palavras como “corporalmente”, “fisicamente” ou “localmente” possam sugerir. Ele acreditava que o elemento essencial da eucaristia era somente a “reunião dos cristãos em mera confraternização”. Calvino ensinou que, enquanto o pão e o vinho permanecem imutáveis, o Espírito Santo eleva o crente através da fé, para gozar da presença de Cristo de um modo que é glorioso e real, ainda que indescritível.






CONSUBSTANCIAÇÃO (Doutrina protestante condenada pela Igreja Católica) é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de Cristo, com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente em, com e sob a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do vinho(não a matéria) sejam transformadas na substância do corpo e sangue de Jesus.Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do Sangue de Cristo, se unem a substância do pão e do vinho.Na transubstanciação, não estão mais presentes a substância do pão e vinho , pois estas são transformadas na substâncias do corpo e sangue de Jesus, permanecendo entretanto os acidentes do pão e do vinho.A consubstanciação também é chamada de empanação e pode ser definida através da seguinte concomitância teológica: "Assim como Jesus Cristo é Deus que se fez carne através da união hipostática da natureza divina e humana, na Consubstânciação Deus se faz Pão através da união (hipostase) da substância de Cristo com a substância do Pão e do Vinho".Um dos primeiros defensores da doutrina da consubstanciação foi Berengário de Tours, que defendia que o pão consagrado conservava sua substância anterior, porém ao mesmo tempo adquiria a nova substância do corpo de Cristo ("Panis sacratus in altari, salva sua substantia, est Corpus Christi, non amittens quod erat sed assumens quod non erat").Suas posições teológicas foram condenadas por diversos Concílios.(Roma 1050, 1059, 1078, 1079; Vercelli 1050; Poitiers 1074).Durante a pré-reforma inglesa no século XIV, a consubstânciação foi adotada como doutrina pelos hereges Lollardos e seus seguidores.A reforma Luterana excluiu a doutrina da empanação adotando o conceito de União Sacramental. Segundo o pensamento de Lutero, durante a consagração, a substância do corpo e sangue de Cristo se une a substância do pão e do vinho, permanecendo unidos unicamente após a consagração e durante o uso do sacramento.





Transubstanciação: é a conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração. Isto significa que esta doutrina defende e acredita na presença real de Cristo na Eucaristia. É adotada pela Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e Igrejas Calvinistas, creem na presença real mas não na transubstanciação.A crença da transubstanciação se opõe à da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e vinho. O dogma da Transubstanciação baseia-se nas passagens do Novo Testamento em que Jesus diz no discurso do Pão da Vida: O Pão que eu hei de dar é a minha Carne para Salvação do mundo; O meu corpo é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida,e no fato de que Jesus, ao tomar o pão em suas mãos na Última Ceia, deu a seus discípulos dizendo: Tomai todos e comei. Isto [o pão] é o meu Corpo, que é entregue por vós afirmada como união do fiel à Cristo, de maneira analógica à união da vida trinitária: Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim.A primeira vez que Jesus anunciou este alimento, os ouvintes ficaram perplexos e desorientados, e Jesus insistiu na dimensão das suas palavras: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. A Igreja ensina que há uma transformação da substância, mas não dos acidentes(matéria), ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um milagre de Cristo ao proferir as palavras sagradas.Substância significa o que faz uma coisa ser ela mesma, ou seja sua essência; por exemplo, a forma de um chapéu não é o chapéu próprio, nem é sua cor, nem é seu tamanho, nem é sua aspereza, nem qualquer outra coisa sobre o chapéu percetível aos sentidos. O chapéu próprio (a "substância") tem a forma, a cor, o tamanho, a aspereza e as outras aparências, mas é distinto dessas. As aparências, que são referenciadas pelo termo filosófico acidentes, são percetíveis aos sentidos, mas a substância não é.Quando em sua última ceia Jesus disse: isto é meu corpo, o que ele tinha em suas mãos tinha todas as aparências do pão. Entretanto, a Igreja acredita que a realidade subjacente foi verdadeiramente CONVERTIDA (Em uma conversão de uma pessoa, acontece o mesmo, ou seja, aparentemente não houve mudança externa, mas essencialmente no SER da pessoa sim), de acordo com o que Jesus disse, e que a substância do pão foi convertida à substância de seu corpo. Ou seja, era realmente seu corpo, mesmo que todas as aparências que são abertas aos sentidos ou à investigação científica sejam ainda aquelas do pão, exatamente como antes.A Igreja acredita que a mesma mudança da substância do pão e do vinho ocorre em cada celebração da Eucaristia. O pão é convertdo no Corpo de Jesus; mas dado que Jesus, ressuscitado dos mortos, está vivendo, não somente seu corpo está presente, mas Jesus ao todo, corpo e sangue, alma e divindade. O mesmo é verdadeiro para o seu sangue. Para a Igreja, por meio da transubstanciação Cristo está realmente, verdadeiramente e substancialmente presente sob as aparências remanescentes do pão e do vinho. A transubstanciação permanece pelo tempo em que as aparências remanescerem. Por esta razão os elementos consagrados são preservados, geralmente em um tabernáculo, para que a Sagrada Comunhão possa ser dada aos doentes ou a quem está morrendo e também, de forma secundária mas ainda muito estimada, para a finalidade de adoração da presença real de Cristo nas espécies consagradas. O conceito de transubstanciação é acompanhado pela distinção inequívoca entre substância, ou realidade subjacente, e acidente, ou perceptível pela aparência. Isso salvaguarda ao que é considerado pela Igreja como dois erros mutuamente opostos: o primeiro seria considerar que a presença de Cristo na Eucaristia é meramente figurativa (pois a mudança da substância é real); o segundo seria a interpretação de que se come canibalisticamente a carne corpórea e o sangue de Cristo (pois os acidentes permanecem reais, não uma ilusão). Santo Inácio de Antioquia (107 d.c), Discípulo de São João: Ao confrontar os docetas, grupo gnóstico do primeiro século, que não acreditava que Jesus tenha tido um corpo carnal, mas era um Deus com um corpo etéreo (a crença gnóstica era de que a matéria seria um invólucro mau aprisionando um espírito bom - portanto não aceitavam que se comesse o "corpo" de Cristo, já que para eles era matéria e portanto mau em essência). Dizia pois Santo Inácio em sua Carta aos Esmirnenses no versículo 5 : De que me vale um homem – ainda que me louve – se blasfema contra o meu Senhor, não confessando que Ele assumiu carne? , e na mesma carta, no versículo 7 : Abstêm-se eles (os docetas) da Eucaristia e da Oração, porque não reconhecem que a eucaristia é a Carne de Nosso Salvador Jesus Cristo, Carne que padeceu por nosso pecados e que o Pai em sua bondade Ressuscitou.Seguindo a tradição, o Quarto Concílio de Latrão (1215) defendeu a veracidade da doutrina da transubstanciação e o Concílio de Trento (1545-1563) afirmou que pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação.A transubstanciação ocorre durante a Missa quando o sacerdote ministerial (padre, bispo) realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi),repetindo as palavras ditas por Jesus na última ceia: Isto é o meu corpo... Este é o cálice de meu sangue.... A expressão in persona Christi refere-se a algo mais do que em nome , ou então nas vezes de Cristo; para a Igreja, essa expressão significa na específica identificação com Cristo, que é considerado ao mesmo tempo Autor e Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém.Há uma pequena diferença entre Católicos Romanos e Ortodoxos, os primeiros creem que a transubstanciação ocorre pela repetição das palavras de Cristo, que tem o poder de transformar o pão em carne e o vinho em sangue. Os Ortodoxos creem que isto ocorre na epiclese - frase precedente às palavras de Cristo, onde se invoca o Espírito Santo sobre as santas oferendas (pão e vinho).






O CATECISMO CATÓLICO AFIRMA SOBRE A TRANSUBSTANCIAÇÃO:





§1373 A PRESENÇA DE CRISTO PELO PODER DE SUA PALAVRA E DO ESPÍRITO SANTO "Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós" (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras em sua Igreja): em sua Palavra, na oração de sua Igreja, "lá onde dois ou três estão reunidos em meu nome" (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos, em seus sacramentos, dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas "sobretudo (está presente) sob as espécies eucarísticas".





§1374 O modo de presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos e faz com que da seja "como que o coroamento da vida espiritual e o fim ao qual tendem todos os sacramentos". No santíssimo sacramento da Eucaristia estão "contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo" . "Esta presença chama-se 'real' não por exclusão, como se as outras não fossem 'reais', mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se toma presente completo."





§1375 É ela conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo que este se torna presente em tal sacramento. Os Padres da Igreja afirmaram com firmeza a fé da Igreja na eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo para operar esta conversão. Assim, São João Crisóstomo declara:Não é o homem que faz com que as coisas oferecidas se tomem Corpo e Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que foi crucificado por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia essas palavras, mas sua eficácia e a graça são de Deus. Isto é o meu Corpo, diz ele. Estas palavras transformam as coisas oferecidas. E Santo Ambrósio afirma acerca desta conversão: ”Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da natureza, pois pela bênção a própria natureza mudada. Por acaso a palavra de Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as coisas existentes naquilo que ainda não eram? Pois não é menos dar às coisas a sua natureza primeira do que mudar a natureza delas.”





§1376 O Concílio de Trento resume a fé católica ao declarar "Por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente seu Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que O santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão Transubstanciação".





§1377 A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não divide o Cristo.





§1413 Por meio da consagração opera-se a Transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo, vivo e glorioso está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e seu Sangue, com sua alma e sua divindade.






CONCLUSÃO:




A Eucaristia é um mistério de fé, dizia Cirilo de Jerusalém: Não hás-de ver o pão e o vinho simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé to assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa. Portando não adoramos a espécie eucarística mas a presença real de Cristo presente nela unicamente pela fé, e por diante deste maior mistério da fé o sacerdote anuncia após a consagração: Eis o mistério da fé ! - "As Igrejas Protestantes têm apenas: canções, louvores, adorações, orações, e a presença espiritual de Jesus de onde duas ou mais pessoas se reúnem em seu nome. As Igrejas Católicas têm: canções, louvores, adorações, orações, a presença espiritual de Jesus de onde duas ou mais pessoas se reúnem em seu nome, o memorial de sua paixão,no Santo Sacrifício da Missa, os SETE SACRAMENTOS instituídos pelo próprio Cristo, e a sua presença REAL na Eucaristia" (Dr. Scott Hahn – Ex pastor protestante, convertido à Igreja Católica).





FONTES DA PESQUISA:



-Wikpedia  


-Blog Berakash


-Livro: Católicos, ou adventistas ?




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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