É importante lembrar que a Maioria dos protestantes, não
estão interessados de conhecerem a verdade, mas apenas em impor suas
interpretações pessoais. E já diz o ditado que não adianta dar provas a quem já
decidiu antecipadamente anão aceita-las! A maioria dos protestantes são
papagaios de pastores, ou seja, só leem e aceitam o que seus pastores dizem. Sou Cristão, porém isto não me faz melhor e mais
salvo que ninguém, pois diz a palavra de Deus que nem todo aquele que diz
Senhor, entrará no reino dos céus (Mateus 7,21), e nos revela também no Salmo
15,2: “SENHOR, quem poderá hospedar-se em teu tabernáculo? Quem há de morar no
teu santo monte? Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica a justiça, que
de coração fala a verdade, e não usa a língua com maledicência, que nenhum mal
faz a seu semelhante...", vou sempre a Igreja, não tanto quanto eu deveria
ir, adoro Jesus Cristo e amo a sua mãe Maria Santíssima, bem como a todos os
Santos provados e comprovados, que não são o caminho, mas SETAS ao longo do
verdadeiro caminho que é Cristo, e que para mim, os santos mais que pessoas a
pedir favores e milagres pelas suas intercessões junto a Cristo, eles são
exemplos a serem imitados conforme o apóstolo Paulo nos pede em I Cor
11,1.Creio que sou apenas um ser humano que deve buscar ser agradável mais a
Deus que aos homens,(Conf. Galatas 1,10).Creio que apesar das muitas falhas que
tenho, não devo parar nelas e seguir em frente(Conf. Filip 3,13-14).Creio
firmemente que Jesus é o único Filho de Deus, e que também é Deus, gerado, não
criado, consubstancial ao Pai, que se encarnou e nasceu da virgem Maria por
obra da terceira pessoa da Santíssima Trindade o Espírito Santo, que também é
Deus. Creio que este mesmo Jesus foi crucificado numa cruz, morrendo por meus
pecados e de toda humanidade do passado, presente e do futuro porvir, pagando
um preço que eu não posso jamais pagar, e que nenhum outro poderia pagar no seu
e meu lugar, creio que Ele ressuscitou dos mortos e que está a direita do Pai a
interceder por nós, e que de novo ha de vir uma segunda e última vez para o
Juízo final (Conf. Mateus 25,32).Creio que a fé é necessária a salvação,pois
sem fé é impossível agradar a Deus (Heb 11,6), porém creio que somente a fé é
insuficiente a salvação, pois diz a revelação que a fé sem obras é fé
morta(Tiago 2,20). Creio que apesar de sermos salvos pela graça, as obras da fé
devem comprovar a fé professada (Efesios 2,10).Creio que como nos revela as
escrituras, não seremos julgados pela fé, mas pelas obras da fé não praticadas
(Mateus 25,41-42). Creio que Jesus perdoa todos os nossos pecados, e nos ama
infinitamente, mas Ele nos diz: " Se você me negar na frente de seus
amigos, eu o negarei diante de meu Pai . " (Mateus 10,33). Por fim creio
firmemente que Jesus é a verdadeira vida e nosso único Deus e verdadeiro Senhor
e salvador, creio que sua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu
caminho, creio que a sua Igreja fundada sobre Pedro (Mateus 16,18) é a coluna e
sustentáculo da Verdade (Conf I Tim 3,15) e que o reino de Deus é a minha meta
aqui na terra.
1)- São
Paulo e São Pedro foram mortos pela igreja? (o adventista em seus estudos, viu isso).
Resposta: A única
morte de um apóstolo mencionada na Bíblia é aquela de Tiago, morto por Herodes
(Atos 12,2).Sobre a morte de Pedro, há a passagem em João 21,18-23, onde Jesus
profetiza que Pedro também morreria na cruz. As fontes históricas que falam da
morte de Pedro, em Roma, acontecida entre os anos 64 e 67, onde teria sido
crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como Cristo,
são os escritores cristãos, padres da Igreja: Jerônimo, Tertuliano, Eusébio.COM RELAÇÃO A MORTE E PAULO: O livro dos Atos dos
Apóstolos narram os momentos difíceis que Paulo passou em Jerusalém, no anuncio
do Cristo ressuscitado. Apenas recordamos esta passagem dos Atos 25,19-21, que
apresentam como Pórcio, Festo, o rei Agripa e Berenice que pressionados pelos
judeus tentam condená-lo a morte. Como sabemos Paulo se defende com o título de
cidadão Romano, escapando da morte. Enviado para ser julgado a Roma no outono
do ano 60 d.C, sob o governo de Festo. Nesta viagem por motivo de tempestade,
permanece 90 dias na ilha de Malta. Até que é conduzido a Roma. Depois de um
processo de 2 anos recebe a liberdade. Surge neste momento a figura de Nero que
acusa os cristão de incendiarem Roma.Em 67 d.C. retorna a Roma acompanhado por
Lucas e reconstitui a Comunidade, dizimada pelas perseguições de Nero. Paulo
passa a viver na margem esquerda do Rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Neste
local ergueu-se uma Capela dedicada a sua memória “San Paolo alla Regola”. Foi
preso e acusado de chefiar a seita cristã. Neste segundo cativeiro, sua
situação ficou complicada pelo fato de pesar sobre os cristãos a acusação de
terem incendiado Roma e era tratado “como malfeitor”. (2 Tim 2,9).Alguns
biógrafos de Paulo mencionam que Paulo foi decapitado fora da cidade de Roma,
“ad Aquas Salvias”, e os seus discípulos o enterraram numa propriedade
particular as margens da via que leva para Óstia.A Igreja Católica venera o
lugar e erigiu um grande Igreja chamada Basílica de São Paulo fora dos muros.
Que lembra o fato e considera este local das três fontes o indicado na morte de
Paulo.Existem estudiosos que alegam que
ele tenha sofrido o martírio durante a perseguição do Imperador Romano
Nero em 64 d.C.No entanto os últimos anos de Paulo só se consegue conhecer,
fazendo uma combinação de datas e notas que foram escritas nas cartas
Pastorais. Acreditamos que nesta forma de estudar a biografia de Paulo é a que
se aproxima mais da verdade.O que se conclui de tudo isto é a total
impossibilidade de Paulo ter sido morto pela Igreja Católica, mas sim pelo
Império Romano. Mesmo que queiram atribuir que a Igreja Católica uniu-se ao
império Romano, esta Pax Romana só se deu com Constantino e Teodósio no Sec
III, ou seja por volta do ano 300 dc, portanto,
mais de 200 anos depois da morte de Pedro e Paulo. Contra fatos
históricos não existem argumentos contrários.
2)- O que é o mitraísmo?
Resposta: O mitraísmo
é uma religião Persa e de mistérios nascida na época helenística (provavelmente
no século II a.C.) no Mediterrâneo Oriental, tendo se difundido nos séculos
seguintes pelo Império Romano. Alcançou a sua máxima expansão geográfica nos
séculos III e IV d.C., tendo se tornado um forte concorrente do cristianismo. O
mitraísmo recebeu particular adesão dos soldados romanos. A prática do
mitraísmo, assim como de outras religiões pagãs, foi declarada ilegal pelo
imperador romano Teodósio I em 391.O culto a Mitra possui origens na Índia, tendo sofrido gradualmente diversas transformações, acabando por alcançar um lugar proeminente na Pérsia para logo depois, representar o principal oponente do cristianismo nas primeiras etapas de sua expansão. Nenhuma narrativa escrita ou teologia chegou a nossos dias e a pouca informação que se tem sobre o culto é derivada de inscrições, e breves referências nas literaturas grega e latina. Basicamente, o mitraísmo que entrou no Império Romano era uma mistura de mitraísmo persa, astrologia babilônica e mistérios gregos. Mitra era entendido como um deus essencialmente bom, responsável pela criação da luz, e que travava uma luta permanente contra a divindade obscura do mal, Ahriman. Ao nascer, foi adorado por pastores, sendo que o acontecimento mais marcante da história do mito foi a luta simbólica de Mitra contra o touro sagrado (ou touro equinocial) que ele derrotou e sacrificou em prol da humanidade. Seu culto estava associado à crença na existência futura absolutamente espiritual e libertada da matéria, capaz de oferecer uma esperança de salvação, tal como o cristianismo. Entre seus rituais, a purificação mediante o batismo era necessária para obter a vida eterna. Eram ao todo sete os níveis de iniciação do culto, cada um associado a um planeta: Corax (Mercúrio), Nymphus (Vênus), Miles (Marte), Leo (Júpiter), Perses (Lua), Heliodromos (Sol) e, enfim, Padre (Saturno). Os iniciados de grau inferior (Corax e Nymphus, considerados aprendizes:) tinham que servir os iniciados de nível superior.(Fonte Wikipédia).
3)- A igreja Católica é uma Igreja Pagã? (Ele
usou esse termo como afirmação)
A Igreja Católica não
é pagã, pois o povos pagãos, são aqueles que desconhecem a Cristo e não são batizados! Porém o Cristianismo é uma religião INCULTURADA. O cristianismo não é uma
“religião pura”, como muitos pensam, e que ele tanto influenciou, como sofreu a
influência do mundo e das religiões da época em que nasceu, e tem sido assim
por toda a sua história. Não é agora, em pleno século XXI, que vamos nos
agarrar as tradições medievais da Igreja. O Evangelho precisa inculturar-se
para sobreviver, foi isso que ele fez ao se encontrar com o ambiente helenista,
ao se tornar a religião oficial do Império Romano, ao se encontrar com os
bárbaros após a queda desse Império etc. até os nossos dias. É infundado esse
misoneísmo que predomina na Igreja. Contudo devemos, também, atentar para o
equilíbrio. Inculturar demais é perder a identidade. A Igreja anunciou a fé ao
universo cultural do helenismo, em termos compatíveis com sua capacidade de
compreensão, tendo sido, por sua vez, também moldada por aquela cultura, como o
Protestantismo Pentecostal também sofreu influência da Cultura norte americana
nas vestes e comportamento.Esse processo está se iniciando, de maneira
consciente, em diversas partes do mundo hoje em dia. Não podemos falar aos
outros se a linguagem religiosa que utilizamos lhes é inteiramente estranha: a
teologia que empregamos em nosso ministério não pode ignorar as perspectivas
das questões críticas modernas, em cujo marco também vivemos. O estudioso da
bíblia Haight diz que, “tal como ocorreu com o processo de helenização, o
esforço por dialogar com a cultura intelectual contemporânea também haverá de
afetar a linguagem por meio da qual compreendemos nossa própria fé.
Primeiramente, devemos defi nir o que é inculturação. Segundo Roger Haight, a enculturação
é tratada como a encarnação da fé e da vida cristãs no âmbito da diversidade de
experiências humanas codificadas nas linguagens, idéias, valores e padrões de
comportamento que constituem uma cultura ou subcultura. Inculturação não
significa acomodar a mensagem evangélica à cultura humana, e sim permitir que a
substância do Evangelho assuma a forma de uma cultura local. Inculturar o
Evangelho significa permitir que a Palavra de Deus exerça um poder no interior
da vida das pessoas sem, ao mesmo tempo, impor fatores culturais alheios que
dificulte a verdadeira recepção dessa Palavra.A FUNDAMENTAÇÃO DA INCULTURAÇÃO NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO
NAS CULTURAS É DADA POR PAULO:“Porque, sendo
livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me
como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da
lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para
com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para
ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a
salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também
participante dele.”( I Cor 9,19-23).“Observai tudo, e ficai com aquilo que é
bom”;(1 Tessalonicenses 5,21)
4)- Porque o dia do Senhor na igreja católica é
o domingo e não o sábado como tem na bíblia?
RESPOSTA: Respondendo de pronto, o simples, santo e
justíssimo motivo de a Igreja guardar o Domingo em lugar do Sábado judaico
é o fato de que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, – o primeiro
dia da semana, – inaugurando assim a “Nova Criação” liberta do pecado, a nova e
eterna Aliança entre Deus e a humanidade. Assim é que o Domingo, o Dia
do Senhor, é a plenitude do Sábado dos judeus, da mesma forma como o Novo
Testamento é a plenitude e o cumprimento do Antigo, e Cristo é a consumação de
toda a história da salvação, desde Adão até o fim dos tempos e o Juízo final. De
modo semelhante, o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é
uma figura do Domingo cristão que haveria de vir como figura da NOVA CRIAÇÃO EM
CRISTO.O que a esmagadora maioria desses supostos "cristãos"
judaizantes (Adventistas e Testemunhas de Jeová) que persistem em guardar o
sábado não sabem é que os Apóstolos já celebravam a Missa “no primeiro dia da
semana”, isto é, no domingo, como ficou registrado na Bíblia Sagrada, em mais
de uma passagem:
• Nos Atos dos Apóstolos
(20,7): “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do Pão
(isto é, a Eucaristia)…”.
• Em Apocalipse (1,10), S.
João diz: “No dia do Senhor (domingo), fui movido pelo Espírito…”.
• Em 1Cor 16,2, S. Paulo
Apóstolo confirma que a coleta cultual era feita “no primeiro dia da semana”
(domingo).
Trata-se de uma questão de tal
maneira elementar que também a igreja ortodoxa e as protestantes históricas
(mais antigas) guardam igualmente o Dia do Senhor, – o Domingo santificado, – e
não mais o Sábado judaico.
5)- A igreja Católica Apostólica Romana está na bíblia?
Sim! E em Roma,
como nos asseguram a escrituras: A Igreja que está em babilônia (Roma) vos
saúda, e meu filho Marcos. (I Pedro 5,13).PAULO ESCREVE AOS CRISTÃOS
CATÓLICOS DE ROMA:“Todos têm ouvido falar da obediência de vocês, por isso estou
muito alegre; mas quero que sejam sábios em relação ao que é bom, e sem malícia
em relação ao que é mau.Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês.
A graça de nosso Senhor Jesus seja com vocês...”(Romanos 16,19-20).
6)- A igreja católica acredita que a volta de
Jesus está próxima?
Sim e não! E veja o porque: “Entretanto, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão exclusivamente o Pai.”(Mateus 24,36). A Igreja se nega em obediência a Cristo, fazer adivinhações, e não prega o evangelho do medo para conseguir prosélitos como fazem a seitas, mas prega o amor, a esperança e a salvação em Cristo pela sua misericórdia.
7)- Qual a maior promessa de Jesus fez?
Resposta: Em lugar
nenhum das escrituras existe uma afirmação de que esta ou aquela seja a maior
promessa de Cristo, nem os apóstolos fizeram esta afirmação! Portanto, tudo que
se afirmar sobre este tema, não passa de mera dedução ou interpretação pessoal,
ficando a critério de cada pastor, ou seita, o peso que eles dão às promessas
de Jesus. E duvidamos até que nos provem o contrário, que seja unanimidade no
meio protestante a escolha de qual a maior promessa, pois os protestantes são extremamente
divididos!
8)- Jesus Virá?
Sim! E virá apenas uma segunda e definitiva vez, para o
julgamento final, e não três vezes como pregam os milenaristas, com a heresia
do arrebatamento, que não passa de uma falsa interpretação sobre a segunda
vinda de Cristo.(no blog Berakash temos uma matéria aprofundada sobre este
tema).
9)- A igreja afirma que Maria mãe de Jesus está
viva na glória de Deus? (onde nas escrituras posso ver isso?)
RESPOSTA: Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que
crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.E todo aquele que vive e crê em mim,
jamais morrerá. Crês nisto? (S. João 11, 25-26) - SE A CARNE DE CRISTO É A CARNE DE MARIA, A
CARNE DE MARIA TAMBÉM NÃO PODE SOFRER A CORRUPÇÃO CORPORAL E NATURAL DA MORTE,
POIS ASSIM ESTÁ PROMETIDO:“O fato de que Deus ressuscitou a Jesus
dos mortos, para que seu corpo jamais experimentasse a decomposição, foi
declarado desta forma: ‘Eu cumprirei a vosso favor as santas e fiéis bênçãos de
Davi’. Porquanto, em outro Salmo, está
explícito: ‘Não permitirás que o teu Santo sofra decomposição”. Porque Davi, depois de servir a sua
própria geração pela vontade de Deus, adormeceu, foi sepultado com os seus
antepassados, e seu corpo se decompôs...(Atos
13,34-36). - “E viu-se um grande sinal no céu: uma
mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze
estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava
com ânsias de dar à luz. E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande
dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças
sete diademas.E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e
lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à
luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.E deu à luz um filho homem
que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado
para Deus e para o seu trono.E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha
lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e
sessenta dias.” (Apoc 12,1-6). DEDUÇÃO LÓGICA: Ora, se Enoc e Elias foram arrebatados ao Céu sem terem
passado pela morte,porque não Maria? De acordo com a Bíblia, Enoque e Elias são
pessoas que Deus levou ao céu sem morrerem. Gênesis 5,24 nos diz: "Andou
Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si." Segundo Reis
2,11 nos diz: "... eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os
separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." Enoque é
descrito como um homem que "Andou com Deus por trezentos anos"
(Gênesis 5,23). Por fim esta possibilidade é
assegurada e prometida pelo próprio Cristo:“Em verdade vos digo que alguns há, dos que
aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu
reino.” Mateus 16,28.Se as escrituras dizem que o impuro não pode gerar o puro
(Livro de Jó 14,4). E se o salário do pecado é
a morte.Se deduz portanto que se Cristo não tinha pecado, Maria tinha que ser
pura, ou seja sem pecado para gerar o puro. Portanto Maria não pode ter
morrido, pois o salário do pecado é a morte. Em lugar algum das escrituras
dizem que Maria morreu, pelo contrário, as evidências é de que ela não morreu! Do contrário, seu túmulo seria um dos mais visitados no mundo!
10)- A igreja pede a interseção aos santos, ou
seja por alguém que morreu pela fé e ou por boas obras?
RESPOSTA: A pergunta
está meio confusa. Nos Católicos rezamos no Credo Apostólico: Creio na Comunhão
dos santos (Da Igreja militante (terra),gloriosa(céu) e padecente(purgatório),
pelos méritos de Cristo. Pois se a súplica da Igreja militante por alguém tem
sua eficácia, muito mais ainda daqueles que já estão junto a Cristo."Orai
uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo
fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16) - I Timóteo 2, 1-8 : “Acima de tudo, recomendo que
se façam preces, orações,
súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que
estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma
e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que
todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque
há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem
que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo; e
deste fato - digo a verdade, não
minto - fui constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios, na fé e na
verdade. Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos
puras, superando todo ódio e ressentimento..."Por que os protestantes tiram texto do contexto para suas heresias ? Deveriam
colocar todo o texto que contradiz sua teoria de que há um só intercessor.
Confundem Intercessão (Súplica, ou pedido em favor de alguém) com Mediação
(Advogar/Salvar).Ora, S. Paulo, nesta mesma carta em que declara Jesus como único
mediador entre Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários' (I Tm
2, 1-5): "Recomenda que façam preces, orações, súplicas e ações de graças
por todos os homens..." Pois, fazer orações por outros, é de
fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros. No evangelho de S.
Mateus20,30:Jesus Cristo revela que os "santos são como os anjos de Deus
no céu".O Fenômeno da intercessão dos santos
começa de maneira definitiva com a Ressureição de Cristo, que abre os céus e
leva consigo a alma dos fieis ( Lc 23,43) que perseveraram na fé. Antes os céus
estavam fechados e ninguém ainda havia subido (João 3,13) e as almas dos fieis
estavam no Sheol, ou Hades ( Habitação dos mortos ), que após a ressurreição de
Cristo são levados com Ele após sua pregação na prisão do Hades conforme : I
Ped. 3,18-20. Com o martírio dos 1º Cristãos começa haver a intercessão
propriamente dita, pois os Cristão tinham a certeza de que estes Mártires pela
revelação de João no livro do Apocalipse na perseverança da fé até o fim , já
iriam para junto de Cristo em Espírito e em verdade ( Apoc.2,26; 3,21 ).Portanto, quando a
Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os homens e Deus
Pai, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor Jesus Cristo não possa haver
intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai,
mas não significa que entre nós e o próprio Cristo não existiram pessoas que O
conheceram, amaram e serviram de forma exemplar, e podem pedir a Ele por nós a
Igreja militante aqui na terra.
11)- Para onde nós vamos quando morremos?
Resposta: As
escrituras nos revelam que para três estados da alma espiritual: Direto para o
Céu como o Ladrão arrependido na Cruz, para o inferno como o rico epulão
contemporâneo de Lázaro, ou para o purgatório, para aqueles que mesmo já estando salvos precisam
passar pelo fogo purificador!
12)- Que é a morte? O que acontece na morte?
Resposta:É o fim de
nossa única vida e peregrinação terreste, (Heb 9,27),o tempo de acolhimento ou
recusa da graça e de nossas opções definitivas. Depois que morremos, a alma espiritual
separa-se do corpo e temos o julgamento particular, podendo nossa alma
espiritual ir para o Ceu, purgatório ,ou inferno. No Juízo final seremos
julgados, condenados, ou premiados na carne e cumprimos para sempre ou as penas
do inferno, ou alegria eterna dos eleitos com Cristo e os santos no céu, pois
já não haverá mais o purgatório após o Juizo final, pois é uma realidade
temporal e não eterna como Céu e inferno.
13)- O que acontece com a alma? O que é Alma? (tem
uma anotação ao lado da pergunta onde a bíblia diz que somos alma vivente e não
que temos uma alma?)
Resposta: A alma
espiritual após a morte separa-se do corpo: “Porque
também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no
espírito; no qual também foi, e pregou AOS ESPÍRITOS em prisão (Não era Céu e nem inferno); os quais
noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias
de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito
almas se salvaram através da água.”( I Pedro 3,18-20).
14)- A igreja afirma que a Hóstia (consagrada) é Jesus
Cristo Literalmente?
Resposta: Não é a
Igreja, mas o próprio Cristo nas escrituras: “TOMAI E COMEI, ISTO É O MEU CORPO”
Mc 14,12-16.22-26. - "Pois quem come e bebe sem ter consciência que é corpo
e sangue do Senhor, come e bebe para sua própria condenação." (I Cor 11,29).
15)- O Papa diz ter o poder de Deus na terra?
Não é o papa que deu
a si mesmo esta autoridade, mas o próprio Cristo que a deu ao primeiro papa da
Igreja (Pedro) e a seus demais legítimos sucessores em Mateus 16,18ss: “Simão doravante sois
pedra e sobre esta pedra edificareis a minha Igreja.E vos asseguro que as
portas do inferno jamais prevalecerão contra ela, e TUDO QUE LIGARES NA TERRA
SERÁ LIGADO NO CEÚS...”
16)- A igreja diz que os sacerdotes tem o poder
de perdoar pecados?
RESPOSTA: Novamente esclarecemos
que não é Igreja que diz isto, mas o próprio Cristo: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados,
lhe serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos”
(João 20,22-23) - Sabemos
que o batismo é o primeiro grande sacramento do perdão dos pecados. Através do
batismo somos inseridos na família de Deus (a Igreja) e temos nossas culpas
perdoadas. Mas se o Cristão que no ato do batismo recebeu a imagem de Cristo, vier
a pecar e então manchar esta imagem? Como ele obterá o perdão do pecado se não
pode ser rebatizado? A graça do batismo embora seja regenerativa, não
livra a natureza humana de cometer pecados. O batismo é na verdade a porta de
entrada para a Graça do Senhor e não a única e exclusiva opção, pois além do
batismo o próprio Deus nos deu a razão, pois está escrito em Romanos 1,19-22:"Pois o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do
mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina,
têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de
forma que tais homens (os incrédulos) são indesculpáveis; porque, tendo
conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os
seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se
obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos...” E a fé: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe;
porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e
que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11,6).No combate contra a
inclinação para o mal, nem todas as batalhas o homem é vencerá; nem sempre
conseguirá evitar a ferida do pecado. É necessário então que haja uma outra
chance para que o batizado possa se reconciliar com Deus e a Igreja corpo de
Cristo. Foi para este caso que Nosso Senhor instituiu em Sua Igreja, o
Sacramento da Confissão. Os protestantes afirmam que o perdão dos pecados deve
ser pedido diretamente a Deus. Afirmam que a Igreja Católica prega contra o
Evangelho porque ensina que os fiéis católicos devem confessar seu pecado ao
padre, e que isto seria errado pois o padre é um homem pecador como qualquer
outro e como poderia um homem pecador perdoar o pecado de outro pecador?Ora,isto é muito fácil de responder, pois se o padre pode batizar porque
não pode perdoar pecados? Não é pelo batismo que obtemos o primeiro perdão dos
pecados? Se podemos obter o perdão dos pecados quando o padre batiza, por que
não podemos obter este mesmo perdão pelo sacramento da penitência (ou
confissão)?Para sermos coerentes, ou deveríammos ser batizados diretamente por
Deus ou o padre também pode perdoar pecados.Por que que a Graça que opera no
ato do Batismo não pode operar também no ato do confissão ao sacerdote? DETALHE:
Até os CRISTÃOS ORDOXOS que não são Católicos e não se submetem ao papa
concordam com esta doutrina e praticam a confissão sacramental.
17)- Com que autoridade a igreja católica pode
mudar as leis de Deus? Segundo o Papa? (acho que ele viu um vídeo sobre isso...).
Resposta: Faltou
esclarecer em que ponto exatamente a Igreja mudou as leis de Deus (quais? do
antigo, ou novo testamento? Em que exatamente?).
18)- O Vaticano é um País ? (eu não sei qual o
motivo dessa pergunta)!
Resposta: Sim o
Vaticano é o menor país do mundo, e a sede oficial da administração da Igreja
Católica, como toda e qualquer Igreja tem, inclusive a sua advenetista!
19)- Qual o motivo de fazer o sinal da cruz?
RESPOSTA: A Igreja Católica como os primeiros Cristãos fazem o sinal a Cruz, que
traçamos sobre nós em sinal de nossa Fé no Deus uno e Trino: Pai, Filho e
Espírito Santo. Traçamos esse sinal da Cruz sobre nós para significar que
aceitamos a Cruz, isto é, o sofrimento que Deus quiser nos mandar em nossa
vidas.No Calvário, havia três cruzes: a de Cristo e as dos ladrões, para nos
ensinar que todos os homens sofrem.Sofrem os inocentes, como Cristo. Sofrem os
pecadores arrependidos, como o bom ladrão. Sofrem os pecadores empedernidos e
revoltados, como o mau ladrão.Todos sofrem. Todos sofremos.De fato, é
impossível nesta vida não sofrer, porque se nossa vida é um grande bem e é
muito boa, sofremos pelo fato de que sabemos que podemos perdê-la a qualquer
momento, e que iremos perdê-la, sem dúvida, um dia para ganhar uma vida melhor. Logo, uma felicidade sem Cruz, nesta vida é
impossível.E vamos então ao âmago de sua pergunta: por que o sofrimento?Deus
criou o homem em estado de inocência e santidade, e o colocou no paraíso
terrestre, no Éden de que fala a Sagrada Escritura, para uma prova. Adão pecou, e com o pecado
veio o sofrimento como castigo. O primeiro, e mais duro, a morte. Depois, todos
os demais males: a doença, a ignorância, a pobreza, as contradições, etc.Deus,
porém, bondosamente, quis devolver ao homem o que ele havia perdido. Por isso
prometeu um Salvador que pudesse pagar a dívida do homem. Qual era essa dívida?
Desobedecendo a Deus, Adão e Eva haviam cometido um grande mal.Toda ofensa é
proporcional à dignidade da pessoa ofendida. Se dou um tapa no rosto de um
bebê, ele só chora pela dor, mas não compreende a ofensa. Se dou o mesmo tapa
num adulto, ele sofre mais com a injustiça e o insulto do que com a dor física
do golpe recebido. Se dou o mesmo tapa numa moça, porque ela normalmente é mais
fraca, para evitar represálias, acrescento malícia ao meu ato.Se a mulher em
que bato é uma velha, a culpa cresce. Se essa velha é minha própria mãe, a
culpa cresce ainda mais. Portanto, a culpa cresce em proporção da pessoa
ofendida.A culpa de Adão era então proporcional a quem ele ofendera. Ora, o
ofendido fora o próprio Deus infinito. Logo a culpa de Adão foi infinita e
merecia um castigo infinito. A única coisa que podemos fazer de infinito é o
pecado.Todos os pecados que praticamos merecem castigo infinito. É por isso
que, quem morre em pecado grave, vai para o inferno eterno, que é como um
infinito no tempo.Dir-me-á você que o pecado de Adão, comendo o fruto proibido,
lhe parece uma coisa infantil.Se dissesse isso
você estaria se enganando totalmente.Se examinar de mais perto o pecado de Adão
verá o quanto ele foi grave, porque cheio de malícia.Em primeiro lugar, Adão
desobedeceu conscientemente, e não como uma criança. Ele sabia que devia o ser,
a vida e tudo a Deus, e apesar disso, como ingrato e rebelde desobedeceu. Em
segundo lugar, é preciso analisar qual a razão dele para desobedecer. E a razão
é que ele acreditou no demônio que lhe dissera ser Deus mentiroso, e que
comendo o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele se tornaria como
Deus, auto suficiente. Portanto, ao aceitar o que lhe disse o demônio sob a
forma de serpente, Adão chamou Deus de mentiroso, cometendo uma blasfêmia.
Querendo tornar-se como Deus — de certa forma igual a Deus — Adão pecou por um
orgulho quase que infinito.Ademais, Adão sabia que comendo aquele fruto ele
apenas o digeriria. Como podia esperar então obter um efeito infinito –
tornar-se como Deus – apenas comendo um fruto ? Adão sabia que todo efeito tem
que ser inferior à sua causa.Como então esperava alcançar um efeito infinito de
uma causa — o fruto proibido — finita? Adão cometeu portanto um ato de magia,
que consiste exatamente em querer alcançar efeito maior de causa menor. Ora,
Adão sabia que isto era impossível. Ele confiou então que o demônio o tornaria
Deus, ao lhe dar o sinal que aceitava o seu auxílio, e o sinal foi comer o
fruto proibido.Portanto, o pecado de Adão foi de satanismo, por pedir e
rogar a Lúcifer uma coisa, em vez de pedí-la a Deus, nosso Senhor. De todo modo, Adão mereceu um
castigo infinito que não podia pagar, porque o mérito do homem, ao contrário da
culpa, é sempre finito, já que depende apenas de nós que somos finitos.Para
pagar a dívida de Adão era preciso um mérito infinito que só Deus pode
ter.Portanto, o homem jamais poderia se salvar e jamais poderia recuperar a
felicidade absoluta que perdera.Deus, então, por sua infinita bondade,
solucionou o problema. Determinou que seu Filho, o Verbo de Deus, se tornasse
homem. Este foi Jesus Cristo, Filho de Deus, Sabedoria de Deus encarnada. Jesus
é Deus e homem. Ele tem duas naturezas numa só Pessoa, a Segunda Pessoa da
Santíssima Trindade, o Filho.Sendo Deus, Ele tem Inteligência e Vontade
divinas. Sendo homem perfeito, Ele tem corpo e alma espiritual como nós. Sua
alma humana tem inteligência humana (por isso aprendeu a falar), vontade
humana, e sensibilidade. Ele também tem corpo como o nosso. E tem só uma Pessoa
em duas naturezas.Sendo Deus, tudo o que Ele fazia tinha valor infinito. Sendo
homem, assumindo a culpa de todos os nossos pecados, Ele pagava nossas culpas.
Por isso Deus se encarnou, para sofrer o castigo que devia cair sobre nós. Ele
tomou a responsabilidade de meus pecados e dos seus pecados, meu caro H..
Quando somos batizados, aceitamos que os sofrimentos e o sangue dEle paguem
nossas culpas.Ele nos deu assim o exemplo de um amor infinito, que devemos
imitar.Se compreendemos o quanto somos maus, e o quanto merecemos ser punidos,
aceitamos todos os sofrimentos que Deus nos dá. Se compreendemos como Deus nos
ama, querendo sofrer em nosso lugar, quereremos imitá-lo, sofrendo também no
lugar dos outros, para que Deus os perdoe.Na verdade, todo bem que recebemos,
só o recebemos porque alguém sofre por nossos pecados.Assim é nosso Deus. Assim também devem ser seus filhos.A
felicidade, mais do que no gozo dos bens, consiste em amar tanto os outros que
aceitemos sofrer para que eles sejam felizes.Se você tem filhos, compreenderá
perfeitamente isso. Se tem ainda seus pais, compreenderá que a sua felicidade
será maior quando der felicidade a eles, mesmo — e principalmente — com o seu
sofrimento. Portanto, o Sinal da Cruz nos lembra toda esta verdade. Mais que um
simples sinal, é memorial de amor do Deus uno e Trino.O que para nós este sinal
é alegria e esperança, para os demônios é terrível a recordação destas verdades
por trás deste simples sinal. Quando fizer agora o sinal da Cruz faça-o recordando-se
da riqueza que ele carrega.
20)- Por que a igreja católica tem tantos
símbolos?
RESPOSTA: Os símbolos
católicos existem desde os primeiros tempos de perseguição dos Cristãos pelo
império Romano, era uma forma de se identificarem uns aos outros, sem serem
reconhecidos. O conceito de simbolismo tem aparecido em todas as culturas
humanas, na estrutura social e no sistema religioso. Os sinais e os símbolos
desempenham um papel vital em todas as religiões do mundo como objeto sobre o
qual os pensamentos e as orações podem ser focalizados. Símbolos são como
pontos de um caminho através do mundo espiritual, eles agem como emblemas da
fé, ferramentas de ensino e auxiliam no caminho para uma compreensão das
realidades divinas.
1)- CRUCIFIXO: O crucifixo é uma cruz com a figura do corpo de Jesus Cristo a ela ligada. Este é um símbolo muito comum católico. é colocado sobre ou acima do altar onde se celebra a Eucaristia. Um crucifixo, muitas vezes tem as letras INRI escritos na parte superior. Essas letras são a abreviação de uma expressão latina que se traduz como "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus ". Estas são as palavras com que Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia, mandou escrever sobre a cruz na qual Jesus Cristo foi crucificado. Um crucifixo Cristão é um símbolo de sacrifício de amor de Cristo por nós.“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nEle crerem tenham a vida eterna”(Jo 3,14-15)A cruz recorda o Cristo crucificado, o sacrifício de sua Paixão, o seu martírio que nos deu a salvação. Por isso é que, desde tempos antiqüíssimos, a Igreja passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive, como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, e símbolo mais perfeito da serpente de bronze que Moisés levantou no deserto para curar os israelitas picados pelas cobras porque O Filho do Homem nela levantado cura o homem todo e todos os homens, o corpo e a alma dos que nEle crêem e lhes dá a vida eterna.“Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”.(Galatas 3,13) - Jesus retoma esses símbolos do passado bem conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte) para dizer no Evangelho da Liturgia da festa (Jo 3,13-17) que no lugar da serpente de bronze pendurada no alto de um poste de madeira Ele mesmo é quem seria levantado no lenho da cruz. Se o pecado e a morte advieram da insídia e veneno do demônio, nos símbolos da árvore proibida e da serpente do paraíso e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna advêm do Cristo levantado no alto da cruz de onde Ele atrai a si os olhares de toda a humanidade. Até o Calvário, a cruz fora tida como sinal de vergonha, maldição, execração. Com a crucifixão de Cristo, desde então, ela se tornou símbolo de triunfo e vitória. Se da cruz vinha a maldição e a morte, agora, da cruz vem todo o bem e toda a graça.A cruz não é uma divindade, um ídolo, feito de madeira, barro, bronze, mas ela é para nós santa e sagrada, porque dela pendeu o Salvador do mundo. Ela é o símbolo universal do cristão. Com orgulho e devoção ela é a nossa marca, o sinal de nossa identidade, usada nas igrejas Cristãs tanto Católicas, Ortodoxas como em algumas protestantes.Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento, nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade, Pai e Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que pela Cruz o Senhor continua a derramar sobre nós.
POR QUE O DEMÔNIO E SEUS SEGUIDORES TEMEM TANTO A CRUZ DE CRISTO?
Mateus 16,24- Em seguida, Jesus disse
a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome
sua cruz e siga-me.
I Coríntios 1,17- Cristo não me
enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à
habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo.
I Coríntios 1,18 - A linguagem da
cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós,
é uma força divina.
Gálatas 2,19 - Na realidade, pela fé
eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz de Cristo.
Gálatas 5,11 - Se é verdade, irmãos,
que ainda prego a circuncisão, por que, então, sou perseguido? Assim o
escândalo da cruz teria cessado.
Gálatas 6,14 - Quanto a mim, não
pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
Efésios 2,16 - e reconciliá-los ambos
com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a
inimizade.
Filipenses 2,8 - E, sendo
exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se
obediente até a morte, e morte de cruz.
Filipenses 3,18 - Porque há muitos
por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que
se portam como inimigos da cruz de Cristo.
Colossenses 2,14 - cancelando o
documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o
definitivamente, ao encravá-lo na cruz.
Colossenses 2,15 - Espoliou os
principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.
I Coríntios 1,23 - mas nós pregamos
Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos.
I Coríntios 2,2 - Julguei não dever
saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
Gálatas 3,1 - Ó insensatos gálatas!
Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus
Cristo crucificado?
2)- ALFA E OMEGA:Estas são as primeira e última letra do
alfabeto grego. No livro do Apocalipse 22:13, Cristo se refere a si mesmo como
o Alfa e o Ômega, que é o primeiro e o último. Cristo é o princípio e o fim de
toda a criação. Os símbolos Alfa e o Ômega são usados em vários momentos do ano
litúrgico da Igreja.
3)- IHS e CHI-RHO: As letras IHS muitas vezes aparecem nos
itens litúrgicos, placas de construção e pedras tumulares e vasos sagrados. IHS
é uma forma abreviada da palavra grega para Jesus. As letras X e P são usadas
frequentemente como um símbolo de "Cristo". As duas primeiras letras
do nome de Cristo, em grego são X e P . No alfabeto grego X é igual a CH e P é
igual a R . Também conhecida como a cruz Chi-Rho, as letras são geralmente
inscritas umas sobre outras, às vezes dentro de um círculo se tornando tanto um
símbolo cósmico como um símbolo solar, pois Cristo é o nosso verdadeiro sol da
Justiça, ou simbolizando o infinito, pois o círculo não tem começo e nem fim.
4)- O PEIXE: Um dos mais antigos símbolos cristãos era o
peixe. Foi usado pelos cristãos para se identificar, muitas vezes em tempos de
perseguição. É frequentemente encontrado nas catacumbas romanas, local de
reunião secreta, quando os cristãos eram perseguidos pelos romanos por sua fé.
É baseado no acróstico, das letras iniciais das palavras gregas para Jesus
Cristo. Para compreender este símbolo você precisa saber qual é o significado
da sigla. A palavra grega para peixe é Ichthus. Este é um acrônimo para Jesus.
I esous CH ristos TH EOU U ios S oter - isto se traduz como "Jesus Cristo
, Filho de Deus, Salvador ". Cristo também se referiu aos seus apóstolos
como "pescadores de homens", enquanto os pais cristãos chamados de
pisculi fiéis (peixes). Assim como Jonas ficou três dias na barriga de um
peixe, Cristo passou três dia no solo da terra.
5)- A POMBA: A pomba é o símbolo do Espírito Santo.
Quando Cristo foi batizado por João Batista, uma pomba desceu sobre ele (Mateus
3:16 e Marcos 1:10). A pomba é por vezes representado com um ramo de oliveira
na boca, como um símbolo de paz. Também simboliza a graça de Deus. Você se
lembra a história de Noé, Deus enviou um grande dilúvio e depois a chuva parou,
Noé soltou uma pomba para procurar terra firme, ele voltou carregando um ramo
de oliveira do Monte das Oliveiras, um símbolo do perdão de Deus.
6)- O CORDEIRO: Um dos símbolos mais importantes de Cristo é
o Cordeiro. Cristo como o Cordeiro de Deus é mencionado em João 1:35-36 e
Apocalipse 5:6-14 e, nas palavras da Missa. A brancura do Cordeiro simboliza a
inocência e pureza. Inocentes são frequentemente associados com sacrifício no
Antigo Testamento. Cristo, o cordeiro sacrificial, morreu pelos pecados da
humanidade. O cordeiro é às vezes retratado com uma bandeira, símbolo da
vitória de Cristo sobre a morte na sua Ressurreição.
7)- FLOR DE LIS: Este é um exemplo de um símbolo de Maria. A
brancura e a beleza do lírio é um símbolo da pureza de Maria Imaculada. O lírio
é muitas vezes usado para decorar santuários, capelas ou grutas dedicadas a
Maria.
21)- Por que a comunhão não é dada a todos?
RESPOSTA: A comunhão está disponível para todos, mas nem todos estão em condições de recebe-la: “Por esse motivo, quem comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine, pois, cada um a si próprio, e dessa maneira coma do pão e beba do cálice...” (I Cor 11,27-28). Não é a Igreja que proíbe, (A não ser em caso de escândalo público e de conhecimento do celebrante e comunidade), mas é a própria pessoa em sua consciência que faz o juízo de aproximar-se ou não da mesa da comunhão sem estar em pecado grave.
A TRANSUBSTANCIAÇÃO QUE
É MAIOR DO QUE A SIMPLES CONSUBSTANCIAÇÃO PROTESTANTE:
Precisamos entender o
que é transubstanciação e Consubstanciação, o que quer dizer SUBSTÂNCIA e
MATÉRIA, bem como o que significa: Presença real e espiritual na santa ceia e
no pão eucarístico. Nos tempos da Reforma (século XVI), questões a respeito da
natureza da presença de Cristo na Santa Ceia e da relação da Ceia com sua morte
vicária, foram assunto de intensa controvérsia. A Igreja Católica Apostólica Romana
ensina que Cristo está presente na Ceia pela “transubstanciação”, como definida
pelo Concílio Lateranense de 1215. “Transubstanciação” significa que a
substância (não a matéria como nas bodas de Caná) do pão e do vinho é
miraculosamente transformada (POR ANTONOMÁSIA, ou seja, por ocupação) em corpo
e sangue de Cristo. O pão e o vinho deixam de ser pão e vinho, embora pareçam
ser.A doutrina de Lutero,
depois chamada de “consubstanciação” ensina que o corpo e o sangue de Cristo
estão presentes “em, com e sob” a forma de pão e vinho, que em si mesmos,
permanecem sendo pão e vinho, e não corpo e sangue. Para Lutero, os elementos
pão e vinho beneficiam aqueles que o recebem com fé, mas o ato de recebê-los
não transmite nenhuma bênção. As Igrejas Ortodoxas Orientais e algumas Igrejas
Anglicanas têm uma crença semelhante. Para Zuinglio (Igreja protestante
holandeza) a Ceia não passa de um sinal ou metáfora. Zuinglio nega que Cristo
glorificado agora no céu, esteja presente de qualquer modo que palavras como
“corporalmente”, “fisicamente” ou “localmente” possam sugerir. Ele acreditava
que o elemento essencial da eucaristia era somente a “reunião dos cristãos em mera
confraternização”. Calvino ensinou que, enquanto o pão e o vinho permanecem
imutáveis, o Espírito Santo eleva o crente através da fé, para gozar da
presença de Cristo de um modo que é glorioso e real, ainda que indescritível.
CONSUBSTANCIAÇÃO (Doutrina protestante condenada pela
Igreja Católica)
é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do
sangue de Cristo, com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro
corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente em, com e sob
a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito
opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão
e do vinho(não a matéria) sejam transformadas na substância do corpo e sangue
de Jesus.Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do Sangue de Cristo, se
unem a substância do pão e do vinho.Na transubstanciação, não estão mais
presentes a substância do pão e vinho , pois estas são transformadas na
substâncias do corpo e sangue de Jesus, permanecendo entretanto os acidentes do
pão e do vinho.A consubstanciação também é chamada de empanação e pode
ser definida através da seguinte concomitância teológica: "Assim como
Jesus Cristo é Deus que se fez carne através da união hipostática da natureza
divina e humana, na Consubstânciação Deus se faz Pão através da união (hipostase)
da substância de Cristo com a substância do Pão e do Vinho".Um dos
primeiros defensores da doutrina da consubstanciação foi Berengário de Tours,
que defendia que o pão consagrado conservava sua substância anterior, porém ao
mesmo tempo adquiria a nova substância do corpo de Cristo ("Panis sacratus
in altari, salva sua substantia, est Corpus Christi, non amittens quod erat sed
assumens quod non erat").Suas posições teológicas foram condenadas por
diversos Concílios.(Roma 1050, 1059, 1078, 1079; Vercelli 1050; Poitiers 1074).Durante a pré-reforma
inglesa no século XIV, a consubstânciação foi adotada como doutrina pelos
hereges Lollardos e seus seguidores.A reforma Luterana excluiu a doutrina da
empanação adotando o conceito de União Sacramental. Segundo o pensamento de
Lutero, durante a consagração, a substância do corpo e sangue de Cristo se une
a substância do pão e do vinho, permanecendo unidos unicamente após a
consagração e durante o uso do sacramento.
Transubstanciação: é a conjunção de
duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a
mudança da substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue de
Jesus Cristo no ato da consagração. Isto significa que esta doutrina defende e
acredita na presença real de Cristo na Eucaristia. É adotada pela Igreja
Católica. A Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e Igrejas Calvinistas, creem na
presença real mas não na transubstanciação.A crença da transubstanciação se
opõe à da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se mantêm
inalterados, ou seja, continuam sendo pão e vinho. O dogma da Transubstanciação
baseia-se nas passagens do Novo Testamento em que Jesus diz no discurso do Pão
da Vida: O Pão que eu hei de dar é a minha Carne para Salvação do mundo; O meu
corpo é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida,e
no fato de que Jesus, ao tomar o pão em suas mãos na Última Ceia, deu a seus
discípulos dizendo: Tomai todos e comei. Isto [o pão] é o meu Corpo, que é
entregue por vós afirmada como união do fiel à Cristo, de maneira analógica à
união da vida trinitária: Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo
Pai, assim também o que Me come viverá por Mim.A primeira vez que Jesus
anunciou este alimento, os ouvintes ficaram perplexos e desorientados, e Jesus
insistiu na dimensão das suas palavras: Em verdade, em verdade vos digo: Se não
comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a
vida em vós. A Igreja ensina que há uma transformação da substância, mas não
dos acidentes(matéria), ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma,
cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um
milagre de Cristo ao proferir as palavras sagradas.Substância significa o que faz uma coisa ser ela mesma, ou seja sua
essência; por exemplo, a forma de um chapéu não é o chapéu próprio, nem é sua
cor, nem é seu tamanho, nem é sua aspereza, nem qualquer outra coisa sobre o
chapéu percetível aos sentidos. O chapéu próprio (a "substância") tem
a forma, a cor, o tamanho, a aspereza e as outras aparências, mas é distinto
dessas. As aparências, que são referenciadas pelo termo filosófico acidentes,
são percetíveis aos sentidos, mas a substância não é.Quando em sua última
ceia Jesus disse: isto é meu corpo, o que ele tinha em suas mãos tinha todas as
aparências do pão. Entretanto, a Igreja acredita que a realidade subjacente foi
verdadeiramente CONVERTIDA (Em uma conversão de uma pessoa, acontece o mesmo,
ou seja, aparentemente não houve mudança externa, mas essencialmente no SER da
pessoa sim), de acordo com o que Jesus disse, e que a substância do pão foi
convertida à substância de seu corpo. Ou seja, era realmente seu corpo, mesmo
que todas as aparências que são abertas aos sentidos ou à investigação
científica sejam ainda aquelas do pão, exatamente como antes.A Igreja acredita que
a mesma mudança da substância do pão e do vinho ocorre em cada celebração da
Eucaristia. O pão é convertdo no Corpo de Jesus; mas dado que Jesus,
ressuscitado dos mortos, está vivendo, não somente seu corpo está presente, mas
Jesus ao todo, corpo e sangue, alma e divindade. O mesmo é verdadeiro para o
seu sangue. Para a Igreja, por meio da transubstanciação Cristo está realmente,
verdadeiramente e substancialmente presente sob as aparências remanescentes do
pão e do vinho. A transubstanciação permanece pelo tempo em que as aparências
remanescerem. Por esta razão os elementos consagrados são preservados,
geralmente em um tabernáculo, para que a Sagrada Comunhão possa ser dada aos
doentes ou a quem está morrendo e também, de forma secundária mas ainda muito
estimada, para a finalidade de adoração da presença real de Cristo nas espécies
consagradas. O conceito de transubstanciação é acompanhado pela distinção
inequívoca entre substância, ou realidade subjacente, e acidente, ou
perceptível pela aparência. Isso salvaguarda ao que é considerado pela Igreja
como dois erros mutuamente opostos: o primeiro seria considerar que a presença
de Cristo na Eucaristia é meramente figurativa (pois a mudança da substância é
real); o segundo seria a interpretação de que se come canibalisticamente a
carne corpórea e o sangue de Cristo (pois os acidentes permanecem reais, não
uma ilusão). Santo Inácio de Antioquia (107 d.c), Discípulo de São João: Ao
confrontar os docetas, grupo gnóstico do primeiro século, que não acreditava
que Jesus tenha tido um corpo carnal, mas era um Deus com um corpo etéreo (a
crença gnóstica era de que a matéria seria um invólucro mau aprisionando um
espírito bom - portanto não aceitavam que se comesse o "corpo" de
Cristo, já que para eles era matéria e portanto mau em essência). Dizia pois
Santo Inácio em sua Carta aos Esmirnenses no versículo 5 : De que me vale um
homem – ainda que me louve – se blasfema contra o meu Senhor, não confessando
que Ele assumiu carne? , e na mesma carta, no versículo 7 : Abstêm-se eles (os
docetas) da Eucaristia e da Oração, porque não reconhecem que a eucaristia é a
Carne de Nosso Salvador Jesus Cristo, Carne que padeceu por nosso pecados e que
o Pai em sua bondade Ressuscitou.Seguindo a tradição,
o Quarto Concílio de Latrão (1215) defendeu a veracidade da doutrina da
transubstanciação e o Concílio de Trento (1545-1563) afirmou que pela
consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão
na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho
na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo
conveniente e apropriado, transubstanciação.A transubstanciação ocorre durante
a Missa quando o sacerdote ministerial (padre, bispo) realiza o sacrifício
eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi),repetindo as
palavras ditas por Jesus na última ceia: Isto é o meu corpo... Este é o cálice
de meu sangue.... A expressão in persona Christi refere-se a algo mais do que
em nome , ou então nas vezes de Cristo; para a Igreja, essa expressão significa
na específica identificação com Cristo, que é considerado ao mesmo tempo Autor
e Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser
substituído por ninguém.Há uma pequena diferença entre Católicos Romanos e
Ortodoxos, os primeiros creem que a transubstanciação ocorre pela repetição das
palavras de Cristo, que tem o poder de transformar o pão em carne e o vinho em
sangue. Os Ortodoxos creem que isto ocorre na epiclese - frase precedente às
palavras de Cristo, onde se invoca o Espírito Santo sobre as santas oferendas
(pão e vinho).
O CATECISMO CATÓLICO AFIRMA SOBRE A
TRANSUBSTANCIAÇÃO:
§1373 A PRESENÇA DE
CRISTO PELO PODER DE SUA PALAVRA E DO ESPÍRITO SANTO "Cristo Jesus, aquele
que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que
intercede por nós" (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras em sua
Igreja): em sua Palavra, na oração de sua Igreja, "lá onde dois ou três
estão reunidos em meu nome" (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos
presos, em seus sacramentos, dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e
na pessoa do ministro. Mas "sobretudo (está presente) sob as espécies
eucarísticas".
§1374 O modo de
presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia
acima de todos os sacramentos e faz com que da seja "como que o coroamento
da vida espiritual e o fim ao qual tendem todos os sacramentos". No
santíssimo sacramento da Eucaristia estão "contidos verdadeiramente,
realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a
divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo"
. "Esta presença chama-se 'real' não por exclusão, como se as outras não
fossem 'reais', mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela
Cristo, Deus e homem, se toma presente completo."
§1375 É ela conversão
do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo que este se torna presente em
tal sacramento. Os Padres da Igreja afirmaram com firmeza a fé da Igreja na
eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo para operar esta
conversão. Assim, São João Crisóstomo declara:Não é o homem que faz com que as
coisas oferecidas se tomem Corpo e Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que
foi crucificado por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia essas
palavras, mas sua eficácia e a graça são de Deus. Isto é o meu Corpo, diz ele.
Estas palavras transformam as coisas oferecidas. E Santo Ambrósio afirma acerca
desta conversão: ”Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza
formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da
natureza, pois pela bênção a própria natureza mudada. Por acaso a palavra de
Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as
coisas existentes naquilo que ainda não eram? Pois não é menos dar às coisas a
sua natureza primeira do que mudar a natureza delas.”
§1376 O Concílio de
Trento resume a fé católica ao declarar "Por ter Cristo, nosso Redentor,
dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente seu
Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que O santo Concílio declara
novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a
substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a
substância do vinho na substância do seu Sangue; esta mudança, a Igreja católica
denominou-a com acerto e exatidão Transubstanciação".
§1377 A presença
eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também enquanto
subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma
das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do
pão não divide o Cristo.
§1413 Por meio da
consagração opera-se a Transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue
de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo, vivo e
glorioso está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e
seu Sangue, com sua alma e sua divindade.
CONCLUSÃO:
A Eucaristia é um
mistério de fé, dizia Cirilo de Jerusalém: Não hás-de ver o pão e o vinho
simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que
são o seu corpo e o seu sangue: a fé to assegura, ainda que os sentidos possam
sugerir-te outra coisa. Portando não adoramos a espécie eucarística mas a
presença real de Cristo presente nela unicamente pela fé, e por diante deste
maior mistério da fé o sacerdote anuncia após a consagração: Eis o mistério da
fé ! - "As Igrejas Protestantes têm apenas: canções, louvores, adorações,
orações, e a presença espiritual de Jesus de onde duas ou mais pessoas se
reúnem em seu nome. As Igrejas Católicas têm: canções, louvores, adorações,
orações, a presença espiritual de Jesus de onde duas ou mais pessoas se reúnem
em seu nome, o memorial de sua paixão,no Santo Sacrifício da Missa, os SETE
SACRAMENTOS instituídos pelo próprio Cristo, e a sua presença REAL na
Eucaristia" (Dr. Scott Hahn – Ex pastor protestante, convertido à Igreja
Católica).
FONTES DA PESQUISA:
-Wikpedia
-Blog Berakash
-Livro: Católicos, ou
adventistas ?
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