“A verdade dói , mais
não mata, a mentira agrada, mas não cura e ainda pior: nos cega e nos
escraviza, por isso, é sempre melhor uma dura verdade do que uma doce mentira.
Por isto já nos dizia Santo Agostinho: A verdade sempre na caridade, mas jamais
negar a verdade em nome da Caridade”.
Podemos julgar com justiça e retamente, primeiramente porque o ser humano, quando criado pelo ETERNO, foi
dotado de raciocínio, mente, intelecto, conhecimento, sabedoria, entendimento,
etc. E por existir tanto mal no mundo faz-se absolutamente necessário uma mente
centrada na Palavra de Deus. Isso Paulo afirma em Colossenses 3,1-3 e Filipenses
4,8.Finalizando, deixo uma palavra aos sectários e opositores da fé cristã e
até mesmo aos cristãos, que muitos de tão infantis e imaturos que são,preferem um
cristianismo “politicamente correto”(que na verdade é mundanismo acovardado mesmo):
“Não julgo pessoas, mas
doutrinas, pois as pessoas são sempre maiores que seus erros, e muitas são mais
vítimas que cúmplices das trevas.”
Vou usar dois textos da Palavra de Deus para confirmar que podemos sim Julgar corretamente:
1)- "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça".(Jo 7,24)
2)- Mt 7,1-5: “Não julgueis, para que não sejais julgados...”
Visto sermos alvos de críticas dos sectários. É de notória compreensão que Jesus, no Evangelho de Mateus, capítulo 7 e versículos 1-5 mostra que devemos evitar certo tipo de julgamento, mas qual é esse tipo?
Existem 2 “tipos”
de julgamento:
1º)- Nas palavras acima, eternizadas pelo Verbo Divino, percebe-se que os fariseus que são hoje, todos aqueles que torcem e deturpam a Palavra de Deus (II Timóteo 4,3,4; II Pedro 3:16) possuam um comportamento e caráter paradoxalmente contrário às suas palavras. Em vez de executarem um juízo correto, baseado na Lei de Moisés (contextualmente falando) que mostra o pecado humano (Conf. Romanos 3,20), usavam de astúcia maléfica e condenavam os outros que não cumpriam sua compreensão poluída da lei mosaica. É deste “tipo” de julgamento que Cristo condena não só nos versículos supracitados, mas também em Mateus 7,1-5, pois nos mesmos, Jesus enfatiza que uma pessoa não poderia condenar outra estando na mesma prática pecaminosa.
O Apóstolo
Paulo reitera e condena esse mesmo “tipo” de julgamento farisaico em Romanos 2,1-3,
se não vejamos:
“Portanto, és
inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a
ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. E
bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.
E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu,
escaparás ao juízo de Deus? Observamos aqui uma hipocrisia sem tamanho por
parte dos fariseus, pois condenavam sem praticar retidão.”
Ora, é certo que somos pecadores, mas condenar outros
baseado em premissas (leia-se achologias próprias) é totalmente absurdo visto
ser o julgamento humano distorcido e egoísta.Quando Jesus Cristo proíbe esse
julgamento em Mateus apenas refere-se àqueles que o fazem estando no MESMO
pecado, simples assim.
2º)-Esse é o julgamento aprovado por Jesus, pois está alicerçado em Suas Palavras:
“Não julgueis segundo a
aparência, mas JULGAI segundo a reta justiça (João 7,24).”
Nessa frase imortal, Cristo categoricamente assevera
que podemos julgar retamente, pois possuímos uma base de julgamento
incomparável que é a Sua Palavra.É ordem do Senhor que analisemos tudo com o
firme propósito de discernir o mal do bem (Mateus 10,16).
O apóstolo Paulo reforça essa diretriz mostrando que
devemos ser “sábios no bem, mas simples no mal.” (Romanos 16,19), “Crianças na
malícia, e adultos no entendimento.” (I Coríntios 14,20) e, por fim:
“Temos por dever examinar
tudo e reter o bem” ( I Tessalonicenses 5,21).
O Autor da Epístola aos Hebreus mostra que os
perfeitos (leia-se experientes) na fé cristã (A Igreja em seu magistério
Petrino conf. Mateus 16,18), têm a capacidade de discernir tanto o bem como o
mal (Hebreus 5,14).
Realmente
Aristóteles estava certo:
“A sinceridade não é o
critério da verdade, pois uma pessoa pode estar sinceramente enganada, e é isto
que acontece com quem está envolvido com uma falsa doutrina ou religião.”
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O que deria a reta justiça?
Romanos 3:22
Fe de jesus = justiça de Deus
Julgar segunda à justiça de Deus...ou seja..fidelidade de Cristo
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