Presos
por razões políticas em Cuba chegam a 110, segundo Comissão Cubana de Direitos
Humanos e Reconciliação Nacional.
Como acontece em todo 10 de dezembro, a polícia
cubana deteve mais de duas centenas de dissidentes que participaram nesta
quarta-feira de manifestações convocadas em sete províncias da ilha para
comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Pelo menos 32 pessoas
foram presas em Havana quando tentavam se juntar a uma concentração convocada
com antecedência pelas Damas de Branco e pelo Movimento Nova República. Dois
repórteres do jornal digital 14 y Medio, dirigido pela jornalista Yoani Sánchez,
também foram presos enquanto cobriam a notícia. Os dois foram liberados três
horas mais tarde.
“O Observatório Cubano de Direitos Humanos
(OCDH) confirma a detenção de ao menos 240 pessoas que tentavam participar de
atividades do Dia dos Direitos Humanos”, informou nesta quinta-feira o próprio
OCDH em comunicado, denunciando “o bloqueio sistemático das comunicações entre
os ativistas da ilha e grupos da diáspora cubana”.
As Damas de Branco afirmaram que as forças de
segurança impediram muitas delas de sair de casa para ir à manifestação que
tinham convocado diante da popular sorveteria Coppelia, no centro da capital.
“A casa não é um calabouço”, protestaram no Twitter. A líder do grupo, Berta
Soler, e seu esposo, o ex-preso político Ángel Moya, foram detidos a poucos
metros de sua residência.
O Movimento Cristão Libertação (MCL) celebrou
o Dia dos Direitos Humanos em Santiago de Cuba, segundo informações de Andrés
Chacón, membro do secretariado executivo, de Miami. “Expressamos incondicional
solidariedade para com os detidos e agredidos em Cuba neste dia 10 de dezembro.
Viva Cuba livre!”, manifestou-se o MCL em uma breve nota.
As prisões cubanas mantêm
110 presos por razões políticas, segundo o último informe da Comissão Cubana de
Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), dirigida pelo ativista
Elizardo Sánchez, em Havana.
Sánchez explicou que o governo cubano trocou as
longas condenações por prisões de curta duração e por ações de intimidação,
como os “atos de repúdio” para calar as vozes dissidentes.
Até novembro deste ano(2014), a CCDHRN registrou
8.410 detenções temporárias, uma média de 764 por mês.
Fonte: Zenit
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