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Existe realmente diferença entre fé e religião como afirmam os protestantes ? #Cristão não é religioso?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 13 de novembro de 2013 | 00:54






“A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.” (Tiago 1,27 )






Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia ) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova científica,pela absoluta confiança que depositamos em algo (O Contrário não seria fé).A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituído, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.É geralmente associada a experiências pessoais e herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar de fé  religiosa.Para religiões que se baseiam em crenças, a fé quer queiram, ou não,também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é diretamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia.Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva.A atitude também não é incomum entre alguns cientistas, com destaque para os teístas; embora a ciência, ao menos como estipulada pelo método científico, estabeleça um método de trabalho que exclui a fé e os credos como explicações válidas para fenômenos e evidencias naturais.Em ciência as ideias devem ser testáveis e por tal falseáveis, e o status de verdadeiro atrelado a uma ideia é mantido apenas durante a ausência de fato ou evidência científica contraditórios; e obrigatoriamente mediante a existência de fato(s) ou fenômeno(s) científicos que impliquem corroboração.Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte.Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixa patente a gravidade do problema.











Fé em Deus






Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus". Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interação com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências; eles alegam que as evidências naturais são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica.Em uma perspectiva cristã protestante, foi no sentido definido pela primeira alegação citada é que desenvolveu-se, segundo seus autores, a proposta do Design Inteligente; e segundo as críticas esse desenvolveu-se objetivando apoiar ambas as alegações. Consequentemente a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é de algum modo falso, o qual têm dificuldade em ao menos descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente no Hinduísmo que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender. Essa tradição dizem que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha. O que se é acreditado em referência a Deus nesse sentido é, ao menos no princípio, somente a confiança como evidência e a lógica por qual cada fé é suportada.Para a ciência, embora o então defendido credo e não necessariamente fé em Deus (ou outra deidade) possa vir a mostrar-se plenamente compatível com as evidências encontradas no mundo natural, tais evidências não são suficientes para garantir ou mesmo implicar a hipótese de Sua(s) existência(s) como certa.Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos - frequentemente usam o termo fé como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário.Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita".Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão.Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva!






Religião - o que é isso? "o homem não é um ser religioso?"



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre












*Religião não é como pensam os Protestantes: “mero ritualismo”, é muito mais que isto.Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais.A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público.A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes.A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações,serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática.Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes.Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticada apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, como educação, hospitais, família, governo e hierarquias políticas.Alguns acadêmicos que estudam o assunto têm dividido as religiões em três categorias amplas: religiões mundiais, um termo que se refere à crenças transculturais e internacionais; religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos menores, oriundos de uma cultura ou nação específica; e o novo movimento religioso, que refere-se a crenças recentemente desenvolvidas. Uma teoria acadêmica moderna sobre a religião, o construtivismo social, diz que a religião é um conceito moderno que sugere que toda a prática espiritual e adoração segue um modelo semelhante ao das religiões abraâmicas, como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir os seres humanos e, assim, a religião, como um conceito, tem sido aplicado de forma inadequada para culturas não-ocidentais que não são baseadas em tais sistemas ou em que estes sistemas são uma construção substancialmente mais simples.A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religionem com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao surgimento do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.A raiz da palavra religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia" - Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras.Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus. - No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".Macróbio (século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, algo que nos foi deixado pelos antepassados.A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente.O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correcta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a ideia de uma lei divina e eterna. Rita relaciona-se também com a primeira manifestação humana de um sentimento religioso, a qual surgiu nos períodos Paleolítico e Neolítico, e que se expressava por um vínculo com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a fertilidade. Nesse sentido, a adoração à Deusa mãe, à Mãe Terra ou Mãe Cósmica estabeleceu-se como a primeira religião humana.Em torno desse sentimento formaram-se sociedades matriarcais centradas na figura feminina e suas manifestações. Ainda entre os hindus destaca-se a deusa Kali ou A negra como símbolo desta Mãe cósmica.Cada uma das civilizações antigas representaria a Deusa, com denominações variadas: Têmis (Gregos), Nu Kua (China), Tiamat (Babilônia) e Abismo,(Bíblia).Segundo o mitologista Joseph Campbell a mudança de uma ideia original da Deusa mãe identificada com a Natureza para um conceito de Deus deve-se aos hebreus e à organização patriarcal desta sociedade.O patriarcalismo formou-se a partir de dois eventos fundamentais: a atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e às constantes perseguições religiosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial.Herdado da cultura hebraica, patriarcado é uma palavra derivada do grego pater, e se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca; de onde a palavra pátria.Pátria relaciona-se ao conceito de país, do italiano paese, por sua vez originário do latim pagus, aldeia, donde também vem pagão. País, pátria, patriarcado e pagão tem a mesma raiz. Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.






Conceitos





Existem termos que são ditos/escritos frequentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es).O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.Os religiosos gregos e romanos criam na existência de vários deuses; os judeus, muçulmanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens.





Para grande parte das religiões, as coisas e as ações se dividem apenas entre "sacras e mundanas" (esquecem a dimenção profana)






1)-Sacro: é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Frequentemente está relacionado ao conceito de moralidade.


 

2)-Profano: é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos. Profanar não é mundanizar, mas tornar aquilo que é sagrado em algo secular. Ex.: transformar uma igreja em uma repartição pública, por exemplo: numa biblioteca, ou repartição pública, como uma prefeitura, ou secretaria.

 

 

 

3)- Mundano: é tudo aquilo que pertence à inspiração do malígno, portanto, renunciável (confr. Romanos 12,2).








Dentro do que se define como religião podem-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes!




As diversas religiões do mundo são de facto muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas.É facto que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demónios.As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. Exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social, são as doutrinas da Igreja, do judaísmo, dos amish.A ideia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semideuses, etc.



-Ateísmo é a ausência de crença em qualquer tipo de deus, muitas vezes se contrapondo às religiões teístas.



-Agnosticismo é a postura filosófica que afirma ser impossível saber racionalmente sobre a existência ou inexistência de deuses e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias.



-Deísmo é a crença na existência de um Deus criador, mas questiona a ideia de revelação divina.




Algumas religiões não consideram deidades, e podem ser consideradas como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma religião, ele pode ser uma característica de uma religião). É o caso do budismo, do confucionismo e do taoísmo.Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa (ou similar) da parte de deístas, agnósticos e ateus - como exemplo podem ser citados o Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo. Outros criaram sistemas filosóficos alternativos como August Comte, fundador da Religião da Humanidade.





As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta:




-As religiões monoteístas (monoteísmo) admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo.





-As religiões politeístas (politeísmo) admitem a existência de mais de um deus.







As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos:







Xenofonte relativizou o fenómeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses à sua semelhança.O historiador grego Heródoto descreveu nas suas Histórias as várias práticas religiosas dos povos que encontrou durante as viagens que efectuou. Confrontado com as diferenças existentes entre a religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os deuses gregos.O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideais da virtude e da justiça.Júlio César e o historiador Tácito descreveram nas suas obras as práticas religiosas dos povos que encontraram durante as suas conquistas militares.Nos primeiros séculos da era atual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos.Estes criticavam o facto desta religião ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras hebraicas, que relatavam a origem do mundo.Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.Durante a Idade Média, os pensadores do mundo muçulmano revelaram um conhecimento mais profundo das religiões que os autores cristãos. Na Europa, as viagens de Marco Polo permitiram conhecer alguns aspectos das religiões da Ásia, porém a visão sobre as outras religiões era limitada: o judaísmo era condenado pelo facto dos judeus terem rejeitado Jesus como messias e o islão era visto como uma heresia.O Renascimento foi um movimento cultural e artístico que procurava reviver os moldes da Antiguidade. Assim sendo, os antigos deuses dos gregos e dos romanos deixaram de ser vistos pela elite intelectual e artística como demónios, sendo representados e estudados pelos artistas que os representavam.Nicolau de Cusa realizou um estudo comparado entre o cristianismo e o islão em obras como De pace fidei e Cribatio Alcorani. Em Marsílio Ficino encontra-se um interesse em estudar as fontes das diferentes religiões; este autor via também uma continuidade no pensamento religioso. Giovanni Pico della Mirandola interessou-se pela tradição mística do judaísmo, a Cabala.As descobertas e a expansão européia pelos continentes, tiveram como consequência a exposição dos europeus a culturas e religiões que eram muito diferentes das suas. Os missionários cristãos realizaram descrições das várias religiões, entre as quais se encontram as de Roberto de Nobili e Matteo Ricci, jesuítas que conheceram bem as culturas da Índia e da China, onde viveram durante anos.Em 1724 Joseph François Lafitau, um padre jesuíta, publicou a obra Moeurs des sauvages amériquains comparées aux moeurs des premiers temps na qual comparava as religiões dos índios, a religião da Antiguidade Clássica e o catolicismo, tendo chegado à conclusão de que estas religiões derivavam de uma religião primordial.Nos finais do século XVIII e no início do século XIX parte importante dos textos sagrados das religiões tinham já sido traduzidos nas principais línguas européias. No século XIX ocorre também a estruturação da antropologia como ciência, tendo vários antropólogos se dedicado ao estudo das religiões dos povos tribais. Nesta época os investigadores reflectiram sobre as origens da religião, tendo alguns defendido um esquema evolutivo, no qual o animismo era a forma religiosa primordial, que depois evoluía para o politeísmo e mais tarde para o monoteísmo.





Abordagens disciplinares















O estudo científico da religião é atualmente realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas! 





A história das religiões, nascida na segunda metade do século XIX, estuda a religião recorrendo aos métodos da investigação histórica. Ela estuda o contexto cultural e político em que determinada tradição religiosa emergiu.A Sociologia da Religião analisa as religiões como fenómenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade. A Sociologia da Religião tem como principais nomes Emile Durkheim, Karl Marx,Ernst Troeltsch, Max Weber e Peter Berger.A Antropologia, tradicionalmente centrada no estudo dos povos sem escrita (embora os seus campos de estudo possam ser também as modernas sociedades capitalistas), desenvolveu igualmente uma área de estudo da religião, na qual se especulou sobre as origens e funções da religião. John Lubbock, no livro The Origin of Civilization and the Primitive Condition of Man apresentou um esquema evolutivo da religião: do ateísmo (entendido como ausência de ideias religiosas), passa-se para o xamanismo, o antropomorfismo, o monoteísmo e finalmente para o monoteísmo ético. Esta visão evolucionista foi colocada em questão por outros investigadores, como E.B. Taylor que considerava o animismo como a primitiva forma de religião.A Fenomenologia da Religião, que deriva da filosofia fenomenológica de Edmund Husserl, tenta captar o lado único da experiência religiosa.Utiliza como principal método científico a observação, explicando os mitos, os símbolos e os rituais. Ela procura compreender a religião do ponto de vista do crente, bem como o valor dessas crenças na vida do mesmo.Por estas razões evita os juízos de valores (conceito de epoje ou abandono de qualquer juízo de valor).Os principais nomes ligados à Fenomenologia da Religião são Nathan Soderblom, Garardus van der Leeuw, Rudolf Otto, Friedrich Heiler e Mircea Eliade.








Tomás de Aquino e a Filosofia da Religião 





"Filosofia da religião" é a parte da filosofia que se ocupa de examinar racionalmente as explicações religiosas. Podemos entender a religião, de uma forma ampla, como um sistema de crenças e as práticas a elas referentes. Em quase todas as culturas há pelo menos uma expressão que possamos chamar de religiosa.














A filosofia da religião como uma disciplina distinta é uma inovação dos últimos 200 anos, mas seus temas centrais como a existência e a natureza do divino, a humanidade da relação do homem para com ele, a natureza da religião, e o lugar da religião na vida humana, tem estado com o ser humano desde o início da filosofia.Os filósofos têm examinado tempo a verdade e a justificação racional para as alegações, e têm explorado tais fenômenos filosoficamente interessantes como a fé, a experiência religiosa, e os traços distintivos do discurso religioso.A segunda metade do século XX foi um período especialmente frutífero, com os filósofos que utilizam novos desenvolvimentos em lógica e da epistemologia para montar as duas defesas sofisticadas, e ou os ataques às afirmações religiosas.A expressão "filosofia da religião" não entrou em uso geral até o século XIX, quando foi empregada para se referir à articulação e crítica da consciência religiosa da humanidade e suas expressões culturais em pensamento, linguagem, sentindo, e prática.Historicamente, a reflexão filosófica sobre temas religiosos teve dois focos:, atitudes, sentimentos e práticas que se acreditava em primeiro lugar, Deus ou Brahma ou Nirvana ou qualquer outra coisa que seria o objeto do pensamento religioso , e, em segundo lugar, o tema religioso humano, isto é, os pensamentos, atitudes, sentimentos e a prática.O primeiro tipo de reflexão filosófica tem uma longa história. No Ocidente, por exemplo, as discussões da natureza de Deus (se ele é imutável, digamos, ou conhece o futuro, se a sua existência pode ser racionalmente demonstrada, e afins) são incorporadas em tratados teológicos tais como Proslogion de Anselmo e Monologion, Summas de Tomás de Aquino, o Guia de Maimônides , e Incoerência dos Filósofos de al-Ghazali. Também fazem parte de sistemas metafísicos influentes como Platão, René Descartes e Leibniz.







Fonte: Wikipedia






APENAS CRER É SUFICIENTE A SALVAÇÃO?




 




 

Atos dos Apóstolos 17,15-27: “Os homens que foram com Paulo o levaram até Atenas, partindo depois com instruções para que Silas e Timóteo se juntassem a ele, tão logo fosse possível. 16Enquanto esperava por eles em Atenas, Paulo ficou profundamente indignado ao ver que a cidade estava cheia de ídolos. 17Por isso, discutia na sinagoga com judeus e com gregos tementes a Deus, bem como na praça principal, todos os dias, com aqueles que por ali se encontravam. 18Alguns filósofos epicureus e estoicos começaram a discutir com ele. Alguns perguntavam: "O que está tentando dizer esse tagarela?" Outros diziam: "Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros", pois Paulo estava pregando as boas-novas a respeito de Jesus e da ressurreição. 19Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? 20Você está nos apresentando algumas ideias estranhas, e queremos saber o que elas significam". 21Todos os atenienses e estrangeiros que ali viviam não se preocupavam com outra coisa senão falar ou ouvir as últimas novidades. 22Então Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: "Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, 23pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio. 24"O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra e não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. 26De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. 27Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós...”

 



 





 

Romanos 10, 1-21: "Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. 2 Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. 3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. 4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. 5 Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas. 6 Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu?) 7 Ou: Quem descerá ao abismo? 8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, 9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. 11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. 12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. 16 Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? 17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. 18 Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles,E as suas palavras até aos confins do mundo. 19 Mas digo: Porventura Israel não o soube? Primeiramente diz Moisés:Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo,Com gente insensata vos provocarei à ira. 20 E Isaías ousadamente diz:Fui achado pelos que não me buscavam,Fui manifestado aos que por mim não perguntavam. 21 Mas para Israel diz:Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente..."

 











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Anônimo
26 de maio de 2024 às 15:56

“A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.” (Tiago 1,27 )

Simples assim!

Carmem Lúcia - Natal RN

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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