Eu sabia
que isso ia acontecer, só não esperava que fosse tão rápido! Mais cedo
ou mais tarde a imprensa acabaria fazendo o que faz de melhor (ou de mais
nojento): distorcer as palavras do Santo Padre! O Pontífice
tinha razão quando disse ainda na sua saída de Roma para o Brasil, que estar ao
lado dos jornalistas era como estar cercado de “lobos ferozes”. Mesmo o Papa tendo falado de compromisso e
responsabilidade, mesmo discursando contra a “cultura do provisório, do
relativo”, defendendo o valor da família e do matrimônio, os jornalistas
ativistas (ou ativistas jornalistas) insistem em tentar criar uma imagem de um
Papa progressista, nem que para isso eles tenham que “manipular”
a informação. Nós católicos precisamos ter muito cuidado com a
leitura que a mídia faz das declarações dos Papas, Cardeais, Bispos e Padres.
Quando escrevem ou falam fé e a Igreja, a grande maioria dos jornalistas e
teólogos (os formadores de opinião), querem forçar a barra, no intuito de
militar contra a Igreja de Cristo e a favor de um “progressismo” que não ajuda
em nada a Igreja – ao contrário, que ferem os grandes valores do cristianismo. Ainda no avião enquanto regressava a Roma o Papa
Francisco concedeu uma entrevista aos jornalistas da sua comitiva no avião. O
Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade.
Aqui um grande parênteses: “O papa não falou nada de novo em matéria moral” - Leia o que ele disse:
“Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem
boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja
Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por
causa disso, mas integrados na sociedade.”
O ensinamento “OFICIAL da Igreja” sobre a Homossexualidade?
A doutrina católica em relação à homossexualidade
está resumida em três artigos do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e
2359.
O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O
HOMOSEXUALISMO NESTES ARTIGOS?
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº§ 2357- CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE:A
homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração
sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A
homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e
das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os
apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos
de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São
contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de
uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº §2358 :Um número não
negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais
profundamente enraizadas. Esta
inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com
eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar
a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz
do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Nº §2359 As pessoas
homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio,
educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade
desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se
aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Mas bastou esta frase para que vários portais de
notícias festejassem o que na opinião deles seria o consentimento da igreja para o
ato homossexual. Nada mais falso. Antes da frase acima ele
falou algo que a imprensa fez questão de não citar: “Segundo
o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os
atos, sim.”(é preciso separar o pecado do Pecador, Deus odeia apenas o
pecado, mas ama o pecador, que é sempre alvo de sua misericórdia).
Para não deixar nenhuma dúvida, vamos ler o trecho
do Catecismo ao qual o próprio Papa remete. Assim não deixemos que haja dúvidas
sobre um provável desacordo entre as palavras do Papa e o ensinamento moral da
Igreja. Leiamos novamente o parágrafo 2358:
“Um número não negligenciável
de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente
enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a
maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e
delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta.
Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem
cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por
causa de sua condição.” (CIC§ 2358)
Moral da história:
A Igreja
continua condenando sempre o pecado, jamais o pecador! E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por
causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas
tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a
referência do Papa. Agora a grande prova da maldade da imprensa em
deturpar as palavras do Papa, foi a omissão de um trecho da entrevista.
Quando
perguntado sobre porque não falou aos jovens sobre questões polêmicas como
o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse:
“A Igreja já se expressou perfeitamente
sobre isso. Eu não queria voltar a falar sobre isso. Não era necessário voltar
a falar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos.
Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a igreja tem uma
doutrina clara. Queria falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens.
Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da igreja”.
Não satisfeito, o repórter perguntou: "E a posição do papa?..."
O resultado
foi uma resposta do Papa Francisco, digna do Papa Francisco (que mais pareceu
um golpe de direita no queixo!):
"A posição do Papa é a da Igreja! Eu sou filho da Igreja!”
A questão é: "Porque nenhum
meio de comunicação noticiou este fato?" Talvez encontremos a resposta quando perguntamos:
-A quem
interessa o “lobby gay”?
-A quem
interessa o “lobby abortista”?
Fonte: domvob.wordpress.com
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O papa Francisco não pode ao mesmo tempo admitir que é progressista e exigir que todos os fiéis católicos do mundo reconheçam que ele é de esquerda por que tem uma oposição conservadora ferrenha na Cúria romana e por causa da direita internacional e de toda a aristocracia do mundo. Leia a revista CartaCapital, a agência de notícias Carta Maior, a Caros Amigos,todas na internet, no facebook, no twitter, assista no youtube, em todas as redes sociais. No entanto, sua história, suas posições sempre estiveram ligadas ao movimento social na Argentina e agora no mundo todo. No Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, o William Bonner para não dizer que ele é de esquerda disse - "[O papa Francisco] disse que nunca foi de direita. Mas o papa sabe separar muito bem a política da Igreja. Dilma Rousseff também só pode admitir que era progressista, herdeira de Getúlio, enquanto Presidente da República, quando sofreu o impeachment sem crime de responsabilidade, o Golpe de Estado, o Golpe Branco 1964 - 2016. Os meios de comunicação não ajudam mesmo o papa Francisco mas não por que são progressistas, ao contrário, por que são extremamente reacionários. É por isso que o papa sempre nos pede que rezemos por ele. Por que a simples presença dele no Vaticano contraria interesses dos poderosos do mundo e do imperialismo.
Prezado progressista anônimo,
É preciso entender que o papa não governa com interesse de agradar a grupelhos dentro ou fora da Igreja, mas pensando no bem de toda a Igreja a qual é chamado a pastorear. Neste sentido, Francisco é um papa impossível de enquadra-lo em nossos estereótipos pré concebidos, e que pode desagradar conservadores e progressistas ao mesmo tempo. Muitos católicos que se identificam como conservadores ou como progressistas vão se decepcionar com o Papa Francisco, cujo programa de renovação espiritual, continuidade doutrinal e ênfase nos pobres não se encaixa em nenhum dos moldes tradicionais, disse o eminente cardeal alemão Walter Kasper, teólogo e presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O mesmo cardeal disse que o Papa Francisco também, vai enfrentar resistência dentro da Cúria, que precisa tanto de uma renovação organizacional quanto de uma mudança de mentalidade. As tentativas de reforma irão trazer resistências e dificuldades, "assim como com todas as grandes instituições", disse ele em uma entrevista ao jornal italiano Il Foglio:"No entanto, esse papa é muito determinado: ele sabe o que quer", disse. kasper de 80 anos, que era elegível por apenas cinco dias para ser parte do conclave que elegeu o novo papa, é muito apreciado pelo Papa Francisco, que chamou o cardeal de um "teólogo em forma". Durante o seu primeiro discurso público, no Ângelus, o papa se referiu a uma das obras publicadas recentemente pelo cardeal que "me fez muito bem". Kasper disse ao jornal italiano que "não é possível enquadrar (o papa) no clássico debate europeu conservadores-progressistas", que já é um esquema esgotado. O Papa Francisco não vai mudar nada no celibato dos padres e não vai abrir às ordenações das mulheres,nem promover outras questões "progressistas" que não fazem parte do ensino da Igreja.O Papa Francisco "não é um conservador nem um progressista. Ele quer uma Igreja pobre e dos pobres", e está ciente de que uma grande parte do mundo vive na extrema pobreza, disse o cardeal.Dado o nível de miséria no mundo, "eu acredito que ele vai mudar a agenda da Igreja" de modo ela "leve mais a sério os problemas" do mundo em desenvolvimento."O modelo de civilização ocidental não funciona mais", e "o liberalismo não responde aos problemas da miséria difusa no mundo", afirmou.O cristianismo é a única força espiritual e intelectual no mundo de hoje que tem uma alternativa para o futuro", disse o cardeal. O seu sucesso não depende da força nos números, mas sim na determinação dos católicos de serem, como chamou o Papa Bento XVI, uma "minoria criativa", influenciando o mundo secularizado e conturbado.
Shalom!!!
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