Bento XVI
recebe em audiência os novos recrutas e seus familiares
Lucas
Marcolivio
Por ocasião
do juramento dos novos recrutas da Guarda Suíça Pontifícia, o papa Bento XVI os
recebeu, acompanhados das suas famílias, para uma breve audiência na Sala
Clementina Apostólica.
O Santo
Padre destacou, em primeiro lugar, o privilégio dos guardas suíços de trabalhar
no "coração do cristianismo" e viver na Cidade Eterna, onde fazem
"a experiência única da universalidade da Igreja e aprofundam a sua fé,
especialmente nos momentos de oração e nas reuniões que caracterizam estes
dias".
O papa
expressou "profundo apreço" pelos jovens que optam por "dedicar
alguns anos de sua existência em total disponibilidade ao Sucessor de Pedro e
aos seus colaboradores".
De fato, o trabalho
da Guarda Suíça, que se destaca "pela lealdade inquestionável ao papa”,
tornou-se heroico no Saque de Roma de 6 de maio de 1527, quando vários guardas
sacrificaram suas vidas para defender o Sucessor de Pedro.
“O serviço
especial da Guarda Suíça”, continuou Bento XVI, “não podia então e até hoje não
pode ser realizado sem as características que distinguem cada membro do corpo:
a firmeza na fé católica, a lealdade e o amor à Igreja de Jesus Cristo, a
diligência e a perseverança nas pequenas e grandes tarefas diárias, a coragem e
humildade, a abnegação e disponibilidade. Estas virtudes devem ocupar o seu
coração no serviço de honra e de segurança do Vaticano”.
O papa pediu
que os guardas estejam sempre "atentos ao próximo" e se apoiem
"no cotidiano" para edificar uns aos outros e preservar o
"estilo da caridade evangélica" para com todas as pessoas que eles
encontram diariamente.
O segredo da
eficácia do trabalho realizado pelos guardas papais, de acordo com Bento XVI, é
a sua "referência constante a Cristo". Em várias ocasiões, prosseguiu
o Santo Padre, muitos deles "foram chamados a seguir o Senhor no
sacerdócio ou na vida consagrada, e responderam com prontidão e
entusiasmo". Outros "coroaram com o sacramento do matrimônio a sua
vocação matrimonial".
O papa rezou
para que os novos recrutas "respondam plenamente ao chamado de Cristo a segui-lo
com generosidade fiel". Aconselhou-os a tirar proveito do tempo passado em
Roma "para crescer na amizade com Cristo, amar mais e mais a sua Igreja e
avançar em direção à meta de toda verdadeira vida cristã: a santidade".
Para
encerrar, o pontífice invocou a bênção maternal de Maria, para que, no seu mês
de maio, ela ajude os novos guardas papais a experimentar uma comunhão mais
profunda com Deus, “que começa na terra e será completada no céu”.
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