Missa tradicional (Tridentina) virou ideologia, diz
Papa Francisco
Muitos dos Rad Trad são realmente sinceros e
confirmam a máxima de que "a sinceridade não é o critério da verdade", pois a
maioria dos Rad Trad estão sinceramente equivocados em suas convicções.
Vaticano, 01 Set. 21 (ACI).- O
papa Francisco disse que limitou a liberação da missa tradicional, anterior ao
Concílio Vaticano II, feita por Bento XVI porque “uma coisa feita para ajudar
pastoralmente a quem viveu a experiência anterior, foi se transformando em
ideologia.” Em entrevista à rádio Cope da conferência episcopal espanhola,
divulgada nesta quarta-feira 1º de setembro, Francisco disse que decidiu
publicar o motu proprio Traditionis custodes.
“A história da Traditionis custodes é
longa”, disse ele. Começou quando “são João Paulo II, e depois Bento, já mais
claramente com a Summorum Pontificum”, abriram “essa possibilidade de celebrar
com o missal de João XXIII, anterior ao de Paulo VI, que é o pós-conciliar”,
para “aqueles que não se sentiam bem com a liturgia atual, os que tinham uma
certa saudade... Eu achei isso uma das coisas pastorais mais belas e humanas de
Bento, que é um homem de humanidade requintada. E foi assim que começou. Esse
foi o motivo”.
Bento XVI dizia que, “passados três anos, havia que fazer uma avaliação. Fez-se a avaliação e parecia que tudo estava bem. E estava bem! Já passaram dez anos dessa avaliação até hoje, ou seja, treze desde a promulgação. E no ano passado vimos, com os responsáveis tanto do culto como da doutrina da fé, que convinha fazer outra avaliação, com todos os bispos do mundo. E foi feito. Levou o ano inteiro”, explicou Francisco. Depois da avaliação, “o assunto foi estudado e, com base nisso, a inquietude que mais aparecia era que uma coisa feita para ajudar pastoralmente a quem viveu a experiência anterior, foi se transformando em ideologia. Ou seja, um assunto pastoral virou ideologia. Então havia que reagir com regras claras. Regras claras que impusessem um limite àqueles que não tinham vivido aquela experiência. Porque parecia que estava na moda, em alguns lugares, que os jovens sacerdotes dissessem: ´ah, eu quero isso...`, e eles não sabem nem o latim, não entendem o que diz”, disse o papa. Francisco considera que Traditionis custodes significa um “cuidado pastoral” necessário, que impõe “alguns limites, mas bons, como por exemplo, que a proclamação da Palavra seja em um idioma que todos entendam. Se não, é rir da Palavra de Deus, não é certo? São pequenos detalhes. Mas sim, o limite é muito claro. Depois desse motu proprio, um sacerdote que queira celebrar não está nas condições dos outros”, que o faziam “por saudades, por desejo, etecetera. E aí sim, tem que pedir permissão a Roma”. Isso é “uma espécie de permissão para o ´birritualismo`, que somente é dada por Roma”, explicou o papa. Uma situação semelhante à de “um sacerdote que celebra em rito oriental e rito latino, é ´birritual`, mas com permissão de Roma”.
Francisco afirmou que “até hoje, os
anteriores seguem. Estão um pouco mais ordenados. Além do mais, pedindo que
haja um sacerdote que seja encarregado não só da liturgia, como também da vida
espiritual dessa comunidade, não é certo? Se você ler bem a carta e ler bem o
decreto, vai ver que é simplesmente um reordenamento, de uma forma construtiva,
com cuidado pastoral, para evitar excessos”.
Papa
Francisco denuncia a rigidez de cristãos que propõem “voltar atrás” como
solução
Vaticano, 23 Jun. 21 (ACI).- O papa Francisco criticou os pregadores que se veem como “guardiões da verdade” e portadores do único modo de ser cristão, na quarta-feira, 23 de junho, ao iniciar uma nova série de catequeses para as audiências gerais que será dedicada à reflexão sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas. Em sua alocução, Francisco retomou um tema ao que sempre volta, a rigidez, e criticou aqueles que propõem “que a solução para as crises de hoje é voltar atrás para não perder a genuinidade da fé”. - A situação refletida na Carta aos Gálatas “não está longe da experiência que vários cristãos vivem em nossos dias”, disse o papa Francisco. "Também hoje, como naquela época, há a tentação de se encerrar em certas certezas adquiridas em tradições passadas" e explicou que uma forma de reconhecer estas pessoas "é a rigidez diante da pregação do Evangelho”. - “Com efeito, ainda hoje, não faltam pregadores que, especialmente através dos novos meios de comunicação, podem perturbar as comunidades. Apresentam-se não para anunciar o Evangelho de Deus que ama o homem em Jesus Crucificado e Ressuscitado, mas para reiterar com insistência, como verdadeiros guardiães da verdade, assim se consideram, qual é a melhor maneira de ser cristão. Afirmam energicamente que o verdadeiro cristianismo é aquele ao qual estão ligados, frequentemente identificado com certas formas do passado, e que a solução para as crises de hoje é voltar atrás para não perder a genuinidade da fé” - “Face à pregação do Evangelho que nos torna livres, jubilosos, eles são rígidos. Sempre a rigidez: deve-se fazer isto, deve-se fazer aquilo… A rigidez é própria dessas pessoas”, alertou. - “Seguindo o ensino do Apóstolo Paulo na Carta aos Gálatas ajudar-nos-á a compreender qual caminho seguir. O caminho que o Apóstolo indicou é aquele libertador e sempre novo de Jesus Crucificado e Ressuscitado; é o caminho do anúncio, que se realiza através da humildade e da fraternidade, os novos pregadores não sabem o que é humildade nem fraternidade; é o caminho da confiança mansa e obediente, os novos pregadores não conhecem a mansidão nem a obediência”.
Segundo o papa, a Carta aos Gálatas mostra que Paulo “percebe um grande perigo” nas igrejas que fundou: a infiltração de “alguns cristãos procedentes do judaísmo, que com astúcia começaram a semear teorias contrárias ao ensinamento do apóstolo, chegando a denegrir sua pessoa. Começam com a doutrina, depois denegrem o apóstolo” buscando “desautorizá-lo. Como se vê, é uma prática antiga apresentar-se em algumas ocasiões como os únicos possuidores da verdade, os puros, e também tentar reduzir o trabalho realizado por outros com calúnias”, disse o papa. Na interpretação de Francisco do escrito de São Paulo, “os gálatas teriam que renunciar à sua identidade cultural para se submeter às normas, prescrições e costumes típicos dos judeus. E não só isso. Esses adversários afirmavam que Paulo não era um verdadeiro apóstolo e, portanto, não tinha autoridade para pregar o Evangelho”. Desta forma, o Pontífice destacou que “os Gálatas estavam em situação de crise. O que eles tiveram que fazer? Ouvir e seguir o que Paulo havia pregado para eles, ou ouvir os novos pregadores que o acusaram? É fácil imaginar o estado de incerteza que animava seus corações. Para eles, ter conhecido Jesus e crido na obra de salvação realizada com a sua morte e ressurreição foi realmente o início de uma nova vida, uma vida de liberdade. Eles embarcaram em uma jornada que permitiu que fossem finalmente livres, entretanto, sua história foi tecida por muitas formas de escravidão violenta, não a menor a que os sujeitou ao imperador de Roma. Portanto, diante das críticas de novos pregadores, eles se sentiram perdidos e inseguros sobre como se comportar, mas quem está certo? Paulo ou essas pessoas que agora estão ensinando outras coisas? Quem deveriam ouvir?”, perguntou o papa. - “Em última análise, a fé no Espírito Santo presente na Igreja conduz-nos adiante e nos salvará”, concluiu o papa Francisco.
Francisco José
Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17
BIBLIOGRAFIA
-https://www.acidigital.com/noticias/missa-tradicional-virou-ideologia-diz-papa-francisco-95093
-https://www.acidigital.com/noticias/papa-denuncia-a-rigidez-de-cristaos-que-propoem-voltar-atras-como-solucao-61097
...................................................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas.Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
+ Comentário. Deixe o seu! + 1 Comentário. Deixe o seu!
O rito da missa tridentina contém os mesmos elementos da missa dos Apóstolos da mesma forma que o rito atual, do missal de Paulo VI, bem como os outros ritos Cristãos e Católicos, tais como: o bizantino, o rito ambrosiano, o rito moçárabe, e tantos outros que fazem parte dos vários ritos litúrgicos da Igreja Católica! Simples assim! Esse bla, bla, bla é pura babaquice dos Rad Trad.
Anderson -SP
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.