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O correto entendimento teológico Judaico Cristão do #puro e impuro, e o porque de sua instituição?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 7 de abril de 2019 | 11:51









Qual o REAL significado de “Impuro” na etimologia?



Elemento que não tem pureza, algo que está contaminado por alguma coisa, que tem sua natureza original alterada transformando- a em outra. Tudo aquilo que está contaminado, deixar de ser puro, como por exemplo as águas do rio após os desastres de rompimentos das barragens em Minas Gerais. A água tornou-se impura. [A agua foi alterada e tornou-se intragável devido a mudança de sua forma original]. Puro portanto, é tudo aquilo que é limpo, sem impureza, livre de elementos heterogêneos, imaculado, simples, verdadeiro e original.





O que significa cerimonialmente o impuro na escritura  Velho Testamentária?





Essa expressão foi criada para nos ajudar a compreender o que a lei de Deus no Antigo Testamento apontava sobre pessoas, objetos ou situações impuras. Não podemos julgar as ações e mentalidades do homem do antigo testamento com nossos critérios de hoje, seria anacronismo. A ciência e o conhecimento daquela época era diferente do nosso. Ao excluir alguém, não se fazia por maldade ou puro preconceito como temos hoje, mas se fazia para proteger a comunidade de algo desconhecido e que suas lideranças não sabiam como lidar, e não tinham infelizmente, muitas vezes a solução. Se excluía como se fazem ainda hoje colocando-se pessoas ou grupos de pessoas em quarentenas, quando uma população é contaminada por algum vírus, tipo o Ebola. 












Não podemos generalizar dizendo que toda exclusão no Antigo Testamento era exclusivamente preconceituosa, a coisa não era tão simples assim. Uma pessoa impura era portanto alguém que não estava naquele momento de acordo com as leis (exigências) de Deus (seja por atitudes internas ou problemas externos), ou seja, pessoas que não tinham observado algum aspecto da lei ou que estavam passando por algum problema em sua vida, que as tornava impuras por certo tempo, com o risco de contaminar a comunidade, mas que podiam sim voltar ao convívio familiar e comunitário, logo que fosse restabelecida sua cura. Nesse contexto, estar impuro(a) significava que a pessoa não poderia participar dos rituais (cerimônias) de culto a Deus e que deveria guardar certo tempo até que pudesse novamente estar pura e para participar da liturgia e vida comunitária. É por isso que se diz que a pessoa estava cerimonialmente impura (em desacordo com as exigências de Deus).







Mas vamos entender melhor com alguns exemplos:







1)- Um exemplo interessante é que se uma mulher que tivesse um descontrole na sua menstruação e ficasse com sangramentos frequentes, estava cerimonialmente impura, e não podia participar dos cultos e rituais: “Também a mulher, quando manar fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua menstruação ou quando tiver fluxo do sangue por mais tempo do que o costumado, todos os dias do fluxo será impura, como nos dias da sua menstruação” (Levítico 15,25).Essa mulher deveria aguardar certo tempo após estar curada desse problema, e só então poderia participar de novo, ou seja, estaria cerimonialmente pura: “Porém, quando lhe cessar o fluxo, então, se contarão sete dias, e depois será limpa” (Levítico 15,28).






2)- Um outro exemplo dessa pureza cerimonial exigida era referente às leis alimentares. Alguns animais não podiam ser comidos, e comê-los constituía trazer para si impureza (e até doenças por reações alérgicas, ou seja, como aquilo que no Nordeste chama-se de comida carregada). Por isto usavam também, esta distinção para fazer diferença entre o imundo e o limpo e entre os animais que se podem comer e os animais que se não podem comer” (Levítico 11,47). Podemos citar também doenças, como a lepra e outras doenças de pele, que também deixavam as pessoas cerimonialmente impuras (Levítico 13-14). Tocar fluxos corporais, como sêmen, ou tocar em um morto, também deixava a pessoa impura por certo período de tempo (Levítico 22,4).Temos que lembrar que as doenças sexualmente transmissíveis neste tempo era comum, se propagava com facilidade na comunidade e não se tinha tratamento adequado e eficaz, apenas paliativos. Esses exemplos demonstram que Deus se importava com todas as áreas da vida da pessoa e que deveria haver uma observação criteriosa por parte de cada um, para melhor qualidade de vida e que o culto prestado a Deus fosse agradável e livre de contaminações. Deveria haver pureza exterior e interior na prática do culto a Deus de acordo com as regras que o próprio Deus estabeleceu. Quebrar essas regras deixava as pessoas cerimonialmente impuras.






Hoje podemos ainda ficar cerimonialmente impuros?






Com a evolução podemos achar tudo isto um absurdo, mas não podemos esquecer e lembrar que os homens da antiguidade, mesmo os mais chegados a Deus, tinham mentalidade primitiva, e não pensavam e agiam com a nossa mentalidade de hoje. E Deus de forma pedagógica, lenta e gradual, respeita o lento desabrochar da natureza humana. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus. Assim, por esses dois meios, reflexão e Revelação, a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo, a caridade. Após a vinda de Jesus Cristo nosso salvador, as leis cerimoniais tiveram seu cumprimento pleno. Ainda na época de Cristo, se vivia muito a exteriorização da lei, ou seja, tudo ficava muito no campo exterior. Fariseus e líderes religiosos foram muito criticados por Cristo por conta disso. Jesus focou mais no aspecto interior da lei, ou seja, em como a impureza do pecado atinge o coração e nos torna impuros. Sabemos que o ser humano pecaminoso está sempre contaminado pela impureza do pecado que o afasta de Deus, assim, as leis cerimoniais apontavam para Cristo, aquele que traria a pureza plena, à vida de Seus servos através de Seu sacrifício perfeito. Hoje nosso foco é andarmos em Cristo, que nos purifica e nos torna aceitáveis na presença de Deus: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1,7).














Os mandamentos de Deus podem ser divididos em três categorias: Mishpatim [julgamentos], Chukim [decretos] ou eidot [testemunhas]. E como dizia Tomas de Aquino: existem as causas primárias e secundárias. A primeira categoria inclui aquelas observâncias que possuem uma razão óbvia, racional tais como dar caridade, não roubar, não matar, etc. A segunda categoria, chukim, inclui leis que não são necessariamente lógicas, e as cumprimos somente pela razão de que Deus assim nos ordenou. A terceira categoria, eidot, inclui as mitsvot que comemoram um evento como Shabat e Pêssach. Observar as leis de cashrut está incluída na categoria de chukim.É fato que judeus e muçulmanos não comem carne de pouco. O que pouca gente sabe é que isso não tem nada a ver com superstição. Basicamente, eles acreditam que os porcos são considerados animais impuros. Considere que, para as pessoas nessas religiões, comer carne de porco é equivalente a comer baratas para ocidentais, algo essencialmente imundo. Alguns muçulmanos racionalizam sua “porcofobia” explicando que os porcos são perigosos para comer, especialmente durante as épocas mais quentes do ano. Para algumas pessoas, essa proibição religiosa tem sido associada a preocupações de saúde e ambientais, relacionadas ao clima árido, uma vez que os suínos podem destruir a pastagem de terra, considerada preciosa. Para outras, tudo se trata de um simples teste de fé e obediência. De fato, e não somente na cultura judia ou mulçumana, os porcos por vezes não são bem vistos na cultura ocidental. Tome como exemplo a fazenda de animais de “A Revolução dos Bichos”, do escritor britânico George Orwell, o porco é tido como hipócrita e mau-caráter.Mas por que os judeus não comem carne de porco? Alguns sábios judeus tinham a habilidade de responder uma pergunta com outra pergunta para induzir à reflexão. Assim antes de responder à pergunta título, vamos perguntar: "Por que na Torah existe a ordem para o povo comer carne de ruminantes?"( Levíticos 11,3). Os ruminantes se alimentam basicamente de vegetais (folhagem), portanto são considerados herbívoros (consumidores de primeira ordem).O aparelho digestivo de ruminantes foi fabricado basicamente com quatro compartimentos:

 

 

 

-Rúmen ("paunch" ou "heres")

-Retículo ("reticulum" ou "bet ha kosot")

-Omaso ( "omasum" ou "hemses")

-Abomaso

 




O funcionamento do aparelho deles é subdividido em duas etapas! Na primeira etapa o alimento é mastigado e enviado para o rúmen e o retículo. Na segunda, o bolo alimentar regurgitado retorna à boca através de contrações, sendo novamente mastigado e posteriormente deglutido em direção ao omaso e abomaso.Haja paciência e tempo para consumir esse capim! Esse tipo de digestão confere um maior aproveitamento energético dos alimentos aos ruminantes. Temos exemplos de outros mamíferos ruminantes: carneiros, bovinos e girafa.No Talmud, aprendemos que o tempo que o ser humano leva para consumir cada refeição pode influenciar e prolongar os seus anos de vida. Resumindo: Comer lentamente é mais saudável. Alguns interpretam que se deve prolongar a refeição intercalando-a com palavras da Torah. O hábito de fazer as refeições em grupo também evita a vergonha de consumir o alimento de forma rápida e voraz. Enfim, não se deve sair precipitadamente de mesa após engolir o alimento. Devemos corrigir o que as pessoas habitualmente fazem, ou seja, nem sentam na mesa para realizar a maioria de suas refeições (um grande erro contra a vida espiritual e consequentemente contra a própria saúde). Quando come-se carne de ruminantes com cascos genuínos  (o casco resguarda os pés das impurezas da terra), como ordena-se na Torah (Levíticos 11.3), coloca-se a própria Torah na mesa das refeições, que para os judeus é também um altar. Deveríamos demorar no consumo de nossos alimentos, assim como deveríamos demorar para estudar a Lei. Acrescentando algo sagrado à mesa, nos tornamos credores de uma vida mais duradoura e tranquila, como o tempo da refeição. No ponto de vista de alma, os ruminantes possuem em sua alma o registro de refeições bem mastigadas, tranquilas e duradouras. Quando uma pessoa come ela não está somente digerindo elementos e propriedades físicas do alimento, "mas o aspecto de Divindade que ele contém e que sustenta a própria alma." O porco não é um ruminante, ele também não tem muitos critérios alimentares bem definidos. Come de forma voraz, e muitas das vezes fica feliz com restos. O porco não é um animal mau, é apenas um animal programado para comer assim. Não podemos comer porco, assim como não podemos comer cachorros, gatos e leões. E algumas crianças perguntam que se não podemos consumir animais não casher (proibidos), então por que existem? A resposta é muito simples. Esses animais existem para que não deixemos as nossas más inclinações agirem como esses animais: comendo rápido e sem critérios de limpeza e de seleção! Olha que lindo! A preocupação do Eterno em criar bichinhos tão simpáticos, mas também tão barulhentos e escandalosos como os porcos, que chamam a atenção para o que não devemos fazer com as nossas refeições: comê-las de forma rápida e sem criteriosa inspeção! Outro exemplo é sobre a proibição de comermos animais que consomem outros animais. Os carnívoros são vorazes, comem sangue, e ás vezes de animais ainda vivos! Eles tem em sua existência a alma violenta e agressiva. Não são animais maus, mas belos exemplos também de comportamentos que não devemos repetir. Antes que me perguntem, cavalos não são ruminantes! O Rabi Shimon disse: “Se três homens comeram à mesa e não falaram nela da Torah, é como se tivessem comido de sacrifícios aos mortos, pois foi dito: "Porque todas as mesas (deles) estão cheias de vômitos e imundícias" e sem o Onipresente”(Isaías 28,8). Mas se três comeram à mesa e falaram da Torah, é como se tivessem comido à mesa do Onipresente, pois foi dito: "E me disse: Esta é a mesa que está perante o Eterno." (Ezequiel 41,22) - (Ética do Sinai - Ensinamentos dos Sábios do Talmud de Irving M. Bunim _ Editora e Livraria Sêfer, 3ª edição )

 





A perspectiva hermenêutica da Teologia da Libertação com relação ao puro e impuro é vista desta forma:








O   evangelista   Marcos mostra,   com   poucas   linhas em  MARCOS 2,3 – 6, a   profundidade   da   prática   de  solidariedade e misericórdia de  Jesus:“Uma solidariedade e um amor/ misericórdia tão grande que o  levou a uma ruptura com o jeito comum das coisas e estruturas religiosas-sociais de sua época.” As pessoas  pobres,  doentes,  maltrapilhas,  sem  estudo  formal,  deficientes,  de  outros  lugares  e  raças, de profissões "baixas," os mendigos, os pecadores etc., eram excluídos, eram "impuros": não eram dignos de fazer parte do povo de Deus, segundo os doutores da Lei e os fariseus (?).  Havia no judaísmo do tempo de Jesus, toda a estrutura de "puro -impuro" que controlava rigidamente a sociedade e as  pessoas,  botando  para  fora  da  mesa  da  vida  a  todos  estes  "impuros"  acima  mencionados  e controlando  a  ascensão socioeconômico das  pessoas  na  base  de  classe  e  bens  materiais  e/ou intelectuais.  Jesus  não  concordou  (e  não concorda  ainda  hoje)  com  isto.  Para  Ele  (e  para  nós cristãos), cada pessoa humana é do mesmo valor infinito diante de Deus e diante de nós mesmos. Jesus rompeu mesmo com estas estruturas religiosas -ideológica-econômicas de exclusão social, que tanto sofrimento causava. Em  Marcos  2,  3- 6,  Jesus  enfrenta algumas situações  de  ruptura  com  o  status  quo religioso-social  de  seu  tempo,  e  rompe  as  barreiras  falsas  erguidas  por  uma  falsa  idolatria  das  leis religiosas. Jesus e  a  sua  prática  junto  aos  marginalizados,  excluídos, impuros  de  sua  época,  nos  interpela  profundamente  em  nossas  atitudes  sobre todos os excluídos. As  pessoas  pobres,  doentes,  maltrapilhas,  sem  estudo  formal,  deficientes,  de  outros lugares  e  raças,  de  profissões  "baixas,"  os  mendigos,  os  pecadores,  etc.,  eram  excluídos,  eram "impuros":  não  eram  dignos  de  fazer  parte  do  povo  de  Deus,  segundo  os  doutores  da  Lei  e  os fariseus. Havia no judaísmo do tempo de Jesus, toda a estrutura de "puro - impuro" que controlava rigidamente a sociedade e as pessoas, botando para fora da mesa da vida a todos estes "impuros" acima  mencionados  e  controlando  a  ascensão socioeconômico das  pessoas  na  base  de  classe  e bens  materiais  e/ou  intelectuais.  Jesus  não  concordou  (e  não  concorda  ainda  hoje)  com  isto.  Para Ele (e para nós cristãos), cada pessoa humana é do mesmo valor infinito diante de Deus e diante de nós  mesmos.  Jesus  rompeu  mesmo  com  estas  estruturas  religiosas - ideológicas - econômicas  de  exclusão social, que tanto sofrimento causava....
















Porém, contrapondo-se um pouco a esta perspectiva teológico-sociológica, vemos que o mesmo Deus que inspira Paulo a escrever:





1Cor  1,  27 -28: "Deus  escolheu  o  que  é  loucura  no  mundo,  para  confundir  os  sábios...”





É o mesmo Deus que inspira Paulo a escrever também:





“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus...” (1 Coríntios 6,9-10)






E o próprio Cristo diz:






“E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar PURO como este menino, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe. Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem...” (Mateus 18,2-7)






Por que Deus quer que distingamos o puro do impuro?













“E ao meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro...” (Ezequiel 44, 23).






Está no coração de Deus a sua paciente e misericordiosa pedagogia em ajudar e ensinar seu povo a distinguir entre o puro e o impuro, o santo (sagrado) e o profano, mas isso envolve intimidade com Deus para haver discernimento, entendimento genuíno, e não juízos preconceituosos e excludentes. Ao pregar aos cativos na Babilônia, o profeta Ezequiel procura abrir os olhos do povo quanto às causas que levaram os israelitas para sua derrota. Tanto o povo, quanto os sacerdotes, todos se corromperam: “Os seus sacerdotes transgridem a minha lei e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro...” (Ezequiel 22,26). Ridicularizar o outro é a arma mais ferina que as pessoas usam, no meio social. Aguentamos melhor um soco do que uma risada de escárnio. Ser alvo de chacota, principalmente daquela que vem dos nossos conhecidos e amigos, é pior que punhalada nas costas. Talvez por causa disso, sacrificamos muito daquilo que cremos, para não ficarmos diferentes do politicamente correto. Achamos que o ostracismo merece todo o preço que tivermos que pagar. Mesmo que o preço seja ir contra nossas convicções. Ezequiel, em uníssono com o resto da Bíblia, quer nos ensinar a nos libertarmos do cativeiro espiritual. Por isso, ele nos diz francamente: não dá para igualar o impuro com o puro. Não dá para engolir o profano, mesmo que venha embrulhado com as roupagens do santo. O Espírito Santo quer nos ensinar a diferença entre o puro e o impuro. Mas nós fingimos que não existe e lhe damos outros nomes de caráter pejorativo.
















Frequentaremos agora a escola dos quatro grandes doutores da Igreja latina: Agostinho, Ambrósio, Leão Magno e Gregório Magno; para ver o que cada um nos diz, hoje, sobre a verdade da fé que mais particularmente defendeu: respectivamente, a natureza da Igreja!







O objetivo é redescobrir, por trás desses grandes Padres, a riqueza, a beleza e a felicidade de crer e passar, como diz São Paulo, “de fé em fé” (Rm 1,17), de uma fé acreditada para uma fé vivida. Teremos, assim, um aumento do “volume” de fé dentro da Igreja para constituir depois a força maior do seu anúncio ao mundo. O título do ciclo vem de um pensamento caro aos teólogos medievais: “Nós”, dizia Bernardo de Chartres, “somos como anões sentados em ombros de gigantes, de modo a vermos mais coisas e mais longe do que eles, não pela agudeza do nosso olhar nem pela altura do nosso corpo, mas porque somos carregados para o alto e elevados por eles a uma altura gigantesca”. A perspectica existencial de Heidegger, define a estrutura ontológica do ser humano como " BIDIMENSIONAL", isto é, tem tanto um lado objetivo quanto um lado subjetivo. Essa consciência da bidimensionalidade estruturante do existir vem à tona nos chamados momentos de crise pessoal e ou, social, como um voltar-se para fora,para o mundo e no mundo, ou um voltar-se para dentro de si na busca de solução e respostas. A Teologia da Libertação ao fazer uma opção preferencial e quase exclusiva (e excludente) pelo pobre, deixou de pastorear a classe média e rica que debandaram para o protestantismo. Ao tratar somente da questão social, deixou as questões existencias sem respostas, e este mesmo pobre alvo de sua teologia, também, foi buscar as respostas nas seitas. A Renovação Carismática vem preencher este vazio doutrinal e pastoral não suprido e considerado irrelevante  pela TL. Porém a RCC não tem a experiência para tratar das necessárias questões sociais, e por isto foi duramente atacada e excluída da Igreja justamente por esta ala que tanto fala de inclusão, rotulando pejorativamente a RCC de alienada e emotiva. Na verdade, a Igreja não era um assunto desconhecido para os Padres gregos nem para os escritores latinos anteriores a Agostinho (Cipriano, Hilário, Ambrósio). A Igreja é o novo povo de Deus; a ela é prometida a indefectibilidade, pois ela é “a coluna e a base da verdade” (I Tim 3,15). O Espírito Santo é o seu mestre supremo inerrante Espírito de verdade. A Igreja é “católica” porque se estende a todos os povos, ensina todos os dogmas e possui todos os carismas; na esteira de Paulo, fala-se da Igreja como do mistério da nossa incorporação a Cristo por meio do batismo e do dom do Espírito Santo; ela nasceu do lado aberto de Cristo na cruz, como Eva do lado de Adão adormecido. A situação do mundo, da Igreja e da teologia mudou desde aquela época. Trata-se de recomeçar a partir da pessoa de Jesus (partir de Cristo e nada antepor a Ele), de ajudar humildemente os nossos contemporâneos a descobrir a pessoa de Cristo. Devemos nos remeter ao tempo dos apóstolos. Eles tinham diante de si um mundo pré-cristão; nós temos diante de nós um mundo em grande parte pós-cristão. Quando Paulo quis resumir em uma frase a essência da mensagem cristã, ele não disse: “Não a nunciamos esta ou aquela doutrina”, mas “Nós proclamamos Cristo, e Cristo crucificado” (1 Cor 1, 23). E ainda: “Nós proclamamos Jesus Cristo, o Senhor” (2 Cor 4,5). Portanto, quando simplesmente copiamos estranhos modelos, perdemos nossa identidade, mas se revitalizarmos através da autêntica tradição e à luz da Palavra de Deus, teremos orgulho de sermos o que somos.A conversão, verdadeiramente impressionante para nossos dias, seria a de nossas comunidades serem menos Tessalônica e mais Beréia: Uma verdadeira e nobre comunidade hermenêutica: aberta, madura e missionária. A igreja primitiva de Atos 17, é o modelo mais excelente para todas as outras, em todos os tempos, em todos os lugares. Esta igreja tornou-se uma referência de igreja fiel, digna de ser imitada. Ao vermos em nossos dias as mais variadas formas de ser igreja, com as mais diversas liturgias, diferenças doutrinárias e denominações, nos perguntamos: “Qual é a igreja que queremos ser”? Ao olharmos para esta igreja no livro de Atos , encontraremos as marcas de uma igreja verdadeira. Alguém já disse: “Só conseguiremos enxergar o futuro com os olhos do passado”.







Queremos ser uma igreja comprometida com a verdade (At 2,42) e não com ideologias, ou politicas partidárias!










A igreja que nasceu como fruto do derramamento do Espírito e da exposição ungida das Escrituras perseverava na doutrina dos apóstolos. Não há igreja verdadeira sem a doutrina apostólica. Onde as verdades das Escrituras são negadas ou distorcidas, pode haver sociedades religiosas, mas não igreja de Cristo. A igreja não pode estar à mercê de doutrinas e ACHOLOGIAS pessoais de grupos e de homens, mas fundamentada na eterna e infalível Palavra de Deus, na tradição e magistério Sagrado.A igreja não pode andar às escuras. Ela sabe com segurança para onde vai. Ela anda na luz da verdade. A Igreja atual precisa urgentemente voltar a sua missão original ordenada por Cristo. Infelizmente o que está crescendo espantosamente, não é o Evangelho, mas outro evangelho, um evangelho mistificado, sincrético, antropocêntrico, meramente sociológico, que prega não uma libertação do pecado mas uma libertinagem que justifica e se associa com o pecado, que busca agradar e salva apenas uma classe, em vez de buscar a salvação e libertação de todos, e assim glorificando a Deus.
















Queremos ser uma igreja marcada pela profunda união entre os irmãos (At 2,42):




Uma igreja jamais poderá atrair pessoas se não houver comunhão entre os seus membros. O amor é a evidência do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13,35). Nesta igreja todos os membros da igreja estavam juntos e tinham tudo em comum. Nesta igreja a prioridade eram pessoas, hoje invertemos, a prioridade é quanto está entrando no caixa da igreja, ou quantos adeream a nossa forma de ideológica de pensar e a nossa práxis. Essa igreja acolhia com muito amor todos os que a ela se chegavam (pobres ou ricos), e ao mesmo tempo, era simpática com os de fora (At 2,47). A igreja apostólica era uma comunidade terapêutica. Atualmente, muitas vidas em vez de serem curadas, saem mais doentes e escravas do pecado, de quando entraram na igreja. Numa sociedade ferida e quebrada pelo pecado, a igreja de Cristo é lugar de refúgio e restauração para aqueles que se arrependem e crêem no Senhor Jesus, e querem fazer o caminho de volta como o filho pródigo.








Queremos ser uma igreja séria e de boa reputação aos olhos da sociedade (At 2,47):






A igreja de Jerusalém desfrutava de uma boa reputação na cidade. Os cristãos davam testemunho irrepreensível. Eles eram uma referência para os não Cristãos. Podemos dizer o mesmo de nossas paróquias e lideranças dos dias atuais? Há muito comércio e ideologias humanas. Alguém já disse: “Cuide de sua vida, pois ela pode ser a única Bíblia que alguém irá ler”. Temos dado bom testemunho? Temos sido sal e luz do mundo? Hoje infelizmente a igreja é mais conhecida por seus escândalos, do que a firmeza e integridade de sua missão, tanto por parte de suas lideranças, como de seus membros. A igreja é grande, mas não causa impacto. Ela tem extensão, mas não tem profundidade. Tem até membros ilustres e de peso, mas não há santidade. Tem um orçamento exemplar, e uma militância até fanática, mas não há nela a atuação do Espírito. A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade. Tem quantidade, mas não há qualidade.







Queremos ser uma igreja que tem “fome” de Deus (At 2,42), mas que sua fome e sua sede, não sejam saciadas em cisternas rachadas e alimentos meramente perecíveis.














A igreja de Jerusalém não apenas acreditava na oração e não tinha ensinos profundos sobre oração; ela simplesmente rezava. As reuniões de oração em muitas igrejas pela sua mecanicidade, estão morrendo. A igreja contemporânea desaprendeu a rezar. Temos grandes livros e tratados sobre oração, mas não oramos. Pregamos sobre a oração, mas não rezamos. O povo de Deus anda muito ocupado para ocupar-se com Deus. Hoje temos gigantes nas pregações e homilias, e pigmeus na vida de oração. E homens mortos para a oração tiram de si pregações mortas, e pregações mortas matam o povo. Hoje temos fome, mas não de Deus. Temos fome de sucesso daqueles cinco minutos de glória na busca pelo ter, poder e prazer. Como esperar outro Pentecoste se nem ainda fomos despertados para unidos rezar ansiando por ele? Primeiro, vem a igreja toda, unânime, perseverando unidos em oração, para só depois vir o Pentecostes.






A igreja em Atos era uma igreja que crescia diariamente (At 2,47)






Enquanto a igreja crescia em graça e santidade, Deus a fazia crescer em número. Qualidade gera quantidade, não o inverso. Quando a igreja planta e rega, Deus dá o crescimento (1 Co 3,6). Quando a igreja vive o que prega e testemunha no poder do Espírito, Deus a faz crescer. A igreja apostólica crescia em 3 dimensões:






A) Crescimento para cima – A igreja cresce para cima em adoração. O fim principal do homem é glorificar a Deus. Deus, e não o homem, é o centro da missão da igreja. Adorar a Deus não é apenas um momento do culto coletivo, quando entoamos hinos e ouvimos a Palavra. Toda a nossa vida deve ser uma vida de adoração. Não podemos separar a vida particular da adoração comunitária.






B) Crescimento para dentro – A igreja cresce para dentro em comunhão. Onde não há comunhão fraternal, não há adoração verdadeira a Deus. Onde não há perdão, o inimigo prevalece. Não podemos amar a Deus e odiarmos os irmãos ao mesmo tempo. Deus derrama-se em graças e a vida plena onde os irmãos vivem em união (Sl 133).






C) Crescimento para fora – A igreja cresce para fora por meio da evangelização. Uma igreja saudável não vive para si mesma. Ela não é narcisista. A igreja deve buscar os perdidos, aqueles que estão sentados nas trevas da morte. Sua missão é anunciar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações. A evangelização deve arder em nosso coração. A evangelização deve ser um estilo de vida de todo o cristão. Quão triste é saber que muitos cristãos não conseguem ganhar uma alma durante o ano inteiro. Isso deveria ser um motivo de nos envergonhar, lamentar e chorar, e não para ficarmos indiferentes e colocando a culpa nos outro.








CONCLUSÃO






Uma igreja e uma comunidade que já não mais evangeliza precisa ser evangelizada.
Mas dando continuidade ao tema inicial sobre o puro e impuro, e este último que vamos permitindo entrar na vida da Igreja, o  sacerdote jesuíta francês, Marcel Domergue, nos ajuda nesta distinção ao nos questionar: 
O que realmente significa "ser puro"? Nada que venha do exterior pode tornar o homem "impuro", ou seja, pode impedi-lo de caminhar rumo à perfeição da sua criação à imagem de Deus. "Puro" é o que não tem divisão, o que não se deixa alterar por uma mistura de finalidades e intenções. Em linguagem corrente, por exemplo, podemos falar de "vinho puro". Um homem impuro é o que, sem capacidade de decisão, deixa-se atrair por interesses contraditórios; é o homem do "sim-não", do "sim, mas..." Por isso o Salmo 86, versículo 11, nos faz dizer: "Unifica meu coração para temer o teu nome". A pureza legal é uma coisa muito diferente: consiste em cumprir certo número de ritos que, aliás, não são destituídos de significado. O problema de todo rito é que podemos permanecer no gesto apenas, sem chegarmos ao seu significado. A ablução exterior, o lavar-se, significa escolher a pureza interior, assim como acabamos de descrever. Daqui vem a prática da higiene, que, desta forma, encontra-se gratificada com um sentido religioso. E para que este sentido não seja esquecido, é comum que os gestos rituais se façam acompanhar de palavras que explicitem o que buscamos com as nossas práticas. Temos o coração dividido, carente de inteireza, impuro, quando nos  para Deus e para os ídolos. Jesus, no final do evangelho, faz aos discípulos uma enumeração que corresponde às práticas idolátricas: culto ao dinheiro, ao sexo, a vontade de dominar, etc. São as "potestades e dominações" que, como diz Paulo, o Cristo as pôs debaixo dos seus pés.Naturalmente, estas potestades e dominações, mesmo se vindas do exterior, podem nos agredir com muita violência. De fato, elas não nos deixam incólumes. Jesus não havia dito, no entanto, que o que vem de fora não pode verdadeiramente nos prejudicar? Não exatamente. Na realidade, os ídolos podem fazer-nos muito mal; o próprio Cristo foi vítima deles, quando a inveja e o medo de perder o poder levaram os chefes do seu povo a fazer com que o crucificassem. Quando Jesus nos diz que o que entra em nós, “vindo de fora”, não pode nos corromper, está explicando exatamente o que irá acontecer na cruz: nada poderá levá-lo a separar-se do amor, que é a sua própria natureza. Pelo contrário, quanto mais a perversidade humana se incrementa, mais este amor revela a glória da sua gratuidade absoluta. É onde descobrimos o que é o amor "em estado puro". Em geral, muitos de nós, somos capazes de admitir isto "intelectualmente", mas tudo se complica quando se trata de, num caso concreto, perdoarmos uma afronta ou um ato de hostilidade: a vontade de vingança aparece com frequência quando nos defrontamos com o que não tem justificativa. O "impuro" passa, então, a tomar a palavra dentro de nós. Ao lado do discípulo de Cristo, revela-se em nós um personagem diferente, um outro nós mesmos que estivera até então oculto, dissimuladamente "escondido atrás da nossa porta", assim como o pecado de que fala Gênesis 4,7 a propósito da pulsão homicida de Caim.














Jesus repreende os escribas por deixarem de lado o mandamento de Deus para se apegarem à tradição dos homens. De modo consciente ou não, estes ilustres senhores exercem um julgamento, portanto, ao escolherem isto ao invés daquilo. O exercício da liberdade está, portanto, na origem desta degradação da relação com Deus. Não pode haver impureza sem liberdade. Creio que foi Malraux quem dizia que temos de escolher uma parte de nós mesmos, para privilegiá-la. Nem tudo o que sai do coração do homem tem o mesmo valor. Há em nós personagens aos quais não somos forçados a dar a palavra, não importa o que pensem certos ideólogos da espontaneidade. Espontaneidade, forçosamente, não é a verdade, nem muito menos a mera sinceridade, pois uma pessoa pode estar SINCERAMENTE EQUIVOCADA em suas convicções pessoais fora da luz de Cristo.Nosso texto termina com uma enumeração das condutas perversas que correspondem às proibições do Decálogo. Todas estas proibições referem-se finalmente a diversas formas de assassinato: o assassinato de Deus, do Filho do homem e de não importa qual homem. Diante disto, o mandamento único (notemos o singular do versículo 8), que evidentemente é o mandamento do amor a Deus, só pode ser observado através do amor aos homens e se levanta contra todas as figuras do homicida. Os ritos, as celebrações diversas, as cerimônias, os jejuns e abstinências, perdem todo o valor se não são expressão desta escolha fundamental e um encorajamento para praticá-la.O Catecismo (n.2518), comparando este ensinamento de Jesus com a Bem-aventurança dos " corações puros ", comenta : "Os corações puros apontam aqueles que uniram a inteligência e a vontade às exigências da vontade de Deus, nomeadamente em TRÊS domínios : a caridade, a castidade ou retidão sexual, o amor da verdade e a ortodoxia da fé. Há uma relação entre a pureza de coração, do corpo e da fé". Segue uma citação admirável de Sto Agostinho, que mostra bem a natureza daquela relação:“Os fiéis têm de acreditar nos artigos do Símbolo, "afim de que crendo, obedeçam a Deus ; obedecendo, vivam bem ; vivendo bem, purifiquem o seu coração, e purificando o coração, percebam o que crêem".








Na Imitação de Jesus Cristo podemos ler também :





"Duas asas levantam o homem por cima das coisas terrenas : a simplicidade e a pureza. A simplicidade deve estar na intenção, a pureza na afeição. A simplicidade orienta para Deus; a pureza encontra-O e ama-O. Se o teu coração fosse simples e puro, verias e perceberias tudo sem dificuldade. Um coração puro penetra o Céu e a terra. Como está a gente, assim julga...”






"Sim, amanhã, veremos a Deus face a face, mas desde agora o coração puro vê à maneira de Deus. Julga tudo à luz de Deus. Tão simples é a vida quando nela se vive de Deu. " (Jean-Louis Bruguès)




















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Anônimo
27 de fevereiro de 2023 às 19:04

A teologia da libertação que tanto critica e diz combater a exclusão, ao fazer a opção preferencial pelo pobre, excluindo os ricos da salvação e libertação, cai no erro que supostamente combate. Jesus não se encarnou e morreu para salvar uma classe social, mas todos os pecadores. Nem todo rico vai para o inferno e nem todo pobre vai para o céu, mas o pecador humilde e arrependido de seus pecados. Simples assim!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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