A
respeito do significado das "Portas do Inferno" usada por Cristo devo
dizer-lhe o seguinte. Porta é o que permite a entrada em um lugar. Portas do
inferno seriam então aquelas coisas que levam as almas a cair no inferno. Essas
portas, nesse sentido são:
1) A
porta da heresia e do erro pecando contra o que se deve crer.
2) A
porta do pecado contra o que se deve fazer.
3) A
porta do falso amor, da falsa mística, contra o que se deve amar.
São essas
as três portas do inferno. Essas portas são o símbolo dos poderes diabólicos,
isto é, dos meios que o demônio utiliza para perder as almas. Nosso Senhor
porém prometeu que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Igreja, isto
é que o demônio, por mais poder que tenha, e por mais que os maus o ajudem,
jamais conseguirão vencer a Igreja fazendo com que ela ensine a heresia, o
pecado e a falsa mística.É isto que significam principalmente as portas do
inferno. Mas a Igreja sempre vencê-las-á. As portas do inferno não prevalecerão
sobre a Igreja de Pedro.nunca podemos esquecer que Nosso Senhor profetizou e
prometeu que as portas do inferno não prevalecerão (Non Praevalebunt) sobre a
Igreja de Pedro, que é infálível e inabalável. De modo
que, em meio a tanta ruína, devemos ter certeza de que Deus trará o triunfo
final para a Igreja, nessa imensa batalha atual, inigualável e definitiva na
História da Santa Igreja.
Um dia,
Cristo perguntou aos apóstolos: "Quem dizem os homens que eu sou
?" Os apóstolos responderam : "Uns dizem que és
Elias, outros dizem que és João Batista que voltou ". E Cristo ainda: "E
vós quem dizeis que eu sou ? ". Eles se calaram, não sabendo o
que dizer. Não sabiam o que dizer, após terem visto tantos milagres. Não sabiam
o que dizer, após terem ouvido tantas verdades.Até que S. Pedro proclamou: "Tu
és o Cristo, filho de Deus vivo!"
Hoje,
Deus nos pergunta: Que dizem os homens que é o Papa?
E alguns respondem que ele
é um homem comum, outros o consideram herege, outros o ultrajam-no, dizendo-o o
anticristo.
E nós,
quem dizemos que é o Papa?
Ele é
Pedro redivivo. Ele é, de fato, plenamente, "o doce Cristo na terra".
Com Santa Catarina de Siena repetimos essa afirmação tão doce ao nosso coração
de católicos, tão cheia de verdade, dessa Verdade que, desde o batismo, é a luz
de nossas almas e de nossas vidas.Sim, nós temos certeza. Nós, católicos, somos
filhos da certeza. E com a certeza que nos dá a palavra de Cristo e o dogma da
infalibilidade papal,através da Igreja, que é coluna e sustentáculo da verdade(
I Tim3,15),estamos portanto, firmes sobre a pedra, nós dizemos com toda força
de nossas almas: o Papa é Pedro reinando em Roma. O Papa é o vigário de Cristo.
E quando esse século maldito nos interroga com sua boca atéia ou com sua língua
progressista; quando ele, sorrindo irônico, duvida de nossa fé; quando nos
ameaça e nos interroga, dizendo: "E quem é o Papa ? ", com ufania lhe
respondemos que ele é nosso Pai na Fé.Depois de séculos de santidade gerada
pela Igreja e por sua doutrina, infalivelmente repetida pelos papas de todos os
tempos; após dois mil anos de milagres, como não saber responder a esta
pergunta que o mundo, hoje, nos faz com insolência: "E quem é o Papa?
" O Papa é a Rocha sobre a qual Nosso Senhor edificou a sua Igreja.E
quando esse século subjetivista e evolucionista, que de cada pseudo-cientista
ou de cada guru faz um "papa" infalível, repelem o Papado porque
pensa que tudo evolui, nós lhe respondemos que passarão os céus e a terra, mas
as palavras do Papa, falando "ex-cathedra" jamais
passarão.Disse um poeta, que:
“É fácil acreditar na luz, ao meio dia.
Difícil é crer no sol, à meia noite.”
Era fácil acreditar e ter verdadeira devoção
ao Papa, quando em Roma reinavam São Gregório VII, Pio IX ou São Pio X. Difícil
foi manter a verdadeira fidelidade e a verdadeira devoção ao Papa, em Avignon,
ou no tempo do Grande Cisma do Ocidente, ou na corte de Roma renascentista,
muito pior que hoje.Difícil ainda mais é manter fidelidade à Igreja e a
verdadeira devoção ao Papa, nestes dias de trevas, quando o próprio papa Paulo
VI fez notar a entrada da “fumaça de Satanás” na
Igreja, mas ninguém ainda a viu sair.De fato, a
dúvida, a inquietação, os confrontos que caracterizam uma terrível crise de fé, têm
sua causa em buscar a luz fora
da Igreja, através das
janelas imprudentemente abertas para
o mundo pelos progressistas.É essa mesma crise de fé
que penetrou hoje até o fundo no povo católico, expondo-o
à influência desta pseudo modernidade sem nenhum princípio moral. Pois, embora notada
e lastimada por Paulo VI em 1972, a crise não foi combatida em suas causas. A
famosa menção à “fumaça de Satanás no templo de Deus” do Papa Montini, em sua
homilia da festa dos Santos Pedro e Paulo em junho de 1972.Talvez no seu tempo
de “corvos” se falasse pouco no Vaticano, mas certamente alguma coisa tinha que
cheirar, já que Paulo VI, um dos maiores papas do século XX, em 29 de
junho de 1972 , na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, durante a
homilia que marcou o início de seu décimo ano de Pontificado,
surpreendentemente afirmou ter tido a sensação de que:
“por alguma fissura a fumaça de Satanás entrou
no templo de Deus.”
No resumo dessa homilia histórica, conservado
pela Santa Sé na página dedicada ao Papa Paulo VI, lemos:
“Há a dúvida, a incerteza, a
problematica, a inquietação, a insatisfação, o confronto. Não se confia
mais na Igreja. e sim se confia no primeiro profeta profano que vem nos falar
de algum jornal ou algum movimento social, para procurá-lo e perguntar se ele
tem a fórmula da verdadeira vida. E não percebemos que em vez disso temos que
ser nós mesmos mestres e professores. Entrou a dúvida em nossas consciências, e
entrou pelas janelas que deveriam estar abertas à luz.A escola torna-se palco
de confusões e contradições, por vezes absurdas. Celebra-se o progresso para
poder, em seguida, demoli-lo com as revoluções mais estranhas e mais
radicais, para negar tudo o que conquistou, para voltar a ser primitivos após
ter tanto exaltado os progressos do mundo moderno. ”
Convém aqui lembrar como agiu S. João Bosco no início do
pontificado de Pio IX. Como se sabe, o Papa do incomparável Syllabus, o Papa da
Imaculada Conceição, o Papa que proclamou o dogma da Infalibilidade Pontifícia,
teve
no início de seu pontificado, atitudes que muito favoreceram os liberais. Ele
anistiou os terroristas e carbonários presos nos Estados da Igreja, deu uma
constituição liberal para esses Estados, nomeou um primeiro ministro liberal; enfim ajudou tanto os revolucionários que Roma
se tornou o refúgio de anarquistas, carbonários e revolucionários de todas as
gamas e de todos os tipos. Por isso, a Maçonaria fazia gritar pelas ruas das
cidades italianas e por todo o mundo: "Viva Pio IX !".São João Bosco, que vivia então em Turim, ordenou a seus
alunos que jamais gritassem "Viva Pio IX" e sim "Viva o Papa
!" . Com isso, D. Bosco desfazia a manobra carbonária. Devemos gritar
sempre "Viva o Papa", pouco importando o nome daquele que está no
trono de Pedro. Seja ele santo ou pecador, devemos manter ao Papa, "doce
Cristo na terra", como dizia Santa Catarina de Siena, nossa devoção filial
e nossa fidelidade a tudo o que ele ensina, como legítimo sucessor de Pedro e
com o poder das chaves.Em meios
às atuais trevas progressistas, odiados e incompreendidos pelos que erram tanto
à esquerda, e mesmo à direita, é que proclamamos com Fé:
Nós cremos na Igreja Una, Católica Apostólica
e Romana. Nós cremos no Papa! Viva o Papa ! nosso doce Cristo na
terra!
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Quero aqui agradecer por td q é falado em relação a igreja q Jesus confiou a Pedro gosto de td q Deus abençoe cada um de nós
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