À guisa de ser democrática (e antagônica à
ditadura), a sociedade brasileira desenvolveu o permissivismo ao
longo das últimas décadas. Comportamentos antes tidos como inaceitáveis
tornaram-se moda e quase obrigatórios. Sob a mentirosa argumentação de
que “democracia é onde tudo pode”, os interesseiros políticos e sociais
pregaram ao povo a utópica sociedade dos direitos sem deveres.
De
repente, todos passaram a ter direitos, mesmo não se sabendo de onde deveriam
vir os recursos para a sustentação e cumprimento desses direitos. Políticos
oportunistas, ongueiros e outros exploradores passaram a usar as minorias
e a atribuir-lhes direitos indevidos ou duvidosos para, em contrapartida,
colher dividendos eleitorais e outros de caráter instrumentalizador de
ideologias.Por mais que se defenda a legitimidade das cotas para os negros,
índios e seus descendentes, não há como evitar que, beneficiando-se desse
favor, esses indivíduos se tornem cidadãos de segunda classe pelo resto
de suas vidas. Tudo o que se fizer além da tolerância da união de pessoas
do mesmo sexo (um direito que elas têm) será indevido e jamais esse instituto
poderá ser chamado de “casamento”, pois este consiste na união biológica e
social entre macho e fêmea. Da mesma forma, não há porque lhes atribuir o
direito de adotar crianças, mesmo que haja dificuldade para a adoção
tradicional. A gama de direitos que os interesseiros têm atribuído à
população, sem dela exigir a justa contrapartida é, sem qualquer duvida,
uma temeridade.Desde o pacto social, os indivíduos abriram mão de direitos
individuais e se comprometeram a viver equilibradamente para poderem se
proteger como conjunto social.
Nos
tempos mais recentes, sonhadores, oportunistas e interesseiros têm tentado
quebrar esse pacto. Na medida em que estabelecem direitos sem as correspondentes
obrigações, estão, no mínimo, privilegiando uns e escravizando outros. É
preciso readquirir o equilíbrio ou, então, estaremos dentro do caos.
Todo
cidadão para assim poder ser chamado, tem de ser submisso às leis,pois ninguém está
acima delas. A nenhum deles é permitido invadir propriedades, queimar veículos,
interromper o trânsito, depredar o patrimônio público ou privado
e desrespeitar a legislação vigente. Todos os que assim agem têm de
ser presos, identificados e processados. Infelizmente, os governos têm
sido lenientes e admitido a desobediência civil. É preciso retomar o
império da lei para evitar que a turba exploda e a única solução seja
o emprego da força. Isso todos sabemos como começa e como termina.
Acreditar
que possa haver direitos sem deveres é levar ao maior prejuízo a causa da verdadeira
Liberdade que tanto almejamos, portanto, ensinemos os direitos, mas também os
deveres necessários à manutenção deste mesmo estado de direito.
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