Corria o ano de 1891
e a cidade de Santiago, capital do Chile, estava sendo o palco da sangrenta e
terrível guerra civil.Foi, justamente, neste cenário que veio ao mundo uma bela
menina, filha do soldado José Domingos Vicuña e de Mercedes Pinto, era o dia 05
de abril de 1891, exatamente a 3 meses do início da guerra.O pai de Laura estava nos campos de batalha quando sua esposa foi
obrigada a fugir do Chile, indo se alojar no outro lado dos Andes em La Lajas
na Argentina. Lá, no outro lado, a mãe e filha estariam protegidas.Em pouco
tempo, dona Mercedes receberia a triste notícia da morte de seu esposo. A
notícia veio acompanhada de preocupações, afinal, como sobreviveriam? Não se
sabe por que razão, talvez pela necessidade ou outro motivo qualquer, o fato é
que dona Mercedes torna-se amante de um argentino chamado Manuel Mora.No ano de 1900 a
pequena Laura inicia os seus estudos no colégio das irmãs Salesianas, filhas de
Maria Auxiliadora. Foi com certeza, o tempo mais feliz de sua vida! Foi com a
mesma felicidade que no dia 02 de junho de 1901, recebeu Jesus Eucarístico pela
primeira vez. O dia de sua primeira comunhão marcou de tal forma a sua vida que
escreveu, em um pequeno caderno, o seu propósito de vida: “Oh meu Jesus, eu
quero te amar e te servir por toda a minha vida.” Quando completou 10
anos de idade manifestou, para as filhas de Maria Auxiliadora, o desejo de se
tornar uma religiosa, uma irmã Salesiana. Feito o pedido, o senhor Bispo pediu
que ela aguardasse um pouco mais.Laura era uma menina meiga e graciosa, e numa de suas férias em casa da
mãe e do padrasto, percebe o olhar malicioso do mesmo e por várias vezes teve
que repelir suas investidas.Com o tempo percebe que sua mãe sofre maus tratos
do padrasto e cada vez mais deseja se tornar religiosa e servir e amar
unicamente a Jesus.Na solenidade da Imaculada Conceição, em 08 de dezembro de
1901, recebe a fita de admissão como Filha de Maria. Estava a um passo de
entrar para a congregação Salesiana. Quando a pequena Laura percebeu que sua
mãe, que ela amava muito, vivia em situação de pecado, ofereceu-se a Deus pela
conversão dela, Intensificou sua vida de oração e suas penitencias.Já no final do ano de
1903, Laura é obrigada a voltar para a casa pois estava muito doente, sua mãe
era só cuidados com a filha.No dia 14 de janeiro de 1904, Manuel Mora, chegou
bêbado em casa e com palavrões e ofensas parte para cima da mãe e da filha.
Apesar da fraqueza, Laura tentou fugir de casa, porém seu padrasto a agarrou e
começou a espancá-la, sem dó nem piedade, Laura caiu inconsciente.
A jovem Laura Vicuña,
vendo que seus dias estavam para terminar, chama a sua mãe, e segurando em suas
mãos; exclama: “Mãe, eu estou morrendo! Pedi a Jesus e faz tempo, oferecendo-lhe a
minha vida por ti, para obter a tua conversão e a tua volta para Deus... mamãe,
antes da morte não terei a alegria de ver-te arrependida?”Dona
Mercedes, em lágrimas, beija as mãos da filha e promete mudar de vida, e voltar
para Deus.Com esta alegria entregou sua alma ao Senhor, era a noite de 22 de
Janeiro de 1904, Laura estava com 13 anos.Laura Vicunã, carta
de amor e de sacrifício, ternura de Deus e modelo para os nossos adolescentes e
jovens. A filha que ofereceu a vida para salvar a mãe, é um exemplo para os
dias permissivos de hoje.Em 1900 Laura entra
como interna no Colégio das Irmãs Salesianas de Maria Auxiliadora em Junin de
los Andes.Ali, na aula de religião, ao ouvir a explicação da professora de que
desagradam muito a Deus os que vivem em união livre sem se casar, a menina cai
desmaiada de espanto. Na aula seguinte, quando a professora volta ao assunto,
Laura começou a empalidecer. A professora muda de tema e consulta a irmã diretora
do Colégio. Não sabiam porque Laura se assusta tanto quando se trata da
questão. A superiora aconselha a voltar ao tema, mas dependendo da reação da
menina, deveria mudar de assunto. E assim foi feito.Laura se tinha dado
conta de um gravíssimo mal: sua mãe, o ser que ela mais ama no mundo, depois de
Deus e da Virgem, vive em pecado mortal e está em grave perigo de condenação
eterna. É terrível! E Laura faz um plano: oferecerá sua vida a Deus contanto que
sua mãe abandone a esse homem com quem vive em pecado. Comunica o plano ao
confessor Pe. Crestanello. Ele lhe diz: 'Veja que isso é muito sério. Deus pode
aceitar sua proposta como "alma vítima", e a morte pode chegar muito cedo a
você'. Mas a menina está firmemente resolvida a salvar a alma de sua mãe a
qualquer custo, e oferece sua vida ao Senhor, em sacrifício para salvar a alma
de sua própria mãe.No Colégio é admirada pelas alunas como a melhor companheira, a mais
amável e serviçal . Dava atenção a todos, dos mais simples aos mais destacados.
Em todos via a imagem e semelhança de Deus, e portanto, não podia ficar
indiferente a ninguém.As superioras admiravam sua obediência e o enorme amor
por Jesus Sacramentado e por Nossa Senhora Auxiliadora. Quando foi passar as
férias na casa de sua mãe, Manuel Mora, esse era o nome do homem que vivia com
a senhora Mercedes, tenta desrespeitá-la, mas ela não permite. Prefere ser
esbofeteada e açoitada brutalmente por ele. Manuel acabou por aprender a
respeitá-la. Em uma grande
inundação que invade o colégio, Laura passou várias horas da noite nas águas
geladas para salvar a vida das meninas menores e adquiriu uma dolorosa
enfermidade nos rins. Deus começa a aceitar o sacrifício que ofereceu para
salvar a alma de sua mãe. Laura começa a empalidecer e debilitar-se. Sente
enorme tristeza ao ouvir dos superiores que não poderão aceitá-la como
religiosa, porque sua mãe vive em concubinato. Segue rezando por ela. Cai
doente, com dores muito intensas e vômitos contínuos. Contorce-se de dor. Sua
vida está se apagando. 'Senhor, que eu sofra tudo o que Vos pareça
bem, mas que minha mãe se converta e se salve'.
Quando está próxima a
entrar em agonia, sua mãe se acerca. Ela se dirige a mãe com estas palavras:
'Mãe, há dois anos ofereci minha vida a Deus em sacrifício para obter que não
vivas mais em união livre. Você deve separar-se deste homem e viver santamente.
Antes de morrer terei a alegria de seu arrependimento e seu pedido de perdão a
Deus e que comeces a viver santamente? '. Sua mãe jurou ali mesmo a partir
daquele momento não viver mais com aquele homem e mudar de vida. Laura então
chamou o Pe. confessor e diz a ele: 'Padre, minha mãe promete solenemente a
Deus abandonar hoje mesmo aquele homem'. Mãe e filha se abraçam chorando.Desde
aquele momento o rosto de Laura se tornou sereno e alegre. Sente que nada mais
a retém nesta terra. A Divina Misericórdia triunfou no coração de sua mãe. Sua
missão nesse mundo está cumprida. Deus a chama ao Paraíso. Recebe a unção dos
enfermos e sua última comunhão. Beija repetidamente ao crucifixo. À sua amiga que
reza junto a seu leito de morte lhe diz: 'Como se sente contente a alma na hora
da morte quando se ama a Jesus Cristo e à Maria Santíssima! ' Lançou um último
olhar para a imagem que está na frente de sua cama e exclama: 'Obrigada Jesus,
obrigada Maria!', e morre docemente. Era 22 de janeiro de 1904, ia completar 13
anos.A
mãe teve que mudar de nome e sair disfarçada daquela região para ver-se livre
daquele homem. E viveu santamente o resto de sua vida!
Heroísmo na simplicidade!
Laura cultivou uma
piedade simples, sincera, alegre e sem afetação, fruto da educação salesiana
ministrada no Colégio de Junin. Algumas de suas penitências são no entanto,
superiores à sua idade e constituição física e para os nossos tempos um tanto
exageradas.Após oferecer a vida pela mudança espiritual da mãe, servia-se de
todos os acontecimentos para sacrificar-se naquela intenção.
Os biógrafos nos
oferecem alguns exemplos dos sacrifícios enfrentados pela heróica filha dos
Andes chilenos:
• Durante a época de
calor tomava água o menos possível (o que provavelmente debilitou seus rins).
• Oferecia-se para
executar os serviços mais humildes.
• Nos tempos do frio
patagônico, quase siberiano, prestava-se para varrer o pórtico, embora suas
mãos sangrassem frequentemente por causa dos horríveis «sabañones» nos dedos.
• Nas aulas ou no
estudo de corte e costura procurava as posições mais incômodas, ficando
praticamente imóvel.
• Usava de grande simplicidade
nas roupas e perfumes.
• Procurava se
alimentar das comidas mais insípidas, deixando as mais saborosas para as
colegas.
• Foi vista a colocar
cinzas na sua sopa.
• Frequentemente
usava pedrinhas nos sapatos.
• Por vezes
ajoelhava-se no pórtico diante da diretora ou das colegas pedindo perdão por
pequenas faltas que cometera.
• Laura era por
natureza de índole facilmente irritável, explosiva, notava-se o esforço que
fazia para conter-se em certas ocasiões.
• Não falava de si e
odiava a mentira.
• Enrubescia quando
recebia elogios, dizendo que só havia feito o próprio dever.
• Não se lamentava
quando submetida aos banhos gelados.
Bondade e
obediência
Ao observarmos
superficialmente a Filha de Maria, Laura Vicuña, diremos que ela era tão
somente uma boa aluna, obediente, cumpridora de seus deveres normais. Na
realidade porém, seu dia a dia era admirável e ela fazia do quotidiano algo de
extraordinário, como afirmou Pio XI. Bento XV, dirá em 1920,
referindo-se a Laura: «a santidade consiste propriamente só na
conformidade com a vontade divina, expressa em um contínuo e exato cumprimento dos
deveres do próprio estado».Todos se admiravam ao
observá-la alegre e sorridente, lutando contra o grave mal. Jamais pedia algo
para minorar os sofrimentos. Quando lhe perguntavam como estava, respondia
sempre: «um pouco melhor». Todavia conversando com Pe. Crestanello confessava: «sei que não estou doente por preguiça. Todavia, se penso nos
sofrimentos de Cristo por mim, compreendo que sou bastante mesquinha ao sofrer
de boa vontade estes meus pequenos achaques. Assistida como sou, temo que os
cuidados dos outros terminem por habituar-me a comodidades excessivas». Embora pressentisse
que estava próxima sua viagem ao Paraíso, não lhe atemorizava o medo da morte.
Ao contrário, seu jovem coração sofredor sentia-se feliz por se encontrar a poucos
passos do oásis definitivo.A mãe na esperança que um repouso absoluto em
Quilquihué lhe fizesse bem, levou-a àquela estância. Sobre este novo retorno à
casa do Mora, Laura dirá que todos os seus incômodos somados, não lhe pesaram
tanto, como aquela ausência de Junin, onde desejava passar seus últimos dias. E
acrescentava: «Se Jesus quer também este meu sacrifício, seja feita sua amável
vontade». Seu maior tormento
era sobretudo pela presença do algoz de sua genitora, por observar a
desventurada condição daquela por quem ela própria se imolava e desejava
infinitamente vê-la convertida. É verdade que Mercês Pinho nos últimos dias
havia pensado em fugir, como Laura já havia sugerido. Faltava-lhe porém a
coragem. Para onde? E a filha Júlia Amanda, que crescia e vivia como uma
indiazinha?Não suportava observar a genitora sendo um joguete nas mãos do algoz
que a escravizava. Por outro lado a mãe que assistia melancólica e
paulatinamente o declinar da filha, nem sequer suspeitava, pelo menos na
aparência, o motivo real daquele holocausto, guardado secretamente no coração
de Laura, do confessor, de madre Piai e a irmã Azócar.Já são quase dois
meses que estão na fazenda e a enferma não melhora. Passa os dias e noites
rezando e sofrendo, imolando-se conscientemente, sacrificando a própria vida
pelo resgate de outra vida. Ninguém tem maior amor do que aquele que entrega
sua vida pelo seu semelhante, dissera o Mestre de Nazaré. E é maravilhoso,
divino, oferecer a vida pela pessoa amada. Cada dia mais o Homem da Cruz a
fazia compreender melhor aquela verdade. Em Junin, no entanto havia melhores
condições de assistência. Da. Mercês retoma o caminho de volta ao povoado.
Passa a residir com as filhas, em uma casa alugada, nas imediações do Colégio
das Irmãs.Daquela tarde em diante, abatida pelo acontecido e pelos maus tratos
recebidos, a enferma não mais se reabilitou. No entanto, seus lábios
continuavam sem nenhuma palavra de lamento.Em 21 de janeiro
(1904), a enferma foi envolta por uma grande prostração. Febre alta e vômitos
incessantes impediam-na de receber a Comunhão, fazendo pensar que morreria sem
o Viático.Naquele dia, usando da maior lucidez, Laura chama a irmã Júlia
Amanda, fazendo-lhe as últimas recomendações: «Minha irmã, peço-te que uses de muita caridade e paciência para com a
mamãe. Procura não dar-lhe desgosto e trata-a sempre com grande respeito. Sê
humilde e obediente com ela e não a abandones nas suas necessidades.Sê caridosa
para com o próximo. Não desprezes os pobres, não olhes para ninguém com
indiferença. Cara Júlia não esqueças estas recomendações de tua irmã, que está
próxima a separar-se de ti! Voltaremos a nos reunir no Paraíso». O biógrafo Pe.
Crestanello escreve que o diálogo não pode continuar, dada a emoção e o choro
que envolvia a ambas.Um dia após, a mártir recebeu o Viático. Está reduzida «a
pele e osso, parecendo um esqueleto». As visitas não cessam, ela não se
levanta, mas pode ainda balbuciar algumas palavras, aconselhando aos que a
visitam.Às 17h00 faz um aceno ao Pe. Z. Genghini, a fim de que ele se
aproximasse de seu leito. Pede-lhe então que chame sua mãe no quarto ao lado.
Da. Mercês, agitadíssima, pensando que eram os últimos instantes de Laura,
precipita-se, gritando:
«Filha, minha filha! Deixas-me
assim tão sozinha...»?
O momento que se
seguiu deixou a todos transtornados e cada vez mais admirados pela grandeza e
santidade de uma menina santa que estava prestes a deixar o tempo e entrar na
eternidade.Pe. Genghini se afasta discretamente, enquanto Mercedinha e Maria
Vera como que petrificadas, junto à porta, ouviam pela primeira vez o segredo
de Laura: a oferta de sua vida pela conversão da mãe. «Laura superando a impressão que lhe causara a dor de sua mãe, com a voz
entrecortada, mas cheia de amor e ternura, disse: "Sim mamãe, eu morro. Eu
mesma pedi a Jesus. São quase dois anos que lhe ofereci minha vida pela
senhora, para alcançar-lhe a graça de sua conversão. Ah, mamãe, não terei a alegria
de vê-la arrependida"»? A declaração de Laura
desencadeou um vulcão de emoções e lágrimas no coração e na alma da amargurada
genitora chilena. De joelhos e abraçada à filha, respondeu soluçando
convulsamente:«Sou eu então, minha filha, a causa de teus longos sofrimentos e agora
de tua morte. Oh, infeliz de mim! Minha cara Laura, neste momento, juro-te que
farei quanto me pedes».Após rápidos instantes acrescenta: «Sim minha filha,
amanhã irei com Amandinha, à Igreja para me confessar». Uma infinita paz
resplandecia do rosto de Laura, observaram os presentes. Nada mais lhe
preocupava neste mundo. Havia comprido sua missão. A misericórdia divina,
através dela havia triunfado no coração de Dona Vicuña. Beija constantemente o
Crucifixo que apertava entre as mãos de uma lividez cadavérica. Enquanto a
torturada Mercês soluçava sobre seu peito, a santinha dos pampas patagônicos
exclamou: «obrigado Jesus, obrigado Maria! Agora morro feliz».Foi sua última
prece nesta terra. Júlia Cifuentes, então presente, diz que Laura morreu
falando. Era o dia 22 de janeiro de 1904, sexta-feira. A jovem santa salesiana
estava com 12 anos, nove meses e alguns dias.
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Dona Mercês mãe de Laura |
Da. Mercês, após a
morte da filha, ajudada por um casal amigo foge para o Chile, onde pretendia
recomeçar a vida. No entanto, retorna a Junin para junto de Júlia Amanda, que
se casa com apenas 12 anos.Em 1911, ambas passam definitivamente à terra Natal.
Mercês esposa um ferroviário de nome Parra. Seus últimos anos são vividos
cristãmente nas vizinhanças de Temuco. Falece aos 17 de novembro de 1929 com 59
anos de idade. Amandinha toma conta do negócio que ela havia recomeçado.
O fim de Manoel Mora
O manda-chuva de
Quilquihué continuou a perseguir Da. Mercês e ameaçá-la de morte, mesmo após a
partida de Laura. Certa vez, portando um revolver, irrompeu no casebre onde ela
passara a viver com a segunda filha. Nada aconteceu, pois para surpresa do
casaca de couro, encontravam-se ali outras pessoas. Destilando ódio retirou-se,
dizendo que só estaria tranquilo, após ver a mulher morta. O chefe de polícia
de Junin teve que destacar um policial para proteger Da. Mercês. Alguns dia
depois deste fato, Mora era preso pelo agente.Entre 1906 e 1907, a viúva
começou finalmente a viver tranquila. O estancieiro, em uma corrida de cavalos,
inicia uma rixa, atingindo com uma rebengada um dos dois irmãos que se achavam
presentes na festa. Na contenda Manoel Mora foi apunhalado e morto. Os dois
fugiam para o Chile. A notícia da morte de
Laura espalhou-se às rápidas por Junin. Suas colegas colocaram-na a par com
Domingos Sávio, chamando-a a santinha. Em poucos anos sua fama de santidade
alcançou os Colégios argentinos e chilenos e a Casa Geral das Filhas de Maria
Auxiliadora na Itália.Em 1925 celebrou-se o cinquentenário das Missões
salesianas da Patagônia, iniciadas pelo bispo Dom João Cagliero. Desencadeou-se
na época (de ’25 a ’27) uma cascata de opúsculos biográficos, artigos e imagens
exaltando a Serva de Deus. Rapidamente tornou-se com D. Sávio ideal e modelo de
santidade juvenil.As curas corporais e
graças espirituais apareciam cada vez mais frequentes obtidas pela intercessão
da santa dos Andes patagônicos. Em 1931 D. Rinaldi, terceiro sucessor de D.
Bosco afirmava: «Eu darei duas palmas
a Laura, a palma da pureza e a do amor filial. Penso que logo (se conhecida)
Laura Vicuña poderá ser uma das glórias mais belas da juventude, recolhida nas
casas salesianas». Em 19 de setembro de
1955 na cidade argentina de Viedma foi introduzida sua causa de beatificação e
canonização. Depuseram 19 testemunhas, entre as quais Júlia Amanda. O processo
continuou com a intervenção de Cardeais, Arcebispos, bispos da Itália, Espanha
e América.O Papa João Paulo II beatificou-a em 3 de setembro de 1988, durante o
«Confronto ’88». Diante de milhares de jóvens, reunidos na «Colina das
beatitudes juvenis» (Colle don Bosco), o Santo Padre declarou-a: “Modelo de coerência evangélica para os jovens de todo o mundo. Uma
coerência que levou até às últimas consequências uma missão que era a de
reintegrar a mãe nos caminhos do Senhor. Foi este um dos milagres, operados
pela moça santiaguenha-patagônica.”Seus restos mortais
encontram-se na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora em Bahia Blanca na
Argentina.Laura Vicuña é invocada como padroeira das pessoas que são vítimas de
maus tratos pelos parentes.
“Beata Laura Vicunã, rogai por nós !”
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