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#Fundamentação bíblica das procissões e peregrinações Católicas está em I Coríntios 11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 13 de dezembro de 2012 | 13:37

(na frente de toda procissão está sempre a cruz de Cristo)






A origem estão nas peregrinações ao Templo como lemos no livro de Salmos:




"Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor" (Salmo 122:1)


“Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deu...”(Salmos 42:4)





Na Bíblia no Antigo Testamento são relatados diversas procissões:





Josué 3,5-6;Números 10, 33-34,;Josué 6,4; Josué 3,14-16,;Êxodo 25, 18-21;Josué 4, 4-5;Josué 4,15-18.


Com a advento de Cristo elas passaram a ter um caráter de verdadeiro seguimento de Cristo:






Em Jerusalém, uma semana antes da sua morte, montado num jumentinho,entrou em Jerusalém, toda a cidade se pôs em alvoroço a segui-lo em procissão cantando: “Hozana ao filho de Davi...”(Mt 21,10) 
*DETALHE: Poucos prestam atenção mas, em todas as procissões quem vai à frente é a CRUZ PROCESSIONAL de bronze, uma aluzão à profecia de Cristo: "E quando eu for erguido como a serpente de bronze no deserto, atrairei todos a mim..." (Jo 12,32).Portanto na procissão não seguimos o Santo mas, o seu exemplo de seguimento a Cristo, pois está escrito: I Coríntios 11,1:  “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.










“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (Hb 13.7)






Assim está profetizado:
João 3,14: "Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem..." - As procissões podem possuir um significado profundo para o fiéis e simbolizam a caminhada de oração do Povo de Deus, em comunidade, rumo à casa do Pai conforme está escrito:"Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor" (Salmo 122,1). “Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deu...”(Salmos 42,4). Para os participantes, seguir uma procissão é seguir Jesus que também andou em procissão rumo ao calvário onde teria conquistado a salvação de toda a humanidade. As procissões como rito religioso, quer dizer, como uma manifestação de culto publico a divindade, se encontra em todos os povos e religiões. Como ato de culto se celebravam também no Antigo Testamento. A Igreja adaptou e incorporou esta tradição religiosa natural e expontânea ao culto cristão, depurando-a e reservando-a para algumas ocasiões especiais. 





No código de direito canônico se encontra uma espécie de definição:







"Sob o nome das sagradas procissões se entende as solenidades rogativas que faz o povo fiel, conduzido pelo clero, indo ordenadamente de um lugar sagrado a outro lugar sagrado, para promover a devoção dos fiéis,para comemorar os benefícios de Deus e dar-lhe graças ou para implorar o auxílio de Deus" (canon 1290,1)







No Antigo Testamento, ao menos uma dúzia de salmos fazem referência a procissão ou peregrinação. Também se pode ver em: 






2 Sam 6,1ss e 1 Cro 16 aonde se descrevem solenes pompas, com cantos de salmos e grande júbilo do povo, que celebravam o translado da Arca da Aliança, e também em 1 Re 8 e 2 Cro 5. Os judeus realizavam procissões para Pascoa, Pentecostes e para a festa dos Tabernáculos, e se dirigiam a Jerusalém:"Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor" (Salmo 122:1). “Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deu...”(Salmos 42,4)







ORIGEM DAS PEREGRINAÇÕES CRISTÃS:








Nos primeiros séculos da era cristã foi muito comúm ver os cristãos reunidos, ainda no tempo da perseguição, para levar em procissão o corpo dos mártires até o lugar de seu sepulcro, assim é descrito nas Atas dos martirios de São Cipriano e de outros mais. 







Logo os fiéis começaram a frequentar em peregrinação os lugares santos: 






Belém, Jerusalém, etc. (existem testemunhos explícitos já no século III) e também iam de diversas partes para visitar, em Roma, os sepulcros de São Pedro e São Paulo e os cemitérios dos mártires, na Ásia Menor e na Santa Terra.















Dado a paz aos Cristãos por Constantino, surgiram outras formas processionais:





1)- Em Roma as procissões das "Estações" aonde o Papa celebrava a liturgia com grandes solenidades. 




2)- Em Jerusalém, a peregrina Eteria fala de como toda a comunidade, nos dias citados (como Domingo de Ramos por exemplo) marchavam em procissão a um dos Lugares Santos (Calvário, Monte das Oliveiras,etc.) para comemorar um acontecimento da salvação e celebrar depois a Eucaristia. 




3)- E assim existem inúmeros testemunhos desde os primeiros séculos cristão o costume de celebrar procissões.



4)- Na Idade Media continuou a prática de celebrar procissões publicas. Os protestantes atacaram fortemente este costume, por isso o Concilio de Trento aprovou tão louvável costume. Depois de Trento, os papas tem mandado celebrar em diversas ocasiões procissões publicas.




Quanto ao sentido e valor das procissões temos que ter em conta que a Igreja nesta terra é um povo imenso que avança em procissão a Cidade Eterna, a Jerusalém Celestial (Ap 7,1-12). Assim pois, as procissões tem um alto significado de antecipar simbolicamente o mistério ultimo da Igreja que é a peregrinação até o céu. Alem disso, são atos de culto publico a Deus, que ao mesmo tempo leva consigo um carater de proclamação e manisfetação externa e publica da fé. E com tudo isso ajuda na oração e os desejos de melhor seguir adiante. A proibição das procissões tem sido sempre um dos episódios tristes e caracteristico da luta contra o cristianismo e a Igreja.As procissões são expressões de fé de forte significado, elas constam basicamente do deslocamento do celebrante e de seus auxiliares, ou de toda a assembléia dos fiéis, de um local para outro. Significam o povo de Deus a caminho do Reino dos Céus. Apesar de um significado geral relativamente simples, existe um rico cerimonial por trás das procissões que vai desde a procissão de entrada até as procissões episcopais eucarísticas. 


















Nessa pequena série de postagens, tentaremos explicar de maneira sucinta todo esse cerimonial na forma ordinária do Rito Romano. Procissões de Entrada e Saída:











São as procissões mais simples e comuns da liturgia. É aconselhável ter procissão de entrada nas missas mais importantes, como domingos e dias de festa. Nela, o sacerdote caminha em direção ao altar para celebrar o santo sacrifício, assim como Jesus foi em direção à Jerusalém, para se entregar por nós.Na parte da frente vai sempre a cruz processional, rodeada pelas velas; as velas para essa procissão podem ser em mesmo número das velas que se encontram sobre ou junto do altar. Se se usa incenso, ele é levado à frente da cruz. 
A cruz é o principal elemento dessa procissão, tanto que, na forma extraordinária, é levada pelo sub-diácono.

















Na forma ordinária, quem leva a cruz é um acólito, o cruciferário. Ele segura a aste da cruz com as duas mãos próximas. As velas, postas nos castiçais, são levadas pelos ceroferários. Os dois primeiros colocam-se de um e de outro lado do cruciferário, um passo atrás dele, os demais colocam-se imediatamente atrás dos primeiros e, se houver um sétimo ceroferário, ele vai entre os dois últimos. Aqueles que se põe do lado esquerdo, segura mais embaixo com a mão direita e no meio com a mão esquerda e vice-versa, de modo a ficar com o cotovelo para fora. O que se põe ao centro, assim como o cruciferário, pode escolher qualquer uma das posições.Atrás das velas, vão os ministros leigos, os clérigos que não concelebram e os diáconos, dois a dois. Entre estes e os concelebrantes vai o Evangeliário. Quando está presente o diácono, é ele quem leva na procissão de entrada e de saída. Não havendo diácono, o evangeliário é levado por um leitor (ou mesmo acólito), mas apenas na procissão de entrada.
Por fim, vai na procissão o celebrante, precedido por dois diáconos assistentes, se houver. Um ou dois cerimoniários podem ir um pouco atrás dele. E, se for bispo, vão atrás deles quatro acólitos-assistentes: primeiro o baculífero com o mitrífero e, depois o librífero e o "sacrofonista".Os diáconos assistentes, fazem reverência, sobem o altar e esperam o celebrante para beijarem o altar. O celebrante se for presbítero, faz inclinação de corpo ao altar ou genuflexão, sobe ao altar e o oscula. Se for bispo faz o mesmo, porém, antes de fazer a reverência, depõe mitra e báculo.








A ORIGEM PROFANA DAS PROCISSÕES:


















É próprio de nossa humanidade exaltar alguém durante a vida e ou, após a morte, por sua vida, contribuição e méritos.Reis e generais vencedores de batalhas eram recebidos em triunfo, quando voltavam depois das suas conquistas. Grandes cortejos os precediam em meio a cantos e aclamações.O mesmo cortejo, dessa vez triste e com lamentações, levava os mortos ilustres à sua última morada. Quanto mais ilustre for o defunto, maior o cortejo.O que os antigos faziam a seu modo e com os meios a seu alcance, os modernos não aboliram, só que o fazem de outro modo e com outros meios aperfeiçoados pelas descobertas científicas. Não foram, porém, dispensados os cortejos de pedestres, carros ou carruagens.O cristianismo adotou muitos dos costumes puramente humanos e até pagãos, dando-lhes um sentido espiritual e um valor sobrenatural. Um desses costumes é a procissão que, apesar de não se constituir em elemento essencial da vida religiosa, não deixa de ser um incentivo para a piedade.






O próprio Cristo não hesitou em recorrer a ela: 






Aceitou e, talvez pudéssemos dizer, provocou a sua Entrada Triunfal em Jerusalém, uma semana antes da sua morte, montado num jumentinho e precedido e seguido por imensa multidão que segurava palmas e ramos de oliveira e gritava: Hosana! Bendito seja o que vem em nome do Senhor! Logo que entrou em Jerusalém, toda a cidade se pôs em alvoroço (Mt 21.10).
















Há procissões triunfais, procissões fúnebres e procissões penitenciais. Há procissões litúrgicas, isto é, que fazem parte dos ofícios litúrgicos, como as duas procissões da missa: a da Pequena Entrada feita com o santo Evangelho e a da Grande Entrada, ou ofertório, feita com o cálice e a patena, que contêm as oferendas que vão ser consagradas. Temos também a Procissão do Enterro de Cristo na sexta-feira santa; e as procissões do fogo sagrado no sábado santo, etc.Há procissões de devoções particulares como a procissão com o ícone do Padroeiro da Igreja paroquial no dia da sua festa e outras. As procissões, até de devoções particulares, têm geralmente um efeito benéfico, sobre a fé dos fiéis. Eis um exemplo tocante a esse respeito: durante a última guerra mundial, quando, na Grécia, Atenas foi libertada da ocupação inimiga, o povo, civis e militares, governantes e governadores, entraram na capital do país em procissão triunfal, seguidos pelo arcebispo metropolitano, segurando o ícone da Mãe de Deus, a Theotókos, e todos cantando à Virgem Maria o seguinte hino litúrgico:









«Nós, teus servos, ó Mãe de Deus,
te registramos os lauréis da vitória,
penhor da nossa gratidão,
como a um general que combateu por nós
e nos salvou de terríveis calamidades.
E como tens um poder invencível,
livra-nos dos perigos de toda espécie,
para que te aclamemos:
Salve, Esposa sempre Virgem!»











A história da Igreja, no Oriente, como no Ocidente, registra muitas dessas procissões de agradecimento a Cristo e à sua Mãe por vitórias ganhas ou calamidades afastadas. Registra também procissões penitenciais para implorar a misericórdia de Deus, a fim de que envie chuva, depois de longa seca, para livrar de uma epidemia, alastrando-se e fazendo vítimas etc.Pastoralmente tais procissões produzem um efeito salutar, maior, talvez, que o melhor sermão, pronunciado pelo melhor dos pregadores. O efeito é ainda maior quando se unem os dois: procissão e pregação. Por isso, nas missões promovidas nas paróquias, por ocasião de acontecimentos importantes, os missionários não dispensam nos programas uma ou mais procissões.
Não se pode negar que as procissões, como qualquer ato humano, podem dar margem a abusos ou talvez ser consideradas por alguns (geralmente sem fé ou com fé adormecida) como promoções meramente folclóricas, mas isso não constitui motivo para serem desprezadas ou suprimidas. Pelo contrário, deve-se esclarecer a sua finalidade e, por meio delas, despertar a fé, sacudindo-a de seu torpor.







BIBLIOGRAFIA:








-Mons. Pedro Arbex: Teologia Orante na Liturgia do Oriente - (Ed. Ave Maria - Brasil – 1998)








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Anônimo
15 de dezembro de 2012 às 10:40

Excelente Matéria !!!!

Sou evangélico da Igreja Luterana e a matéria está muito bem fundamentada biblicamente.

Parabéns aos autores da matéria, continuem assim fundamentando dentro da bíblia a prática Cristã.

Adauto - São Paulo

16 de dezembro de 2015 às 15:18

Ótima matéria, parabéns a todos me tiraram muitas dúvidas, DEUS os abençoe!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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