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O QUE A HUMANIDADE PERDEU COM O PECADO DE ADÃO?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 21 de setembro de 2011 | 10:41






A INVOLUÇÃO HUMANA: do humano ao Animalesco (a bestialização do ser humano)





Pressupostos:



Se Deus Criou o homem em estado perfeito, e se após a queda, deixou-o em parte entregue à sua própria liberdade, é de se supor que foi INVOLUINDO até a condição animalesca de primatas, preocupando-se unicamente com sua sobrevivência. 
Perde as capacidades preter-naturais (dadas gratuitamente por Deus, mas que não fazem parte da natureza humana): Capacidade de prever e pressentir catástrofes, manipular as forças da natureza, telepatia, levitação, bilocação, etc.






Teologia Ascética e Mística: os dons preternaturais conferidos a Adão e Eva e bloquedos com o pecado original










O dom da integridade aperfeiçoa a natureza do homem, sem a elevar a ordem divina: é seguramente um dom gratuito, preternatural, que transcende a suas existências e forças; não é porém, o sobrenatural por essência. Compreende três grandes privilégios que, sem mudarem a natureza humana substancialmente, lhe conferem uma perfeição, à qual ela não tinha o mínimo direito:





1)- A ciência infusa: Por natureza, não temos o privilégio e o direito a uma ciência que é um privilégio dos anjos; só progressivamente e com dificuldade é que, segundo as leis psicológicas, chegamos à conquista da ciência. Ora, para facilitar ao primeiro homem o seu múnus de cabeça e de educador do gênero humano, outorgou-lhe Deus gratuitamente o conhecimento infuso de todas as verdades, que lhe importava conhecer, e uma certa facilidade para adquirir a ciência experimental: assim se aproximava dos anjos.





2)- O domínio das paixões ou a isenção da concupiscência: A concupiscência tirânica que torna a vivência das virtudes tão dificultosa. Dissemos que, em virtude de sua própria constituição, há no homem uma luta formidável entre o desejo sincero do bem e o apetite desordenado dos prazeres e dos bens sensíveis, além de uma tendência acentuada para o orgulho: em suma, é o que chamamos a tríplice concupiscência. Para remediar este efeito natural, conferiu Deus aos nossos primeiros pais um certo domínio das paixões, que, sem os tornar impecáveis, lhes facilitava a virtude. Não havia em Adão essa tirania da concupiscência que o inclinava violentamente para o mal, mas tão-somente uma certa tendência para o prazer, subordinada a razão. Como sua vontade estava sujeita a Deus, às faculdades inferiores estavam sujeitas a razão, e o corpo à alma: era a ordem, a retidão perfeita.





3)- A imortalidade do corpo: Por natureza, está o homem sujeito à doença e à morte; por essencial providência, foi preservado desta dupla fraqueza, para assim mais livremente poder a alma aplicar-se ao cumprimento dos seus deveres de ordem superiores.






Mas estes privilégios eram destinados a tornar no homem mais apto para receber e utilizar um dom muito mais precioso, inteira e absolutamente sobrenatural, o da graça santificante! Por natureza, o homem é servo, propriedade de Deus. Por inexprimível bondade, de que jamais poderemos dar graças excessivas, quis Deus fazê-lo entrar na sua família, adota-lo por filho, constituí-lo como seu herdeiro presuntivo, reservando-lhe um lugar no seu reino: e, para que esta adoção não fosse uma simples formalidade, comunicou-lhe uma participação da sua vida divina, uma qualidade criada, é certo, mas real, que lhe permitiria gozar na terra das luzes da fé, tão superiores às da razão, e possuir Deus no Céu pela visão beatífica e amor proporcionado à claridade desta visão. “A esta graça habitual, que se aperfeiçoava e divinizava, por assim dizer, a própria substância da alma, acrescia virtudes infusas e dons do Espírito Santo, que divinizavam as suas faculdades, e uma graça atual que, pondo em movimento todo este organismo sobrenatural, lhe permitia fazer atos sobrenaturais, deiformes, e meritórios de vida eterna.” Esta graça é substancialmente a mesma a que nos é outorgada pela justificação; e assim, não a descrevemos pormenorizadamente, pois temos intenção de o fazer mais tarde, ao falarmos do homem regenerado. Todos estes privilégios, exceto a ciência infusa, tinham sido dados a Adão, não como bem pessoal, senão como patrimônio de família, que devia ser transmitido a toda a sua descendência, contanto que ele permanecesse fiel a Deus.




(Fonte: Compêndio de Teologia Ascética e Mística - Ed. Apostolado da Imprensa - 1961 - 6ª edição)






DEUS É MISERICORDIOSO, PORÉM É JUSTO! E RESPEITA NOSSO LIVRE ARBÍTRIO EM QUERER NOS RELIGAR OU NÃO, A ELE!





*Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho










Há uma conexão profunda entre a justiça e a misericórdia divinas. Não se pode opor uma a outra. Cumpre, porém, conceituar bem os termos, mesmo porque se trata de um ser criado se referindo ao  Ser Infinito. Que Deus seja justo está claro na Bíblia implícita e explicitamente! Assim, por exemplo, fala o profeta Isaías: 




“Cumpri o dever, praticai a justiça: porque  a minha salvação não tardará a vir, e a minha justiça a manifestar-se” (Is 56,1).




Diz Davi: 




“Sois justo, Senhor, e retos os vossos juízos. Justiça e fidelidade sem limites manifestastes nas vossas disposições” (Sl 119,137-138).




São Paulo escreveu aos romanos, com relação a Cristo: 




“A  Ele Deus apresentou como vítima de expiação no seu sangue, pela vida da fé, para fazer resplandecer a sua  justiça, tendo deixado de punir os pecados outrora cometidos, que Ele suportou com paciência, para fazer resplandecer, digo a sua justiça no tempo presente, afim de ser reconhecido justo e autor da justificação daquele que crê em Jesus” (Rm 3,25-26).






A justiça de Deus significa que Ele é o legislador supremo, Senhor de tudo e tudo dispõe para o bem do universo. Santo Tomás mostrou como “todas as coisas criadas estão ordenadas para Deus”. Portanto, todas as vezes que o ser racional, dotado de liberdade, age contra as leis divinas se torna culpado e está sujeito à justiça punitiva do Criador. Em conseqüência, quando se conforma com a vontade de Deus é premiado pela justiça remunerativa do Todo-Poderoso. De plano se diga que ninguém é feliz fora das normas estabelecidas pelo Ser sumamente sábio e esta infelicidade já é, de si,  uma penalidade. É feliz quem adere à vontade de Deus e aí já está um prêmio maravilhoso da parte dele. Muitas vezes este aspecto não é focalizado e só se fala da justiça de Deus sob o aspecto punitivo. Todo aquele, porém, que perturba a ordem sofre os efeitos desta atitude incoerente e, tantas vezes, o ser racional quer se mostrar mais sábio do que Deus, desprezando seus sagrados mandamentos que foram dados exatamente para que o homem pudesse trilhar os caminhos da ventura. Na sua lei está a paz de cada um, sua felicidade. Porque desobedeceram a Deus, Adão e Eva, que representavam toda a humanidade, perderam o paraíso e os dons preternaturais (os mesmos que Cristo Tinha: Ciência, levitação, atravessar paredes, ocultar-se, controle sobre a natureza, etc). Por natureza, o homem é servo, propriedade de Deus. Como o bem é de si difusivo,   quis Deus criar o homem à sua imagem e semelhança, adotá-lo por filho, constituí-lo como seu herdeiro presuntivo, reservando-lhe um lugar no seu reino. Para que esta adoção não fosse uma simples formalidade, comunicou-lhe uma participação da sua vida divina, uma qualidade criada, é certo, mas real, que lhe permitiria gozar na terra das luzes da fé, tão superiores às da razão, e possuir Deus no Céu pela visão beatífica e amor proporcionado à claridade desta visão. A esta graça habitual, que se aperfeiçoava e divinizava, por assim dizer, a própria substância da alma, acrescia virtudes infusas e dons do Espírito Santo, que divinizavam as suas faculdades, e uma graça atual que, pondo em movimento todo este organismo sobrenatural, lhe permitia fazer atos sobrenaturais, deiformes, e meritórios de vida eterna.Todos estes privilégios, exceto a ciência infusa, tinham sido dados a Adão, não como bem pessoal, senão como patrimônio de família, que devia ser transmitido a toda a sua descendência, contanto que ele permanecesse fiel a Deus. Isto não aconteceu e daí o pecado original com todas as suas consequências. Cumpre observar que a gravidade de uma falta não se mede pelo ofensor, mas pela dignidade da pessoa ofendida. Para reparar a justiça divina, na plenitude dos tempos, movido por sua misericórdia sem limites: 





“Enviou Deus o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à lei e para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4,5).



Lembra então São João: 




“Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos Ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4,10).




Adverte, porém, Santo Agostinho: 




“Aquele que te criou sem ti, não te salvará sem ti”





Durante a vida, Deus  dá muitas graças suficientes, e nelas  oferece a  graça eficaz como o fruto na flor. Se não repelirmos a flor, dar-nos-á o fruto. Ele muitas vezes nos dá mais do que é necessário. Até aos que não são cristãos, se agirem conforme a lei natural, Deus não lhes deixará faltar os meios de salvação.É necessário lembrar também,  que o êxito ou o fracasso terrenos não são sinal de aprovação ou reprovação de Deus. A vida tem dimensões ultra-terrenas e a sabedoria divina é imperscrutável. Além disto, os sofrimentos servem para expiação dos pecados pessoais  e dos alheios, para santificação e libertação dos afetos às coisas terrenas e  para que o cristão se torne semelhante  Jesus. Na eternidade Deus levará em conta  as obras de cada um, não a sua condição, e julgará baseado nas graças outorgadas como se pode  deduzir da parábola dos talentos (Mt 25,14-30).Deus que conhece a vida de cada ser racional será justo na remuneração. Esta será proporcionada ao amor.   O grau da luz da glória será dado na medida do grau da caridade (Mt 10,42).





Jesus foi claro referindo-se a quem  vive as bem-aventuranças: 




“Alegrai-vos e exultai, porque abundante é a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 3-12).





Se alguém vier a perder a felicidade eterna foi porque não soube bem usar da sua liberdade e não correspondeu às graças recebidas. A justiça divina é um dogma comovedor e deve levar à confiança e ao amor! Deus justo recompensará tudo! Ele é  Pai de misericórdia sempre pronto a perdoar  aos que erram, mas que sinceramente se arrependem.  







*Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho - Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.






Fonte: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=61042&eid=301





Foram os dons preternaturais que perdemos após o pecado original!

 

 










Gênesis 3,22-24: "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.  




COM O PECADO DA DESOBEDIÊNCIA DE ADÃO E EVA, PERDEMOS:






1. A Imortalidade, pois a morte é fruto do pecado (Gen 2, 7; 3,3 s; Sab 2,14; Rom 5, 12;Rom 6,23). Isto significa que , antes do pecado, o homem não morreria dolorosa e violentamente como ocorre hoje; poderia morrer, mas a morte seria um sono suave, como a de Maria.




2. Integridade, ou imunidade de concupiscência: os afetos, sentimentos e desejos não eram desordenados, e nem divididos, mas submetidos docilmente à razão e à fé, sem conflitos interiores.




3. Impassibilidade, ou a ausência de sofrimento, fruto do pecado (Gen 3,16)



4. Ciência Moral infusa: que tornava o homem apto a assumir suas responsabilidades diante de Deus sem dificuldades.






O nosso Catecismo diz (§ 404s) que:






"O homem, após a queda, não pôde mais transmitir aos descendentes o “estado de santidade” (participação perfeita na comunhão com Deus) e de ” justiça” (harmonia perfeita consigo, com a mulher, com a natureza e com Deus). 







ATENÇÃO! Leia mais sobre este tema no Catecismo a partir do Nº §385






Fonte: https://cleofas.com.br/o-que-sao-dons-preternaturais/







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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