Significado de Categorizar Por Dicionário informal: “Colocar ou dividir em categoria; ordenar. Desde a
época de Aristóteles, estas práticas de nomear, definir e categorizar têm sido
submetidas à investigação filosófica".
O mistério não se explica, apenas se toca. A verdade é maior que nossa inteligência, por isso somos incapazes de conter e explicar a plenitude de Deus. A assim chamada teoria clássica dos conceitos – de acordo com a qual definições são a maneira apropriada de caracterizar conceitos – é um consenso, a filosofia metafísica da religião parece ainda lidar com o conceito de Deus de forma predominantemente definicional. Podemos então nos perguntar: Seria esse malogro suficiente para inviabilizar uma caracterização definicional do conceito de Deus?
O
debate sobre a racionalidade do teísmo dentro da filosofia metafísica da
religião tem ocorrido principalmente em duas frentes:
-A construção e análise de argumentos a favor e contra a existência de DEUS.
-E a análise do conceito de Deus .
É um truísmo afirmar que ambos dizem respeito ao conceito de Deus, da mesma forma que é um truísmo afirmar que ambos pressupõem maneiras adequadas de representar esse conceito. O que não é um truísmo é a aparente negligência dos filósofos contemporâneos da religião com o estudo das teorias dos conceitos levado a cabo tanto em filosofia como em psicologia nas últimas cinco décadas. Usualmente, uma teoria dos conceitos aborda questões psicológicas, tais como a forma como os conceitos são adquiridos e usados pelas pessoas para categorizar objetos e fazer inferências, bem como questões filosóficas, como o status ontológico dos conceitos. A teoria clássica determina, de forma inequívoca, a pertença a uma categoria a partir de uma lista de condições-de-propriedade necessárias e conjuntamente suficientes. A despeito disso, muitas pessoas parecem não ter certeza "se tapetes são móveis ou se azeitona é uma fruta, por exemplo, ou categorizam-nos de maneira diferente em momentos diferentes". Este é o problema da imprecisão conceitual. O fato de que muitas pessoas parecerem inseguras sobre como responder a essas perguntas, ou respondem-nas de maneira diferente em momentos diferentes, o que parece ser um problema para o procedimento da determinação, que passa também, pela EXPERIÊNCIA DE DEUS, a qual na vida de pessoas religiosas são experiências completamente diferenciadas, apesar de ter alguns pontos em comum. Eis uma questão que envolve e pressupõe algum conhecimento da lógica e da gramática tal como São Tomás as conheceu, e por isto nos parece áspera e difícil de enfrentar.
O primeiro
problema que nos é apresentado e gerador de inúmeras controvérsias é “o conceito do monoteísmo
trinitário”, e o sentido com que
usamos a palavra UNO, “SÓ” (solus) com relação a Deus.
É preciso compreender adequadamente o sentido de “solus“, como “só” no sentido de exclusivo, próprio, único. Como podemos imaginar que Deus seja só (solus), quando multiplicam-se nele as relações e a proximidade pela santificação das criaturas, compreendida como o estabelecimento de amizade eterna com o próprio Deus? Por outro lado, como poderíamos continuar nos afirmando monoteístas e acreditando numa transcendência tão, digamos, animada e povoada? É isto que está em debate agora.A hipótese controvertida que São Tomás propõe agora como provocação diz exatamente que a palavra “solus“, uma vez que representa uma ideia de exclusividade, de isolamento, não poderia ser aplicada a Deus, quanto à sua essência mesma. Ou seja, jamais poderíamos afirmar que Deus é essencialmente só. E ele coleciona três argumentos objetores em defesa desta hipótese controvertida inicial:
-O primeiro argumento cita Aristóteles (ou
simplesmente “o Filósofo“, como São Tomás o chama), que afirma: “só, é quem não
está com outro“. Mas Deus tem, ao redor de si, os santos Anjos e a Igreja
Triunfante. Então não poderíamos dizer que Deus é essencialmente solus.
-No segundo argumento, o pressuposto é que
tudo aquilo que afirmamos da essência divina, deveríamos poder afirmar de
qualquer uma das pessoas divinas, já que cada uma delas é simultaneamente e por
essência Deus todo. Assim, se dizemos que Deus é essencialmente bom ou
essencialmente sábio, podemos tanto dizer que o Pai é essencialmente bom e
sábio, ou mesmo que a Trindade é essencialmente boa e sábia. Mas será que
poderíamos dizer que, se Deus é essencialmente só (solus), o Pai é
essencialmente solus? Neste ponto, o argumento cita Santo Agostinho, que diz:
“devemos examinar a sentença que afirma que o Pai não é verdadeiro Deus solum“.
Assim, o argumento conclui que não se pode dizer que Deus não é essencialmente
só.
-O terceiro argumento Tomista, afirma que quando
unimos a palavra “solus” à essência divina, ela pode representar um predicado
pessoal ou um predicado essencial. Mas, diz o argumento, não pode ser um
predicado pessoal, porque se alguém disser “só Deus é Pai” estará falando uma
falsidade: existem pais que não são Deus, como os pais humanos. Por outro lado,
se for um predicado essencial, também seria falsa, porque o que se diz da
essência divina deve poder ser dito das Pessoas; mas se disséssemos “só Deus é
criador” não poderíamos dizer “só o Pai é criador”, porque o Filho também cria.
Assim, o argumento conclui que não se pode aplicar a palavra “solus” a Deus.
O argumento sed contra cita as Escrituras (1
Tm 1, 17): “Ao Rei dos séculos, Deus único, invisível e imortal, honra e glória
pelos séculos dos séculos! Amém.”
Para compreender adequadamente a resposta sintetizadora de São Tomás, iniciemos entendendo bem o que são, na lógica escolástica, os termos chamados de categoremáticos ou sincategoremáticos:
-Termos sincategoremáticos são aqueles elementos linguísticos que não têm significado próprio, ou seja, os que só adquirem significado quando associados a um termo categoremático. São as conjunções, disjunções, preposições, quantificadores, etc.
-Os categoremáticos, por sua vez, têm significado próprio,
e podem ser substantivos, adjetivos, etc. Mas estamos nos adiantando com
relação a São Tomás.
Ele começa dizendo que a palavra “só” pode ser usada de modo categoremático ou sincategoremático. E explica que os termos categoremáticos atribuem uma realidade a um sujeito de modo absoluto. Assim, se digo que Fulano é branco, o termo “branco” aqui é categoremático. Portanto, não podemos aplicar a Deus, essencialmente, a palavra “só” no sentido categoremático, porque Deus não é isolado, solitário e sozinho no sentido de único existente de modo absoluto.Há, porém, os termos sincategoremáticos, que apenas estabelecem uma relação entre o sujeito e o predicado, sem terem, em si mesmos, valor absoluto. É o caso das palavras “todo” e “nenhum”. Também é o caso de “só”, neste uso que agora discutimos.De fato, quando predico algum atributo a alguém, acompanhado de “só”, excluo, diz São Tomás, qualquer outro “suposto” (pensemos em “suposto” como sinônimo de “sujeito“) da união com o predicado. Assim, se digo que Sócrates escreve só, isto não significa que ele seja um solitário que escreve; significa, na verdade, que ele é, sozinho, o sujeito do ato de escrever, e mais ninguém. Ele é, propriamente, o sujeito isolado da atividade de escrever. Mesmo que ele esteja num enorme salão com milhares de outras pessoas.É assim, diz São Tomás, que posso predicar a palavra “só” de Deus, essencialmente. Quando digo, por exemplo, que só Deus é bom, quero dizer que Deus é o sujeito exclusivo da bondade, ela lhe pertence propriamente. Nego, ademais, que pudesse haver alguma “ideia de bondade” para além de Deus, com a qual compará-lo para julgá-lo bom; nego que ele dependa de qualquer outra coisa ou condição para ser bom. Ele é bom de uma bondade originária, fundante, autônoma e independentemente de qualquer outro ser ou condição. Isto não significa que algo além de Deus não possa ser bom; mas será bom somente num sentido analógico, derivado, participado, referente a Deus. Ninguém “só” é bom, a não ser Deus. Ou, como no exemplo que o próprio São Tomás nos dá: dizer que “só Deus é eterno” significa que nada mais pode ser eterno sem referir-se, sem depender inteiramente da eternidade divina. Esta, porém, em Deus, confunde-se com sua essência mesma e existe ali originariamente.São Tomás passa a responder às objeções iniciais. A primeira objeção cita Aristóteles (que define “só” como “aquele que não está com outro“) e diz que, una vez que os Santos Anjos e os bem-aventurados estão com Deus, não se pode dizer que ele é só.Isto, quanto aos fatos, é verdade. O reino do céu é sempre descrito por Jesus como um grande banquete, e num banquete há sempre muitos reunidos na alegria. Mas não é neste uso da palavra “só” que estamos tratando. Por dois motivos. O primeiro tem a ver com a própria natureza da solidão. São Tomás diz que estar associado a seres de natureza diversa não exclui a solidão. De fato, diz São Tomás, posso estar sozinho num belo jardim com plantas e animaizinhos, mas eles não são capazes de me tirar da solidão. Assim, não é pela companhia dos Santos e dos Anjos que Deus não está só. Ele não está só, nem essencialmente, nem quanto a nenhum dos seus atributos, porque é trinitário. E, acrescentaríamos, é por não ser solitário que Deus é amor, é por não ser solitário que ele cria e principalmente (para nós) é por não ser solitário que ele nos salva.
Da resposta de São Tomás podemos ver a importância da santificação dos anjos e dos santos, como “participação na natureza divina” que nos é concedida sem qualquer direito ou mérito de nossa parte, mas por puro amor de Deus, que, por essência, não é e nem quer ser solitário.A segunda objeção diz que tudo o que se diz de Deus essencialmente deve poder ser dito de cada pessoa. Portanto, se disséssemos de Deus que só ele é Deus, isto seria inadequado, porque teríamos que dizer que “só o Pai é Deus“, e o mesmo para as outras pessoas divinas. São Tomás diz que há aqui um erro linguístico a ser corrigido; é a diferença entre afirmar, por exemplo, que “Sócrates corre sozinho”, caso em que não há ninguém com ele, ou afirmar que “Sócrates só corre”, significando que ele não está fazendo outra coisa além de correr. Assim, eu posso dizer perfeitamente que “só Deus é Deus”, e posso aplicar isto às pessoas, desde que tenha atenção com meu jeito de elaborar a sentença. Se eu digo que só o Pai é Deus (ou só o Filho ou só o Espírito), estou elaborando erroneamente a sentença, e expressando uma falsidade. Mas se digo que o Pai é Deus que é o único Deus (solus Deus), ou o Filho ou o Espírito, ou mesmo se digo que a Trindade é Deus que é Deus só, falo a verdade, e falo adequadamente. O Pai não pode ser dito “Deus” naquele sentido da frase “Sócrates corre sozinho”, mas pode ser dito Deus naquele outro sentido da frase “Sócrates só corre”. É assim, portanto – e com todos os cuidados devidos quando falamos analogicamente, que devemos entender a afirmação de Santo Agostinho trazida pelo argumento objetor.
O terceiro e último argumento objetor parte da ideia de que, ao predicar “só” (solus) de Deus, ou faço uma predicação essencial, ou uma predicação pessoal. Nos dois casos, diz o argumento, haveria inconveniência, porque, se predico “só” como pessoal, eu teria que afirmar, por exemplo, que “só Deus é pai”, o que não é verdade, porque há criaturas que são pais. Por outro lado, se predico “só” essencialmente, também posso construir uma afirmação falsa, porque tudo o que digo da essência divina devo dizer das pessoas. Assim, se eu afirmasse “só Deus cria” eu teria que afirmar “só o pai cria”, o que é falso, porque também o Filho e o Espírito Santo participam da criação. São Tomás responderá que de qualquer das duas maneiras se pode predicar “só” a Deus, observadas, é claro, as restrições que ele colocou ao longo de todo o artigo. Por exemplo, diz Tomás, a proposição “Só Deus é Pai” é verdadeira no sentido de que o Pai, pessoa divina, não é uma criatura, mas Deus mesmo. Se ela afirmasse que a relação de paternidade existe somente em Deus, seria falsa se fosse compreendida como negando qualquer analogia entre a paternidade criatural e a paternidade divina, mas seria verdadeira se negasse a univocidade entre estas relações. De fato, há a relação de paternidade entre as criaturas, mas não é unívoca à relação de paternidade em Deus – é apenas análoga. Com estes cuidados, portanto, a predicação pode ser feita, mesmo se compreendida de modo pessoal. Quanto à atribuição essencial, São Tomás nos dará uma solução que parece contradizer aquela já dada na resposta à questão 2, na qual ele afirma que de fato se pode predicar de cada pessoa o que se predica da essência, inclusive a palavra “só”, desde que se tenha o cuidado de fazê-lo analiticamente (“Deus é único”, o Pai é “Deus que é o único Deus”). Aqui ele faz uma restrição estritamente lógica: se digo “só Deus cria”, estou declarando exclusividade da posição de “criador” para Deus. Mas não posso tirar, como consequência, esta mesma exclusividade para nenhum sujeito (suposto) divino. E ele dá o exemplo: se eu disser que “ser um animal racional mortal” é exclusivo dos seres humanos, não posso concluir que esta condição é exclusiva de um sujeito humano qualquer, porque isto seria uma falácia. Assim, os atributos essenciais que são predicados com exclusividade a Deus podem ser predicados de cada pessoa (suposto) com o cuidado de que, quando predicados das pessoas, não o são com exclusividade. É uma abordagem lógica complementar à abordagem teológica da resposta anterior.
Podemos
então concluir que a teoria clássica é incapaz de representar adequadamente o
conceito de Deus, visto enquanto uma pluralidade ou família de conceitos?
Aparentemente sim, mas considerando que o conceito de Deus em algum sentido resistiu a todas as críticas à teoria clássica mencionadas aqui, talvez devêssemos, como sugerido acima, levar em conta essa pluralidade de conceitos de Deus e adotar o que Weiskopf chama de abordagem pluralista de conceitos (pluralist view of conscepts), neste caso uma abordagem definicional-representational-pluralista do conceito de Deus. A ideia seria aceitar a pluralidade de conceitos de Deus (talvez até do lado filosófico), mas continuar usando a teoria clássica para caracterizar cada um desses conceitos de Deus. Teríamos então uma pluralidade de definições de Deus:
-Uma definição filosóficas do conceito de Deus (mas qual filosofia estaria correta?).
-Uma definição do conceito cristão de Deus.
-Uma definição do conceito islâmico de Deus.
-Uma definição do conceito judaico de Deus e assim por diante.
Ou mais realisticamente: as várias definições do conceito cristão de Deus, dentro do próprio Cristianismo, as várias definições do conceito islâmico de Deus dentro do próprio Islamismo, e assim por diante. Essa parece ser a situação com o conceito de Deus. Em primeiro lugar, do ponto de vista confessional, há uma pluralidade de definições do conceito de Deus com nada nem remotamente perto de um consenso entre a comunidade de teístas. Acadêmicos cristãos definem o conceito de Deus de maneira diferente de acadêmicos judeus, que o definem de maneira diferente de acadêmicos islâmicos, que o definem de forma diferente de acadêmicos Vedanta, e assim por diante. Não há acordo nem mesmo dentro das próprias tradições. Por exemplo, ao lidar com o problema da Trindade, acadêmicos cristãos têm proposto maneiras diferentes e conflitantes de definir o conceito Cristão de Deus. Faz sentido dizer que as tentativas de definir Deus pelos filósofos são todas tentativas de caracterizar o mesmo conceito (o Deus dos filósofos?). O mesmo, porém, não pode ser dito do ponto de vista confessional. Como já disse antes em relação ao problema do erro e da ignorância, toda tradição religiosa – e às vezes escolas dentro de uma tradição específica – tem sua própria concepção acerca de o que DEUS é. E está longe de ser trivial que essas concepções correspondem ao mesmo conceito. E quando se parte para a EXPERIÊNCIA DE DEUS, é um outro universo que não cabe aqui esta avaliação. Na verdade, considerando. as diferenças às vezes surpreendentes entre elas, é razoável supor o contrário: que estão a lidar com conceitos diferentes. Se isso estiver correto, então podemos afirmar não existir tal coisa como o conceito de Deus, ao menos não do ponto de vista das tradições religiosas. Em vez disso, o que existem são conceitos de Deus, diferentes uns dos outros ao ponto de, em certos casos, serem mutualmente contraditórios. Por exemplo:
-De acordo com o Cristianismo ortodoxo, DEUS é uma entidade trinitária. Isso aparece muito claramente, por exemplo, no Credo Atanásio. De suas 44 teses, três delas afirmam o seguinte:
(a) “Adoramos a DEUS em Trindade e a Trindade em Unidade ... Não confundindo as pessoas nem dividindo a substância”;
(b) “Portanto, o Pai é DEUS, o Filho é DEUS e o Espírito Santo é DEUS”;
(c) “E ainda assim eles não são três Deuses, mas um DEUS”.
-O Islã, por outro lado, enfatiza que DEUS é estritamente singular (tawḥīd), único (wāḥid) e inerentemente Um (aḥad) (Esposito, 1998, p. 88).
-Por sua vez, a chamada ‘bíblia hindu’, a Bhagavad-gītā, ao mesmo tempo que afirma que DEUS (que é identificado com o orador do texto, Kṛṣṇa) é um – só Ele é o grande Senhor de todos os mundos (5.29), a Suprema Pessoa Divina (10.12), o DEUS dos deuses (10.14) e sua origem (10.12, 11.38); ninguém é igual ou maior do que Ele (11.38) –, defende que Ele é idêntico a tudo (7.19, 11.40) (Resnick, 1995, p. 7-9; 13-17).
Pode-se responder que essas breves descrições não são conclusivas sobre se temos três conceitos diferentes de Deus. Isso é verdade. No entanto, à primeira vista, essas descrições de Deus contêm inegavelmente elementos conceituais divergentes e até conflitantes. O mesmo pode ser dito sobre as descrições de muitas outras tradições religiosas. Além disso, me parece que o ônus da prova recai sobre aquele que defende que os pontos de vista dessas várias tradições religiosas sobre DEUS correspondem ao mesmo conceito. Portanto, a menos que haja um argumento muito convincente para isso, sustento o que parece ser o mais plausível: que a pluralidade de concepções religiosas acerca de DEUS envolve uma pluralidade de conceitos de Deus, o qual é inexplicável, pois está fora de todas nossas categorias conceituais.
As pessoas não erram nem são ignorantes sobre qualquer conceito que os filósofos estejam tentando definir; elas possuem genuinamente um conceito de Deus, mas um que é peculiar à tradição a que pertencem, digamos. A conclusão então é que as duas críticas restantes à teoria clássica não tocam no projeto de caracterizar definicionalmente o conceito de Deus; de maneira mais geral, tal projeto parece ser imune às críticas contra a teoria clássica aqui consideradas.E, como lição, descobrimos que Deus sozinho é fonte, é fundamento, mas não é solidão, nem egoísmo concorrente, mas é perfeita comunhão, justiça e misericórdia.
Por Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17 - (Apostolado Berakash).
BIBLIOGRAFIA:
-WEISKOPF, D. 2009. The Plurality of
Concepts. Synthese, 169(1): 145-173.
-LAURENCE, S.; MARGOLIS, E. 1999. Concepts and Cognitive Science. In: E. MARGOLIS; S. LAURENCE (Eds.), Concepts: Core Readings. Cambridge, MA, MIT Press.
-ROSCH, E. 1975. Cognitive representations of semantic categories. Journal of Experimental Psychology, 104(3): 192-233.
-DOMBROWSKI, D. 2017. A History of the Concept of God: A Process Approach. Albany, NY, State University of New York Press.
-Wadsworth. SMITH, E.; MEDIN, D. 1981. Categories and Concepts. Cambridge, MA, Harvard University Press
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