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Conheça a verdadeira história do judeu budista Leonard Cohen autor da universal e enigmática música "Hallelujah" e seu real significado

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 8 de abril de 2023 | 15:39

 

(foto reprodução)




Significado da música Hallelujah, de Leonard Cohen




 

Certamente você já ouviu uma das versões dessa música em um casamento por aí. O famoso “aleluia” do refrão é figurinha carimbada nas celebrações matrimoniais. Agora, se você não é uma pessoa que frequenta casamentos, pode ser que conheça Hallelujah como “a música do filme do Shrek”. As duas opções são válidas, não estamos aqui pra julgar ninguém. O fato é que Hallelujah se tornou um verdadeiro clássico. A música foi regravada diversas vezes e ganhou versões em diferentes idiomas.Mas, mesmo com toda a popularidade, os mistérios sobre o verdadeiro significado da letra nunca deixaram de pairar sobre a canção de Leonard Cohen.As apostas vão de música religiosa à canção deprimente e melancólica, e você vai perceber que as duas fazem sentido.Que tal tentar entender conosco o verdadeiro significado de Hallelujah, do seu verdadeiro autor, Leonard Cohen? 






Significado de Hallelujah




A versão de Hallelujah que vamos analisar, é uma das que foram gravadas pelo compositor, Leonard Cohen, que ele cantava em seus últimos shows. Existe outra versão que ficou muito famosa, que é a do Jeff Buckley. Apesar de serem, em essência, a mesma música, as duas têm letras um pouco diferentes. Isso porque Leonard Cohen escreveu páginas e mais páginas com possíveis estrofes para a música. Ele usou quatro na primeira versão, depois foi alterando e intercalando outras.




Já quando Jeff Buckley regravou, Cohen entregou a ele os manuscritos da música para que ele escolhesse as estrofes que usaria









É por isso que as versões de Hallelujah podem ter interpretações diferentes. Com isso esclarecido, é hora de começar a análise!





Análise da letra de Hallelujah, do Leonard Cohen





I’ve heard there was a secret chord 

(Eu ouvi dizer que havia um acorde secreto)

That David played and it pleased the lord 

(Que Davi tocava e agradava ao Senhor)

But you don’t really care for music, do you? 

(Mas você não liga muito para música, não é?)











Logo na primeira estrofe, a música já traz uma das várias referências bíblicas que veremos ao longo da letra. Os dois primeiros versos falam sobre Davi, personagem bíblico ao qual é atribuída a autoria do livro de Salmos — pequenos cânticos e poemas de louvor.De acordo com a música, havia uma nota secreta nos salmos de Davi que agradava a Deus.No terceiro verso, no entanto, ele questiona o interlocutor sobre seu real interesse pela música. Aqui ainda não está claro a quem o compositor está se referindo.





It goes like this: the fourth, the fifth 

(É assim: a quarta, a quinta)

The minor fall, the major lift 

(A menor cai, a maior ascende)

The baffled king composing Hallelujah 

(O rei perplexo compondo Aleluia)










Como se assumindo que o interlocutor de fato não entende de música, a composição começa a explicar o que acontece na canção. A quarta, a quinta, a menor e a maior são as quatro notas que compõem a melodia de Hallelujah, inclusive no refrão.Você já deve ter notado que todas as estrofes da música terminam com Hallelujah, e é claro que isso não é coincidência. Pode se tratar de uma referência ao fim dos Salmos, em que se cantava o aleluia, assim como também pode ser uma menção irônica ao ensinamento bíblico de que se deve sempre louvar e dar graças a Deus, não importa qual seja a situação. 





Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah




Hallelujah ou Aleluia vem do hebraico Halləluya. A primeira parte, Hallelu, pode ser traduzida como louvai ou elogiai. Já a segunda parte, Jah ou Yah, é uma abreviação para Yahweh, que significa Deus. Hallelujah, portanto, é comumente traduzida como "louvado seja Deus!"





Your faith was strong, but you needed proof 

(Sua fé era forte, mas você precisava de provas)

You saw her bathing on the roof 

(Você a viu se banhando no telhado)

Her beauty and the moonlight overthrew you 

(A beleza dela e o luar arruinaram você)






O primeiro verso da segunda estrofe pode ser uma referência à história de Tomé, o discípulo que precisou tocar o lado da entrada da lança em Jesus para acreditar que ele havia ressuscitado.












Em seguida, a letra volta a falar de Davi, mas em outro contexto. Os dois versos se referem à passagem em que ele vê uma mulher se banhando no telhado, se encanta pela beleza dela e se deixa levar pelo desejo. Ao contrário da primeira estrofe, em que Davi agradava a Deus, aqui ele desagrada. 










She tied you to a kitchen chair 

(Ela te amarrou à cadeira da cozinha)

She broke your throne and she cut your hair 

(Ela destruiu seu trono e cortou seu cabelo)

And from your lips she drew the Hallelujah 

(E dos seus lábios ela tirou o Aleluia)




Em seguida, temos uma referência a Sansão e Dalila. A história diz que Sansão tinha uma força anormal, que ele havia recebido de Deus para proteger seu povo. No entanto, Deus havia dito a ele que nunca deveria cortar os cabelos, porque eles eram a fonte dessa força.









Acontece que Sansão também se deixa levar pela beleza de uma mulher, Dalila. Ela o trai, e ele perde a força. Mais uma vez, temos o Hallelujah no final, só que agora em um tom de súplica, de quem pede perdão por ter errado.






Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

Now, maybe there’s a god above 

(Agora, talvez haja um Deus acima)

As for me, all I ever learned from love 

(Quanto a mim, tudo o que eu aprendi sobre o amor)

Is how to shoot at someone who outdrew you 

(É como atirar em alguém que sacou a arma primeiro)











De louvor, na primeira estrofe, e traição na segunda, passamos para a descrença e o ceticismo. A letra traz a ideia do amor como autodefesa, dizendo que o que aprendeu sobre amar é que na verdade se trata de uma vigilância constante para se proteger dos outros.





But it’s not a cry that you hear tonight 

(Mas não é um choro que você ouve esta noite)

It’s not some pilgrim who claims to have seen the light, no 

(Não é um peregrino que alega ter visto a luz, não)

It’s a cold and it’s a very broken Hallelujah 

(É um Aleluia frio e muito sofrido)




No entanto, apesar da traição e das decepções, a terceira estrofe também nos diz que a intenção da música não é se lamentar. Trata-se, ainda, de uma espécie de agradecimento — mesmo que seja frio e sofrido.





Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

Oh, people, I’ve been here before 

(Ah, pessoal, eu já estive aqui antes)

I know this room and I’ve walked this floor 

(Eu conheço este quarto e já pisei este chão)

You see, I used to live alone before I knew you 

(Veja, eu costumava viver sozinho antes de te conhecer)










No começo da estrofe, a letra fala sobre “já ter estado aqui antes”. Essa é uma expressão muito usada no inglês (e principalmente no Francês), pra falar não só sobre estar em lugar específico, físico, mas sobre já ter vivido determinada situação(muito comum em religiões reencarnacionistas como no budismo de Cohen). Portanto, pode ser que Leonard Cohen esteja dizendo que já passou por isso antes, que não é a primeira vez que lida com a situação descrita na música. No terceiro verso, ele se refere diretamente a um interlocutor. Pode ser a pessoa amada, se interpretarmos como uma canção romântica sobre traição, mas também pode ser Deus, se entendermos a letra como uma oração que contesta a divindade por tê-lo deixado desamparado.






(arco da Paz na fronteira entre Canadá e EUA)






And I’ve seen your flag on the Marble Arch 

(E eu vi sua bandeira no Arco de Mármore)

But listen love, love is not some kind of victory march, no 

(Mas escute, amor, o amor não é como uma marcha de vitória, não)

It’s a cold and it’s a very lonely Hallelujah 

(É um Aleluia frio e muito solitário)










O Arco da Paz (em inglês: Peace Arch) é um monumento situado precisamente sobre a fronteira Canadá-Estados Unidos, entre as comunidades de Blaine (Washington) e Surrey (Colúmbia Britânica). Tem a forma de um arco triunfal com 20,5 m de altura.Que bandeira é essa a qual a letra se refere? Bom, o arco tem duas bandeiras, a Canadense e a Americana. Nos dois últimos versos, a letra volta a falar sobre como o amor não é aquilo que imaginamos. O amor não é um canto de vitória, mas apenas um suspiro.






Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

There was a time you let me know 

(Houve um tempo em que você me deixava saber)

What’s really going on below 

(Tudo o que realmente acontecia)

But now, now you never even show it to me, do you? 

(Mas agora você nunca me mostra isso, não é?)












Aqui o autor dá a entender que talvez, pela sua própria traição, não mais se sinta digno de saber algumas informações, e tenta justificar-se.











I remember when I moved in you 

(Eu me lembro de quando entrei em você)

And the holy dove, she was moving too 

(E a pomba sagrada entrou também)

And every single breath that we drew was Hallelujah 

(E cada suspiro que dávamos era um Aleluia)










Essa é a parte mais polêmica da música. Isso porque existem várias suspeitas de que ela se refere a uma relação sexual — teoria que ganhou ainda mais força depois de Jeff Buckley afirmou que o aleluia era um suspiro de prazer. Pra quem prefere dar uma interpretação mais leve, os versos podem ser uma referência nostálgica ao coração, ao amor, e até mesmo à religião e à fé, em um relacionamento espiritual de profunda comunhão que havia no passado.





Hallelujah, hallelujah

Hallelujah, hallelujah

I’ve done my best, I know it wasn’t much 

(Eu fiz o meu melhor, eu sei que não foi muito)

I couldn’t feel, so I learned to touch 

(Eu não podia sentir, então eu aprendi a tocar)

I’ve told the truth, I didn’t come here to fool you 

(Eu disse a verdade, eu não vim aqui para te enganar)




A última estrofe é a confissão final, onde o compositor/personagem assume que ele também errou. Mas que, acima de tudo, fez o melhor que podia, e foi sincero. E como os anjos, seres totalmente espirituais, que não tem sentimentos humanos e nem remorsos, pois cumprem os decretos divinos, usou a música para expressar algo.











And even though it all went wrong 

(E mesmo que tudo tenha dado errado)

I’ll stand right here, before the Lord of Song 

(Eu estarei aqui, diante do Senhor da Música)

With nothing, nothing on my tongue but Hallelujah 

(Com nada, nada em meus lábios além de Aleluia)











Nesse ponto da música nós já conseguimos entender o que é esse “tudo” que deu errado: a traição, o fracasso de um relacionamento, ou, seguindo pela linha religiosa, o fracasso da fé. Ainda assim, o compositor nos diz que jamais deixará de entoar seu aleluia diante do Senhor da Música. Pode ser uma referência a Deus, o Senhor de tudo, incluindo da música, ou ao "querubim-mor" senhor da música: Lúcifer, conforme Ezequiel 28,13-15. Enfim, "Hallelujah" pela sua universalidade, seria o salmo 151, ou seja, o último salmo inserido ou paralelo às escrituras. É muito semelhante a inspiração de dois livros poéticos da bíblia: Salmos e Cânticos de Salomão, nessa relação "divino humana" (teândrica) que se entrelaça, que canta, e nos encanta.



 

 







Agora que você finalmente entendeu o significado de Hallelujah, do Leonard Cohen, que tal saber um pouco mais sobre o seu autor?

 








Leonard Norman Cohen (nascido em Westmount, província de Quebec, na Ilha de Montreal no dia 21 de Setembro de 1934 — falecido em Los Angeles, dia 7 de Novembro de 2016) foi um cantor, compositor, poeta e escritor canadense. As suas obras focaram a religião, política, isolamento, depressão, sexualidade, perda, morte e relações românticas. Tornou-se bastante conhecido por canções como "Hallelujah", que alcançaram notoriedade tanto em sua voz quanto na de outros intérpretes. Cohen, no entanto, passou a se dedicar à música apenas depois dos 30 anos, idade em que já era consagrado como autor de romances e livros de poesia. Leonard Cohen nasceu em 21 de Setembro de 1934 em Westmount, na província do Quebec, Canadá, no seio de uma próspera família judaica de origem polaca. Sua mãe, Marsha Klonitsky, nascera na Lituânia, e emigrou para o Canadá em 1927. O seu avô paterno, cuja família se tinha mudado da Polónia para o Canadá, era Lyon Cohen, o presidente fundador do Congresso Judaico Canadiano. Seu pai, Nathan Cohen, proprietário de um negócio de vestuário , morreu quando Cohen tinha apenas nove anos, fato que seria determinante para o desenvolvimento de uma depressão que o acompanharia durante grande parte da vida.





Sua família observava o judaísmo ortodoxo, e pertenceu à Congregação Shaar Hashomayim, à qual Cohen manteve sempre ligações!




A partir de 1948, frequentou a a Westmount High School, onde se envolveu no conselho estudantil e estudou música e poesia. Pouco depois, quando adolescente, interessou-se pela poesia de Federico García Lorca.  Aos dezessete anos, ingressou na Universidade McGill e formou The Buckskin Boys, uma banda de country-folk. Paralelamente, passa a escrever seus primeiros poemas, inspirado por autores como García Lorca. 










Nesta altura, Cohen frequentava o Saint-Laurent Boulevard e comia em locais como a Main Deli Steak House. Segundo o jornalista David Sax, a Main Deli era onde Cohen e os seus primos costumavam ir "ver os gangsters, os chulos e os lutadores dançarem à noite". Cohen também gostava de visitar os bares de Old Montreal, bem como o Saint Joseph's Oratory, um lugar perto de Westmount onde ele ia com o seu amigo Mort Rosengarten para fumar e beber café. Depois de deixar Westmount, Cohen mudou-se para o bairro da classe trabalhadora de Little Portugal em Saint-Laurent Boulevard, onde lia a sua poesia em vários clubes da vizinhança. Durante este tempo também escreveu a letra de algumas das suas canções mais famosas nos anos vindouros. 

 



Carreira como poeta e romancista




Publicou os seus primeiros poemas no magazine CIV/n em Março de 1954. Cohen formou-se no ano seguinte com um Bacharelato. Nessa altura, a sua poesia foi influenciada por autores como William Butler Yeats, Irving Layton (mentor de Cohen e seu amigo), Walt Whitman, Federico García Lorca, e Henry Miller. Após completar a sua licenciatura, Cohen passou um período na Faculdade de Direito McGill e depois um ano (1956-1957) na Escola de Estudos Gerais da Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Cohen descreveu a sua experiência escolar como "paixão sem carne, amor sem clímax" . Deixou depois Nova Iorque e regressou a Montreal em 1957, concentrando-se na escrita de ficção e poesia, incluindo os poemas para o seu próximo livro, The Spice-Box of Earth, publicado em 1961. O livro trouxe ao poeta uma certa aclamação literária. Ira Nadel, um dos biógrafos de Cohen, afirmou que a reação ao livro foi de entusiasmo e admiração. O crítico Robert Weaver declarou que Cohen era "provavelmente o melhor jovem poeta atual do Canadá de língua inglesa. " Nesse período sua musa era Anne Sherman. Após o sucesso do livro, Cohen decide viajar pela Europa, e acaba por fixar residência na ilha de Hidra, na Grécia, onde compra uma casa com algum dinheiro recebido por herança, e passa a viver junto com Marianne Jensen e o filho desta, Axel. 












Tal como muitos outros da sua geraçao, Cohen interessou-se em expandir e alterar a sua consciência por qualquer meio necessário - eram os anos sessenta. Ele já experimentara drogas em Montreal e continuou em Nova Iorque. As preferências em particular eram o LSD e Peyote, cogumelos e haxixe, e também anfetaminas, por vezes empurradas com álcool. Disse Cohen: "Você pode cooperar com a visão que LSD lhe dá. Todas estas coisas são apenas feitas de plantas, estão ao nosso dispor e e penso que devemos usá-las". Beautiful Losers recebeu muita atenção da imprensa canadiana e gerou controvérsia devido a uma série de passagens sexualmente gráficas. Em relação a Beautiful Losers, o Boston Globe declarou: "James Joyce não está morto. Está a viver em Montreal sob o nome de Cohen". Contudo, tanto Beautiful Losers como Parasites of Heaven receberam críticas díspares e venderam poucos exemplares. Posteriormente, Cohen publicou menos e mais espaçadamente, concentrando-se mais na gravação de canções. Em 1978, publicou o seu primeiro livro de poesia em muitos anos, Death of a Lady's Man (o mesmo título do álbum que lançara no ano anterior). Só em 1984 Cohen publicou o seu próximo livro de poemas, Book of Mercy, que lhe valeu o Prémio Literário de Poesia da Associação Canadiana de Autores. O livro contém cinquenta "poemas em prosa" , influenciados pela Bíblia hebraica e escritos Zen. O próprio Cohen referiu-se aos poemas como "orações". 




Carreira musical



 

Em 1966, desapontado com a sua falta de sucesso comercial como escritor, Cohen mudou-se para os Estados Unidos para seguir uma carreira como cantor e compositor de música folk. Era difícil viver da escrita: vários escritores canadianos seus contemporâneos tinham carreiras no ensino.Conhece a cantora Judy Collins, que grava duas de suas composições ("Suzanne" e "Dress Rehearsal Rag") em seu disco In My Life, de 1966.










No ano seguinte, Cohen participa do Newport Folk Festival, onde chama a atenção do produtor John Hammond, o mesmo que antes havia descoberto, dentre outros, Billie Holiday e Bob Dylan. Songs of Leonard Cohen, seu primeiro disco, é lançado no final do ano, sendo bem recebido por público e crítica. Seu próximo disco, Songs from a Room, seria produzido por Bob Johnston, produtor dos principais trabalhos de Dylan nos anos 60. Embora não tão bem recebido quanto o anterior, contém a canção "Bird on the Wire", que o próprio Cohen disse ser a sua favorita dentre as suas composições. Em 1973, por ocasião da Guerra do Yom Kipur, Cohen faz uma série de shows gratuitos para soldados israelenses. Baseada no poema "Unetaneh Tokef " da tradição judaica, surgiria a canção "Who by Fire", incluída no álbum New Skin for the Old Ceremony, a ser lançado no ano seguinte.

 

 



origem da composição Hallelujah




"Hallelujah" foi lançado pela primeira vez no álbum de estúdio de Cohen, Various Positions, em 1984. A canção teve um sucesso inicial limitado, mas encontrou maior popularidade através de um cover do John Cale em 1991, que formou a base para um cover posterior por Jeff Buckley. "Hallelujah" foi executado por quase 200 artistas em várias línguas. Estatísticas da Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA); A associação canadense de gravação, a associação australiana da indústria da gravação e a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, a canção vendeu mais cinco milhões de cópias da música em formato de disco compacto. Tem sido o assunto de um documentário da BBC Radio e foi destaque nas trilhas sonoras de numerosos filmes (Incluindo a animação Shrek ganhadora do Óscar em 2001) e programas de televisão. Em 2004, a versão de Jeff Buckley ficou na 259º posição da lista de 500 melhores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone. No mesmo ano, a revista Time escreveu que a versão de Buckley foi "requintadamente cantada," observando que "Cohen 'murmurou' a canção original como um hino fúnebre, mas Buckley... tratou a música como uma cápsula pequena da humanidade, usando a voz para variar entre a glória e a tristeza, a beleza e a dor. É uma das grandes músicas." Em Setembro de 2007, foi feita uma enquete com cinquenta compositores chamados pela revista Q para escolherem dez melhores canções. John Legend elogiou a versão de Jeff, dizendo " É o mais perto da perfeição que já se chegou. A letra de 'Hallelujah' é simplesmente incrível e a melodia é linda e, em seguida, há a interpretação de Jeff. É uma das mais belas músicas gravadas que já eu ouvi."




Leonard Cohen e o Retiro budista









Em 1994, consolidando a sua aproximação com o budismo, Cohen passa a viver no mosteiro de Mount Baldy Zen Center, próximo de Los Angeles. Em 1996, seria ordenado monge zen, e ganharia o nome Dharma de Jikan ("silencioso").Nesse meio-tempo é lançado, em 1995, um outro disco-tributo, Tower of Songs, dessa vez com nomes mais conhecidos, como Elton John, Bono e Willie Nelson.No mesmo ano é lançado o livro "Dance Me to the End of Love", onde poesias suas são mescladas com pinturas do francês Henri Matisse.Sua experiência no mosteiro iria até o ano de 1999, quando voltaria a morar em Los Angeles.Em 18 de setembro de 2009, durante um concerto na Espanha, Cohen desmaiou e cancelou a apresentação. Em 2011 foi o vencedor do Prémio Príncipe das Astúrias das Letras.






Falecimento de Leonard Cohen




Cohen morreu em 7 de Novembro de 2016, aos 82 anos, na sua casa em Los Angeles. Sua morte foi anunciada em 10 de Novembro. Deixou dois filhos e dois netos. Em uma entrevista concedida cerca de um mês antes, Cohen disse que estava preparado para sua morte. O corpo do cantor, compositor e poeta canadense Leonard Cohen, foi enterrado em Montreal, no Canadá, em um jazigo judaico de sua família (foto abaixo).



 

 

 


 



POR QUE JUDEUS MUITAS VEZES COLOCAM PEDRAS SOBRE OS TÚMULOS?

 

 


A base de muitos povos se encontra em suas tradições. Em uma era em que muitas mudanças são necessárias para a evolução da humanidade, alguns detalhes permanecem como uma maneira de nos ligar ao passado. No judaísmo, uma tradição ainda bastante presente é a de colocar pequenas pedras sobre o túmulo daqueles que já não fazem parte do plano terreno. O ato pode causar certa estranheza para quem não é familiarizado com o judaísmo, já que na maioria dos casos flores e/ou velas são levadas para cemitérios. Mas há uma boa explicação para a tradição; antes, é preciso observar alguns dados históricos dessas curiosidades culturais. Há cerca de 15 mil anos, os seres humanos iniciaram o processo de estabelecer sua vida em uma determinada região, abandonando o estilo nômade. Os primeiros registros arqueológicos encontrados dessa época são do povo natufiano. Em uma expedição realizada pela Universidade de Haifa no Monte Carmelo, ao norte de Israel, foram encontradas diversas sepulturas, em moldes bem parecidos com as dos mortos enterrados hoje, inclusive também, com flores sendo ali deixadas. Com o passar do tempo e o desenvolvimento de diversas religiões, a prática de levar flores aos cemitérios acabou sendo mais associada a crenças não judaicas e logo foi abandonada por quem segue os preceitos judeus. Para basear a associação às pedras, explica-se que flores, apesar de serem uma boa comparação à vida, por serem belas e efêmeras, não fazem jus à plenitude do pós-vida, que é encarado como algo sagrado e eterno. Pedras têm uma grande importância para o judaísmo. Na Bíblia, o altar não passa de uma pilha de pedras, mas ali são feitas as adorações a Deus. Aquela pedra a que Abraão leva seu filho para ser sacrificado é chamada de hashityah; a pedra fundamental do mundo, e o santuário mais sagrado é o Muro das Lamentações. Ao utilizarem pedras nas cerimônias, os judeus mostram publicamente que aquele ente querido foi lembrado e suas memórias estão preservadas, assim como “garantem” que suas almas permaneçam onde elas devem ficar. Do mesmo modo que as pedras, memórias são duradouras, especialmente as daqueles que amamos — uma simbologia muito bacana e significativa, do motivo pelo qual elas são usadas, não acha?

 



 

BIBLIOGRAFIA


 

 

-https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonard_Cohen


 

-https://www.letras.mus.br/blog/hallelujah-leonard-cohen-significado/#:~:text=Pode%20se%20tratar%20de%20uma,importa%20qual%20seja%20a%20situa%C3%A7%C3%A3o.&text=Hallelujah%20ou%20Aleluia%20vem%20do%20hebraico%20Hall%C9%99luya.







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Anônimo
10 de abril de 2023 às 13:22

Muito bom esses esclarecimentos sobre a pessoa e a musica de Leonard Cohen Hallelujah

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