A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas no todo ou em parte, não significa necessariamente, a adesão às ideias nelas contidas, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Todas postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores primários, e não representam de maneira alguma, a posição do blog. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo desta página.
Home » » Capela de Nossa Sra. do Carmo em Sítio Melancias e a presença Carmelita nas origens de Mossoró-RN

Capela de Nossa Sra. do Carmo em Sítio Melancias e a presença Carmelita nas origens de Mossoró-RN

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 17 de julho de 2022 | 17:11

 

 

(obra do artista Careca - Capela N. Sra do Carmo)

 

A capela de N. Sra do Carmo no Sítio Melancias,pertence a área pastoral da paróquia Sagrada Familia de Mossoró-RN

 







Por *Geraldo Maia do Nascimento

 

 

Há uma corrente de estudiosos que defendem a tese de que Mossoró não surgiu em 1772 com a construção da Capela de Santa Luzia, como consta nos documentos oficiais, e sim setenta anos antes, na Ribeira do Upanema, fundada pelos frades carmelitas que ali habitaram. Particularmente discordo dessa corrente de pensamentos, por não encontrar sustentação nos poucos e confusos documentos existente sobre o assunto. É muito perigoso contestar um fato histórico sem o embasamento documental. “A história é, sobretudo, uma lição moral. A realidade é a melhor mestra dos costumes, a crítica a melhor bússola da inteligência, por isso, a história exige sobretudo observação direta das fontes primordiais, pintura fiel dos acontecimentos, ao lado disso, a frieza impassível do crítico para coordenar, comparar, de modo impessoal, objetivando o sistema dos sentimentos gerados dos atos positivos”, como nos ensina o mestre Oliveira Viana.

 

 

 

O que existe sobre a presença carmelita nas ribeiras do Upanema e Mossoró é o seguinte:

 

 

 

 

“A 26 de setembro de 1701 o Governador de Pernambuco, Capitão General Dom Fernando Martins Mascarenhas de Lencastro, concede ao Convento do Carmo do Recife, terras que nunca tinham sido povoadas no rio Paneminha (Upaneminha ou Upanema), começando nas primeiras águas doces, por cima da salgada, até Olho d’Água que poderia distar três léguas para cada banda do rio”! Este registro é feito pelo historiador Luís da Câmara Cascudo, baseado em fragmentos históricos e tradição oral. Dos documentos originais de doação das terras dos carmelitas na ribeira do Upanema, não sabemos do paradeiro. Já não se encontram no arquivo do convento, mas estão transcritos em “pública forma” no Livro de Tombo (do Convento do Carmo do Recife). O primeiro é o da página 107, que trata de duas carta de data e sesmarias de três léguas de terra de comprido e duas de largo, meia de cada lado do Rio Paneminha, começando nas primeiras águas por cima da salgada, até o Olho d’Água, sitas no Panema do Ceará e concedidas, a primeira, por um Capitão Mor do Ceará Grande, cujo nome e data se ignora e a segunda, a 1º de setembro de 1701, por Dom Fernando Martins Mascarenhas Lencastro, Governador e Capitão General de Pernambuco e mais Capitanias anexas.Em 28 de fevereiro de 1706 os Carmelitas requereram um prolongamento de terrenos na mesma ribeira do Panema, dessa vez dirigindo-se ao Governador do Rio Grande, Sebastião Nunes Colares, que concedeu mais três léguas de terra rio abaixo, entestando com a que os religiosos carmelitas já tinham obtidos anteriormente. Este registro está na página 111 do referido Livro de Tombo. Câmara Cascudo, em sua narrativa diz: “O Rio do Upanema toma nome de Rio do Carmo em seu trecho paralelo a uma serra, prolongamento da Chapada do Apodi, igualmente denominada Serra do Carmo, cerca de 30 Km a leste da cidade de Mossoró. Nessa serra, a tradição unânime fala da existência de “Igreja e Convento” (devia ser residência) dos frades carmelitas”.Pelo exposto se deduz que os frades carmelitas foram os primeiros povoadores dessa região, instalando aqui uma fazenda de criação de gado. Não era uma missão catequizadora oficial. É ainda o mestre Cascudo quem afirma: “Esses carmelitas possuíam em 1740 três missões indígenas: duas na Paraíba (Baía da Traição e Preguiça e Mantemor, perto de Mamanguape) e uma no Rio Grande, em Gramació (Vila Flor), conforme registrado na página 20 do Livro de Tombo do Convento do Carmo”. Nada há, no Convento do Carmo, sobre o trabalho desempenhado pelos carmelitas em Mossoró. Esses religiosos instalaram-se e permaneceram na região denominada por eles mesmo de “Carmo”, de 1702 até 1845, trabalhando no campo e, com permissão dos párocos do Apodi, prestando assistência religiosa. Nos anos seguintes, outras sesmarias foram sendo concedidas na mesma ribeira e outras fazendas foram sendo instaladas, inclusive a Fazenda Santa Luzia, nas margens do Rio Mossoró, que já existia antes de 1739.O fato dos carmelitas terem sido os primeiros habitantes da região não quer dizer que os mesmos foram os fundadores da cidade, nem tampouco que a mesma nasceu no Carmo. Com Natal aconteceu do mesmo modo. O marco zero da cidade, que indica o local de fundação, é na Praça André de Albuquerque, em frente à antiga Catedral. Foi ali que construíram a capela e fincaram o Pelourinho, símbolo do poder e da justiça, apesar dos portugueses já habitarem a região há quase dois anos, tendo inclusive construído um forte, o mesmo que se encontra ali até os dias atuais. Não é o Forte dos Reis Magos o marco zero de Natal; não é o Carmo o marco zero de Mossoró. Mossoró surgiu ao redor da capela de Santa Luzia em 1772, erguida no pátio da fazenda do mesmo nome, nas margens do Rio Mossoró, por isso ficou sendo arraial de Santa Luzia do Mossoró, sendo emancipada como Vila do Mossoró em 15 de março de 1852, através da Lei nº 246, e elevada ao predicamento de cidade em 9 de novembro de 1870, através da Lei nº 620 da mesma data, passando a ser Cidade de Mossoró como permanece até os dias atuais.

 

 

 

(soleira com tijolos de antiga construção carmelita local - Sítio Melancias-Mossoró-RN)





A respeito da existência de uma casa de oração no lugar conhecido por “Igreja Velha”, entre Paredões e Barrocas, subúrbios dessa cidade, construída antes da capela de Santa Luzia, o Monsenhor Francisco de Sales Cavalcanti, historiador da Diocese de Santa Luzia diz:

 

 

 

 

 

“Esta casa de orações, apesar de ter sido construída de pedra e cal, foi, entretanto, coberta de palha de carnaúba pelo que se desmoronou, sendo depois reconstruída e no seu interior foram sepultados muitos cadáveres, como era costume nos tempos antigos, onde não havia cemitério. Até agora, porém, não se sabe quando nem por quem foi construída e muito menos se tem qualquer notícia de algum ato litúrgico. De 1767 até 1820 os frades carmelitas batizaram em diversos lugares. Nada na mencionada “Casa de Oração”. Não seria um simples oratório particular de uma família abastada, como existem muitos pelo interior?” O frei Antônio da Conceição, administrador do Carmo, por muitos anos prestou serviços religiosos na região. Ao morrer, já velhinho, foi enterrado no interior da capela de Santa Luzia, como consta em documentos daquela Igreja. É muito pouco provável que se existisse um Convento no Carmo ou mesmo uma Igreja, seu corpo tivesse sido enterrado em outro local que não fosse no Carmo, principalmente sendo ele o administrador da fazenda. Devia ser, do mesmo modo da Igreja Velha, um oratório da casa dos padres do Carmo.

 

 

 

(vista externa da capela N. Sra do Carmo -Melancias/Mossoró-RN)

 

 



Os frades carmelitas desapareceram desta região em 1845. Porque teriam esses religiosos abandonado suas propriedades? Com quem ficaram os seus bens? Não se sabe até hoje!

 

 

 

 

Em 1810 Henry Koster, indo para o Ceará, atravessou o arraial de Santa Luzia, “The Village of St. Luzia”. Era um inglês nascido em Portugal e vivendo, desde 1809, em Pernambuco. Tuberculoso, fugia do inverno europeu mas vez por outra atravessava o Atlântico, regressando ao Nordeste, saudoso da terra cujo idioma falava fluentemente. Em Itamaracá, onde possuía engenho, era chamado de Henrique da Costa. Faleceu em 1820, no Recife. Em 1810 Koster realizou uma jornada fabulosa de Recife a Fortaleza, ida e volta, a cavalo, varando o interior, olhando tudo e tudo registrando com clareza e verdade. “A 7 de dezembro de 1810, às 10:0h da manhã, chegamos ao arraial de Santa Luzia, que consta de duzentos ou trezentos habitantes. Foi edificada em quadrângulo, tendo uma Igreja e casas pequenas e baixas.” A descrição consta no livro “TRAVELS IN BRAZIL”, publicado em 1816 e traduzido para o português pelo historiador Luís da Câmara Cascudo com o título de “Viagens ao Nordeste do Brasil”. Nesse livro Koster descreve o arraial de Santa Luzia do Mossoró com bastante detalhe. Nada menciona sobre a existência de um convento ou outra capela que não fosse a Santa Luzia. Não há documento nenhum sobre o trabalho que os carmelitas fizeram aqui em Mossoró a não ser o serviço religioso, tendo, para isso, que pedir autorização aos párocos de Apodi, a quem Mossoró era ligada. O próprio Convento do Carmo, de Recife, desconhece esse trabalho. O que ficou da presença dos carmelitas na ribeira do Upanema foram vestígios toponímicos: “Serra do Carmo”, onde estaria edificado o convento ou uma casa de residência; “Rio do Carmo”, que é a porção vizinha à serra do mesmo nome; “Frei Antônio”, nome de um dos frades; “Amaro”, talvez nome de algum religioso e “Lagoa dos Padres”.Quando me perguntam se Mossoró teria nascido no Carmo, costumo responder que se isso fosse verdade, a cidade se chamaria Carmópolis, Cidade de Nossa Senhora do Carmo ou qualquer nome parecido, menos Mossoró, pois se assim se chama é por ela ter nascida nas margens desse rio.

 

 

(altar da capela N. Sra. do Carmo - Sítio Melancias - Mossoró-RN) 





A colonização do Nordeste brasileiro deu-se pelo litoral, onde os portugueses encontraram condições ideais para o plantio da cana-de-açúcar!

 

 

 


 

 

O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e alcançava um grande valor comercial. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. E o litoral bastava para os colonizadores. Toda parte não habitada era chamada de deserto, ou “desertão”, palavra essa que posteriormente ficou resumida a “Sertão”.                Surgiram então os engenhos para processar o açúcar, e para mover as moendas tiveram que importar o gado para os trabalhos de tração. Com o crescimento do rebanho, começaram a surgir problemas entre os senhores de engenho e os criadores de gado, de forma que em 1701 uma Carta-Régia determinou a retirado do rebanho das terras litorâneas. As 10 primeiras léguas (aproximadamente 60 Km), a partir da quebra do mar, estavam reservadas para a plantação de cana-de-açúcar. Restava, pois, aos criadores o sertão.               

 

 

 

E foi no rastro do gado que o sertão foi colonizado.

 

 


 


 

 

Os pecuaristas aproveitavam os leitos secos dos rios como estradas para conduzirem as suas boiadas e quando chegavam num lugar plano, fora da faixa proibida, construíam os seus currais, erguiam as suas cabanas, fixavam-se na terra.                



(foto reprodução)




Para a construção das cabanas primitivas, o couro do boi era usado em grande escala. De couro eram as portas e janelas dos casebres, o lastro das camas rústicas, os baús de guardar objetos e roupas, os depósitos para a farinha, os arreios dos animais, o chapéu do vaqueiro, o gibão que os protegia, o peitoral que protegia igualmente os animais dos espinhos e pontas de galhos secos.               

 

 

(foto reprodução - utensílios de couro)


 


A presença do escravo africano nas fazendas era insignificante!

 

 


 


 

 

Até porque um único homem era capaz de cuidar até de 200 rezes, do modo como era criado o gado no sertão. E pelo isolamento em que o sertanejo vivia, os poucos escravos eram tratados como membros da família, sem os castigos sofridos pelos escravos dos engenhos do litoral. Muitos dos escravos se afeiçoavam tanto aos seus patrões e aos filhos dos patrões, que eram capazes de dar a própria vida para defendê-los. São várias as histórias que se contam nesse sentido. Muitas dessas fazendas tornaram-se, posteriormente, cidades. E acontecia de maneira natural. A religiosidade do povo sertanejo fazia com que houvesse a necessidade de se construir suas casas de oração ou até mesmo pequenas capelas. 







E ao redor dessas capelas iam se construindo as casas dos moradores, com o tempo e com o crescimento das famílias aqueles lugares se tornavam povoados, vilarejos, vilas e depois cidades. Aqui no Rio Grande do Norte várias cidades surgiram dessa forma, como nos ensina o Mestre Câmara Cascudo. Mossoró é um exemplo claro dessa forma de povoamento.A primeira concessão de terra doada nas ribeiras do Mossoró foi para os frades do Convento do Carmo de Olinda/PE. Essa concessão foi por volta do ano de 1700. Os carmelitas queriam terras para criação de gado. Aqui se instalaram, montaram seus currais, suas casas de moradas e de oração. E a tudo foram dando o nome do Carmo. Carmo passou a ser o rio que cortava a suas terras; Carmo passou a ser a serra, foi o nome da fazenda por eles administradas, topônimos que permanecem até os dias atuais.Depois dos carmelitas, outras concessões de terras foram sendo doadas pela Coroa Portuguesa, ao longo da ribeira do Mossoró, inclusive a Fazenda Santa Luzia que pertencia, antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse da Fazenda estava com o português Antônio de Souza Machado, e foi por essa época que a fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. Foi Souza Machado quem construiu a pequena capela de Santa Luzia, em pagamento de promessa feita por sua mulher. Ao redor da capela foi sendo erguidas casas para os moradores e familiares e foi se formando a quadra do vilarejo. Em 15 de março de 1852, através de um projeto do Vigário Antônio Joaquim, o povoado de Santa Luzia do Mossoró era Emancipado, desligando-se politicamente do município de Assu, passando a se chamar Vila de Mossoró, e em 9 de novembro de 1870 a vila foi elevada ao predicamento de cidade, permanecendo até os dias atuais como Cidade de Mossoró. Assim se deu a colonização do Sertão Nordestino. 

 



 





*Geraldo Maia do Nascimento - nasceu em Natal capital do Estado do Rio Grande do Norte em 23 de Maio de 1955. Bacharelou-se em Ciências Ecocômicas pela Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - UFRN.  Em 2001 publicou "Amantes Guerreiras - A Presença da Mulher no Cangaço", seu primeiro trabalho pela Coleção Mossoroense. E 2002 publicou "Fatos e Vultos da História de Mossoró - Acontecimentos e Personalidades", pela mesma editora.  É sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte - IHGRN, do Instituto Cultural do Oeste Potiguar - ICOP, da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço - SBEC, da Poetas e Prosadores de Mossoró - POEMA, da Comissão Norte-rio-grandense de Folclore, da Comissão Mossoroense de Folclore - CONFOLK, da Academia Apodiense de Letras, da Academia Serratalhadense de Letras, Membro do Conselho Curador da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN (junho de 2007 a fevereiro de 2009), Rotariano e Maçom.  É verbete do Dicionário de Poetas Cordelistas - Rio Grande do Norte, de Gutemberg Costa, pag. 105, Quem é quem no Cangaço - Dicionário dos Escritores do Cangaço, de Paulo Medeiros Gastão, pag. 34 e 100 Poetas de Mossoró, da Fundação Vingt-un Rosado, pag. 241.  É escritor, historiador e pesquisador do cangaço. É radicado em  Mossoró no Rio Grande do Norte. Ele mantém viva a história de Mossoró e do seu povo. Geraldo Maia é também, administrador do blog http://www.blogdogemaia.com/.

 

 

 

 

Todos os direitos reservados - É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

 

 

Fonte:http://www.blogdogemaia.com/index.php?s=Especiais

 

 

 


----------------------------------------------------------

 

 

 

 

APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. Sempre nos preocupamos com as questões de direito autoral e de dar o crédito a quem lhe é devido. Se por acaso alguém se sentir ferido(a) em seus direitos autorais quanto a textos completos, ou parciais, publicados ou traduzidos aqui (já que não consegui identificar e contatar alguns autores(as), embora tenha tentado), por favor, não hesite em nos escrever para que possamos fazer o devido registro de seus créditos, sejam de textos, fontes, ou imagens. Para alguns, erros de ortografia e de digitação valem mais que o conteúdo, e  já invalida “todes” o texto? A falta de um “a”, de alguma vírgula, ou alguns trocadilhos, já são suficientes para não se ater a essência do conteúdo? Esclareço que levo mais tempo para escrever, ou repostar um conteúdo do que corrigi-lo, em virtude do tempo e  falta de assessoria para isto. A maioria aqui de nossos(as) leitores(as) preferem focar no conteúdo e não na superficialidade da forma (não quero com isto menosprezar as regras gramaticais, mas aqui, não é o essencial). Agradeço as correções pontuais, não aquelas genéricas, tipo: “seu texto está cheio de erros de português” - Nas próximas pontuem esses erros (se puderem e souberem) para que eu faça as devidas correções. Semanalmente faço postagens sobre os mais diversos assuntos: política, religião, família, filosofia, sociologia, moral Cristã, etc. Há quem goste e quem não gosta de minhas postagens! Faz parte do processo, pois nem todos pensamos igual. Isso também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a maioria daqueles(as) que assim se expõem. Jesus não disse que só devemos pregar o que agrada aos outros, mas o que precisamos para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao jovem bispo Timóteo (2Tm 4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus valores? A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:

 

 

 

filhodedeusshalom@gmail.com

 

 

 

Curta este artigo :

Postar um comentário

Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.

TRANSLATE

QUEM SOU EU?

Minha foto
CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

POSTAGENS MAIS LIDAS

SIGA-NOS E RECEBA AS NOVAS ATUALIZAÇÕES EM SEU CELULAR:

TOTAL DE ACESSOS NO MÊS

ÚLTIMOS 5 COMENTÁRIOS

ANUNCIE AQUI! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com

SÓ FALTA VOCÊ! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com

SÓ FALTA VOCÊ! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com
 
Support : Creating Website | Johny Template | Mas Template
Copyright © 2013. O BERAKÁ - All Rights Reserved
Template Created by Creating Website Published by Mas Template
Proudly powered by Blogger