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HOJE É DOMINGO! DIA DO SENHOR! – FESTA DE TODOS OS SANTOS E SANTAS (07/11/2021) – Evangelho: Mateus 5,1-12

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 6 de novembro de 2021 | 19:47



 

 

Salmo Responsorial 23(24): “É assim a geração dos que buscam ao Senhor"

 

 

 

Anúncio do Evangelho: Mateus 5,1-12


 

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Alegremo-nos no Senhor nesta solenidade de Todos os Santos e Santas. A liturgia nos convida a buscar a face de Deus em meio às tribulações do mundo e celebrar com a multidão dos que já vivem em plenitude as bem-aventuranças. Vocacionados à santidade, invocamos aqueles que nos deixaram exemplos de amor e compromisso com o projeto do Pai.

 

 

Aleluia, aleluia, aleluia!

 

 

Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. 11Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

 

 

 

— Palavra da Salvação!

 

— Glória a vós, Senhor!

 

 

 

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

 

 

 

“Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”

 

 

Desde a origem da Igreja, não faltaram cristãos e cristãs que encerraram, com o martírio por Cristo, o curso de sua vida terrena. A palavra "bem-aventurados" refere-se ao estado abençoado daqueles(as) que, por seu relacionamento com Cristo e a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. Ao lado dos mártires, milhares de seguidores de Cristo deram testemunho de virtudes heroicas e também foram canonizados. Igualmente, outros tantos fiéis, cujos nomes não estão inscritos no rol dos santos, cumpriram fielmente a vontade de Deus e viveram o amor fraterno de modo exemplar. Pois bem, a Solenidade de Todos os Santos, além de venerar esses modelos de santidade, nos ensina que tornar-se santo, ou santa, é possível para todos! O papa Francisco nos adverte: “O que quero recordar com esta exortação, é sobretudo o chamado à santidade que o Senhor faz a cada um de nós, o chamado que dirige também a ti: Sejam santos, porque eu sou santo”. Trata-se de um ensino do Senhor Jesus conhecido por todo mundo. Dificilmente se encontrará uma pessoa que não conheça pelo menos uma das nove bem aventuranças. Quando Jesus queria estabelecer um ensino, Ele conseguia através da sua clareza e objetividade. “Vendo a multidão, subiu a um monte, sentou-se e começou a ensinar". Deste monte Ele transmitiu seu ensino, totalmente novo! Revolucionário! Os discípulos seriam os continuadores deste ensino, pois eram aqueles que estavam mais próximos do seu Mestre. O assunto era o reino dos céus e quem a ele deveriam pertencer? E novamente Jesus deixa isso muito claro em João 18,36 – “O meu reino não é deste mundo”. Mais tarde viria Ele dizer isto claramente, para que ninguém tivesse dúvidas a que reino o Senhor se referia. Para o judeu, estar bem com Deus, era comparado através da riqueza que possuía: ter muitos bens, propriedades, muitos filhos e um grande rebanho, era sinônimo de ser amado e abençoado por Deus. As bem aventuranças vem portanto revelar que não estão nos bens terrenos, o referencial de estar de bem com Deus, e ser um BEM-AVENTURADO, mas em buscar o reino dos céus. Como um arauto, de cima do monte, Ele enuncia a graça, a misericórdia, as boas novas do evangelho e propõe um novo caminho para os que querem o reino dos céus e como alcançá-lo. Mais tarde, Ele próprio iria subir ao Calvário e proclamar seu ensino definitivo, dando a sua vida. Ninguém podia dar aquelas bem aventuranças sem manifestar o meio delas serem alcançadas. Do monte Jesus ensina e nos provê os meios para que sejam vividas as bem aventuranças. E tudo era completamente contrário ao que o povo estava acostumado a ouvir e praticar por parte dos mestres e doutores da lei judaica, onde os ricos e abastados (os bem aventurados perante os homens) eram vistos assentados nos primeiros lugares das sinagogas. A estabilidade da religião e ensino judaico é abalada pelo novo ensino do Senhor Jesus, então a natureza exibicionista daquele modelo de homem “bem aventurado”, perde seu valor. Depois deste ensino eles iriam ver o Senhor Jesus fazer isto na prática e novamente de forma muito clara, em Lucas 14,21: “Sai depressa para as ruas, chama os pobres…” Ensinando estas bem aventuranças o Senhor Jesus iria revelar os aptos para o reino dos céus: 



“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Aqui não se trata de pobreza relativa aos bens materiais (trazer para este contexto a opção pelos pobres não tem nada a ver com o assunto exposto pelo Senhor, seria muito reducionista). Trata-se de uma pessoa pobre de vida espiritual e moral, de um perdido, de um "dez-esperançoso de salvação", de um que reconhecendo-se pobre de espírito sem vida, vem correndo para Jesus e suplicando humildemente: Senhor tem misericórdia de mim, porque sou pecador! Quanto mais pobre, mais necessitado de Deus e de sua graça, pois da vida espiritual e não material, depende a eternidade. Há muitos que são ricos só nesta vida e pobres para a eternidade. Tão ricos e tão pobres ao mesmo tempo, pois a única riqueza que têm é apenas dinheiro. Pobre de espírito é o que Paulo foi. Reputou tudo por nada, diante da riqueza da graça de Cristo, e dessa forma ganhou o reino dos céus. O pobre aqui não é somente o pobre material, pois Jesus não veio dar a vida apenas por uma classe social, mas por todos os pecadores! (sejam eles fartos ou carentes de bens materiais).

 

 

 

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.O mundo liga o choro à fraqueza humana. Há choros que não trazem a consolação de Deus: choro de raiva pelo fracasso de planos maléficos, de vergonha (social, e não em ter ofendido a Deus) por perversões cometidas, choro da angústia da inveja, enfim, qualquer choro em que o Senhor não é buscado. Hebreus 12,17 – Diz que Esaú ainda que com lágrimas buscou arrependimento e não encontrou. I Samuel 1,8-10; 2,1-11 – Fala de Ana que chorou aos pés do Senhor e foi consolada, Deus pôs no seu interior uma Obra nova. O choro que traz a consolação é o choro que move o coração do Pai, até que o Espírito Santo, o Consolador, desce do céu para fazer uma Obra nova, fazer morada no coração outrora duro, embrutecido pelo pecado.Este choro que recebe o Espírito Santo, termina em gozo, paz, alegria do Espírito.Lucas 7,38 – A mulher pecadora chorou até molhar os pés de Jesus. Foi criticada, tentaram tirá-la dos pés de Jesus, mas, ela continuava a chorar até que foi consolada.

 

 

“Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça porque eles serão fartos”. Fome é urgência de se alimentar. Sede é urgência de água.Não se trata, portanto, de nada referente ao homem e sua própria justiça porque o homem não tem capacidade de justiça em si. Trata-se de uma justiça que é capaz de ser saciada através de uma busca:

 

 

 

Amós 8,11-12: “Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não uma fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR.E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a palavra do Senhor, mas não a acharão...”

 

 

 

Mateus 6,33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça”. É uma justiça ligada a eternidade. Ela vem através do sangue de Jesus. Vem através do reconhecimento de sermos sem justiça própria, réus: eu sou réu e o lugar do réu é a prisão. Ansiar pela justiça como quem tem fome e sede é buscar o corpo e o sangue de Jesus e ser farto, é ter comunhão com o Senhor no corpo e pelo sangue de Jesus. Adão buscou a sua própria justiça através de folhas de parreiras, mas elas não foram suficientes, e o resultado foi esconder-se de Deus. Quando o sangue de um cordeiro foi imolado por Deus, então Adão foi coberto, justificado e não precisava mais envergonhar-se e esconder-se, pois a justiça de Deus apaga toda nossa culpa.A justiça do homem é cruel, e hipócrita, é aquela mesma justiça que pegou em pedras para apedrejar a pecadora flagrada em adultério, como se os apedrejadores fossem isentos de pecados. A mulher samaritana também, tinha fome e sede do perdão da justiça e Jesus a saciou. Jesus está, pois, oferecendo exatamente a solução para as necessidades do homem: para nossa fome o Alimento da vida eterna o Pão da vida! Para a sede da nossa alma, a água do batismo, que é a água da vida.

 

 

 

“Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia”. O Senhor fala aqui diretamente àqueles que já receberam o perdão e devem lembrar que perdão é misericórdia que se alcança e portanto devem exercê-la para com os que não foram atingidos por ela. Novamente Jesus deixa isso muito claro em Mateus 18,23-33 (o credor incompassivo):“Perdoei-te toda aquela dívida porque me suplicaste, não devias tu também ter misericórdia deste, como tive misericórdia de ti?” É uma bem aventurança dirigida aos que foram alcançados pela misericordiosa salvação. O Papa Francisco aqui nos dar um belíssimo ensino: "Para nós, queremos sempre a misericórdia de Deus, para os outros a sua justiça implacável e sem misericórdia".

 

 

 

“Bem-aventurados os que sofrem perseguições por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Jesus estava diante de um auditório que Ele chamava de discípulos. A perseguição seria certa por parte daqueles que não iriam aceitar a justiça pelo Sangue de Jesus, mas antes permaneceram na justiça vinda da lei, de seu próprio braço, ou das ideologias. Mas a esta bem aventurança proposta por Jesus, era para os que aceitassem a justiça pelo seu sangue redentor e gratuito, e não pelas obras da lei e da nossa justiça.

 

 

 

“Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e mentindo disserem todo mal contra vós por minha causa”.Esta implícito o resultado desta bem aventurança no verso que segue:“Exultai e alegrai-vos, porque é grande a vossa recompensa nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”.A promessa era para os dias que se iriam iniciar depois de sua morte, assunção e pentecostes. Prova cabal de que as bem aventuranças não eram meros conceitos humanos, mas ensinos para a Eternidade, foi o que o Senhor Jesus tratou logo em seguida nas bem aventuranças: 




“Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus”. Ver a Deus é o nosso objetivo, e só os lavados no sangue de Jesus alcançarão esta graça. A impureza(misturas) não pode adentrar no reino dos céus por motivos óbvios, claros e lógicos:

 

 

Isaías 26,10: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão, ele pratica a iniquidade e não atentará para a majestade do Senhor”.

 

 

Apoc 21,27: “Nela jamais entrará qualquer coisa impura, tampouco, alguém que pratique ações vergonhosas ou mentirosas...”

 

 

Apocalipse 22,11 – “Quem é limpo limpe-se mais ainda”.

 

 


As bem-aventuranças são portanto, o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus. Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Sim, porque os que agem conforme as recomendações de Jesus já exultam de alegria neste mundo pelo próprio bem que promovem, e já ficam felizes e emocionados ao se lembrarem que já podem assumir o título de bem-aventurados, o título nobiliárquico do Reino dos Céus, isto é, do Reino de Deus. Nesse Reino, eles são todos os santos que hoje comemoramos, mesmo que não conheçamos seus nomes! Ninguém alcança a santidade sem a oração. Santo Afonso Maria de Ligório dizia: "Quem reza se salva, quem não reza se condena". Santa Catarina de Sena, em meio à correria da sua vida e de diversas responsabilidades importantes da Igreja Católica de seu tempo, nunca deixava de entrar em seu quarto interior para encontrar-se face a face com Deus. Santo Inácio de Loyola dizia que, "sempre e a qualquer hora que quisesse encontrar-se com Deus, podia encontrá-lo". Assim como eles, muitos outros santos conhecidos e outros milhares de santos dos quais não temos notícia viviam sua vida diária com alegria e esperança; constantes na tribulação, perseverantes na oração (cf. Romanos 12, 12). A oração contínua é uma graça de Deus, ou seja, é algo que você não pode alcançar com seus esforços, porque é dada pelo Senhor. Mas o que podemos, sim, fazer é suplicar a Deus que nos dê esta graça, e conduzir nossa vida para recebê-la seguindo as recomendações que São Paulo nos deixou: “Estai sempre alegres. Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses, 5, 16-22).Orar sem cessar é um caminho certo rumo à santidade! E isso pode ser feito, por exemplo, usando a oração do Evangelho que diz: “Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Lucas 18, 38).Repetir sem cessar esta oração, com a mente e a atenção recolhidas no coração, aplana o caminho para receber o dom da oração contínua a Deus, na qual teremos sempre o Senhor presente em cada ato da nossa vida, pois nEle vivemos, nos movemos e somos (cf. Atos 17, 28).Por isso, convém orar constantemente, pois existe algo melhor do que conversar com Aquele que tanto nos amou? Orar com estas orações breves, chamadas jaculatórias, “não é difícil, e pode se alternar com todas as nossas tarefas e ocupações, sem interferir nelas” (São Francisco de Sales).Além disso, entre todas as jaculatórias, a invocação do Santo Nome de Jesus é o caminho mais simples da oração contínua (Catecismo, 2668).Assim, faremos bem em rezar sempre com esta oração, intercalando-a continuamente nas ocupações cotidianas, pois todo aquele que invoca o nome do Senhor será salvo (cf. Romanos 10, 13).Dessa forma, Deus pode nos conceder a graça da oração contínua, de maneira que possamos estar sempre com Ele em todo momento!Jesus ensinou Seus discípulos a orar de uma maneira que quase não vemos mais nos dias de hoje. Ele os ensinou a primeiro buscar a Deus, depois Seu reino e, então, a levar nossas necessidades a Ele. A maioria das pessoas oram de maneira totalmente oposta. Nós pedimos para Deus atender nossas necessidades. Então, nós oramos pelos outros. E se sobrar algum tempinho, nós damos graças e colocamos nossa atenção Nele. Mas, orar como Jesus ensinou é diferente. Por fim, nunca esqueçamos que Deus é simples, nós é que somos complicados e complicamos tudo! Não foi a oração do fariseu que foi ouvida para ser recebida a consolação de Deus, mas a humilde e sincera petição do publicano, que simplesmente batia no peito e dizia: “Sr. tem piedade de mim que sou pecador!Jesus fala de um mal que existe em todos nós, que é a tentação de multiplicar as palavras, inclusive para dizer as coisas mais simples. Mediante a oração do Pai nosso (Mateus 6,7-14) Jesus nos ensina a resistir a essa tentação. Na oração, não é preciso repetir muitas palavras, gritar, pois Deus está sempre disposto a nos ouvir.Quando vencemos a tentação de multiplicar as palavras, aprendemos que toda oração deve ser dita com amor. O amor gera o silêncio e o silêncio grita diante de Deus. Um Pai nosso rezado como um ato de amor e de entrega arranca de Deus aquilo de que mais precisamos.O Papa Francisco em seu ciclo de catequeses sobre o Pai-Nosso, na  Audiência Geral da quarta-feira do dia 27/02/2019, teve como tema “Santificado seja o vosso nome”.Nesse percurso de redescoberta da oração do Pai-Nosso, o Papa aprofundou com os fiéis a primeira das sete invocações dessa oração tão simples e tão profunda!O papa Francisco ressaltou que as invocações do Pai-Nosso são sete, divididas em dois grupos. “As primeiras três têm no centro o “Vosso” de Deus Pai. As outras quatro têm no centro o “nós” e as nossas necessidades humanas. Na primeira parte, Jesus nos faz entrar em seus desejos, todos dirigidos ao Pai: “Santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade”. Na segunda parte é Ele que entra em nós e torna-se intérprete de nossas necessidades: o pão nosso de cada dia, o perdão dos pecados, a ajuda na tentação e a libertação do mal”. Continua o papa: “Assim, em sua simplicidade e essência, o Pai-Nosso educa que o invoca a não multiplicar palavras vazias, porque, como Jesus mesmo disse, o «vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de pedirdes a Ele».” Mas é justamente isso que diferencia o pobre (preferidos de Deus) do humildes que são sua predileção (conf. Tiago 4,6). Pois os pobres muitas vezes agem como os soberbos, se achando cheio de direitos pela sua condição de pobre, o humilde é diferente, pois mesmo reconhecendo sua condição de pobre, pede sem exigir.O Papa concluiu a sua catequese, dizendo que “a oração afasta todo o medo”. O Pai nos ama, o Filho está ao nosso lado, e o Espírito trabalha em segredo para a redenção do mundo. “Não vacilemos na incerteza. Mas temos uma grande certeza: Deus me ama; Jesus deu sua vida por mim! O Espírito está dentro de mim. Essa é a grande certeza. E o mal? Este é que deve temer-nos e fugir de nós!(conf.Tiago4,7). O melhor meio de resistir ao mal é pela oração. Portanto oremos:

 

 

 

“Senhor nosso Deus e nosso Pai!Num mundo que clama por bens materiais, me ensina a amar a pobreza.Num mundo que cultua a sexualidade desenfreada, me ajuda a ser casto.Num mundo que julga seus semelhantes, me mostra como amá-los.Num mundo que passa por cima dos outros, me leve a oferecer a mão que ajuda.Num mundo que ensina a ser independente, me faz dependente de TI! Quero ser Santo Sr. porque Tu eis Santo! Não quero ser santo por presunção Sr. Mas, por vocação.”

 

 

Amém!

 

 

“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”

 

 

 

Oração do dia

 

 

Deus eterno e todo-poderoso, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os santos, concedei-nos, por intercessores tão numerosos, a plenitude da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

 

 

MOTIVAÇÕES PARA A LITURGIA DIÁRIA E DOMINICAL:

 



 


 


A Liturgia Diária é uma ótima ocasião para que se opere a conversão. A leitura da Liturgia Diária forjou e moldou muitos Santos:

 

 

1)-Santo Agostinho foi um deles. “Tolle et lege” (Toma e lê) foi a frase que o conduziu a ler um trecho do Evangelho que mudou sua vida.

 

 

2)-O grande Santo Antão, que deu origem à vida monástica, foi tocado pela graça ao ler a parábola do moço rico no Evangelho.

 

 

3)- São Francesco (Francisco) cujo nome é adotado depois de uma viagem à França, onde o menino teria ficado cativado pela vida francesa, sua música, sua poesia e seu povo, seu pai teria começado a chamá-lo de "francesco", que significa "francês" em italiano. Também, como Santo Antão,a passagem do jovem rico é tão significativa que inspirou também São Francisco de Assis a elaborar sua Regra de Vida baseada no desapego aos bens e o amor aos pobres: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. (Mt 19, 21).

 

 

4)-Também para Santo Inácio de Loyola a ocasião escolhida por Deus para sua mudança de vida foi a leitura de consagrados livros Cristãos. Gravemente ferido na batalha de Pamplona (20 de Maio de 1521), passou meses inválido, no castelo de seu pai. Durante o longo período de recuperação, Inácio procura ler livros para passar o tempo, e começa a ler a "Vita Christi", de Rodolfo da Saxônia, e a Legenda Áurea, sobre a vida dos santos, de Jacopo de Varazze, monge cisterciense que comparava o serviço de Deus com uma ordem cavalheiresca.A partir destas leituras, tornou-se empolgado com a ideia de uma vida dedicada a Deus, emulando os feitos heroicos de Francisco de Assis e outros líderes religiosos. Decidiu devotar a sua vida à conversão dos infiéis na Terra Santa.

 

 

Os Santos recomendam com empenho a Liturgia Diária:

 




 


1)-São Bernardo: A leitura espiritual nos prepara para a oração e a prática das virtudes. Leitura e Oração são as armas com as quais se vence o demônio e se conquista o céu”.

 

 

2)-São Cipriano: Permanece na oração e na leitura: desse modo conversarás com Deus e Deus estará contigo”.

 

 

3)-Santo Afonso de Ligório: Quantos Santos abandonaram o mundo e se deram a Deus por meio da leitura espiritual!”

 

 

4)-São Gregório Magno, Papa: “Eu te rogo: empenha-te em meditar cada dia as palavras do teu Criador. Assim aprenderás a conhecer o coração de Deus através das palavras de Deus”.

 

 

A Liturgia Diária ajuda-nos a compreender e amar a Liturgia Católica:

 

 

O Catecismo da Igreja Católica ensina que “a liturgia é participação na oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Nela, toda a oração cristã encontra a sua fonte e o seu termo. Pela liturgia, o homem interior lança raízes e alicerça-se no «grande amor com que o Pai nos amou» (Ef 2, 4).

 

 

A Liturgia Diária prepara nossa alma para recebermos o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo

 

 

Na Liturgia Diária, as orações e as leituras da Palavra de Deus são ocasião para alimentar a nossa fé. Em cada leitura Deus fala a seu povo e o alimenta.Por esse modo a Santa Igreja prepara o coração dos fiéis para poder receber o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Sagrada Comunhão.Na Liturgia da Palavra o fiel ouve com atenção as leituras da Bíblia que são uma carta escrita por Deus para cada um de nós.Na Liturgia Eucarística somos preparados para receber o Pão dos Anjos, que transformará nossa vida, e como Elias nos dar força para continuar a caminhada alimentados por este pão (I Reis 19,4-10).

 

 

 

Como viver de forma prática a Liturgia Diária?

 

 

Este é um método de leitura orante da Palavra de Deus, da Liturgia Diária, praticado e ensinado pelos Padres da Igreja desde os seus primeiros séculos. Foi batizada com esse nome por Orígenes no séc. III, e generalizou-se nos séculos IV e V como maneira predominante de ler a bíblia. Esta pode ser feita diariamente, por exemplo, meditando o Evangelho proposto pela liturgia diária da Santa Missa.Após suplicar a luz do Espírito Santo, o método se desenvolve em 4 passos:

 

 

1)-Leitura: o que a Palavra diz em si?

 

2)-Meditação: o que a Palavra diz para mim; o que ela me ensina, me revela, como ela me forma, como a vejo em minha vida;

 

3)-Oração: Qual minha resposta a palavra de Deus?

 

4)-Contemplação: O que a palavra de Deus fez em mim? O que devo mudar concretamente em minha vida, que postura devo tomar; o que me proponho a viver doravante durante a minha vida?O fruto dessa nova dinâmica de vida ao ritmo da Palavra é uma transformação real e concreta que nos elevará em fé, esperança e caridade, além disso, nos proporcionará uma vida junto de Deus mais constante e digna de Seu amor.Por último, convido a que nos empenhemos neste caminho. Com a Sua graça já provaremos aqui nesta terra das riquezas do céu!

 

 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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