O que são, e quem fazem parte da Geração X, Geração Y ,
Geração Z, Geração H, e Geração Baby Boomers?
Você pode até estar por
fora das notícias mais relevantes do mundo, mas certamente já ouviu falar nos
termos “Geração Y” ou suas correlatas. No primeiro momento, o termo soa como uma
tentativa estranha de classificar as pessoas de determinada faixa etária,
mas na verdade servem para descrever perfis de comportamento.
Estes são os atuais perfis que tem marcado cada vez mais as
disputas sociais atuais:
1) A GERAÇÃO X: O perfil “Geração X” é,
digamos, 1.0. Este perfil provavelmente se aplica a bastante gente com raízes nos
pensamentos da década de 80. Essa turma tem uma característica
fortemente analítica e linear. É a galera do downsize e da maximização local
desconectada dos “impactos” no ambiente à sua volta. Esta turma olha movimentos como o
manifesto ágil ou similares e afirma: “No mundo real
isso não funciona!”
2)- GERAÇÃO Y: É a mais famosa. Todo mundo está falando dessa
turma 2.0. Coincidência ou não, o termo “Geração Y” em inglês é “Y Generation”.
A letra “Y” em inglês pronuncia-se “Why”, que significa “Por
quê?”. São, em sua essência, questionadores ou rebeldes. Dessa galera surge muita coisa nova e a internet tem
dado voz às suas visões.
3)- GERAÇÃO Z: Pessoalmente, estou bastante curioso para ver
mais ações da Geração Z. Principalmente, estou ansioso para ver o que vai
surgir enquanto as Gerações Y e Z trabalham cada vez mais juntas! A
“Geração Z” é Zen! Suas visões e principalmente suas ações, transcendem o
atual. Ainda é muito difícil alcançar o pensamento desta turma 3.0. É gente com
pensamento holístico e sistêmico.
4)- GERAÇÃO H: Quanto mais ativas as pessoas se tornarem, quanto mais elas se expressarem e transformarem o seu ambiente, mais cedo estas classificações darão lugar à unificação. Geração H é uma expressão que engloba certas manifestações da cultura negra, como dança, grafite, técnica de discotecagem e sobretudo rap, o hip-hop se tornou nos anos 90 um ícone da cultura norte-americana "mainstream" ao mesmo tempo em que os negros viram declinar seu poder de mobilização política e aumentar dramaticamente sua marginalização social e econômica. Esse é o paradoxo que "The Hip Hop Generation" (A Geração Hip-Hop, Basic Civitas Books, 256 págs. de Bakari Kitwana), busca destrinchar. Lançado há pouco nos EUA, o livro foca a geração de negros americanos nascidos entre 1965 e 1984, que, no entanto, "não deve ser confundida com a geração X" .Afirma Kitwana, um dos mais respeitados teóricos do movimento nos EUA e ex-editor da "Source", a bíblia do hip-hop: "Nunca consegui acreditar que a experiência de ser negro nos EUA pudesse ser resumida como a de ser um branco com rosto mais escuro", diz o autor em entrevista concedida por e-mail ao Mais! Desprezada ou incompreendida pelos intelectuais negros, essa experiência, que inclui viver em bairros pobres das periferias das metrópoles, conviver com gangues e traficantes, receber salários mais baixos que a média nacional e compor perto da metade da população carcerária dos EUA, se revelou de forma brutal nos protestos que explodiram em 1992, em Los Angeles, contra a absolvição pela Justiça dos policiais brancos que haviam espancado, no ano anterior, o motorista negro Rodney King. No cinema, esse niilismo seria retratado pelo principal filme da geração hip-hop, segundo Kitwana: "Os Donos da Rua" ("Boyz n the Hood"), do então jovem diretor John Singleton. Pontuado pelo ruído de helicópteros da polícia que nunca aparecem, o filme é um retrato cru de um grupo de amigos que nascem, crescem e, em alguns casos, morrem no bairro de South Central, em Los Angeles.
Seu
impacto, quando foi lançado em 1991, foi tremendo, escancarando uma realidade
nova para a sociedade americana e, em seu ineditismo, parece ter prefigurado o
estado atual das periferias das cidades brasileiras. Outros filmes,
como "New Jack City", "Perigo à Sociedade" e "Inferno
Branco", voltariam ao tema de modo ainda mais brutal, mesmo sem atingir o
mesmo sucesso. Mas Kitwana lamenta que esses jovens sejam vítimas ainda de uma
outra marginalização, a da geração anterior, a "black power". Foram
os "black powers" que obtiveram nos 60 e 70 conquistas como a ação
afirmativa, uma combinação de medidas que buscavam algum modo de compensar os
anos de escravidão dos negros e seu estatuto inferiorizado na sociedade. Além
da reparação, apenas simbólica para alguns, financeira para outros, a
medida mais efetiva foi a reserva de cotas para negros nas universidades,
questão que tem sido seriamente atacada hoje pelos republicanos americanos,
embora no Brasil tenha sido tratada com atenção nos últimos tempos. Contudo
Kitwana alerta que essas medidas, arrojadas à época, são hoje insuficientes e
quase inócuas para enfrentar os problemas que a globalização tem provocado
também nos EUA.
5)- GERAÇÃO Baby Boomers: É o nome à geração de pessoas nascidas entre os anos de 1946 e 1964. A expressão pode ser livremente traduzida como “explosão dos bebês”. O termo “explosão” é usado aqui com o sentido de “crescimento desenfreado”, o qual causou um “boom” demográfico no planeta, especialmente nos Estados Unidos. Esse fenômeno se explica pela volta dos combatentes da Segunda Guerra Mundial, que, como uma espécie de ação compensatória pelas vidas ceifadas em batalhas e também pela preservação da espécie, aumentaram a taxa de natalidade. Trata-se de um episódio bastante comum após eventos traumáticos. Em razão do período que marca os baby boomers, eles também são conhecidos como a geração da TV. Trata-se de uma coincidência temporal de seus nascimentos com o período de invenção do televisor.
A maioria deles hoje
são pais e até mesmo avós, mas eram jovens durante as décadas de 60 e 70. Por isso, acompanharam de perto grandes mudanças políticas,
econômicas e culturais pelas quais o mundo passava na época. A televisão,
evidentemente, teve um papel importante em toda essa transformação. Ela servia
como um meio de propagação de ideias e tendências. Sua mensagem mobilizava a
juventude a lutar por seus direitos. Foi
nesse período que acontecerem eventos marcantes no mundo inteiro:
-O surgimento do
movimento hippie.
-Protestos contra a
Guerra do Vietnã.
-A segunda onda do
feminismo.
-A luta pelos direitos
dos negros.
-O combate a regimes
totalitários, entre outras, eram algumas das temáticas da época.
No
Brasil, os grandes Festivais da Canção, transmitidos pelas TV Excelsior, TV
Globo e TV Record, eram a resistência encontrada pela música para protestar
contra o governo e injustiças sociais.
Mais politizados e
antenados ao mundo que os rodeia, os baby boomers também tem características
bem particulares:
a)-Crescidos em um contexto
de maior estabilidade econômica, sobretudo nos países desenvolvidos, os
filhos da Segunda Guerra Mundial tendem a ser um pouco mais otimistas quanto aos
seus hábitos de consumo.
b)-Com boas
oportunidades financeiras no início de suas carreiras, eles conseguiram se
estabilizar no mercado, o que possibilitou uma vida sem muitos luxos, mas
também sem grandes dificuldades.
c)-O objetivo de boa
parte dessa geração é ter um estilo de vida conservador, que significa casar,
ter filhos, comprar uma casa própria, um carro, ter um emprego estável e bons
momentos de lazer.
Os valores
compartilhados pelos baby boomers na hora de consumir são basicamente dois: confiança
e experiência pessoal.Para eles, marcas já renomadas no mercado e
com as quais possuam algum histórico de compra saem muito na frente de novidades
e tendências de momento. Nem que para isso tenham que pagar mais caro. Por
terem uma condição financeira mais consolidada, os nascidos entre 1950 e 1960
também preferem a qualidade à quantidade.Isso não significa dizer que eles
defendam uma marca em específico, mas que acabam optando pelas mais tradicionais,
muito em razão de vivências passadas.
Outro ponto que pesa bastante é em relação à opinião alheia
Essa
geração dificilmente se deixa influenciar por terceiros. Mesmo que seja alguém
de sua confiança, a tendência é seguir de maneira fiel os seus pontos de vista.
Qual o perfil profissional dos baby boomers?
É comum observarmos a
trajetória profissional de nossos pais e avós e verificarmos que eles passaram
toda ou quase toda a carreira em uma só empresa. Essa é uma característica que
tem tudo a ver com o perfil profissional dos baby boomers. Aos mais novos,
isso pode até parecer comodismo, mas a verdade é que, há alguns
anos, a experiência e o tempo dedicado à função eram mais importantes que
criatividade, inovação e capacidade de empreender. O objetivo também era outro: Conquistar
uma carreira consolidada dentro de uma empresa de renome era o sonho de
qualquer trabalhador baby boomer. Outras características
marcantes do perfil profissional dessa geração são a lealdade e o
comprometimento com a organização na qual estão trabalhando. Até
por isso eles valorizam muito o plano de carreira e a ascensão hierárquica em
uma companhia. Muitos boomers iniciaram suas trajetórias como office
boy e, de degrau em degrau, chegaram a cargos de gestão. Isso, para eles, era a
representação perfeita de realização profissional. Podemos
dizer ainda que a grande diferença entre os nascidos em 1950 e 1960 e os que
vieram depois é que os primeiros não se importavam em ficar 10, 20 ou até 30
anos desempenhando a mesma função, desde que o emprego oferecesse toda a
estabilidade que procuravam. Se eles se sentiam seguros no emprego, então, suas
prioridades estavam atendidas. Já outras gerações,
como veremos mais a frente, não costumam pensar duas vezes em buscar novas
experiências se elas representarem oportunidades interessantes de crescimento. Com
o passar dos anos, muitas mudanças de cenário aconteceram. As
ideias, os objetivos, e a realidade se modificaram, em conjunto com o contexto
histórico. Tudo isso deu origem a gerações com perspectivas completamente
diferentes. Invariavelmente, isso dá origem a conflitos no contexto
profissional. Afinal, a maneira como uma pessoa de 20 anos via o mundo em 1970
é bastante diferente do modo como um jovem com a mesma idade encara a realidade
em 2019.
A proposta de
classificar as gerações iniciou justamente com os baby boomers. Porém, a partir
deles, as mudanças acabaram acontecendo em maior velocidade:
a)-Foram classificados
como baby boomers indivíduos nascidos em um período que compreendeu 25 anos.
b)-Depois dos baby
boomers, veio a chamada geração X, com os nascidos nas décadas de 1960 e 1970.
c)-Os Millennials,
também chamados de geração Y, representam aqueles que nasceram do início da
década de 80 até meados dos anos 90.
d)-Na sequência, veio a
geração Z, ou nativos digitais, que são aqueles que nasceram no final de 1990 e
início dos anos 2000.
Quais as diferenças entre as gerações?
Toda essa
diferença geracional impacta na convivência em sociedade, nos relacionamentos
interpessoais e também na vida profissional, como não poderia de deixar
de ser. Nas empresas, quando representantes de diferentes períodos da história
estão presentes, são indivíduos que também variam em idades, costumes e
aspirações, mas convivendo em um mesmo ambiente.
Vamos apresentar agora como se
dão essas distinções e como podem acontecer os conflitos entre baby boomers e
as gerações X, Y e Z
1)-Baby Boomers e Geração X
A geração X representa
os filhos dos baby boomers. Logo, podemos dizer que eles se inspiram em seus
pais e constroem carreiras à imagem e semelhança de seus responsáveis, correto?
Até poderia ser, mas não é. Na verdade, o seu foco acaba levando em
conta muito mais na lamentações dos seus antecessores do que qualquer outra
coisa. Ao verem seus pais
dedicando a vida inteira a uma única empresa, muitas
vezes abrindo mão de ofertas melhores por conta de uma fidelidade nem sempre
reconhecida, os novatos não herdaram o otimismo em relação às
novas oportunidades sociais e políticas.Eles são mais afeitos às novidades,
apesar de serem um tanto inseguros e temerem a perda do emprego para as futuras
gerações. Até por isso, boa parcela deles é composta por idealistas, que sonham
em empreender ou mudar de profissão para alcançar a plena realização. Sua
capacidade de aprender e lidar com a tecnologia é superior à dos baby boomers,
mas ainda está longe dos millennials e, principalmente, dos nativos digitais.
2)-Baby Boomers e a Geração Y
Os millennials são os
netos dos baby boomers e foram os primeiros a chegar à idade adulta após o
início dos anos 2000 – o que explica a forma como são chamados. Em comparação
com as gerações anteriores, podemos dizer que eles são mais preocupados com
questões de classe e também mais atentos aos problemas ambientais e sociais. Não é raro ver os representantes dessa geração fazendo
trabalhos voluntários, participando de ONGs e engajados em causas que
acreditam. Membros
atuantes da sociedade da informação, procuram estar sempre conectados e
antenados sobre tudo o que acontece no mundo, o que costuma gerar impaciência e
estimular a busca por soluções cada vez mais imediatistas para seus problemas. Elas
veem as relações de trabalho de um forma muito mais horizontal, sem regimes
hierárquicos, o que pode causar dificuldade em empresas mais tradicionais.Por
terem contato com a tecnologia desde sempre, os millennials também tem
vantagens em relação aos seus antecessores neste quesito – mesmo que não sejam
nativos digitais.Talvez o principal benefício seja a capacidade multitarefa, que possibilita
realizar mais de uma atividade ao mesmo. Com uma rotina cada vez mais
dinâmica, essa qualidade é muito bem-vinda e pode ser vista com facilidade na
rotina que esses jovens costumam levar. Dinâmica também é a palavra que define o
objetivo da trajetória profissional dos Y. Nada de ficar muito tempo em lugar
que não possibilite crescimento em um período relativamente curto.Se as
gerações anteriores primavam por uma tranquilidade maior, especialmente os mais
velhos, o desejo dos nascidos a partir de 1980 é ter novas experiências e
adquirir conhecimento.
3)-Baby Boomers e a Geração Z
A geração Z é bastante
diferente de todas as outras que a antecederam. Apesar de muitos ainda nem
terem entrado no mercado de trabalho, há características dos nativos virtuais
bastante marcantes e que devem provocar mudanças no universo profissional.Embora
seja mais imediatistas e exigentes que os millennials, também são muito mais
proativos. Até por isso, eles mesmos procuram criar as suas soluções
quando não encontram nada que os satisfaça no mercado. Ou seja, o
perfil empreendedor é um dos traços que define o grupo mais jovem da pirâmide
geracional. Sua preocupação não está nem tanto em adquirir novas experiências e
muito menos em ter um carreira estável. O principal objetivo se volta a
encontrar um emprego que atenda a todos os seus valores.Mais do que nunca,
sustentabilidade e responsabilidade social são pautas fortes e inegociáveis.
O comportamento das gerações e os reflexos na gestão de
pessoas nas empresas
Agora, imagine todos
esses perfis trabalhando em conjunto. É um desafio e tanto para a gestão de
pessoas, não é mesmo?Imagine o conflito de interesses
profissionais que um baby boomer pode ter com alguém da geração X, Y ou Z,
diante de visões de mundo tão distintas. De um lado, a impressão de que
os mais novos não têm paciência para conquistar resultados. De outro, a
percepção de que falta ímpeto para transformar a realidade.Cabe ao RH fazer a
leitura correta e tentar fazer da diversidade de perfis um trunfo para a
atuação da empresa – e não o contrário.Por exemplo:
a)-Um boomer tem
experiência e maturidade para atuar como gestor de uma área específica, na qual
tenha plena domínio.
b)-Já um X tem boa
vivência de mercado e pode ter sua visão estratégica aproveitada em momentos de
crise e de transição na organização.
c)-Um millennial, por
sua vez, pode ter a sua habilidade multitarefa utilizada para coordenar um novo
projeto ligado à tecnologia.
d)-Um nativo digital,
que hoje talvez ocupe a posição de estagiário ou aprendiz, é uma nova força de
trabalho que pode ter suas ideias aproveitadas em setores como Tecnologia
da Informação (TI), onde há mudanças constantes, que exigem disposição para
pensar em soluções inovadoras.
Aproveitar o que cada
uma das gerações tem de melhor é uma delas, mas também é importante pensar em
outras variáveis.Manter seus capital humano motivado exige investir em
políticas de benefícios, bonificações e até mesmo em um plano de carreira. Essas
são estratégias interessantes para retenção de talentos.O objetivo aqui não é
comparar diretamente uma geração com a outra, mas contextualizar o comportamento
de cada geração com o momento histórico que vivemos, portanto:
a)-É fato que o pensamento
da “Geração X” já não atende aos anseios da sociedade de hoje.
b)- a “Geração Y”
precisa fazer mais e se posicionar mais claramente, deixando de ser objeto de
estudo das gerações anteriores que precisam entendê-los e enquadrá-los.
c)- A “Geração Z”
precisa ser cada vez mais atuante para dar exemplos e criar implementações de
referência para que mais e mais pessoas tenham acesso a novos paradigmas.
d)-A geração H está
correta em reivindicar seus direitos e conquistar seus espaços, mas
tem que lembrar que o mundo não deve e nem vai girar em torno disto,
portanto, tome posse da característica que colocou o homo sapiens no topo da
cadeia alimentar: adaptação, aprendendo
a conviver e se socializar com os diferentes, pois nem todos tem a obrigação de
abraçar sua causa, mas apenas respeitar.
Conclusão
O mundo e o mercado de
trabalho pode estar mais competitivo, mas ainda há espaço para todos, independentemente
da sua geração. No fim das contas, essa é a máxima que prevalece.Você pode ser
um baby boomer, X, Y ou Z – e não importa: se for competente no que faz, pode
conseguir se colocar na sua área e encontrar boas oportunidades. Para isso, é
claro, você vai precisar aprender a lidar com as diferenças e quem sabe até
dividir a sua mesa de trabalho com alguém que possui um perfil bastante
distinto.
Vivemos
num mundo plural. O desafio é não deixar que as disparidades limitem as
possibilidades.
Que tal unir o melhor destes mundos e criar
soluções? Não são alguns anos a mais ou a menos que vão impedir. E não é só no
ambiente de trabalho que precisamos lidar com diferenças, pois isso também vale
para a vida pessoal e social.Basta encarar com a mesma naturalidade.Não perca
seu tempo e energias lutando contra moinhos de ventos.Se o mundo só lhe dar
limão, faça uma limonada. O período das estatizações e Capitalismo de estado,
foi necessário, mas está passando, o mundo caminha para uma economia liberal,
onde prevalece a Privatização.Como o homem sempre colocou a seu favor as leis
da natureza, faça o mesmo.O capitalismo do século
XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável.
As pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se
revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e
o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade.A
luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos
direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho. O que está errado
é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o trabalhador e o
capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um
depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever
poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas.A
visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical,
sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo
socialista.O capitalismo não é uma teoria. Ele nasceu da necessidade real da
sociedade e dos instintos do ser humano. É sistema testado e aprovado por
tentativas de erros e acertos, não se prende a dogmas econômicos, se adapta às
circunstâncias, por isto sobrevive.
“O capitalismo precisa ser salvo dos capitalistas neoliberais.
Uma resposta deve ser dada a eles, e a melhor resposta é a humanização da
economia de mercado, deslocando deontologicamente o capitalismo neoliberal: do
seu ser – que corresponde ao estado da natureza, selvagem e desumano – para o
seu dever-ser da concretização multidimensional dos direitos humanos mediante a
universal dignificação da pessoa humana.”. (BALERA; SAYEG, 2011, p. 25).
É óbvio que um governo central com seis burocratas
dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar rumos a esses milhões de
pessoas. Não tem cabimento. No Bonde da História prevalece sempre a
razão, e assim caminha a humanidade. Ninguém mais
acredita em cultura e nem em ideologia de escritório, ou seja, naquelas criadas
em uma sentada ou canetada por pseudo iluminados, mas naquela testada na
história da humanidade com tentativas de erros e acertos e naturalmente
prevalecida, pois este tal Comunismo dito científico, de científico não
tem absolutamente nada, pois tudo que é científico se caracteriza pela
repetibilidade em laboratório, coisa que nenhum laboratório social Comunista
mundo afora em suas tentativas de implantação o fez até agora, pois tudo descambou
em ditaduras sanguinárias e desumanas de esquerda. Há realmente muito pouca gente interessada em
demonstrar as vantagens e, principalmente, o lado moral e ético do capitalismo.
Poucos se dão conta, por exemplo, de que, no livre mercado, os indivíduos só
são recompensados quando satisfazem as demandas dos outros, ainda que isso seja
feito exclusivamente visando aos próprios interesses. Ao contrário de outros
modelos, o capitalismo não pretende extinguir o egoísmo inerente à condição
humana, porém nos obriga constantemente a pensar na satisfação do próximo, se
quisermos prosperar. Além disso, para obter sucesso em grande escala, você tem
de produzir algo que agrade e seja acessível a muitas pessoas, inclusive aos
mais pobres, e não apenas aos mais abastados.Sob todos os aspectos o
capitalismo é bem melhor do que o socialismo. Deveríamos bater mais nessa tecla
de que a superioridade moral também é espantosa, e que um abismo intransponível
separa um modelo baseado em trocas voluntárias de outro voltado para a
“igualdade” forçada, que leva ao caos e à degradação de valores básicos da
civilização. Quando você abastece seu carro, ou quando o avião aterrisa,
escutamos o piloto agradecendo pela escolha da companhia aérea. Não por acaso,
quando um cliente entra numa loja, a primeira coisa que ouve do vendedor é: “Em
que posso ajudá-lo?”. E a última coisa que ambos dizem, depois de uma compra, é
um duplo “obrigado!”. Um sinal inequívoco de que aquela transação foi vantajosa
para ambos”, pois nesta relação é satisfeito o princípio: de cada um conforme a
sua capacidade, e para cada um conforme a sua necessidade”.O capitalismo
fortalece os laços de cooperação e cordialidade, enquanto o socialismo leva ao
cinismo, à inveja e ao uso da força para se obter o que se demanda. É verdade
que o capitalismo produz resultados materiais bem superiores, mas esse não é
“apenas” seu grande mérito: ele é também um sistema bem melhor sob o ponto de
vista moral.No capitalismo quem chega ao topo elas estão mais ligadas ao mérito
individual, enquanto na burocracia socialista elas dependem de favores e
coação. Infelizmente a história nos mostrou que no socialismo, os que chegam ao
topo são os piores, os mais cínicos e mentirosos, os populistas, os bandidos,
os exploradores, os inescrupulosos.Não é necessário essa dicotomia no
capitalismo como existe no socialismo de mercado-solidariedade, muito pelo
contrário, ou seja, não é da benevolência, ou solidariedade do açougueiro que a
comida chega a minha mesa, mas da busca recíproca de satisfações minha e dele,
ou seja não precisamos da benevolência, ou solidariedade de governos, ou
empresários para ter minhas demandas atendidas, mas do mercado competitivo,
é assim que devem ser satisfeitas as nossas necessidades e preferências numa
economia livre.
FONTES DE CONSULTAS:
-https://henriquebastos.net/o-que-sao-geracao-x-geracao-y-e-geracao-z/
-https://www.sbcoaching.com.br/blog/baby-boomers/
-https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1808200204.htm
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