(14 de abril de
2020 - Neimar Fernandes)
No dia 04 de abril de
2020, a Folha de São Paulo convidou alguns profissionais para fazerem uma
leitura sobre a personalidade do Presidente Jair Messias Bolsonaro. Dentre
os consultados, decidi rebater os argumentos dos professores da USP, Christian
Dunker e Míriam Debieux Rosa e do psicanalista Mário Corso.Naquele veículo de
comunicação, afirmam que o Presidente tem atitudes que se enquadra numa lógica
paranóica, messiânica e delirante, demonstra fragilidade e onipotência.
1)-Contrapondo
o primeiro argumento: “Lógica paranóica, messiânica e delirante.”
FATO: Jair Messias
Bolsonaro recebeu uma facada em Juiz de Fora durante sua campanha presidencial.
FATO: Candidatos a
deputados e governadores usaram o seu nome como trampolim e depois o
descartaram.
FATO: Presidente da
Câmara usurpou o seu protagonismo na Reforma da Previdência.
FATO: STF juntamente
com o Congresso e a mídia articulam para lhe retirar o poder conquistado de
modo legítimo.
FATO: Governador
adultera dados da Saúde.
“A Resolução nº 26,
assinada em 20 de março de 2020 pela Secretaria de Segurança Pública do Governo
de São Paulo, considera que qualquer cadáver, independentemente da causa da morte, “é
portador potencial de infecção por Covid-19” FATO: Ministro escolhido
por ele adia a autorização de um medicamento capaz de salvar vidas durante a
pandemia da COVID-19.
Fatos, fatos, fatos!
Se o Presidente vive
sob a realidade dos fatos, quem delira aqui?
Quem é o paranóico?
O Presidente tem os pés
no chão, tem a cabeça ligada na realidade factual. Delírio seria se ignorasse a
grandeza dos perigos a que está exposto.
2)-O
Presidente demonstra “fragilidade e onipotência”.
Frágil porque assume
que repensou algumas de suas decisões?
Não seria tal
comportamento um gesto de força e grandeza?
Frágil porque reza, ora
e se ajoelha diante de altares?
Frágil porque usa
palavras chulas para, concretamente, desmacarar a trama do jogo do
politicamente correto?
Frágil porque recebeu
cusparada na cara e não revidou?
Frágil porque chora,
bate na mesa e se indigna com uma midia que lhe acusa de ser o mandante do
assassinato de uma vereadora?
Onipotente? Messiânico?
-Seguiu todas as regras
eleitorais.
-Usou as redes sociais
como principal meio de publicidade.
-Alcançou a sua meta
com gasto de campanha no valor R$ 2.812.442,38.
-Foi eleito com
57.797.847 de votos.
Puxa vida, esses dados,
de fato, sugerem onipotência. Os profissionais entrevistados devem ter se
espantado com esses dados.Apesar desses feitos hercúleos, Bolsonaro é
Messias, mas não é messiânico. O nome disso é POTÊNCIA! Ele é um
presidente POTENTE, por isto alcançou o topo. Foi a sua POTÊNCIA que o levou ao
mais alto cargo do país. Mais uma vez, a sua riqueza veio de
dentro, de sua POTÊNCIA.
3)-Terceiro e
último contraponto: Dunker, em 14 de novembro de 2019, numa entrevista para a
revista eletrônica Brasil de Fato, afirmou que “Bolsonaro é tirano solitário”.
“Brasil de Fato” ou de boato?
De quais meios
absolutistas o Presidente se utilizou até o momento?
-Confiscou a sua casa?
-Dividiu a sua família?
-Invadiu as suas
terras?
-Impediu que você
professasse a sua fé?
-Decaptou gays?
-Enforcou traficantes?
-Trancafiou opositores
políticos?
-Monitorou o seu
celular?
-Controlou o seu
horário de sair de casa?
-Determinou quantos
quarteirões você pode transitar?
-Proibiu banhistas de
frequentar as praias das cidades?
-Bloqueou as redes
sociais?
-Desarmou você?
-Impediu de usar o
Fundo Partidário para combater a pandemia do Covid-19?
-Libertou criminosos e ameaçou
trabalhadores?
Não! Nenhuma atitude
tirânica foi tomada, portanto cai em cacos mais esse argumento. Bolsonaro
é um homem do diálogo espontâneo, livre, franco, direto. Usa de chistes
com os mais conhecidos, brinca com as palavras, conversa com seus pares de
verdade e rompe com quem entra em dissonância com o seu projeto inicial de
campanha. Ele escuta os eleitores.Um Presidente que, pela primeira vez na
história do Brasil, sofre, chora e sente o que seu povo sofre, sente e chora. Ele,
no mais legítimo da palavra, REPRESENTA a voz amordaçada dos brasileiros.
Finalmente, darei um recado aos meus pares de profissão:
O bom profissional não
analisa discurso, isto eu aprendi em 1990, no quinto período de Psicologia,
quando atendi os primeiros pacientes durante estágio na Clínica da Universidade
Federal de Uberlândia. Nossa, eu era uma garota!
O bom profissional
observa os detalhes, as entrelinhas, o que não foi dito, os gestos, o tom da
voz, a lágrima contida, a alegria sofrida, as palavras soltas, gemidas, mal
faladas, tremidas, cuspidas, desesperadas, honrosas, amorosas.
O bom profissional analisa
o contexto em que o indivíduo está inserido. Se amado, perseguido,
ameaçado de fato ou por delírio.
Por fim, os Conselhos
Federais, Regionais e as Sociedades PSIS precisam deitar-se, novamente, nos divãs
para que as suas ideologias políticas não contaminem diagnósticos e não
adulterem prognósticos. Um apelo de uma profissional que não quer ver a sua classe
perder a credibilidade tão duramente conquistada.
Nara Resende, psicóloga
clínica há 27 anos.
Fonte:https://blogs.uai.com.br/blogdoneimar/2020/04/14/excelente-texto-da-psicologa-nara-resende-a-psicologia-e-o-presidente/
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