João
15,14: “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto,
se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim...”
São necessários alguns
esclarecimentos iniciais:
Jesus
disse:
"Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me
rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16). Nós católicos ouvimos
os apóstolos hoje através do Papa, bispos e dos prebíteros que são seus
legítimos sucessores, por isso ouvimos Jesus. Na Bíblia está escrito também
que: "Nenhuma profecia é de interpretação particular" (II Ped 1,
20)portanto, o exame das escrituras só deve ser feito por alguém com a
autoridade dada por Cristo de ligar e desligar. Foi por isso que Cristo disse a
Pedro: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra
será ligado também nos céus; e tudo o que desatares na terra, será desatado
também nos céus" (Mat 16, 17-20). Dai se conclui que somente Pedro e seus
legítimos sucessores (Os papas e o Colégio dos bispos) o podem fazê-lo .
A Teologia da Libertação foi condenada pelo Vaticano depois da
polêmica sobre as obras do agora ex frei Leonardo Boff. Este havia escrito uma
série de livros que foram criticados pela Congregação da Doutrina da Fé. Um dos
livros que causou maior oposição no Vaticano foi o intitulado "Igreja,
Carisma e Poder" (Vozes, Petrópolis, 1981), embora muitos outros livros de
Boff tivessem já causado grande escândalo.Boff contou que desde 1972 esteve sob
vigilância e exame do Vaticano. Em 1984, o livro "Igreja Carisma e
Poder" desencadeou um processo no Vaticano, contra ele. As discussões
entre o Vaticano e Leonardo Boff prosseguiram com alternativas variadas, por
alguns anos.Em março de 1984 saiu na revista "30 Giorni" o texto do
Cardeal Ratzinger condenando as teses de Frei Boff (esse texto foi publicado
também pela Folha de São Paulo em 24-de março de 1984).Boff foi convocado
oficialmente para ir à Congregação para a Doutrina da Fé, a fim de explicar-se.
Os cardeais Arns e Aloisio Lorscheider acompanharam o frade rebelde ao Vaticano
para defendê-lo, o que foi um ato inédito de apoio a um suspeito de defender
doutrinas heréticas. Boff contou em uma entrevista à revista Caros Amigos
(junho de 1997) que Dom Arns teria enfrentado o cardeal Ratzinger, dizendo que
não acatava a condenação de Boff.
|
(Frei Clodovis Boff) |
Inicialmente,
o Vaticano condenou o frade a um "silêncio obsequioso", proibindo que
ele desse entrevistas, fizesse conferênicas, publicasse livros,etc. Depois,
este silêncio foi suspenso. Mas, afinal, Frei Boff teve seus erros condenados
pelo Vaticano.Em março de 1991, por imposição do Vaticano, Boff teve que deixar
a direção da revista Vozes. Em setembro desse mesmo ano
de 1991, Boff deu entrevista anunciando que "desistia" (graças a
Deus!).Frei Boff pediu ao Papa dispensa de seus votos, abandonou a
batina de frade e a vida religiosa. Deixou de ser Frei Leonardo Boff. Tornou-se
apenas Genésio.
Foi depois disso que
Boff anunciou que, havia muitos anos, mantinha "um caso" com uma
mulher casada, mãe de seis filhos, que fora sua secretária durante anos. Mas ela mesma esclareceu que o marido dela sabia disso desde
o princípio (o que ainda é pior!). Em outra entrevista Boff
declarou que mantinha com ela uma união "pós moderna", cada um
vivendo em um local, e que ela o visitava algumas vezes, toda semana. Atualmente,
o ex frade aderiu a um pensamento "ecológico" fortemente tisnado de
Gnose. Perdeu grande parte de sua influência e importância. Para maiores
esclarecimentos, recomendo-lhe que leia a entrevista de Genésio Boff à revista
"Caros Amigos" em junho de 1997.É uma entrevista para lá de
escandalosa.
In Corde Jesu, semper, Orlando
Fedeli (Montfort)
|
(Só Leonardo Boff não segue o que ele mesmo afirma) |
É simplesmente paradoxal: Leonardo Boff quer DOGMATIZAR e universalizar seus "PONTOS DE VISTA" e SIMPLESMENTE CONSIDERAR aquilo que é DOGMA SALVÍFICO na Igreja, como simples pontos de vista... muito coerente este senhor...
RESPOSTA A LEONARDO BOFF - Dom Estêvão
Bittencourt
O ex-frade tem se pronunciado “amargamente” contra a Igreja
e cospindo no prato que comeu:
25.04.2009 - O ex-frade
franciscano Leonardo Boff tem-se pronunciado amargamente, na imprensa, contra a
Igreja e seus artigos de fé e disciplina, causando surpresa e perplexidade em
muitos leitores. O povo de Deus tem pedido esclarecimentos acerca dos pontos abordados
por esse pensador. Não seria lícito deixar de atender a essa demanda dos fiéis
católicos desejosos de saber afinal o que ensina a Igreja sobre tais questões. Eis
por que oferecemos este opúsculo no intuito de dissipar dúvidas e equívocos a
respeito da doutrina da Igreja. Teremos em mira uma das mais expressivas
entrevistas de L. Boff publicada pelo periódico PASQUIM, de 02/04/2002,
cobrindo quatro páginas desse jornal.
O tema explanado (aliás
longamente explanado) refere-se a sexo e celibato:
1)- Boff: “O Catolicismo
sempre entendeu a sexualidade sob o âmbito do proibido, do perigoso e do
pecaminoso”.
Resposta: A Igreja sabe que Deus criou o
homem e a mulher para que se complementem mutuamente tanto no plano espiritual
como no corporal. O Senhor abençoou a união matrimonial desde o início (cf. Gn
1,28); Cristo elevou-a à dignidade de sacramento, de modo que o lar cristão
deve ser uma “igreja doméstica”. Quem
tem a vocação, matrimonial, é chamado a ser santo vivendo o seu casamento! E houve - como também há - muitos santos casados; em outubro 2001 o Papa João
Paulo II beatificou um casal como casal: Luigi e Maria Beltrame. Os pais de
Santa Teresinha estão em processo de Beatificação. Acontece, porém, que o instinto sexual é particularmente forte, provocando
estupros, adultérios, engravidamento de meninas… Estes fatos inegáveis e cada
vez mais freqüentes obrigam a sã pedagogia a acautelar os jovens contra os
excessos do impulso sexual, que podem bestializar o ser humano. Feita esta
observação, continua a afirmação de que o ato sexual efetuado dentro do matrimônio
segundo a lei natural (que é a lei do Criador) é algo de plenamente
justificado.
2)- Boff:“A
Igreja lê de forma moral as proibições meramente rituais do Antigo Testamento”.
Resposta: L. Boff, que foi professor de Teologia, deve saber muito bem que a Igreja distingue
o plano meramente ritual do plano moral: a Moral católica reconhece que as
impurezas rituais do Antigo Testamento (ejaculação espontânea, menstruação) não
eram pecaminosas.
3)- Boff: “A
Igreja é uma instância de profunda desumanização do ser humano.
Resposta: Basta considerar a história para
encontrar clamoroso desmentido de tal afirmação. Com efeito; até época recente
a Igreja era a grande mantenedora dos hospitais, asilos, orfanatos, que, em
grande parte, eram dirigidos por celibatários e celibatárias; tenham-se em
vista São Vicente de Paulo, São João Bosco, Dom Orione, Santa Luisa de Marillac,
Santa Ângela Merici, Madre Teresa de Calcuttá, Irmã Dulce. O celibato favorece a dedicação enternecida ao próximo carente sem
depender de esposo(a) e filhos. A continência sexual não é uma castração, mas
uma harmonização dos sentimentos e afetos, que permite mais pura e
desinteressada entrega a Deus e ao próximo.
4)-Boff: “A
Igreja impõe o celibato por razões de propriedade, porque a pessoa celibatária
não tem que dividir, não tem que deixar herança”.
Resposta:Tal é a explicação
socialista do celibato; não é a genuína. São Paulo recomenda a vida una ou
indivisa porque permite ao cristão concentrar-se mais nos interesses do Reino
de Deus, que já começou a se implantar pela vinda de Cristo; ver 1 Cor 7,25-35.
Conscientes disto, muitos clérigos foram
espontaneamente adotando o celibato. Somente no século IV (307 aproximadamente)
o Concílio regional de Elvira (Espanha) legislou a respeito. Outros Concílios
regionais fizeram o mesmo até o Concílio geral do Latrão II (1139), que estendeu
à Igreja inteira a lei do celibato’. O celibato é o testemunho de que alguém se
pode realizar plenamente procurando, tanto quanto possível, somente os valores
eternos. Quando o Senhor dá a vocação para o sacerdócio, dá também o
carisma do celibato.L. Boff engana-se ao afirmar que a lei do celibato para
toda a Igreja só foi promulgada pelo Concílio de Trento (1545¬1563).
(só os bispos de esquerda claro, podem falar de política)
5)-Boff: “Para
impedir o acesso ao sexo, a igreja sataniza o prazer: É o demônio!’ Então o
Cristianismo torna-se a religião da tristeza”.
Resposta: A igreja não é contrária ao prazer; ela o abençoa quando desfrutado segundo as
leis de Deus, também por ocasião das relações sexuais entre os cônjuges. Há, porém, dois
tipos de prazer: o carnal e o espiritual; este último consiste em usufruir da
união com Deus, que já o Batismo propicia, fazendo do cristão o templo de Deus
(cf. 1 Cor 6,19; Jo 14,23). Quem descobre o deleite da vida espiritual,
abstém-se espontaneamente de prazeres carnais, como aliás diz o Senhor em Mt
19,12: “Há eunucos que se fizeram tais por amor do reino dos céus”. Religião de tristeza? - Jamais o
Cristianismo foi tal. Diz-se em linguagem popular: “Um Santo triste é um triste
Santo”. Pondere-se o cultivo das artes, especialmente o da música e o do
canto, por parte dos cristãos através dos séculos. A verdadeira alegria não está
em satisfazer a todos os impulsos; ela só pode resultar do autocontrole que
promova a harmonia da pessoa e de sua’ conduta. Boff e seus entrevistadores pleiteiam a abolição do celibato como
remédio para os desvios registrados em clérigos. Tal, porém, não seria a
solução, pois também as pessoas casadas cometem escândalos sexuais; seja
citado, entre outros, o caso do Dr. Eugênio Chipkevitch, pediatra de São Paulo,
que abusava dos seus pacientes de menor idade e foi preso por causa disto (cf.
VEJA; 27/03/02, pp. 90s). A solução para se levar uma vida casta é a
educação dos instintos naturais mediante disciplina, autocontrole ou ascese; se
esta não existe, nenhuma vocação é isenta de graves quedas. Todavia o reinante
hedonismo da sociedade contemporânea dificulta a valorização dessa autêntica
solução. Boff equipara as freiras aos clérigos, como se estas também fossem
coagidas a abraçar a vida una. Mais uma
vez o teólogo esquece; ele deveria saber que as Religiosas abraçam a vida
indivisa estritamente por espontânea vontade ou precisamente porque se querem
consagrar totalmente a Deus, sem visar ao sacerdócio. O seu instinto maternal
se realiza ricamente no plano espiritual - o que lhes proporciona grande paz e
felicidade. Em suma, as objeções contra a vida una são, em grande parte,
inspiradas pela falsa persuasão de que, só existe o prazer dos sentidos e da
corporeidade.
Fonte: Sal Terrae -
https://salterrae.org
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A igreja romana há muito deixou de representar a Igreja de Cristo. O que ela representa desde o imperador Constantino até hoje é o império romano disfarçado de Igreja.
Prezado protestante Beto
Marque com um (x) aquele que prega a verdadeira doutrina Cristã:
( )O pregador do aborto?
( )O pregador da Teologia da prosperidade?
( )O pregador que prega o “ministério” do patrocínio, a determinação bíblica e o débito automático?
( )O pregador do dízimo, trízimo, ofertas, desafios, votos pagos, e campanhas?
( )O pregador do evangelho Judaizante (Que dizem que Jesus não é Deus e não existe a Trindade Santa: Pai, Filho e Esp. Santo).
( )O pregador da unção com Urina Santa?
( )O pregador do divórcio?
( )O pregador do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Qual deles é seu “irmão” em Cristo ? Todos ? ou alguns ? Quais ? Se você fosse obrigado a escolher, você ficaria com alguma destas igrejas ou com a Igreja Católica de Santo Agostinho e São Tomás Aquino com seus 2.000 anos, 21 concílios e mais de duzentos e tantos papas sucessores legítimos de Pedro ? Se você fosse alguém que procurasse viver retamente a Palavra de DEUS e frequentasse uma denominação protestante séria e tivesse que chamar alguém de irmão em Cristo, qual dos candidatos abaixo mereceria este título ?
1)-Um católico praticante que leva uma vida honesta e santa?
2)-Um membro de uma igreja do evangelho judaizante?
3)-Um membro de uma igreja que pratica a teologia da prosperidade esperando algo em troca de Deus?
4)-Um membro de uma igreja que casa pessoas do mesmo sexo?
Grato pela visita e volte sempre! Aqui você não ver e ler o que quer, mas o que precisa: a verdade!
Shalom !!!
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